sábado, 30 de janeiro de 2021

Vale a pena rever o desempenho de Carol Duarte em "A Força do Querer"

A trajetória de Ivana sempre foi um dos maiores atrativos de "A Força do Querer", reprisada atualmente na Globo. Isso antes mesmo da estreia da trama de Glória Perez. Afinal, a autora resolveu abordar um tema complexo, polêmico e ousado: a transexualidade. A transição de uma menina que vira menino nunca havia sido exposta na ficção e o contexto ainda despertou curiosidade em virtude da atriz escolhida: uma estreante. Portanto, tudo resultou em um chamariz para o folhetim. E o conjunto se mostrou um acerto desde o começo, sempre funcionando como um conflito de grande destaque, expondo o imenso talento de Carol Duarte.


Todas as angústias daquela garota que nunca se sentiu à vontade com o próprio corpo foram exploradas com precisão pela autora, que se preocupou em fazer o público se compadecer pelos dramas da filha de Joyce (Maria Fernanda Cândido). A tristeza por não se adequar aos padrões, a indignação de ser cobrada por uma vaidade que nunca teve, o incômodo que seus seios sempre lhe causaram, o desconforto que as roupas femininas provocavam; enfim, tudo foi sendo exibido aos poucos, sem atropelos. O tempo foi fundamental para deixar a situação cada vez mais familiar para o telespectador, que foi entendendo o que estava acontecendo com ela.

E, em todos os momentos, Carol Duarte brilhava. Impressionante a sua dedicação e total entrega ao papel, valorizando cada sentimento daquela menina que procura uma identidade. Foram muitas grandes cenas protagonizadas pela intérprete, sendo necessário destacar o instante em que Ivana se bateu e quebrou o espelho, demonstrando ódio profundo pelo que é, querendo sair de dentro do seu próprio corpo.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Reprises de "Laços de Família" e "Mulheres Apaixonadas" mostram o melhor de Regiane Alves

 As melhores reprises atuais são as duas novelas de sucesso de Manoel Carlos. "Laços de Família", no "Vale a Pena Ver de Novo", e "Mulheres Apaixonadas", no canal a cabo Viva. Ambas fazem sucesso em suas respectivas exibições e possibilitam ao público acompanhar o trabalho primoroso de grande parte do elenco. Não por acaso, o time de atores é quase o mesmo. Todo autor tem sua 'panelinha' e a do Maneco fica evidente com as reexibições. Entre os destaques, há Regiane Alves em dois papéis odiosos. 

Em "Laços de Família", a atriz interpreta a mimada Clara. Amargurada e arrogante, a personagem não sente a menor vergonha em ser desagradável com todos os familiares de seu marido, o passivo Fred (Luigi Baricelli). Está constantemente de cara amarrada e com péssimo humor. Quando seu casamento entra em crise, não pensa duas vezes antes de usar a filha como elemento de chantagem emocional e mostra de vez o ser humano deprimente que é. Não deixa de ser uma vilã secundária do enredo. 

Já em "Mulheres Apaixonadas", Regiane vive a interesseira Dóris. Outra víbora em sua carreira e com características semelhantes a Clara. Não se preocupa em destratar os familiares, principalmente seus avós Flora (Carmem Silva) e Leopoldo (Osvaldo Louzada).

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

"Flor do Caribe" foi o penúltimo trabalho do grande Elias Gleizer na televisão

A reprise de "Flor do Caribe" vem repetindo o que ocorreu em 2013, ano de sua exibição original: a novela não tem repercussão e nem empolga, mas mantém uma média aceitável de audiência. A produção deixou a desejar, mas Walther Negrão acertou ao presentear o público com a volta de um grande ator que entrou para participar dos capítulos finais: Elias Gleizer.


Afastado das novelas desde "Passione" (2010), onde viveu um hilário triângulo amoroso com Cleyde Yáconis e Leonardo Villar ---- como esquecer das brigas entre Diógenes, Brígida e Lutero? -----, o ator de 79 anos estava fazendo muita falta na televisão. E após ter se recuperado de um problema de saúde, ele próprio chegou a dizer que já estava entrando em depressão após ficar tanto tempo na ociosidade e que ter voltado à tevê era como ter voltado à vida. Foi seu penúltimo trabalho.

