terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Apesar dos furos, primeira parte de "Todas as Flores" se mostrou um novelão

 A primeira parte da nova novela do Globoplay chegou ao fim na quarta-feira passada (14) com a disponibilização do último bloco de cinco capítulos. Escrita por João Emanuel Carneiro e dirigida por Carlos Araújo, "Todas as Flores" é uma novela que não se envergonha de ser novela. Nada de sequências que parecem série ou enredos mirabolantes, a trama é um folhetim que reúne todos os elementos que costumam fazer sucesso no gênero. A produção será dividida em duas partes por causa da estreia do "BBB 23" em janeiro. A primeira tem 45 capítulos, enquanto a segunda tem 40 e começa a ser disponibilizada em abril do ano que vem (o texto tem spoiler).


"Todas as Flores" é um conto de fadas moderno, um thriller contemporâneo regado por histórias de amor, vingança e redenção. Maíra (Sophie Charlotte), uma jovem perfumista com deficiência visual, foi criada pelo pai em Pirenópolis, em Goiás, acreditando que a mãe tivesse morrido. Uma mentira que seu pai contou para proteger a filha do desprezo da mãe, que a rejeitou quando nasceu. Muitos anos depois, Maíra se depara com uma desconhecida a sua porta. É Zoé (Regina Casé), sua mãe. Sem revelar sua verdadeira intenção, Zoé reaparece pedindo perdão à filha por tê-la abandonado. Como em um sonho que se transforma em pesadelo, Maíra vivencia as mais fortes emoções de sua vida. No mesmo dia em que descobre que sua mãe está viva, seu pai morre, assassinado por Zoé. Sem desconfiar de nada, Maíra embarca para o Rio de Janeiro, onde será usada pela mãe para garantir a sobrevivência de sua irmã caçula, Vanessa (Letícia Colin). E o que seria um recomeço feliz ao lado da sua família se transforma em uma longa e perigosa jornada para Maíra. 

A história foi muito corrida no primeiro capítulo. Houve um atropelo de acontecimentos desnecessário, até para uma novela mais curta. Tudo o que foi exibido poderia ser desmembrado em até três capítulos sem provocar um clima arrastado.

Mas, logo no segundo, João Emanuel voltou para um ritmo mais normal de um bom folhetim. Uma pena que a passagem de tempo no capítulo 28 tenha prejudicado a narrativa. Os meses se passaram apenas para Vanessa, que teve seu filho. Maíra engravidou pouco tempo depois da irmã e a barriga nem cresceu. Jéssica (Duda Batsow) foi inseminada na fundação e também não teve avanço gestacional algum. Somente bem depois que Maíra teve seu filho. E o concurso de Garoto Rhodes não acabou mesmo diante do logo intervalo de tempo. Uma confusão no desenvolvimento que poderia ter sido evitada. Ainda assim, a produção é repleta de qualidades. 


A trama central é tudo o que um excelente dramalhão precisa: vilãs exageradas, mocinha inteligente, personagens bem construídos e ótima sintonia do elenco. Regina Casé e Letícia Colin estão formando uma dupla deliciosamente diabólica. Vanessa é a típica vilã passional e que ofende várias minorias a cada frase, enquanto Zoé apresenta traços mais humanos, aparentando uma certa 'leveza' quando comparada com a filha. Maíra é uma mocinha que conquista com facilidade porque não é burra. No fundo sempre desconfiou de todo o 'afeto' que recebia da mãe e da irmã e muitas vezes entrava no jogo de falsidades. Sophie Charlotte está impecável na pele de uma deficiente visual e a protagonista cativa. Também há química de sobra entre Sophie e Humberto Carrão, igualmente ótimo na pele do íntegro (e bastante idiota) Rafael. Aliás, vale ainda elogiar a parceria do ator com Ana Beatriz Nogueira, outro grande nome do elenco. A veterana ganhou um papel totalmente diferente do que estava acostumada a interpretar na ficção: uma mãe amorosa, compreensiva e honesta. Após tantas mães obsessivas, narcisistas e interesseiras, é uma grata surpresa vê-la na pele de Guiomar. Pena que sua participação se encerra no capítulo dez. A poderosa empresária é assassinada por Zoé depois que descobre as armações da vilã. 

