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sexta-feira, 1 de novembro de 2024

"No Rancho Fundo" repetiu todos os erros de "Mar do Sertão"

 A novela das seis de Mário Teixeira, dirigida por Allan Fiterman, chegou ao fim nesta sexta-feira (01/11). "No Rancho Fundo" marcou o início de um novo planejamento da atual gestão de teledramaturgia da Globo, comandada por Amauri Soares, que planeja apostar em um novo segmento, além dos tradicionais remakes: o das continuações de novelas. Tanto que ano que vem será a vez da continuação de "Êta Mundo Bom!". Porém, pode ser uma ideia não muito promissora diante do resultado atual. O autor da trama que fechou seu ciclo hoje repetiu todos os erros de "Mar do Sertão". 

É verdade que "No Rancho Fundo" foi um sucesso de audiência e conseguiu reerguer os números da faixa das seis, após o imenso fiasco do remake de "Elas por Elas". Mas é importante ressaltar que uma parte do êxito se deve ao fenômeno "Alma Gêmea", que vem sendo reprisado no "Vale a Pena Ver de Novo" e foi iniciado praticamente junto da produção das 18h. A história de Walcyr Carrasco é a melhor e mais exitosa da atual grade da Globo. O folhetim anterior herdava os péssimos índices da reprise fracassada de "Paraíso Tropical". Ainda assim, é inegável a boa aceitação da obra de Mário Teixeira, que até chegou a trabalhar com Walcyr em "O Cravo e a Rosa", de 2001.

O autor de "No Rancho Fundo" sabe criar personagens carismáticos, escalar um ótimo elenco e tem um texto excelente. Esse conjunto ajuda a explicar a trajetória bem-sucedida. Porém, baseado em seus trabalhos anteriores, Mário ainda estava devendo uma trama desenvolvida com competência. E infelizmente seguiu devendo.

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Vilões de "No Rancho Fundo" foram um bando de inúteis

 A menos de duas semanas para seu final, "No Rancho Fundo" andou em círculos por boa parte do tempo. A história de Mário Teixeira, dirigida por Allan Fitermann, se esgotou em pouco mais de um mês e o pior foi o time de vilões criado pelo autor. Todos, sem exceção, se mostraram uns inúteis e pouco fizeram ao longo dos meses. 


Todo mundo sabe que a figura do vilão representa a movimentação do enredo de qualquer folhetim. As únicas histórias que não necessitam de figuras maquiavélicas para provocar viradas ou conflitos são aquelas em que os autores preferem colocar a 'vida' ou o cotidiano como obstáculo dos personagens, vide a talentosa Lícia Manzo, que prefere outro estilo de narrativa. Mas todo escritor que opta pelo DNA mais tradicional do folhetim utiliza as vilanias como artifício de reviravoltas. 

No caso da atual novela das seis, o autor fracassou em todos os seus supostos vilões. Marcelo Gouveia (José Loreto), Blandina (Luisa Arraes), Deodora (Debora Bloch) e Ariosto (Du Moscovis) foram de uma inutilidade sem precedentes. Todos passaram a novela inteira reclamando e se lamentando e nunca agiram, de fato, contra da família Leonel.

quinta-feira, 4 de abril de 2024

Tudo sobre a coletiva online de "No Rancho Fundo", a próxima novela das seis

 A Globo promoveu nesta segunda-feira, dia 1º, a coletiva online de "No Rancho Fundo", a próxima novela das seis escrita por Mário Teixeira e dirigida por Allan Fiterman. Participaram o autor, o diretor e os atores Alexandre Nero, Andrea Beltrão, Mariana Lima, Larissa Bocchino, Túlio Starling, Welder Rodrigues, Titina Medeiros, Igor Jansen, Clara Moneke, Haroldo Guimarães, Rhaisa Batista, Eduardo Moscovis, Valdineia Soriano, Luisa Arraes, José Loreto, Iris Broken, Debora Bloch, Thardelly Lima, Leandro Daniel, entre outros. Fui um dos convidados e conto sobre o bate-papo. 