Elias ganhou do autor da novela das seis o Manolo, um cigano espirituoso e melhor amigo de Samuel (Juca de Oliveira). O alegre senhor também é um sobrevivente que presenciou as crueldades do nazismo e a frieza de Dionísio (Sérgio Mamberti) na época da guerra. Sua vinda está diretamente ligada à queda do vilão, que será

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Reprise de "Malhação Sonhos" expõe a força de Rosane Svartman e Paulo Halm na Globo

 A Globo anunciou na primeira sexta-feira de dezembro (04/12) de 2020 a reprise de "Malhação Sonhos" como substituta da reprise de "Malhação - Viva a Diferença". Isso porque a emissora adiou a produção da nova temporada escrita por Priscila Steinman e Mária Prates, chamada de "Malhação - Transformação", em virtude da pandemia do novo coronavírus. A estreia foi nesta segunda, dia 25. E a escolha da bem-sucedida fase de 2014 expõe a valorização da dupla de autores formada por Rosane Svartman e Paulo Halm. 

O sucesso da parceria é observada em todos os trabalhos até o momento. Em 2012, Paulo era um dos colaboradores de "Malhação - Intensa", que foi escrita por Rosane e Glória Barreto. A temporada caiu na boca do povo e até hoje os telespectadores lembram da personagem mais querida do enredo: a periguete Fatinha, vivida por Juliana Paiva. A dupla se oficializou em "Malhação Sonhos", dois anos depois, e o êxito da história foi incontestável. Mesmo em um período ingrato para a audiência (2014 foi ano de Copa do Mundo e eleições), a fase teve uma enorme repercussão. 

Após duas temporadas bem-sucedidas de "Malhação", Rosane e Paulo foram "promovidos" pela Globo. A emissora os colocou como autores titulares da novela das sete. Porém, a dupla começou a trabalhar no novo enredo com "Malhação Sonhos" ainda no ar. Uma jornada desgastante. O esforço ao menos valeu a pena, afinal, resultou em "Totalmente Demais" (2015), fenômeno de audiência e repercussão.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

"Gênesis" apresenta bom início e conhecida história bíblica desperta a atenção do público

 Anunciada como a 'nova superprodução da Record', "Gênesis" estreou nesta terça-feira (19/01), na faixa antes ocupada por "Amor sem Igual", até então a única novela inédita no ar atualmente. A nova produção bíblica da emissora agora é o segundo folhetim inédito em meio ao caos da pandemia do novo coronavírus. Após ter fugido um pouco da mesmice com a boa trama de Cristianne Fridman, o canal volta a apostar nas histórias bíblicas para atrair o público. 

A nova novela tem um alto investimento da emissora. É o maior elenco da teledramaturgia nacional até hoje, com mais de 250 atores, e dividida em sete fases: "Criação" (Adão e Eva); "Dilúvio" (Arca de Noé); "Torre de Babel"; "Ur dos Caldeus", "Abraão"; "Jacó" e "José do Egito". Serão 150 capítulos. Ou seja, a bem da verdade, há uma boa estratégia de marketing. Afinal, analisando friamente, não se trata de um folhetim e, sim, de várias minisséries interligadas por poucos atores. Apenas dois estão em todas as fases: Flávio Galvão, intérprete de Deus (apenas por voz), e Igor Rickli, que vive Lúcifer. 