Mariana Nunes ganhou o destaque que merece como Judite, a madrinha de Maíra e rival de Zoé. Como é bom vê-la em cena. Fábio Assunção também vem brilhando como o covarde Humberto. E o que comentar sobre Nicolas Prattes? O ator está excepcional como Diego, rapaz que acaba na cadeia por ter assumido um crime que não cometeu e tem que lidar com uma sucessão de desgraças em sua família. Apesar do furo no roteiro ---- bastaria o personagem ter mudado o seu depoimento assim que a promessa feita por Luís Felipe (Cássio Gabus Mendes) não foi cumprida ----, a trama é tão atrativa quando a principal e parece uma novela paralela. Diego poderia ser o mocinho de qualquer trama sem problemas. Daria para criar um folhetim tendo a sua família como elemento principal. Kelzy Ecard emocionou com sua sofrida Dequinha e Duda Batsow ganhou boas cenas na pele da inocente Jéssica, irmã de Diego, que acaba caindo em um esquema de trabalho escravo e tráfico de crianças. 


Já os núcleos paralelos destoam. Vale observar que o autor raramente acerta em tramas secundárias. Seu forte sempre foi o enredo central de seus folhetins. A recente reprise de "A Favorita" (2008) é uma das maiores provas. Praticamente todos os enredos dos personagens coadjuvantes foram equivocados e mal construídos. A rara exceção em sua carreira foi o fenômeno "Avenida Brasil", de 2012, onde quase tudo funcionou. As situações protagonizadas por Oberdan (Douglas Silva) e Jussara (Mary Scheila) são repetitivas e a trama envolvendo Darci (Xande de Pilares), Chininha (Micheli Machado) e o malandro Joca (Mumuzinho) não despertam interesse. Aliás, os dois núcleos têm algo em comum: a fixação do autor em ciclos de traições com homens galinhas metidos a engraçados. 


No entanto, há uma trama paralela que agrada: a protagonizada por Mauritânia (Thalita Carauta), uma atriz pornô em decadência que herda a fortuna de Raulzito (Nilton Bicudo) e acaba amiga da ex de seu finado namorado, a interesseira Patsy (Suzy Rêgo). A entrada da personagem na Rhodes, como sócia, mexeu no enredo central e destacou Thalita, que está sensacional e muito à vontade em cena. A agora poderosa empresária da moda ainda tem um bom conflito envolvendo a rejeição que sofre da mãe, Darcy (Zezeh Barbosa), e da filha, a interesseira Brenda (Heloísa Honein). E com o envolvimento de Mauritânia e Javé (Jhona Burjack), seu quase sobrinho, a relação do trio terá ainda mais embates. 


É preciso citar ainda outros atores que se destacam no elenco, como Bárbara Reis vivendo uma vilã sensual e intimidadora. Débora é um perfil que desperta muita atenção. Naruna Costa está bem como Lila, assim como o pequeno Rodrigo Vidal na pele do chato do Biel. Ângelo Antônio também está ótimo como o violento Samsa, que aparentava ser inofensivo no início da trama. Bom ver o ator em um papel diferente dos inúmeros bonzinhos passivos que já interpretou. Jackson Antunes está brilhante como Galo e nem dá para lembrar que o vilão era de José Dumont, demitido da Globo depois que o ator foi preso por pedofilia. Adriana Seifertt é mais um bom nome e convence como a fria Garcia, capanga de Zoé. E o núcleo composto por atores deficientes visuais também merece elogios. As situações em nada afetam a história, mas é ótimo vê-los em cena protagonizando conflitos comuns a todas as pessoas. Moira Braga diverte na pele da atirada Fafá e Camila Alves está muito bem como Gabriela, que se assume adepta do amor livre e troca o ex-quase namorado por uma mulher. 


