Tudo sobre a coletiva online da segunda temporada do "Estrela da Casa"

 A Globo promoveu na segunda-feira, dia 11, a coletiva virtual da segunda temporada do "Estrela da Casa", reality musical da emissora que estreou ano passado e terá sua segunda temporada a partir do dia 25 de agosto. Participaram a apresentadora Ana Clara, o cantor Michel Teló e os diretores Rodrigo Dourado, Carlo Milani e Rodrigo Tapias. Fui um dos convidados e conto sobre o bate-papo a seguir. 

Ana Clara comentou: "Tô vindo pelo segundo ano apresentar esse programa e tô muito feliz. É um projeto que tenho um carinho muito grande. É um tema que é unânime que alegra a gente. A música é um fio condutor na vida de todo mundo. Estamos com mudanças significativas na estrutura do nosso programa. Vocês vão ver as diferenças. Um dos pedidos feitos ano passado era a presença de um mentor e a gente trouxe o Michel Teló". 

Michel Teló acrescentou: "Empolgado demais em poder voltar a um reality e sentir esse universo da música. Canto profissionalmente desde os 12 anos e comecei a produzir com 14. Já são 32 anos de estrada. Passei por muitas etapas. Acredito que por todas as etapas que um músico precisa passar. Adoro viver de música e respirar música.

É um universo que a gente não cansa. Recebi esse convite de ser o mentor desse projeto, que é uma academia de música, e trazer um pouco da minha vivência para essa galera, mas aprender  junto com eles. Estou entrando com muita honra". 

Rodrigo Dourado apresentou as novidades da temporada: "A gente está feliz demais com a chegada do Teló. Trouxemos ele para perto da gente e esse ano são artistas que já têm uma trajetória. São pessoas que já fazem cerca de 15 shows por mês. A proposta desse ano é trazer mais shows, mais música e mais talentos em tempo real. Ter o 'Estrela da Casa' como holofote para esses artistas e furar a bolha. Fizemos mudanças significativas no formato. Temos o privilégio de ter um formato original e temos uma turma que está trabalhando em tempo real. Aproveitamos os alicerces do formato e trazendo camadas novas. Sou um entusiasta do formato. Uma grande novidade é que todos os artistas vão cantar na competição semanalmente. Temos um festival da eliminação. Mantemos a premissa de alguns cantarem com a imunidade, mas a maioria vai cantar com a possibilidade de eliminação, que será nas quintas-feiras. Estamos preparando homenagens a grandes artistas e movimentos consagrados. Os participantes vão se apresentar em trios ou duplas e terão a possibilidade de mostrar a versatilidade deles. Sempre com o olhar atento do público escolhendo sua apresentação preferida. A gente manteve a visita do famoso com o artista passando uma tarde com eles falando da carreira e à noite fazendo um show ao vivo. Nossos duelos vão acontecer de  uma nova forma com uma questão de imprevisibilidade, uma espécie de faroeste moderno. Vai aparecer alguma música para eles se prepararem, enfim. Vão ter diferentes palcos. Construímos um palco em um espaço que chamamos de arena. Também preparamos para os candidatos uma oficina para a preparação deles. Uma oficina  de voz, uma de expressão corporal, sempre com profissionais fixos. Tudo isso para levar mais conhecimento para eles. E quem vai nos ajudar com esse olhar todo, junto com a equipe de profissionais, é o Teló. Ele vai conversar com os participantes antes dos shows, depois dos shows, trazendo os feedbacks sobre quem melhorou, quem piorou, enfim. O 'Estrela da Casa' também mantém o esquema de multiplataforma. Vamos ter conteúdo em todos os perfis da Globo, teremos flashes durante a programação com o Felipe Veloso. Também terá um programa novo no Gshow chamado 'Palco Estrela da Casa' com Lucas Lima ancorando um papo com o eliminado. Tem também um programa repaginado no Multishow. O clima nos bastidores está muito legal e estamos animados". 