A produção é escrita por Camilo Pelegrini, Raphaela Castro e Stephanie Ribeiro, dirigida por Edgard Miranda. A trama aborda os primeiros 2.300 anos da humanidade a partir da história contada no primeiro livro da Bíblia. Há uma boa frente de capítulos já prontos. O início das gravações foi em janeiro de 2020, dois meses antes do início da pandemia no Brasil.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Tudo sobre a coletiva online da reprise de "Malhação Sonhos"

 A Globo promoveu nesta segunda-feira (18/01) uma coletiva online com parte do elenco e autores de "Malhação Sonhos", próxima reprise da emissora que entra no lugar de "Malhação - Viva a Diferença". A temporada exibida em 2014 foi um baita sucesso de público, crítica e repercussão. Os escritores Paulo Halm e Rosane Svartman participaram, assim como o diretor Luiz Henrique Rios e os atores Rafael Vitti, Isabella Santoni, Emanuelle Araújo, Eriberto Leão, Arthur Aguiar e Bruna Hamu. Fui um dos convidados e conto um pouco como foi a deliciosa entrevista. 

Perguntei a Isabella Santoni e Bruna Hamu qual foi a cena mais difícil que protagonizaram juntas e qual a mais emocionante que guardam com grande carinho. "A briga com a Karina. Porque foi culpa da Bianca e depois provocou aquilo tudo na trama. A gente criou uma conexão muito forte eu e a Bella. Somos como irmãs mesmo. É muito verdadeiro. Antes mesmo de começarmos a gravar. Eu sofri de verdade naquela cena com a Bella. Foi um marco até na história. Também lembro de uma cena na reta final já, quando a Bianca tem uma conversa linda com a Ka de reconciliação", contou Bruna. Já Isa concordou com a amiga: "Essa cena da briga foi realmente foi forte. E lembro que você era muito ativo no Twitter na época e sempre que a gente ia ver os episódios líamos o que você escrevia. Um prazer te conhecer, ainda que virtualmente", complementou a querida atriz. 

Perguntado sobre o êxito do elenco, que até hoje faz sucesso, Luiz Henrique Rios argumentou: "A gente trata as pessoas como talentos do futuro. E ajudar a prepará-los. A indústria da mídia tem uma mudança grande na vida das pessoas e se elas não são trabalhadas pra isso fica muito difícil. Há diferença entre ser famoso e ser artista.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

"Amor sem Igual" foi uma boa novela, mas última semana lembrou um culto da Igreja Universal

 A novela de Cristianne Fridman foi a primeira que voltou ao ar em plena pandemia do novo coronavírus. A Record concluiu as gravações dos capítulos restantes de "Amor sem Igual" durante a retomada dos trabalhos (entre agosto e setembro), ocorrida também na Globo. E a continuação da trama inédita estreou no dia 28 de outubro. A produção teve seu início em dezembro de 2019 e teve 93 capítulos exibidos antes da paralização. Após pouco mais de um ano, o folhetim chegou ao fim nesta segunda-feira (18/01) com um saldo positivo. 

A autora conseguiu construir uma história repleta de irresistíveis de clichês e soube desenvolver a trama com competência, driblando bem os percalços da pandemia. Tanto que ficou difícil saber quais foram as cenas gravadas antes ou depois do coronavírus após o retorno da novela. A escolha da talentosa Day Mesquista para interpretar a carismática protagonista, a prostituta Angélica/Poderosa, também foi essencial para o êxito do enredo e sua química com Rafael Sardão, intérprete do mocinho Miguel, funcionou desde a primeira cena. 

A premissa do enredo foi ousada para uma emissora evangélica como a Record. Fridman teve coragem quando colocou uma garota de programa como mocinha. A inspiração foi o clássico filme "Uma Linda Mulher", de 1990. Mas ao invés de se apaixonar por um rico empresário, a garota de programa se encanta por um agrônomo que vende legumes cultivados em seu sítio no Mercado Municipal de SP, o retraído Miguel.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Tiago Leifert odeia o Twitter porque nunca tolerou críticas

A uma semana da estreia do "BBB 21", Tiago Leifert deu uma declaração que repercutiu bastante negativamente: "Detesto a rede do passarinho. Eu já saí de lá e acho que todo mundo deveria sair também. Mas eu queria ter um outro canal de comunicação com vocês, principalmente durante o BBB, que não fosse a rede do passarinho. Uma coisa mais ágil, mas que também não tenha um monte de gente trollando e xingando. Um lugar mais seguro, disse o apresentador. E não é difícil saber a razão da reclamação. 