Já o último bloco de capítulos, disponibilizado semana passada, deixou uma avalanche de furos. Como o filho de Jéssica ainda não nasceu? A personagem foi inseminada quase que ao mesmo tempo que Maíra descobriu a gravidez. Bandidos enviados por Zoé foram sequestrar o filho de Maíra na casa de Judite, mas fracassaram. O que aconteceu depois? Maíra, Pablo e sua madrinha seguiram morando no mesmo lugar como se nada tivesse acontecido. Inacreditável. No dia seguinte, os sequestradores, chefiados por Galo, conseguiram levar a criança. E o mais absurdo foi a forma como o plano foi elaborado. Colocaram fogo em um jornal dentro de uma lata de lixo, o que causou uma cortina de fumaça por toda a rua. Jamais um mísero jornal queimado faria aquilo. Pareceu fumaça de um incêndio que se alastrou por cinco prédios. E o que dizer sobre o plano de Luis Felipe para prender Débora? Os policiais deram uma mala para Diego e o rapaz conseguiu escapar. Detalhe: entrou em um VLT, o meio de transporte mais lerdo do Rio de Janeiro. Daria para alcançá-lo a pé. E como ninguém botou um rastreador na mala? E qual o motivo do promotor ter dado o flagrante antes mesmo da traficante de gente ter cometido o crime? Como não tinham provas para manter a bandida presa? As negociações para a compra do bebê não foram gravadas? Não fez qualquer sentido. Outra falha foi a continuidade em uma das cenas. Zoé aparece falando com Humberto que Maíra tinha mudado muito rapidamente e não sabia se acreditava na promessa dela de se aliar contra Vanessa. Só que esse diálogo de mãe e filha só foi ao ar depois. Ou seja, inverteram a ordem. Algo primário. Primária também foi a direção da sequência em que Vanessa leva uma surra de cinto de Zoé. A patricinha cai de quatro e fica imóvel esperando a mãe terminar de dar as cintadas. Quando que Vanessa se prestaria a algo assim? Um momento que tinha tudo para ser incrível, mas não foi por conta da direção. Já a última sequência despertou uma ansiedade para a continuação da história. Porém, também vale uma crítica: qual o sentido de Maíra nunca ter falado que sua deficiência visual era operável? 


Apesar dos vários furos, "Todas as Flores" vem se mostrando um novelão dos bons e os ganchos que João Emanuel Carneiro colocou a primeira parte, principalmente no final de cada quinto capítulo semanal, provocou o telespectador para seguir acompanhando a história, algo muito importante em uma produção exclusiva do streaming. Um presente para o público noveleiro que anda carente de bons folhetins na grade atual da Globo. Agora resta torcer para que a segunda parte, com os 40 capítulos restantes, em 2023, seja tão boa quanto a primeira foi em 2022 e com menos furos. 

30 comentários:

Fatyma Silva disse...

Todas as Flores, não assisti!

Sérgio, a você e família, Votos de um feliz Natal com saúde paz e muito amor, e que o Ano Novo seja de muitas realizaçoes e muitas alegrias.
BOAS FESTAS!

UM ABRAÇO.

Anônimo disse...

Sabemos que não existem novelas perfeitas, mas autores podem aprender com os próprios erros e os de colegas de profissão para que o emprego equivocado de recursos teledramatúrgicos não se normalize. No caso de João Emanuel Carneiro, ele poderia ter se lembrado de "A Força Do Querer" (2017) e "Órfãos Da Terra" (2019), folhetins com a ocorrência de passagens de tempo que não se mostraram benéficas para seus respectivos enredos. Ainda assim, "Todas As Flores" tem seus acertos, e que a segunda e última leva de capítulos se mostre tão atrativa quanto a primeira. Sobre o incômodo de pessoas com spoilers em novelas, ele se compara a reclamações a respeito da presença de tramoias de antagonistas no formato televisivo em questão, que é diferente do concebido para uma série.

Guilherme

Andreia Melo disse...
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Welton disse...

