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segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Tudo sobre a coletiva online de "Dias Perfeitos", nova série do Globoplay

 O Globoplay promoveu na sexta-feira retrasada, dia 8, a coletiva virtual de 'Dias Perfeitos', nova série da plataforma de streaming, escrita por Raphael Montes e baseada no livro homônimo do autor. Participaram o escritor, a diretora Joana Jabace, a redatora Claudia Jouvin e os atores Jaffar Bambirra, Julia Dalavia, Felipe Camargo, Debora Bloch, Fabíula Nascimento, Julianna Gerais, Clarissa Pinheiro, Joana Castro, Giovanni Venturini, Lee Taylor e Heloísa Honein. Fui um dos convidados e conto sobre o bate-papo a seguir. 


Claudia Jouvin falou sobre a sua adaptação: "Pra mim foi muito simbólico porque conheci o Raphael por causa de 'Dias Perfeitos'. Eu li o livro e chamei ele pra fazer uma série. Anos depois, o Rodrigo Teixeira nos chama para adaptar o livro. Tive ideia de fazer pontos de vista e entrar mais a Clarice na história. O livro é muito focado no Teo. Todos os eventos estão lá, mas agora temos outras camadas. Vemos uma cena do ponto de vista do Teo e o da Clarisse vendo aquela cena. Usamos esse recurso tanto para dar voz a Clarice quanto para expandir os pontos de vista. É um livro que eu já gostava, mas hoje em dia a gente precisa de alguma esperança de que ela pode ser salva. Porque são oito episódios e não daria para ver tudo sem essa esperança. Por isso sugeri ao Raphael para mudar o final. É um livro icônico que tem fãs e o Rapha tem um universo específico. Então o novo final tinha que estar dentro no tom dele. Contei sobre esse meu novo final, ele gostou e aprovou. Tudo do livro está lá até o episódio 7. Já no 8 é uma extensão e o final que eu criei. Não conseguiria adaptar esse livro se eu não pudesse estar trocando com o Rapha".

Joana Jabace acrescentou: "Eu li o livro assim que estreou e conheci o Rapha fazendo outro projeto. Nossa troca foi muito franca. E quando o Globoplay me chamou para dirigir 'Dias Perfeitos' me senti em casa porque trabalhei na Globo por muito tempo. O Rapha é um supermercado de gancho e fazer uma história que é um thriller psicológico popular.

terça-feira, 18 de junho de 2019

Mocinhos de "Órfãos da Terra" perderam o brilho e a relevância

Nunca foi fácil criar mocinhos que conquistem o público. Um dos maiores desafios dos autores, principalmente nos últimos anos, é criar personagens cativantes e um casal principal que tenha química e uma boa trajetória. Duca Rachid e Thelma Guedes, por exemplo, iniciaram "Órfãos da Terra" com protagonistas ótimos. Jamil (Renato Góes) e Laila (Julia Dalavia) tiveram sintonia, os perfis eram convidativos e a saga do par prometia. Porém, tudo se perdeu com a morte do vilão e a passagem de tempo.


O risco do amor à primeira vista é sempre alto na teledramaturgia --- deixando de lado os enredos espíritas onde isso é fundamental. Vale muito mais a pena a construção do casal ao longo dos capítulos. No entanto, em algumas situações o clichê funciona em virtude da química dos atores. Jamil e Laila se apaixonaram subitamente logo na estreia da novela. As autoras, todavia, foram inteligentes, pois se apoiaram na química já vista entre os atores na primeira fase de "Velho Chico" (2015). E deu certo. 

Apesar da rapidez na junção do casal, a trama que os cercava era interessante e a sintonia dos atores se fazia presente em todas as cenas. O assustador Aziz Abdallah (Herson Capri) como grande empecilho para a concretização desse amor era outro irresistível clichê que marcava o par.

quarta-feira, 3 de abril de 2019

"Órfãos da Terra estreia com cenas fortes e muito capricho

"Em qualquer idioma, cidade, país, o que a gente sente não muda. Somos todos filhos da mesma terra". Baseada na premissa da igualdade e da humanidade acima de tudo, "Órfãos da Terra" estreou nesta terça-feira (02/04) com uma difícil missão: ocupar a faixa das 18h que exibiu duas novelas primorosas em sequência ("Orgulho & Paixão" e "Espelho da Vida"). O público teve a sorte de acompanhar duas tramas totalmente distintas e igualmente preciosas. O 'luto'' pelo término de uma foi bem preenchido pelo início da outra. Agora resta torcer para que ocorra uma trinca de boas produções.


Escrita por Duca Rachid e Thelma Guedes, a trama tem como tema a questão dos refugiados e o "amor impossível" da cristã Laila (Julia Dalavia) e do muçulmano Jamil (Renato Góes) serve como fio condutor para as abordagens em cima dos imigrantes que tentam fugir da guerra para recomeçar a vida em outros países. O enredo é bastante pesado e provoca até um certo estranhamento estar no horário das seis. O primeiro capítulo, inclusive, reforçou essa impressão em virtude das fortes sequências exibidas logo no início.

