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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Triângulo central de "Joia Rara" lembra trama de "Cordel Encantado" e causa sensação de déjà vu

"Joia Rara" é uma novela que prima pela qualidade. Tanto no elenco escalado, quanto no figurino e na cidade cenográfica rica em detalhes. Entretanto, amarga uma baixa audiência, que ficou ainda pior depois do horário de verão. E a história de Duca Rachid e Thelma Guedes é repleta de clichês, que costumam agradar o público do horário. Ou seja, teoricamente, apesar do ibope muito aquém do desejado, a trama não apresenta grandes defeitos. Porém, o núcleo principal começou a apresentar situações que incomodam devido à semelhança com "Cordel Encantado", obra de sucesso escrita pelas mesmas autoras.


Manfred (Carmo Dalla Vechia), filho bastardo de Ernest Hauser (José de Abreu), sempre invejou Franz (Bruno Gagliasso) e fez de tudo para prejudicar o irmão, inclusive atrapalhar sua relação com Amélia (Bianca Bin). O rapaz também não se conforma com a rejeição do pai, que o humilha constantemente e o trata como um mero empregado. A história do vilão sempre foi voltada para esse universo desde o início da novela. No entanto, recentemente, houve uma virada na trama e o antagonista foi o principal alvo da nova fase.

O filho de Gertrude (Ana Lucia Torre) começou a nutrir uma obsessão por Amélia. Após se declarar para a mulher de Franz, tentou beijá-la a força e surtou depois de ser rejeitado por ela. O personagem ---- após ser desmascarado pelo mocinho, que finalmente descobriu a falsidade do vilão ----- se transformou

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Got Talent Brasil estreia com produção caprichada mas não evita sensação de déjà vu

Estreou nessa terça-feira (02/04) o "Got Talent Brasil", cujo formato foi adquirido pela Rede Record ano passado. Formato esse que já foi amplamente explorado pelo SBT com o "Qual é o seu talento?" e "Astros"; atrações com praticamente a mesma abordagem e que apresentaram várias temporadas. E foi justamente esse fato que prejudicou a estreia do novo programa.


Apesar da produção caprichada, foi impossível fugir da obviedade. E a produção não pode ser responsabilizada pelo fato, uma vez que o formato não pode ser alterado ou mexido drasticamente. Porém, ao optar por uma atração que já havia sido exibida no SBT de uma forma semelhante, a Record assumiu o risco do déjà vu. E era um risco bastante previsível, é bom enfatizar.

Quem já viu o "Qual é o seu Talento?" e o "Astros" no SBT não conseguiu evitar uma comparação e o resultado não foi nada animador para o novo programa. Apesar de serem cópias, as atrações da emissora de Silvio Santos conseguiram ser muito superiores em quase tudo, mas principalmente no desempenho dos

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Apesar de ser a história mais atraente de Salve Jorge, tráfico humano não deixa de ser mais um déjà vu de Glória Perez

A novela das nove continua sem empolgar. "Salve Jorge" tem enfrentado uma baixa audiência e a rejeição do público tem sido muito grande. Entretanto, o único núcleo que conseguiu despertar um certo interesse dos telespectadores foi o que envolve o tráfico humano, tema escolhido pela autora para retratar situações reais, que infelizmente acontecem no Brasil e no mundo. O drama de Jéssica (Carolina Dieckmann) acabou causando comoção pelo sofrimento personagem e, a partir de agora, Morena (Nanda Costa) também caiu nas mãos do tráfico e a trama tenderá a crescer. Porém, em meio a tantas repetições presentes na novela, a questão do tráfico não deixa de ser mais um déjà vu.


Para o azar de Glória Perez, o "Vídeo Show" está reprisando no quadro "Novelão da Semana" justamente "América", trama da autora exibida em 2005. Através da reprise, os telespectadores mais desatentos podem acompanhar como são parecidas as histórias de Sol (Deborah Secco) e Morena; além da perceptível semelhança entre a imigração e o tráfico humano. Claro que essas comparações já ocorriam, mas ao cometer, digamos, essa 'gafe', o programa vespertino da Globo acaba expondo as fragilidades criativas da autora.

Sol presenciou a casa dos pais ser demolida e precisou se mexer para conseguir dinheiro. A forma mais rápida foi tentar entrar nos E.U.A. para ganhar em dólar e progredir em um novo país. Mas a protagonista não conseguiu o visto e acabou resolvendo entrar em um esquema ilegal, desembolsando cinco mil reais para dar ao chefe do esquema, Alex, interpretado por Thiago Lacerda. Mas a mocinha não esperava que para entrar ilegalmente precisaria se sujeitar a

sábado, 24 de novembro de 2012

O Clone, América, Caminho das Índias, Salve Jorge e as eternas repetições de Glória Perez

Glória Perez é uma profissional consagrada e não há como contestar seu prestígio. Com várias novelas de sucesso no currículo e vista, há anos atrás, como sucessora de Janete Clair, fez sua história na televisão e merece respeito. Porém, é impossível não observar um grande comodismo em suas obras e o que poderia ser apontado por alguns como 'estilo', nada mais é do que uma verdadeira overdose de repetições. "Salve Jorge" está no ar há pouco mais de um mês e, caso nada de extraordinário aconteça, caminha para ser o maior equívoco da autora.