Todas As Flores é um novelão maravilhoso sem orgulho de ser novela, com personagens centrais fortes, Maíra é uma mocinha do Jec que não irrita(diferente da Bel de Cobras e Lagartos, Tóia de A Regra do Jogo e Luzia de Segundo Sol), Zoé é uma vilã muito bem construída que apresenta traços de humanidade, se apegou a Maíra de verdade e apresenta até de um certo remorso pelas maldades que faz, estilo Carminha e Vanessa é uma vilã mais fria, cruel, uns traços de caricatura, mas que não me incomoda, já é uma vibe de Bárbara, Leona e ainda com uns poucos traços de Flora, não gosta de ninguém e nem o Pablo ela ama de verdade na minha opinião(nem do próprio filho ela gosta), usa ele mais pro sexo, já o Rafael é um mocinho chato, idiota e ainda esbanja arrogância, mas Humberto Carrão está bem na atuação.Diego que pra mim é o protagonista masculino moral, Nicolas Prattes está impecável e transmite muita verdade no personagem, tem até uma galera do Twitter teorizando que ele e a Maíra irão se conhecer em algum momento da segunda fase da novela, já que os dois personagens estão interligados e a Maíra ficou amiga da Jéssica, irmã dele e torcendo até pra um provável romance entre os dois, isso é já acho pouco provável, acredito que Maíra e Diego ficarão apenas como aliados mesmo contra a quadrilha do tráfico humano.Nas tramas paralelas, o grande destaque é a Mauritânia, também gosto do núcleo dos cegos, os outros personagens dos núcleos paralelos são bem desinteressantes.Os defeitos de Todas As Flores: os vários furos de roteiro(Jec tá aprendendo a voar com a Glória Perez) e os núcleos paralelos(o DG é talentoso e merecia um papel nessa novela na trama central e a Brenda é uma reedição da Suelen de Avenida Brasil, só que sem nenhum carisma, é uma baita hipócrita, mas nada contra a atriz).A personagem Joy é linda, a personagem é fofa e sensata, mas a atriz eu acho fraca.Uma pena, um papel tão intenso e com uma carga dramática como a Joy deveria estar sendo interpretada por uma atriz melhor.Ao menos tem química com o Diego, mas provavelmente Diego não terá final feliz com ela, muito menos final feliz do Diego com a Lila.E acho a Judith uma personagem chata e repetitiva, esperava muito mais dela e mais também da rivalidade com a Zoé, as duas ficam apenas nas ofensas repetitivas com a Juditha a acusando sempre das mesmas coisase Zoé a mandando calar a boca, nada além disso.Os destaques da novela na minha opinião são a Letícia Colin, Regina Casé, Sophie Charlotte, Nicolas Prattes, Thalita Carauta, Bárbara Reis e Jackson Antunes, Duda Batsow(essa sim é uma jovem talentosa) e Kelzy Ecard e Ana Beatriz Nogueira brilharam em suas curtas participações.

Welton disse...

O único mocinho que o Jec acertou mesmo e deu pra torcer de verdade foi o Paco de Da Cor do Pecado, Zé Bob não morri de amores, mas ao menos era inteligente, já o Duda, Jorginho, Dante, Juliano(apesar de ter ficado menos irritante no decorrer da novela), Beto Falcão e agora Rafael, todos eles burros, chatos e apagados.

Welton disse...

Pra mim Jec não sabe fazer tramas paralelas, acertou em pouquíssimas histórias fora do núcleo principal(Catarina da Lilia Cabral em A Favorita foi exceção e Suelen começou interessante, mas a trama dela se perdeu com aquilo de trisal),nem em Avenida Brasil ele acertou nas tramas paralelas, a vantagem é que os personagens das tramas paralelas de Avenida Brasil eram populares, carismáticos e os atores caíram como uma luva nos papéis, mas as histórias mesmo não eram interessantes.

Marly disse...

Sim, tenho visto muita gente elogiando esta novela. Uma amiga comentou que cancelou a assinatura de outro serviço de streaming para assinar o do Globoplay. E que ela e as amigas ficaram positivamente surpreendida com este trabalho.

Beijo

Pedrita disse...

ah, eu tb falei da novela. novelão. amei, deixa ler o seu texto com calma. apesar da estrutura convencional, achei q inovou em muitas questões. como ter atores não tão conhecidos em destaque. arriscar com elenco não convencional. tb gosto q amamos os vilões em vários momentos. o melhor casal é da casé e assunção. uma delícia os dois juntos. e muitos tem crise de consciência. e tentam ser bonzinhos às vezes. angelo antonio tb está em um personagem completamente diferente do q costuma fazer. só não gosto da trama do oberdan. gosto muito do drama da mauritânia ser rejeitada pela família só pq resolveu sobreviver com o seu corpo. sim, o biel é chato mas o ator é muito convincente. adoro o núcleo da perfumaria. e os diálogos de lá. sim, como nunca acharam a fazenda q sequestram as pessoas? mas sim, um novelão. beijos, pedrita

- R y k @ r d o - disse...

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Após ver e ler tão bonita publicação que, aplaudo e elogio, oferece-me deixar votos de um FELIZ E SANTO NATAL, extensivo à sua família e amigos
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Poema de Natal: “” Jesus, é a luz, o caminho “”
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Welton disse...

