O "The Voice Kids" está na sua sexta temporada. Assim como o formato adulto, o programa não desperta mais a mesma atenção de anos atrás. Embora a audiência seja satisfatória, passa longe de ser um grande sucesso e a repercussão fica cada vez menor. Mas, deixando as análises sobre a longevidade da competição musical um pouco de lado, a atual edição expõe um equívoco da Globo: a troca de André Marques por Márcio Garcia.
André comandava a atração desde a segunda temporada e estava à vontade na função. Sempre esteve. A primeira fase do formato, chamada de 'audições às cegas', não explora muito a figura do apresentador. Já as demais exigem um maior contato com os participantes e os técnicos. Marques se saía muito bem e tinha uma interação gostosa com as crianças. Conseguia extrair boas declarações e ainda não segurava a emoção nos momentos de eliminação ou após alguma apresentação de maior impacto.
Neste ano, houve a volta do "No Limite". O intuito era retomar um reality de sucesso do passado para preencher a grade em virtude da escassez de produções inéditas por conta das limitações impostas pela pandemia do novo coronavírus.