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sábado, 28 de setembro de 2013

Apesar dos tropeços, "Saramandaia" encanta e sai de cena com sensação de dever cumprido

Depois de "O Astro" e "Gabriela", mais uma remake das onze chegou ao fim: "Saramandaia", adaptação da clássica obra de Dias Gomes exibida em 1976. A trama reescrita por Ricardo Linhares apresentou um primeiro capítulo promissor e extremamente apropriado para o atual momento do país, afinal, era a época em que o Brasil era dominado pelas manifestações populares e a novela apresentou na sua estreia justamente a revolta do grupo saramandista contra os mandos e desmandos de Zico Rosado (José Mayer).


Entretanto, a boa impressão não conseguiu se sustentar nos demais capítulos. O realismo fantástico, um dos grandes atrativos do remake, ficou deixado de lado e o autor parecia que estava 'poupando' as esquisitices dos personagens para somente explorá-las mais para o final do folhetim. Ricardo preferiu focar primeiramente no romance proibido de Zico com Vitória (Lília Cabral) e na guerra das famílias Rosado e Vilar. Porém, o resultado foi entediante.

José Mayer e Lilia Cabral tiveram muita química mas o par não empolgava e não demorou muito para as idas e vindas caírem na repetição. Já a briga das famílias soava ultrapassada e cansativa em uma novela contemporânea, além de ter deixado a história estagnada durante várias semanas. O telespectador

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Dona Redonda explode e Vera Holtz brilha em "Saramandaia"

A complexa Mãe Lucinda, de "Avenida Brasil", continua viva na memória do público. Porém, essa foi apenas mais uma personagem bem interpretada por Vera Holtz, uma atriz marcada pelo profissionalismo e pela dedicação aos seus personagens. E seu vasto currículo acaba de ficar ainda mais rico com a Dona Redonda, que explodiu no capítulo da última quinta-feira (05/09) e saiu de cena como um dos poucos acertos de "Saramandaia".


Após o sucesso da trama de João Emanuel Carneiro, Vera recebeu um convite de Ricardo Linhares para participar do remake da clássica obra de Dias Gomes. Ela aceitou, mas pediu para ser a Dona Redonda. O autor concordou com a 'condição' e o resultado foi o melhor possível. A personagem, que já havia feito um imenso sucesso na trama de 1976, novamente conseguiu se destacar e ainda teve uma sobrevida na segunda versão, já que na original explodia logo no início da história.

Vera Holtz conseguiu imprimir um tom farsesco à personagem que sofre de obesidade mórbida e se orgulha disso. Os gritos, a gargalhada, o jeito de andar, o fanatismo religioso, o preconceito, enfim, tudo foi muito bem trabalhado pela atriz e acabou resultando em um conjunto impecável. O próprio figurino expressava

terça-feira, 25 de junho de 2013

"Saramandaia" tem uma estreia oportuna e animadora

Estreou nessa segunda-feira (24/06), tendo como missão repetir o sucesso alcançado pelos remakes de "O Astro" e "Gabriela", a adaptação de Ricardo Linhares da marcante novela de Dias Gomes: "Saramandaia". Apresentando um primeiro capítulo colorido e alegre, a trama, que tem como pano de fundo a história da disputa de poder entre duas famílias tradicionais (Rosado e Vilar), começou com o pé direito.


O remake iniciou com a clássica música "Pavão Misterioso" (de Ednardo), tema de abertura da primeira versão, e apresentou João Gibão (Sérgio Guizé) para o público. Logo no primeiro capítulo ocorre uma manifestação em Bole-Bole, liderada por Zélia Vilar (Leandra Leal), contra Zico Rosado (José Mayer), poderoso fazendeiro descendente dos fundadores da cidade. Os 'Saramandistas' exigem que o nome Bole-Bole seja trocado por Saramandaia e ainda lutam por mudanças para acabar com a corrupção do governo de Zico. Em meio à confusão, há o velório de Seu Cazuza (Marcos Palmeira) e a chegada de Vitória Vilar (Lilia Cabral). E quando a imponente mulher chega de helicóptero, o protesto para, as brigas cessam e todos olham assustados para a 'nova' visitante. Para culminar, o morto ressuscita e Dona Redonda (Vera Holtz) grita desesperadamente, quebrando todos os vidros que estavam por perto. Um primeiro capítulo cheio de bons ingredientes.

Na década de 70, "Saramandaia" estreava na época da ditadura e o autor Dias Gomes abusava das metáforas para mostrar as necessidades da população. João Gibão (Juca de Oliveira), por exemplo, tinha asas justamente para que a liberdade que o povo tanto almejava pudesse ser exibida de uma forma poética. Coincidência ou não, a estreia do remake dessa clássica obra não poderia ter chegado em um melhor

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Saramandaia: o que esperar da próxima novela das onze?

Na próxima segunda-feira (24/06), a Globo começará a exibir o remake de um clássico de Dias Gomes. Adaptada por Ricardo Linhares, "Saramandaia" terá a difícil missão de conquistar o telespectador que não está mais acostumado a ver novelas de realismo fantástico e ainda agradar os fãs da trama original de 1976. Porém, por tudo o que tem sido visto nas chamadas, as chances da trama emplacar são grandes.


A trama principal, e que até hoje é lembrada, se baseia no conflito entre duas facções que se enfrentam por causa do nome do município onde vivem. Os tradicionalistas, liderados por Zico Rosado (José Mayer) querem manter o nome de Bole-Bole; já os mudancistas, liderados por Tenório Tavares (Tarcísio Meira), querem que o nome seja "Saramandaia" por considerar o atual constrangedor. Obviamente que esse conflito também causará uma grande rivalidade entre as famílias. E em torno de toda essa disputa, há diversas situações nada comuns. Entre elas, um homem que tem seu coração saindo literalmente pela boca, uma mulher que explodirá depois de tanto comer, uma garota que pega fogo, um rapaz que tem asas, outro que vira lobisomem, enfim, o que não falta é bizarrice.

O principal ponto positivo desse remake é justamente a modernidade dos efeitos visuais. Se em 1976 houve um árduo trabalho para colocar em prática todas essas situações absurdas, que resultaram em cenas ousadas para a época, pode-se dizer tranquilamente que hoje em dia a tecnologia facilitou e muito a