Após a tradicional e triste retrospectiva dos artistas que nos deixaram em 2021, chegou a hora da também conhecida retrô do que de pior passou pela televisão. A pandemia do novo coronavírus segue aterrorizando a vida da população mundial, embora o avanço da vacinação tenha contribuído para uma maior circulação de pessoas. No entanto, as produções televisivas ainda estão em período de dificuldades. Mas alguns produtos se mantêm equivocados com ou sem pandemia. Vamos a eles:
segunda-feira, 27 de dezembro de 2021
Retrospectiva 2021: os piores do ano
sábado, 6 de março de 2021
Ao invés de retornar com o querido "Vídeo Show", Globo prefere transformar "Se Joga" em uma cópia
O "Se Joga" foi uma das grandes apostas da Globo em 2019. O objetivo na época era enfrentar o "Balanço Geral", da Record, que derrotava o extinto "Vídeo Show" quase diariamente. Não por acaso o longevo programa sobre os bastidores da televisão foi retirado da grade, após quase 36 anos no ar. Mas não deu certo. As derrotas continuaram e a atração comandada por Fernanda Gentil, Fabiana Karla e Érico Brás sofreu um massacre de justas críticas. A pandemia do novo coronavírus, iniciada em março de 2020, foi um bom pretexto para cancelar o formato. Mas a emissora resolveu recolocá-lo no ar.
Neste sábado, dia 6, o "Se Joga" retornou com uma nova roupagem em formato semanal. Agora está na faixa vespertina, no lugar do cansativo "Simples Assim," da Angélica. Também não há mais três apresentadores. Fabiana deixou o programa e Érico virou repórter. Fernanda está sozinha no comando. E a ótima Tati Machado ----- integrante do site Gshow que ganhou várias oportunidades em outras atrações, como "Encontro" e "É de Casa" ---- segue na equipe falando sobre novelas e artistas do canal. Mas não demorou para constatar a intenção da Globo: voltar com o "Vídeo Show", mas com o título de "Se Joga".
A própria descrição das 'novas características' do programa entrega a inspiração, para não dizer plágio: "Serão tardes cheias de conteúdos especiais, entrevistas exclusivas, revisitas ao passado da TV, spoilers de cena, interatividade, e muitas curiosidades sobre o que acontece por trás das câmeras. Uma programação que faz o balanço da semana na vida dos famosos".
domingo, 27 de dezembro de 2020
Retrospectiva 2020: os piores do ano
A pandemia do novo coronavírus impediu a produção de muitas atrações. As emissoras precisaram apelar para muitas reprises para preencher suas grades. Ainda assim, alguns formatos permaneceram inéditos e vários deles merecem entrar na lista de piores de 2020. E todos os canais sofreram deste mal, assim como costuma ocorrer nos anos sem pandemia. Vamos a eles.


sexta-feira, 27 de dezembro de 2019
Retrospectiva 2019: os piores do ano
"O Sétimo Guardião":
Tudo de pior que poderia acontecer com uma novela aconteceu com a trama de Aguinaldo Silva. Antes mesmo de estrear, o autor já enfrentava um processo de seus alunos da Masterclass que exigiam a co-autoria da obra. Como se não bastasse o entrevero jurídico, o folhetim não caiu nas graças do público e o enredo sobre uma fonte da juventude e um homem que se transformava em gato preto foi um imenso fracasso. A volta do realismo fantástico não deu certo e o gênero nem foi muito utilizado pelo escritor. Os personagens eram mal construídos e sem carisma. O desenvolvimento se mostrou confuso e o roteiro se arrastou. Para culminar, houve um escândalo envolvendo a traição de José Loreto, um dos atores do elenco, com uma colega de núcleo (Marina Ruy Barbosa teve o nome citado pela agora ex do rapaz, Débora Nascimento, e negou com indignação). Todos queriam saber mais sobre essa fofoca do que sobre a novela. Uma produção para ser enterrada em uma cova bem funda.
"Órfãos da Terra":
A novela de Duca Rachid e Thelma Guedes teve um começo avassalador e arrebatou público e crítica com uma atrativa história sobre refugiados envolvendo um romance impossível entre Laila (Julia Dalavia) e Jamil (Renato Góes). Mas as autoras queimaram todos os cartuchos nas primeiras semanas e a morte do principal vilão, Aziz Abdallah (Herso Capri), iniciou uma sucessão de equívocos que não cessaram até o final. Não havia enredo para mais de um mês e a obsessão de Dalila (Alice Wegmann) pelo mocinho e por uma vingança que nunca fez o menor sentido se arrastou por longos meses. A trama teve êxito na audiência, mas a repercussão foi nula e infinitamente menor que a trama anterior, "Espelho da Vida", que gerou muito mais burburinho e não repetiu o feito nos números do Ibope, ironicamente.
quinta-feira, 3 de outubro de 2019
"Se Joga" é uma mistura de tudo e mais um pouco
Comandado por Érico Brás, Fernanda Gentil e Fabiana Karla, o programa tem aproximadamente 55 minutos de duração, quase o mesmo tempo do finado "Vídeo Show". A atração é ''vendida'' como um formato para toda família que reúne entretenimento, jogos, dinâmicas e participação de famosos e plateia. Há também a presença de Marcelo Adnet, Paulo Vieira e Jefferson Schroeder, que se revezam entre repercutir as pautas, nas brincadeiras e em quadros de imitações e paródias. Achou muita informação? Realmente essa é a essência do novo produto da Globo.
Provavelmente sem saber a receita certa para enfrentar as fofocas da "Hora da Venenosa", quadro de Fabíola Reipert do "Balanço Geral", e o próprio sensacionalismo 'natural' da Record, a emissora resolveu juntar tudo o que já funcionou em vários programas da casa em um só.