A trama começa com a família de Laila comemorando o aniversário do caçula, o pequeno Khaled (Rodrigo Vidal), na fictícia Fardús, cidade do interior da Síria. Em poucos minutos a alegria se transforma em desgraça quando guerrilheiros invadem o local e mandam todos fugirem. Os personagens olham para o céu e veem vários aviões sobrevoando o local.

sábado, 30 de dezembro de 2017

Retrospectiva 2017: as melhores atrizes e os melhores atores do ano

Com mais de noventa cenas na retrospectiva de melhores sequências da televisão, é óbvio que não faltou ator talentoso na telinha. Portanto, é mais do que necessário listar as melhores atrizes e os melhores atores do ano que está perto do seu fim. Vários se destacaram, emocionaram e protagonizaram grandes momentos em novelas, minisséries e séries. Vamos a eles:



Melhores Atrizes:




1- Juliana Paes.
Após uma participação visceral em "Dois Irmãos", onde emocionou vivendo Zana na segunda fase, Juliana viveu o auge da sua carreira na pele da Bibi Perigosa em "A Força do Querer". Glória Perez lhe deu seu melhor papel da carreira e a atriz se entregou do primeiro ao último capítulo, protagonizando uma sucessão de cenas complicadas dramaticamente. Fantástica.





2- Letícia Colin.
A atriz também viveu seu melhor momento na carreira na pele da cativante Princesa Leopoldina em "Novo Mundo". Os autores Alessandro Marson e Thereza Falcão não poderiam ter escolhido uma intérprete melhor. Letícia imprimiu um sotaque delicioso para a personagem e seu jeito doce deixou um perfil histórico apaixonante, se transformando em um dos grandes trunfos da novela das seis. Tanto que a princesa teve até um final feliz, ao contrário do que aconteceu na vida real, sofrendo nas mãos de Dom Pedro. Os escritores optaram em acabar a trama antes da sucessão de desgraças, deixando um fim 'aberto', em virtude do sucesso da personagem. Que grande momento Letícia viveu. Um divisor de águas.



segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Chamada de supersérie, "Os Dias Eram Assim" não teve nada de super e nem de série

Após seis novelas exibidas na faixa das onze ---- "O Astro", "Gabriela", "O Rebu", "Saramandaia", "Verdades Secretas" e "Liberdade, Liberdade"----, inserindo o folhetim em um horário mais tarde, permitindo maiores liberdades nas cenas, a Globo decidiu mudar a classificação do produto em 2017, optando por chamar "Os Dias Eram Assim" de 'supersérie'. O que seria a sétima novela da faixa (planejada anteriormente para às 18h, inclusive), virou a primeira supersérie da emissora. Mas, não podiam ter escolhido trama pior para fazer essa alteração. Isso porque a produção, que chegou ao fim nesta segunda-feira (18/09), não teve nada de super e muito menos de série.


Primeiro, porque teve 88 capítulos, ficando no ar por seis meses. Foi a produção mais longa das 23h, superando todas as novelas anteriores, que tinham como característica o menor número de capítulos (normalmente em torno de 60). E, segundo, porque o enredo das estreantes Angela Chaves e Alessandra Poggi apresentou todos os clichês possíveis de um folhetim, fazendo do conjunto um dramalhão clássico. Entretanto, infelizmente, todos esses recursos foram muito mal usados pelas autoras. Afinal, não há mal algum no clichê, desde que bem conduzido. Não foi o caso. Ainda mais em um produto que era classificado como 'supersérie'. Inclusive, nem ritmo de uma série teve. O enredo se arrastou ao longo dos meses e parecia interminável.

O início da trama, dirigida por Carlos Araújo, parecia promissor. Ambientada na década de 70, tendo a Ditadura Militar como pano de fundo, a história de amor protagonizada por Renato (Renato Góes) e Alice (Sophie Charlotte) despertou interesse e o primeiro capítulo deixou uma ótima impressão.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Julia Dalavia se entrega e protagoniza dilacerantes cenas em "Os Dias Eram Assim"

Arrepiante. Impactante. Emocionante. Dilacerante. Enfim, descrever a sequência em que Nanda descobre que é portadora do vírus da AIDS não é fácil. Foi uma mistura de sensações que permeou todo o capítulo de "Os Dias Eram Assim", destacando a total entrega de Julia Dalavia. Foi de chorar do início ao fim. Tanto no momento em que a personagem soube da doença, quanto na hora em que desabou em lágrimas no banheiro e ainda revelou a verdade para a família. Difícil não ter se envolvido.


Essa virada na trama de Nanda era a mais aguardada da história, até porque o resto segue andando em círculos em torno do cansativo imbróglio envolvendo Alice (Sophie Charlotte), Renato (Renato Góes) e Vitor (Daniel de Oliveira). E a longa espera, ao menos, valeu a pena. A personagem estava apenas servindo para ouvir os desabafos da irmã, destacando a boa sintonia das atrizes. O romance com Caíque (Felipe Simas) acabou não deslanchando como se imaginava e os conflitos com a mãe tiveram menos destaque do que mereciam. Mas, agora, chegou a vez dela mostrar a grande atriz que virou.

Após um período apresentando sintomas de fraqueza, mal estar e alguns desmaios, Nanda finalmente descobriu o que tem: Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. E, como é sabido, na década de 80 a AIDS era uma doença aterrorizante e desconhecida, matando todos os portadores. O único objetivo do tratamento era aumentar um pouco a sobrevivência do paciente.