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sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

As 70 novelas mais marcantes da televisão brasileira

 A televisão nacional completou 70 anos no dia 18 de setembro de 2020 e foram várias comemorações através de ótimas matérias em sites, jornais, revistas, enfim. Até um delicioso "Globo Repórter" de edição dupla foi apresentado pela Globo. Mas é inegável que a popularização do aparelho de TV no Brasil se deu por conta das novelas. A nossa teledramaturgia virou referência mundial e faz sucesso em todos os países. Agora, em 2021, as novelas comemoraram 70 anos de existência no dia 21 de dezembro. Então, nada mais justo do que listar os 70 folhetins mais marcantes ao longo de tantos anos de histórias que envolveram e prenderam o público. 



1- "Sua Vida me Pertence" (Tupi/1951):
A primeira telenovela brasileira. Produzida pela extinta TV Tupi em 1951. Escrita e dirigida por Walter Forster, que também protagonizou a novela ao lado de Vida Alves. Lia de Aguiar interpretava a antagonista e o casal principal foi o primeiro a beijar na televisão. O toque de lábios provocou um alvoroço na época e grande parte do público ficou escandalizado, afinal, era a primeira vez que viam algo tão íntimo ser exposto. Vida, falecida em 2017, entrou para a história da teledramaturgia e sempre dava entrevistas contando sobre esse tão conhecido pioneirismo na TV. 


2- "2-599 Ocupado" (Excelsior/1963):
Até 1963, as novelas não eram exibidas diariamente. Tudo mudou quando a TV Excelsior lançou a trama protagonizada por Tarcísio Meira e Glória Menezes. A trama era uma adaptação de Dulce Santucci do enredo de um autor argentino. Glória era uma telefonista de um presídio e o personagem de Tarcísio se apaixonava por sua voz em um único contato telefônico. 

terça-feira, 5 de junho de 2018

"Senhora do Destino" e "Celebridade" tiveram similaridades expostas no "Vale a Pena Ver de Novo"

A Globo resolveu reprisar dois sucessos do horário nobre em sequência no "Vale A Pena Ver de Novo": "Senhora do Destino" e "Celebridade" (na verdade três, pois agora ainda estreou "Belíssima"). A reapresentação da trama de Aguinaldo Silva rendeu ótimos índices de audiência em 2017, mas o mesmo não pode ser dito da reprise do enredo de Gilberto Braga em 2018. Porém, esse texto não é sobre números e, sim, sobre enredos de produções que viraram clássicos da teledramaturgia. A verdade é que essas duas reexibições ajudaram a comprovar uma situação observada em vários êxitos recentes da faixa nobre da emissora.


Que situação seria essa? Vilãs marcantes como Nazaré Tedesco (Renata Sorrah) e Laura Prudente da Costa (Cláudia Abreu)? Protagonistas fortes como Maria do Carmo (Susana Vieira) e Maria Clara Diniz (Malu Mader)? Não, nada disso. As reprises deixaram evidente uma similaridade negativa entre elas: os fracos núcleos paralelos. Quando se lembra de um grande sucesso ou de um folhetim muito querido, é normal ressaltar as qualidades e minimizar (ou até apagar) os defeitos. Tanto que não faltam casos de novelas que perderam o encanto quando foram reexibidas pelo Viva --- canal a cabo da Globosat ---, por exemplo.

Muitas vezes o público (e até a crítica especializada) esquece a barriga --- período em que nada de relevante acontece --- na história, os conflitos chatos ou então os personagens desinteressantes do roteiro. É algo normal, diga-se. A memória em cima de um produto querido só detém os pontos positivos do mesmo. Isso vale até para situações vividas por cada um ----- todo mundo costuma dizer que "nos velhos tempos tal rotina era melhor", etc.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

O adeus a Yoná Magalhães, uma das mais queridas atrizes brasileiras

Em um curto espaço de tempo o Brasil perdeu três grandes figuras: Betty Lago, Luís Carlos Miele e, agora, Yoná Magalhães. A atriz estava internada há mais de um mês na Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, em virtude de problemas cardiológicos e teve complicações após uma cirurgia. Ela havia completado 80 anos no dia 7 de agosto e era uma das profissionais mais respeitadas e queridas da teledramaturgia brasileira.


