segunda-feira, 20 de março de 2023

"Amor Perfeito": o que esperar da nova novela das seis?

 A nova novela das seis marca uma parceria inédita de Duca Rachid. A autora tinha uma parceira inseparável: Thelma Guedes. As duas escreveram as ótimas "Cama de Gato" e "Cordel Encantado" e as fracas "Joia Rara" e "Órfãos da Terra". Agora Duca inicia uma nova história ao lado de dois outros autores: Júlio Fisher e Elisio Lopes Jr. "Amor Perfeito" estreou nesta segunda-feira, dia 20, com direção artística de André Câmara, substituindo "Mar do Sertão". A trama tem um estilo totalmente oposto ao do folhetim anterior e promete emocionar o público. 


É através do pequeno Marcelino (Levi Asaf) e sua busca pela mãe, que o público mergulhará em "Amor Perfeito", escrita também com a colaboração de Dora Castellar, Duba Elia e Mariani Ferreira. A direção é de Alexandre Macedo, Lúcio Tavares, Joana Antonaccio e Larissa Fernandes. A produção é de Isabel Ribeiro e a direção de gênero de José Luiz Villamarim. A nova novela apresenta uma história sobre o mais sublime dos sentimentos – o amor e suas diferentes manifestações. Uma trama com personagens motivados pelos seus sonhos, que preservam um olhar otimista e amoroso para a vida, mesmo em meio às dificuldades de uma realidade que, por vezes, pode ser dura. E que pretende ser contada de maneira leve, bem-humorada, cheia de reviravoltas e, sobretudo, muita emoção.

A novela retrata um Brasil carregado nas cores de sua maior riqueza: a diversidade de raças e culturas em histórias e personagens plurais. Foi em São Paulo, com locações na Estação da Luz, Parque da Independência e Edifício Martinelli; nas cidades mineiras de Caxambu, Baependi e São Lourenço; e no Rio de Janeiro, com gravações no centro da capital, que a novela iniciou suas gravações. A trama se passa nas décadas de 1930 e 1940 em Águas de São Jacinto, uma fictícia cidade do interior de Minas Gerais, e é livremente inspirada na obra “Marcelino Pão e Vinho”, de José María Sánchez Silva, publicada pela primeira vez no começo dos anos 50. Acolhido desde os primeiros dias de vida pelos religiosos da Irmandade de São Jacinto dos Clérigos, Marcelino (Levi Asaf), de apenas oito anos, sonha em conhecer sua mãe, a jovem Maria Elisa, a Marê (Camila Queiroz). Marê viu seu sonho de cuidar do filho destruído pela ambição da madrasta Gilda (Mariana Ximenes). E ainda perdeu seu grande amor, o médico Orlando (Diogo Almeida), que partiu para o Canadá, atingido por mentiras e revelações que envolviam suas duas famílias. Mas nem mesmo a distância e a maldade vão vencer o amor verdadeiro.
 
A história começa com o encontro entre Marê, uma moça rica, estudante de Administração e Finanças, e o jovem médico Orlando, que acabam se apaixonando. Noiva de Gaspar (Thiago Lacerda), filho mais velho do prefeito Anselmo (Paulo Betti) e da primeira-dama Cândida (Zezé Polessa), Marê vai contrariar os desejos do pai, o empresário Leonel Rubião (Paulo Gorgulho), para viver esse amor. A morte trágica do pai e a ação da madrasta para culpá-la faz com que Maria Elisa seja presa injustamente. O que ela não imaginava é que, naquela altura, já estava grávida de Orlando. Desiludido e enganado, o médico vai embora do país ao descobrir um segredo do passado que envolve as famílias dos jovens e certo de que Marê não se importa mais com ele. Mas o amor fala mais alto e o médico volta para reconquistar Marê.

Presa e desamparada, Marê vê o sonho de cuidar do filho destruído pela ambição da madrasta. Durante uma tentativa de fuga frustrada, dá à luz Ângelo, que é deixado misteriosamente na porta da igreja da cidade e é acolhido pelos religiosos da Irmandade dos Clérigos de São Jacinto. Batizado pelos religiosos como Marcelino, o pequeno encontra naquele lugar um lar e aprende o significado do que é amor em família. Oito anos depois, o menino mantém firme a fé de que um dia encontrará sua mãe. Na outra ponta dessa busca, está uma aflita Marê, que vive sob o peso da injustiça, com a dor de não saber do filho, mas determinada a provar a sua inocência, a ter de volta em seus braços o seu menino e a reaver seu patrimônio. 
   
A farsa jurídica arquitetada pela vilã Gilda (Mariana Ximenes) é marcada por fragilidades e isso vai ajudar Marê na missão de anular sua sentença. Para isso, ela contará com o apoio fundamental de um amigo de longa data, Júlio Medrado (Daniel Rangel), o filho da secretária Verônica (Ana Cecília Costa). Júlio não faz ideia de que seu pai é o prefeito Anselmo (Paulo Betti), o responsável por custear seus estudos para se tornar advogado. Quando volta à cidade, já formado, vem determinado a assumir o caso de Marê e, mais que isso, a revelar para a jovem o sentimento que há tanto tempo nutre por ela. Por outro lado, sem nem imaginar todo o sofrimento que a amada passou ao longo dos últimos anos, Orlando (Diogo Almeida) também não resiste e volta à Águas de São Jacinto em busca de Maria Elisa, a quem nunca deixou de amar.  