Desde que assumiu o comando do "Big Brother Brasil", na décima sétima edição, Leifert vem sofrendo cada vez mais críticas na rede social que mais repercute o reality show. Entretanto, tudo começou mais especificamente no "BBB 16", a última edição apresentada por Pedro Bial. Na temporada, houve uma grande polêmica em torno da briga entre Ana Paula Renault e Laércio. Isso porque a marcante participante não tolerava o jeito que o colega, de 53 anos, olhava para as meninas da casa. Em fevereiro, o jogador foi eliminado e em maio acabou preso por pedofilia e condenado a 12 anos de prisão. 

Tiago, até então um mero espectador e ainda com uma conta no Twitter, logo defendeu Laércio enquanto estava no jogo. Criticou Ana Paula e chegou a dizer que quem estava em um reality de exposição não poderia reclamar de quem a observava. Até hoje essa sua defesa repercute na rede através de prints antigos.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

"As Five" tem boas qualidades, mas não foi feita para quem acompanhou "Viva a Diferença"

 O título do texto parece contraditório. Afinal, todo spin-off que se preza é oriundo de um produto de imenso sucesso com o intuito de agradar aos fãs 'órfãos', após o fim de uma determinada série, novela ou filme. Porém, "As Five" foge da regra. A série, escrita por Cao Hamburger e dirigida por José Eduardo Belmonte, é repleta de qualidades e merece o sucesso que vem fazendo na Globoplay (a primeira temporada, exibida semanalmente pelo serviço de streaming da Globo, chegou ao fim nesta semana). A questão é que os problemas do roteiro ficam evidentes para o telespectador de "Malhação - Viva a Diferença". 

O primeiro e mais perceptível é o arco temporal. A série é exibida seis anos após o encerramento de "Malhação". E a história foi exibida pela Globo (reprisada atualmente, já na reta final) em 2017. Mas a trama de "As Five" é de 2019 (ano em que foi gravada) e as personagens se referem ao passado como se fosse por volta de 2012 ou até na década de 90. Vide uma fala de Keyla (Gabi Medvedovski) dizendo que a última vez que saiu para dançar a banda Jota Quest estava no auge. Parece bobagem, mas é justamente através dos pequenos diálogos que a confusão do período do enredo sobressai. 

Outro fato impossível de não ser questionado é a premissa da série. As cinco protagonistas se reencontram no enterro da mãe de uma delas (Tina - Ana Hikari), após seis anos de afastamento e três sem mensagens enviadas no grupo de WhatsApp. A ideia é ótima, pois retrata o oposto do primeiro encontro do quinteto em "Malhação": o nascimento de uma criança.

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

"Shippados" na Globo é a chance do grande público prestigiar o último trabalho de Fernanda Young

 A Globoplay estreou "Shippados" em junho de 2019, exclusivamente para os assinantes da plataforma. Foi o último trabalho da saudosa escritora Fernanda Young, em parceria com seu marido, Alexandre Machado. A autora faleceu dois meses depois. Mas encerrou sua trajetória com uma ótima produção. A história protagonizada por Tatá Werneck e Eduardo Sterblich, agora, estreou na grade da Globo, quase dois anos após o lançamento em seu serviço de streaming. 


A trama marcou a volta dos autores da inesquecível "Os Normais" (2001/2003) e das ótimas "Os Aspones" (2004), "Minha Nada Mole Vida" (2006), "Separação?!" (2010), "Macho Man" (2011), "Como Aproveitar o Fim do Mundo" (2012), "Surtadas na Yoga" (2014/2014), "Odeio Segundas" (2015) e "Edifício Paraíso" (2017) ---- as três últimas no canal a cabo GNT. Claro que a inspirada dupla teve também séries fracassadas, vide a cansativa "O Sistema" (2007), a péssima "O Dentista Mascarado" (2013) e a equivocada "Vade Retro" (2017).

Como os erros foram bem menos numerosos que os acertos, é evidente que os escritores têm um currículo televisivo admirável e "Shippados" entrou para a lista de seriados bem-sucedidos. A história protagonizada por Rita e Enzo ---- o 'shipper' 'Rizo' não é obra do acaso ---- mistura momentos essencialmente cômicos com outros depressivos de forma hábil e inteligente. 

