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segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Retrospectiva 2021: os piores do ano

 Após a tradicional e triste retrospectiva dos artistas que nos deixaram em 2021, chegou a hora da também conhecida retrô do que de pior passou pela televisão. A pandemia do novo coronavírus segue aterrorizando a vida da população mundial, embora o avanço da vacinação tenha contribuído para uma maior circulação de pessoas. No entanto, as produções televisivas ainda estão em período de dificuldades. Mas alguns produtos se mantêm equivocados com ou sem pandemia. Vamos a eles: 


"Se Joga":

O programa criado para ficar no lugar do "Vídeo Show" nunca deu certo. Nem um dia sequer. A Globo criou um formato vazio, cansativo e que misturava tudo e não apresentava nada. Érico Brás, Fabiana Karla e Fernanda Gentil nunca conseguiram um bom entrosamento e a artificialidade na apresentação predominava. A pandemia do novo coronavírus fez a emissora priorizar o jornalismo em sua programação e vários programas saíram do ar momentaneamente. Porém, a Globo insistiu no formato apenas aos sábados e tentou trazê-lo de volta. Mas apenas com Fernanda Gentil no comando e sem games. Apenas repercutindo notícias dos artistas. Pareceu um "Vídeo Show" genérico. Novamente não funcionou. Estreou em março e saiu do ar no final de julho. 



"Zig Zag Arena":

Fernanda Gentil não tem sorte com programas. Desde que migrou dos esportes para a área do entretenimento, a apresentadora só entrou em furada. A Globo só cria formato péssimo para sua contratada. A emissora a tirou do "Se Joga" e a enfiou em um programa de games aos domingos que se mostrou um equívoco completo. O cenário luxuoso e cheio de luzes impedia o telespectador de prestar atenção na disputa e a ideia de colocar narradores e comentaristas ---- Everaldo Marques, Hortência e Marco Luque ---- para transformar a 'diversão' em um jogo sério não funcionou. Inicialmente, os competidores seriam médicos, advogados, enfim, pessoas anônimas. Mas logo no domingo seguinte apelaram para famosos com o intuito de chamar mais atenção. Nem assim deu certo. O fracasso foi tanto que a Globo tirou o programa do ar no dia 19 de dezembro e o planejamento era mantê-lo até dia 30 de janeiro de 2022. A atração chegou a ficar em terceiro lugar de audiência. 

sábado, 6 de março de 2021

Ao invés de retornar com o querido "Vídeo Show", Globo prefere transformar "Se Joga" em uma cópia

 O "Se Joga" foi uma das grandes apostas da Globo em 2019. O objetivo na época era enfrentar o "Balanço Geral", da Record, que derrotava o extinto "Vídeo Show" quase diariamente. Não por acaso o longevo programa sobre os bastidores da televisão foi retirado da grade, após quase 36 anos no ar. Mas não deu certo. As derrotas continuaram e a atração comandada por Fernanda Gentil, Fabiana Karla e Érico Brás sofreu um massacre de justas críticas. A pandemia do novo coronavírus, iniciada em março de 2020, foi um bom pretexto para cancelar o formato. Mas a emissora resolveu recolocá-lo no ar. 

Neste sábado, dia 6, o "Se Joga" retornou com uma nova roupagem em formato semanal. Agora está na faixa vespertina, no lugar do cansativo "Simples Assim," da Angélica. Também não há mais três apresentadores. Fabiana deixou o programa e Érico virou repórter. Fernanda está sozinha no comando. E a ótima Tati Machado ----- integrante do site Gshow que ganhou várias oportunidades em outras atrações, como "Encontro" e "É de Casa" ---- segue na equipe falando sobre novelas e artistas do canal. Mas não demorou para constatar a intenção da Globo: voltar com o "Vídeo Show", mas com o título de "Se Joga". 

A própria descrição das 'novas características' do programa entrega a inspiração, para não dizer plágio: "Serão tardes cheias de conteúdos especiais, entrevistas exclusivas, revisitas ao passado da TV, spoilers de cena, interatividade, e muitas curiosidades sobre o que acontece por trás das câmeras. Uma programação que faz o balanço da semana na vida dos famosos".

domingo, 27 de dezembro de 2020

Retrospectiva 2020: os piores do ano

 A pandemia do novo coronavírus impediu a produção de muitas atrações. As emissoras precisaram apelar para muitas reprises para preencher suas grades. Ainda assim, alguns formatos permaneceram inéditos e vários deles merecem entrar na lista de piores de 2020. E todos os canais sofreram deste mal, assim como costuma ocorrer nos anos sem pandemia. Vamos a eles. 