Carlo Milani também falou do novo ano do reality: "Sou diretor geral do projeto e divido com a Aída Silva. São participantes que já estão na estrada há bastante tempo e com um contato com o público bastante expressivo. Isso nos permite um voo maior na conexão com o público para furar bolhas com esses artistas. É por isso que estão com a gente. Essa estrutura, esse novo conceito que tira a visão da casa que estava muito viva na nossa mente com o reality de confinamento. Nosso elo se dará muito mais forte com o público podendo assistir ao aprimoramento desses artistas dentro de uma rotina bastante intensa e com uma competição correndo de forma paralela. Sempre ouço o Michel falando de ajudar cada um a achar sua verdade. É um cara que consegue trazer para gente uma conexão do que é poético com o que é técnico e prático. Temos uma sala de composição voltada para a concentração, um palco inédito na área externa onde estarão em constante treinamento. Trazendo um olhar pro público de cada trajetória deles. A gente tem outra novidade que é um estúdio de gravação de voz. Ano passado todos já começavam com as músicas todas gravadas. Agora o público vai poder acompanhar esse processo. A gente traz mais uma novidade sobre a convivência deles. É um reality de confinamento, mas algo mais flex. Temos contatos com visitas e a convivência parte para outro conceito. Eles não votam mais entre si. Não há mais isso para eliminação. Há provas e dinâmicas, onde cada um vai se preocupar em mostrar pro público a sua relevância. A gente entende que essa é uma grande mudança. Vão estar voltados para a competição, mas sem se votar. Mais uma novidade é o júri técnico e a presença do Michel que dão ao público aspectos técnicos e analíticos. O público vota em nossos grandes shows de homenagem e o trio ou duo que o público escolher ganha prêmios. O público escolhe também o vencedor dos duelos. Já os shows do festival, que é a eliminação, o público vota dando nota. A votação se abre no início da música e se encerra no final. Uma nota de 7 a 10. E o júri técnico vai salvar entre os três menos votados. Como o confinamento ganha um novo olhar, nos interessa a produção artística desses participantes. Concentramos nossa transmissão em 16 horas no Globoplay ao vivo. Mostrando todas as dinâmicas. De dez às duas da manhã. Temos um toque de recolher. Temos um refeitório, um dormitório e próximo às duas da manhã eles são obrigados a se recolher. É uma rotina bastante intensa. Temos a missão de conectar esses artistas através da arte com cada um da audiência. A gente vem com um entretenimento muito potente". 

Ana Clara ainda complementou: "Nosso intuito esse ano será a música, não só pra gente quanto pra eles. Já são profissionais da música e buscam se profissionalizar mais ainda. Por que não tem mais a casa de convivência? Porque não é nosso propósito esse ano. A gente volta com nossas aulas com o nome de 'Centro de Treinamento' e todos os dias vão ter dinâmicas sendo realizadas. Tem aula vocal, aula de dança, produtores vocais. Esse ano o público vai acompanhar mais a produção das músicas, é um diferencial muito grande. Vimos ano passado que o público gostava de ver as oficinas. E, diferente do que era ano passado, nosso festival será às quintas-feiras e não mais às terças. Esse ano, todo mundo se apresenta em todos os festivais, o que não acontecia antes. A música será o grande propósito e um dos pedidos do público era que as provas tivessem a ver com música. Ano passado as provas eram de habilidade e não tinham nada a ver. Agora todas terão. Vão ter jingles, receber o briefing de uma empresa, o que podem falar na música ou não, etc. A gente não precisa que eles tenham disputa entre si agora. Cai por terra as votações para que alguém saia, mas terão provas de imunidade. Temos um anfiteatro no nosso 'Centro de Treinamento' e queremos causar desconforto para eles, mas agora teremos nossos 'sextou' para descontraírem, mas não será balada até a madrugada com bebida, enfim... Será uma experiência para eles descomprimirem, mas precisarão acordar cedo no dia seguinte para performar da melhor maneira possível. Levamos em consideração as críticas do público ano passado e nós mesmos vimos o que funcionou e o que não funcionou. Isso também se reflete na minha apresentação. Eu estou muito feliz em voltar". 

Rodrigo Tapias finalizou: "Nosso festival vai dobrar de tamanho. Teremos um palco ainda maior com uma plateia com cerca de 350 pessoas. Para viabilizar isso tivemos todo o apoio da tecnologia. No 'Centro de Reality', que já tem o 'Big Brother' e 'Chef de Alto Nível', agora terá o 'Estrela da Casa' também. Haverá todo o ecossistema da música com a gente, incluindo o streaming. Uma obra que demorou mais de três meses. E estamos fazendo isso dividindo com o 'Chef de Alto Nível'. A mesma equipe trabalhando dobrado".