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Reprises de "Laços de Família" e "Mulheres Apaixonadas" expõem a evolução da sociedade ao longo dos anos

 No ano de 2020, a televisão brasileira completou 70 anos. E a teledramaturgia tem suma importância. Ao contrário do que muitos pensam, não se trata apenas de um mero entretenimento ou produtos de qualidade questionável. As novelas brasileiras viraram referência no mundo e um símbolo de produção de alto nível. Mas não é só. As tramas também servem para observar a evolução do comportamento da sociedade e as histórias de Manoel Carlos são as que mais evidenciam isso. Vide as duas reprises atuais: "Laços de Família", no "Vale a Pena Ver de Novo", na Globo, e "Mulheres Apaixonadas", no Canal Viva. 

Os folhetins são os melhores trabalhos do autor, praticamente empatados com "Por Amor", outro clássico. "Laços" foi exibida no ano 2000 e "Mulheres" em 2003. Há 20 anos e 17 anos, respectivamente. Parece pouco tempo, ainda mais levando em consideração a análise da mudança no comportamento das pessoas. Mas não é. E fica evidente ao longo dos capítulos das duas tramas. Tem sido muito interessante acompanhar as produções ao mesmo tempo, até para observar a semelhança do time escalado. Em um intervalo de três anos, o autor selecionou praticamente o mesmo elenco. 

Começando por "Laços de Família", é impossível não estranhar a forma como era tratado o assédio de Danilo (Alexandre Borges) em Ritinha (Juliana Paes), empregada doméstica que trabalhava na mansão de Alma (Marieta Severo), sua esposa. Tudo era exibido com um tom de "leveza" e "comicidade". Algo impensável hoje em dia.

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

O que a televisão reserva para o telespectador em 2021?

 Se 2020 foi um ano trágico, 2021 será um ano de incerteza. A pandemia do coronavírus não acabou com a virada do ano e grande parte da população já não se importa mais em se aglomerar em praias ou festas. A curva de contágio, até então em queda, está aumentando novamente. As vacinas já chegaram no mundo, mas no Brasil segue sem previsão exata. No entanto, a imunização chegará. Ainda assim, não se sabe como será a resposta imunológica. Tudo segue na base do achismo. Isso não difere na programação das emissoras. Muitas produções são incertas. Já outras certamente virão. A primeira postagem deste blog serve exatamente para listar o que virá (ou não).




"BBB 21":
Após o fenômeno do "BBB 20", Boninho tem uma dura missão pela frente: manter o imenso sucesso, uma vez que superar será quase impossível. A vigésima edição com famosos e anônimos deu muito certo, embora a pandemia e o início do isolamento social tenham contribuído para a audiência. O paredão entre Manu Gavassi e Prior ultrapassou um bilhão e meio de votos, além de comemoração nas janelas de várias regiões do país com a eliminação do problemático rapaz. A vitória de Thelma foi merecida e vários participantes marcaram, como Boca Rosa, Rafa Khalimann, Gizelly, Pyong, Flay, Babu, entre tantos outros. A vigésima primeira edição repetirá o esquema vitorioso: metade com "influencers" e metade com desconhecidos. Resta saber se repetirá o sucesso. 



Final de "Amor de Mãe":
A novela de Manuela Dias precisou ser interrompida por conta do fechamento dos Estúdios Globo em virtude da pandemia. As gravações só retornaram em agosto e com todos os protocolos sanitários. O excesso de cuidados implicou em uma maior demora e por isso a emissora resolveu retornar com o folhetim apenas quando estivesse totalmente finalizado. E os trabalhos foram encerrados em novembro. Restavam mais de 50 capítulos para a conclusão, mas a autora foi obrigada a reduzir para 23. Ao que tudo indica, vai ao ar em março, após o término da reprise de "A Força do Querer" e exibição de um compacto dos "melhores momentos" da "primeira fase" para o público relembrar a história.