Mário Teixeira explicou sua nova trama: "Essa novela é um retrato do Brasil e decidi fazer essa história a partir de uma família. Essa família representa muito bem um microcosmo da família brasileira. Os pais tiveram a grandeza de adotar várias crianças, o que é comum no nordeste. Esse elo familiar que a história tem com a realidade tem a ver com nosso sonho de ver as coisas dando certo. O diferencial dessa novela é que é uma produção das seis e a forma de contar. Esses arquétipos representam o nosso imaginário e são símbolos muito fortes. Os romances em si, apesar de serem mergulhos existenciais, todos eles se inserem no nosso imaginário. O que há em comum nas novelas é o amor, o ódio e a vontade de ser feliz. E em uma novela os atores são o diferencial. A ideia de trazer personagens de 'Mar do Sertão' surgiu junto com o Allan. Gosto de Balzac e ele faz isso: cruza perfis de uma história para outra. Essa é a melhor novela que já escrevi. São quase 30 páginas por dia e queria dizer que o processo está passando quase em branco para mim porque tem sido prazeroso demais". 

Allan Fiterman acrescentou: "Fico feliz em fazer essa novela de novo com o Mário. A família principal é a mais simples da novela e a mais rica em valores. Vamos ver essa família seguindo junto e transcendendo da pobreza para a riqueza. Apesar de termos dez personagens de 'Mar do Sertão' é uma história totalmente nova.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Luisa Arraes e Drica Moraes fizeram um trabalho de composição primoroso em "A Fórmula"

"A Fórmula" se mostrou uma produção despretensiosa, cujo maior objetivo era exibir uma comédia romântica deliciosa de se ver. A história escrita por Marcelo Saback e Mauro Wilson, dirigida por Flávia Lacerda e Patrícia Pedrosa, cumpriu a missão com méritos. Foram apenas dois meses no ar, sempre deixando um gostinho de quero mais a cada final de episódio. E um dos grandes feitos dessa série foi o trabalho primoroso de composição de Luisa Arraes e Drica Moraes.


A empreitada das duas era dificílima: interpretar a mesma personagem com idades distintas, mas sem a facilitação da passagem de tempo para imprimir as devidas características. Isso porque o enredo da série era uma criativa fantasia em torno de uma fórmula milagrosa do rejuvenescimento instantâneo, que durava apenas algumas horas depois de aplicada. Ou seja, a protagonista rejuvenescia e envelhecia a todo momento. Imprimir um tom verossímil em cima de uma proposta tão surreal não era nada simples, mas elas conseguiram graças ao talento.

O resultado ficou impressionante. Primeiramente, em virtude da equipe de caracterização, deixando as atrizes com cortes de cabelo idênticos, assim como maquiagem e figurinos. Já o restante ficou a cargo da dedicação delas, que se prepararam bastante para a composição das características de Angélica.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

"A Fórmula" apresenta um triângulo inusitado e uma premissa criativa

Escrita por Marcelo Saback e Mauro Wilson, dirigida por Flávia Lacerda e Patrícia Pedrosa, "A Fórmula" estreou nessa quinta-feira (06/07), substituindo "Vade Retro". A nova série da Globo ocupa uma faixa não muito benéfica, pois acabou prejudicada pela súbita mudança de horário com "Os Dias Eram Assim", ocasionada para aumentar a audiência da produção das 23h, implicando na diminuição dos índices da recém-terminada trama de Alexandre Machado e Fernanda Young. Ou seja, dificilmente conseguirá números muito satisfatórios.


Mas deixando a questão de Ibope de lado, a nova trama tem uma premissa muito criativa: a história de idas e vindas de um casal de cientistas, que acabam se separando por um longo período e depois se veem mergulhados em uma situação onde o tempo é o maior obstáculo. O diferencial de todo esse contexto é justamente a fórmula do título, pois a criação de uma substância rejuvenescedora que deixa qualquer um mais jovem 30 anos (embora só funcione por algumas horas) resulta em um triângulo amoroso totalmente inusitado.

Angélica (Luisa Arraes/Drica Moraes) e Ricardo (Klebber Toledo/Fábio Assunção) eram apaixonados na época da faculdade e planejavam uma vida juntos. Entretanto, uma prova para a prestigiada Universidade de Havard acaba separando os dois de uma forma traumática. Isso porque Angélica passou e Ricardo não.