De diferentes gerações e ordens religiosas, seis freis e padres, cada qual com sua personalidade e características bem definidas, se dividem na inédita missão de criar o pequeno Marcelino (Levi Asaf) e ensiná-lo valores imprescindíveis para a vida. A Irmandade dos Clérigos de São Jacinto é um lugar de acolhimento, que se revela abrigo de um amor que é, acima de tudo, fraterno – mesmo que, vez por outra, um franciscano se desentenda com um dominicano e precise da intervenção de um jesuíta. Desse modo, formam a grande família de pais e avôs de Marcelino: o dominicano frei Severo (Babu Santana), o franciscano frei Leão (Tonico Pereira), o dominicano frei Tomé (Tony Tornado), o jesuíta padre Diógenes (Chico Pelúcio), o dominicano frei João (Allan Souza) e o salesiano padre Donato (Bernardo Berro).   
   
Na obra “Marcelino Pão e Vinho”, o menino vive em um convento de frades franciscanos. Em ‘Amor Perfeito’, os autores decidiram envolver outras ordens religiosas, fazendo da irmandade um espaço que manifesta o amor em sua diversidade e alegria. Em se tratando de ordens religiosas cristãs, cada uma tem diferentes formas de atuação. Em meio a essas diferenças, os freis e padres da Irmandade dos Clérigos de São Jacinto encontram juntos o fio condutor que os levam ao exercício cotidiano do amor entre eles e o menino. A diferença geracional aliada às variadas personalidades promete render ainda situações, às vezes, embaraçosas e bem-humoradas. É na irmandade também, especificamente em seu sótão, que Marcelino mantém uma relação muito próxima com seu próprio Jesus (Jorge Florêncio), um amigo e confidente, que está sempre presente em seu caminho nos momentos em que precisa de ajuda ou aconselhamento.

É no interior de Minas Gerais, próximo à fronteira com a Bahia, que desponta a charmosa e colorida cidade fictícia de Águas de São Jacinto, famosa por suas águas termais que atraem pessoas de todos os cantos, atrás de seus benefícios. O empresário Leonel Rubião (Paulo Gorgulho) comanda esse império materializado na mais suntuosa edificação da cidade, o Grande Hotel Budapeste, e é em um acordo para explorar as águas subterrâneas nas terras do prefeito Anselmo Evaristo (Paulo Betti), que os dois se mantém firmes nas mais altas posições dessa elite local. No Café Concerto do Grande Hotel desfilam atrações nacionais e internacionais, políticos dos mais renomados, em noites regadas a boa música e deliciosos quitutes. Mas não são apenas as visitas ilustres de Carmen Miranda e Juscelino Kubitschek, por exemplo, que agitam o lugar. No dia a dia, “muita água passa debaixo dessa ponte”, mas não passa de jeito nenhum despercebida pelo olhar atento de Ione (Carol Badra), a fofoqueira oficial da cidade. 

No elenco ainda estão Alan Rocha, Analu Prestes, Antônio Pitanga, Barbara Sut, Beto Militani, Breno de Filippo, Bruno Montaleone, Bruno Quixotte, Bukassa Kabengelle, Carmo Dalla Vecchia, Carol Castro, Cristiane Amorim, Cyda Moreno, Davi Queiroz, Genezio de Barros, Glicerio Rosário, Gustavo Arthidoro, Isabel Fillardis, Iza Moreira, João Fernandes Nunes, Juliana Alves, Karen Coelho, Kenia Barbara, Kyvilin Padilha, Lucy Ramos, Malu Dimas, Maria Gal, Mestre Ivamar, Musipere, Paulo Mendes, Raquel Karro, Rose Lima, Valentina Melleu, Vitória Pabst, Ygor Marçal, entre outros. 

O primeiro capítulo de "Amor Perfeito" teve muitos acontecimentos  e a história parece envolvente. Mas tudo foi apresentado com muita pressa, o que prejudicou e muito a narrativa. Foram tantas situações que ficou difícil entender o objetivo de tamanha correria. Resta torcer para que os próximos capítulos corrijam isso. 

8 comentários:

Anônimo disse...

Nada de muito diferente do que produções "de época" costumam apresentar, mas contanto que os autores não se rendam a velhos vícios de condução de narrativa e empreguem os recursos teledramatúrgicos de forma equivocada com o passar dos capítulos...

Guilherme

Adriana Helena disse...

A narrativa é de tirar o fôlego Sérgio!!
Veremos se a nova novela vai emocionar de verdade!
Abraços e linda semana!

Marly disse...

Pois é, só o tempo dirá se as coisas vão entrar nun ritmo menos frenético. Torço para que entrem e a novela surpreenda a todos.

Beijão

Jovem Jornalista disse...

Uma trama que veio pra emocionar o público. Gostei do que li.

Boa semana!

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Até mais, Emerson Garcia

Sérgio Santos disse...

Isso, Guilherme...

Sérgio Santos disse...

Bjs, Dri!

Sérgio Santos disse...

Eu tb, Marly.

Sérgio Santos disse...

Abçs, Emerson.