Embora já tenha demonstrado interesse em apresentar novas culturas ao telespectador em "Explode Coração" (1995) --- onde retratou os costumes ciganos ---, foi depois do estrondoso sucesso de "O Clone" (2001) que Glória resolveu estabelecer um padrão para suas novelas: sempre exibir um núcleo cuja história se passa no exterior. Provavelmente achou que tinha encontrado a fórmula do sucesso e de início até parecia mesmo que era uma estratégia inteligente. Apesar dos problemas iniciais, "América" e "Caminho das Índias" tiveram uma boa repercussão e audiência satisfatória. Mas a paciência do telespectador parece ter finalmente chegado ao fim.

Em "Salve Jorge", a autora resolveu praticamente misturar todas as suas obras anteriores, incluindo até mesmo personagens iguais e situações muito semelhantes. A Turquia, por exemplo, como é muçulmana, faz lembrar o "O Clone"; cujos bordões fazem lembrar "Caminho das Índias", cujas vestimentas fazem lembrar os turcos de "Salve Jorge", novela cuja história da protagonista faz lembrar a Sol, personagem de

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Salve Jorge desanima o telespectador ao apresentar um ritmo lento, muitos personagens e poucas histórias

Com pouco mais de duas semanas no ar, "Salve Jorge" ainda não disse a que veio. A trama --- que enfrenta o imenso desafio de substituir o fenômeno "Avenida Brasil" --- é lenta demais e Glória Perez tem demonstrado muita falta de imaginação nessa sua nova empreitada. O telespectador tem a clara sensação de déjà vu e a quantidade imensa de personagens assusta. Já a falta de acontecimentos relevantes apenas ajuda a afugentar o público, que está esperando a novela começar até agora, sem sucesso.


A autora tem apresentado um amontoado de personagens que ainda não demonstraram qualquer função e nem há ligação entre os núcleos. Claro que ainda é cedo para observar isso, mas a demora em criar tramas contundentes para cada um dos atores escalados causa estranhamento e deixa o telespectador perdido, com a sensação de estar vendo somente embromação. O elenco é recheado de grandes atores, mas do que adianta quantidade se não há qualidade?

O núcleo da Turquia é totalmente dispensável e parece criado única e exclusivamente para exibir bordões, dancinhas e outros costumes. Para agravar o problema, é impossível não associar as tradições com as exibidas em "O Clone" e "Caminho das Índias". São locais com muitas similaridades, principalmente nas vestimentas da

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Salve Jorge estreia com clima de "vale a pena ver de novo"

Estreou nessa segunda-feira (22/10), escrita por Glória Perez e dirigida por Marcos Schechtman, a nova novela do horário nobre: "Salve Jorge". Embora digam exatamente o contrário, é muito pior para os autores estrearem um trabalho após um estrondoso sucesso; uma vez que após um fracasso, pode até ser difícil recuperar a audiência, mas a aceitação acaba sendo bem mais rápida. E substituir o fenômeno "Avenida Brasil" será complicado, embora Glória já esteja acostumada a esses desafios --- "Caminho das Índias" foi ao ar logo após "A Favorita", sucesso de público e crítica, também escrita por João Emanuel Carneiro.


A nova trama começou apresentando belas imagens, através de um voo panorâmico sobre a Turquia. Logo após, o telespectador  já pôde conhecer Morena, a protagonista. A personagem estava sendo leiloada e vários homens endinheirados disputavam seu passe. Um  interessado ofereceu 3.500 euros pela moça.  Após sair do foco das atenções e ser substituída por outra garota, esta muito à vontade, Morena foge e sai correndo pelas ruas gritando por socorro. Cortam a cena e exibem o aviso: 'Oito meses antes'. A partir daí  o público começa a acompanhar a retomada do Complexo do Alemão pelas Forças de Pacificação do Rio de Janeiro, fato que realmente aconteceu pouco tempo atrás.

Ao apresentar logo no início da novela uma história que ainda irá acontecer, além de ter sido uma medida louvável e criativa, acabou instigando o telespectador a querer saber como a mocinha foi parar naquela situação no mínimo estranha. Enquanto ocorre o processo de pacificação, alguns personagens começam a ser

sábado, 27 de agosto de 2011

Fina Estampa não entusiasma e parece um déjà vu

Após o término de "Insensato Coração", estreou nessa segunda-feira, dia 22, "Fina Estampa", do sempre polêmico Aguinaldo Silva. Depois de passar muito tempo criticando seus colegas autores, o mentor da atual novela das 21 horas, passou da condição de 'pedra' para 'vidraça'.


O que vimos até agora não é nada animador. A trama central se baseia no chavão da mãe batalhadora que é humilhada pelo filho ambicioso e bonitão. A mulher em questão atende pelo nome peculiar de 'Griselda' e é interpretada pela grande Lília Cabral. Essa situação lhe parece familiar? Óbvio que sim,uma vez que é praticamente o mesmo enredo de um dos núcleos de "Morde & Assopra", onde vemos a humilde Dulce (Cássia Kiss) sendo destratada pelo filho Guilherme (Klebber Toledo). Porém,ao contrário do que Aguinaldo espalhou aos quatro cantos,Walcyr Carrasco não o copiou. Isso é tão clichê que já foi abordado em várias novelas. Maria de Fátima não fazia o mesmo com sua mãe em "Vale Tudo"? São tantas situações iguais que não vale a pena citá-las, já que se perderia muito tempo.