"Triturando":
O programa de fofocas do SBT sempre foi uma bagunça generalizada, mas em 2020 se superou nos próprios erros. Chamado inicialmente de "Fococando", depois mudou para "Fofocalizando", até virar, do nada, "Triturando". Isso porque Silvio Santos adorava o quadro que triturava a foto de figuras criticadas pelos apresentadores. Porém, a mudança de nome gerou uma rejeição maior do público e a audiência, que já era baixa, despencou. Cris Flores foi contratada para o lugar de Leão Lobo, dispensado por conta da pandemia, e a jornalista é ótima. Ana Paula Renault também foi uma boa aquisição, mas elas não fazem milagre diante dos temas debatidos. Já fizeram até uma enquete perguntando  como o telespectador preferia morrer (esfaqueado, com um tiro ou envenenado). Vergonha. 


"Se Joga":
O programa criado para ficar no lugar do "Vídeo Show" nunca deu certo. Nem um dia sequer. A Globo criou um formato vazio, cansativo e que misturava tudo e não apresentava nada. Érico Brás, Fabiana Karla e Fernanda Gentil nunca conseguiram um bom entrosamento e a artificialidade na apresentação predominava. A pandemia do novo coronavírus fez a emissora priorizar o jornalismo em sua programação e vários programas saíram do ar momentaneamente. O "Se Joga" entrou na lista. Porém, a emissora aproveitou a "oportunidade" para esquecer do programa. Mesmo com a volta da programação normal, aos poucos, o formato do trio de apresentadores não retornou. E ainda bem. Todavia, segundo vários sites, em 2021 a atração retornará aos sábados e somente com Fernanda no comando. Resta saber como será...

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Retrospectiva 2019: os piores do ano

As retrospectivas de fim de ano viraram uma tradição e esse blog tem o costume de apresentá-la em partes. Após a lista de triste perdas do meio artístico em 2019, chegou a hora das listas de piores, melhores casais, atores e cenas. Começando, como sempre, pela seleção do que teve de pior no ano que passou. E vamos aos selecionados.





"O Sétimo Guardião":
Tudo de pior que poderia acontecer com uma novela aconteceu com a trama de Aguinaldo Silva. Antes mesmo de estrear, o autor já enfrentava um processo de seus alunos da Masterclass que exigiam a co-autoria da obra. Como se não bastasse o entrevero jurídico, o folhetim não caiu nas graças do público e o enredo sobre uma fonte da juventude e um homem que se transformava em gato preto foi um imenso fracasso. A volta do realismo fantástico não deu certo e o gênero nem foi muito utilizado pelo escritor. Os personagens eram mal construídos e sem carisma. O desenvolvimento se mostrou confuso e o roteiro se arrastou. Para culminar, houve um escândalo envolvendo a traição de José Loreto, um dos atores do elenco, com uma colega de núcleo (Marina Ruy Barbosa teve o nome citado pela agora ex do rapaz, Débora Nascimento, e negou com indignação). Todos queriam saber mais sobre essa fofoca do que sobre a novela. Uma produção para ser enterrada em uma cova bem funda.



"Órfãos da Terra":
A novela de Duca Rachid e Thelma Guedes teve um começo avassalador e arrebatou público e crítica com uma atrativa história sobre refugiados envolvendo um romance impossível entre Laila (Julia Dalavia) e Jamil (Renato Góes). Mas as autoras queimaram todos os cartuchos nas primeiras semanas e a morte do principal vilão, Aziz Abdallah (Herso Capri), iniciou uma sucessão de equívocos que não cessaram até o final. Não havia enredo para mais de um mês e a obsessão de Dalila (Alice Wegmann) pelo mocinho e por uma vingança que nunca fez o menor sentido se arrastou por longos meses. A trama teve êxito na audiência, mas a repercussão foi nula e infinitamente menor que a trama anterior, "Espelho da Vida", que gerou muito mais burburinho e não repetiu o feito nos números do Ibope, ironicamente.

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

"Se Joga" é uma mistura de tudo e mais um pouco

O encerramento do "Vídeo Show", no dia 8 de janeiro, após quase 36 anos no ar, não beneficiou a Globo em nada. A antecipação da "Sessão da Tarde" não amenizou as constantes derrotas para o "Balanço Geral" da Record. O desrespeito que a emissora teve com um de seus formatos mais longevos até hoje é merecidamente criticado. Agora, quase oito meses depois, o canal resolveu lançar um novo programa para ocupar a faixa e tentar barrar o crescimento da concorrência. Nesta segunda-feira (30/09), então, estreou o "Se Joga".


Comandado por Érico Brás, Fernanda Gentil e Fabiana Karla, o programa tem aproximadamente 55 minutos de duração, quase o mesmo tempo do finado "Vídeo Show". A atração é ''vendida'' como um formato para toda família que reúne entretenimento, jogos, dinâmicas e participação de famosos e plateia. Há também a presença de Marcelo Adnet, Paulo Vieira e Jefferson Schroeder, que se revezam entre repercutir as pautas, nas brincadeiras e em quadros de imitações e paródias. Achou muita informação? Realmente essa é a essência do novo produto da Globo.

Provavelmente sem saber a receita certa para enfrentar as fofocas da "Hora da Venenosa", quadro de Fabíola Reipert do "Balanço Geral", e o próprio sensacionalismo 'natural' da Record, a emissora resolveu juntar tudo o que já funcionou em vários programas da casa em um só.