Com algumas peças, filmes e inúmeras novelas no currículo, Yoná começou sua carreira na década de 50 na rádio e na TV Tupi. Em 1965, foi contratada pela TV Globo, sendo a primeira mocinha do recém-criado canal, que viria a se tornar o principal do país. Atuou em produções como "Eu Compro Esta Mulher" (1966) ---- formando um casal com Carlos Alberto (com quem veio a se casar, inclusive), o primeiro par romântico da emissora ----, "O Sheik de Agadir" (1966), "A Sombra de Rebecca" (1967), "O Homem Proibido" (1968) e "A Gata de Vison" (1969).

Na década de 70 foi para a Tv Tupi com Carlos Alberto, onde atuaram em "Simplesmente Maria". Voltou à Globo em 1972, participando de "Uma Rosa com Amor", ao lado de Marília Pêra e Paulo Goulart. Ainda esteve em ""O Semideus" (1973), "Corrida do Ouro" (1974), "O Grito" (1975) e a emblemática "Saramandaia" (1976) ---- interpretando a revolucionária Zélia Tavares, que ficou com Leandra Leal no remake. Brilhou também em "Espelho Mágico", no ano de 1978.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

"Senhora do Destino": o último grande sucesso de Aguinaldo Silva

Exibida entre 28 de junho de 2004 e 11 de março de 2005, "Senhora do Destino" foi um fenômeno de audiência e arrebatou o público com uma história tipicamente folhetinesca. A missão de Aguinaldo Silva não era nada fácil: substituir "Celebridade", sucesso de Gilberto Braga no horário nobre da Globo. Mas o autor não só manteve os bons índices, como também lançou personagens tão marcantes quanto os da produção de seu colega e terminou sua obra com números elevadíssimos no Ibope.


Dividida em duas fases, a história começa em 1968, período da ditadura militar.  Nesta primeira parte, a trama se resumiu na vida de três mulheres: a corajosa jornalista Josefa (Marília Gabriela) ---- inimiga mortal da ditadura, que sofre perseguição da censura ----, a lutadora Maria do Carmo (Carolina Dieckmann) ---- nordestina que vem para o Rio de Janeiro em busca de uma vida melhor para seus cinco filhos ----- e Nazaré Tedesco (Adriana Esteves) ---- prostituta gananciosa que procura mudar sua vida a qualquer custo.

A trama se desenrola em torno do sequestro do bebê da protagonista. Justamente no dia da decretação do AI-5, Maria do Carmo, assim que chega ao Rio, se vê no centro de uma imensa confusão que ocorria nas ruas do Centro da Cidade, com militares agredindo manifestantes e invadindo sedes de jornais oposicionistas, como o Diário de Notícias, chefiado por Josefa.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Renata Sorrah: um talento desperdiçado

Renata Leonardo Pereira Sochaczewski atua no teatro há mais de 40 anos e é uma das grandes atrizes contratadas da Globo. Conhecida como Renata Sorrah, esta grande profissional já interpretou várias personagens marcantes, engrandecendo sua respeitável e longeva carreira. Entretanto, ela não vem tendo sorte na televisão nos últimos anos, infelizmente.


Após papéis de destaque como a Heleninha Roitman, de "Vale Tudo", a Pilar, de "Pedra sobre Pedra", a Mariana, de "Rainha da Sucata", e a Zenilda, de "A Indomada", a atriz ganhou sua melhor personagem da carreira em 2004: a Nazaré Tedesco, de "Senhora do Destino", trama de Aguinaldo Silva. A vilã sarcástica, cruel e debochada é até hoje lembrada pelo telespectadores e entrou para a história da teledramaturgia. Mas depois deste papel parece que nada mais fez jus ao talento da atriz.

Claro que dificilmente haverá outra personagem tão marcante quanto Nazaré. Porém, Renata merecia papéis mais interessantes depois do show que deu em um dos maiores sucessos da Globo. Em 2006, ela ganhou uma juíza em "Páginas da Vida", que aparentava ser uma boa personagem.