Sérgio, e curiosamente e o mais irônico o mais próximo que o Jec conseguiu acertar nas tramas paralelas foi na novela mais fraca dele, Segundo Sol, a complexidade da Rosa em não abaixar a cabeça pra ninguém, enfrentando o pai a defendendo da mãe e enfrentando também a homofobia dele contra a irmã Maura, mas ao mesmo tempo ter uma grande ambição a fazenda ter atitudes controversas(uma lástima a perda de rumo total da personagem) e o romance cheio de química com Ícaro, a trama da família Athaíde, Severo um escroto racista e péssimo pai, Roberval vingativo por ser rejeitado pelo próprio pai por ser filho de uma empregada e ser negro, Edgar um playboy acomodado, Rochelle e suas maldades(um dos melhores papéis da Giovanna Lancelotti), Karen após ficar na sombra da família a vida inteira, procurando sua independência financeira e seu crescimento como mulher, além da trama da Nice sendo agredida psicologicamente pelo marido.Se uma dessas tramas paralelas fosse a trama principal da novela e não tivesse o grande foco no chatissimo drama da insuportável e songamonga passiva da Luzia(Giovanna Antonelli em um de seus piores papéis), Segundo Sol poderia ser uma grande novela, até a trama do Beto Falcão se fosse bem desenvolvida e sem a Luzia ou se a Luzia fosse uma mocinha digna de torcida, tivesse uma mudança no perfil dela, Segundo Sol também poderia ser um grande sucesso.E Laureta foi a única vilã boa de verdade dessa novela, Karola era vergonha alheia!

Welton disse...

*a fazendo ter atitudes controversas...

Anônimo disse...

Concordo com quase tudo. Acho que uma personagem que prometeu muito e ainda não cumpriu tanto foi a Judite mesmo que na ultima semana tenha melhorado. Sobre o Samsa acho que é um personagem que fica muito limitado estando na cadeia em boa parte da trama. Gosto do personagem pelo suspense e por ser aquele vilão clássico que é o manipulador, mas não acho uma atuação ótima do Ângelo Antônio. A parte do Rafael transar com a Vanessa jurava que iria acontecer muito antes e como aconteceu na ultima cena, acho que perdeu o timing. Sei que vc não comentou no seu texto, mas se eu fosse o Humberto já teria dado uma surra na Vanessa a muito tempo mesmo ela dizendo que tem provas do que aconteceu. Acho que o Diego ganha o concurso pq ele precisa alguma hora ter um envolvimento com a historia principal que se interliga de alguma forma com a Maira e o próprio Rafael.

Anônimo disse...

Acho a Vanessa uma super vilã. A atuação da Leticia Colin está sendo excelente, mas uma coisa que acho que ela tem passado um pouco do tom são os gritos e o risos que que ela coloca na Vanessa.

Anônimo disse...

Tenho gostado muito da Debora e da parte que ela se insinua toda pelo Diego e ele da um pouco de corda e depois pula fora. A ordem do Samsa e da Debora para o Diego é ele se vingar pegando a Joy e Lila que respectivamente são filha e mulher. Sergio vc acha que se o Diego descobrir que a Debora e o Samsam enganam ele sobre a Jessica ter sido sequestrada pelo grupo deles. Tem chance do Diego pegar a Debora e fazer o Samsa de corno por vingança da mesma forma que ele mandou o Diego se vingar do Luis Felipe?

Anônimo disse...

Não sei como responder um comentário de uma pessoa. Mas discordo quando ele fala que o único mocinho bom que o João Emanuel Carneiro fez é o Paco. Eu achava o Zé Bob um bom mocinho e Juliano da Regra do Jogo achei um bom mocinho e o próprio Dante era um bom mocinho, mas ele precisava ser enganado para a novela andar e tipo assim ele era enganado pelo pai e o avó que são pessoas que criaram ele e que é um laço muito forte de amor ali. Tufão considerava mocinho, era enganado praticamente a novela inteira e era um puta mocinho.

Welton disse...

Opiniões diferentes Anônimo, tá tudo bem!E até elogiei o Zé Bob dizendo que ele era inteligente e disse que o Juliano foi ficando menos irritante no decorrer da novela!

Anônimo disse...

Claramente é. Não critiquei vc não.

Anônimo disse...

Eu gostei do Juliano desde o inicio. Até cheguei a achar que ele podia ser a versão da Flora masculino. Mas acabou que foi o Zé Maria.

Anônimo disse...

Zamenza: Se o Diego tiver um final feliz. Vc acha que ele fica no final com a Lila ou Joy?

Anônimo disse...

Zamenza sei que não tem nada a ver isso. Quem vc é acha que é a pessoa viva da familia da Brisa. Se for pai vc acha que é o Guerra?

Jovem Jornalista disse...

Tá melhor que 'Travessia'. Estou gostando muito.

Boa semana!

O JOVEM JORNALISTA está de volta com muitos posts e novidades! Não deixe de conferir!

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Até mais, Emerson Garcia

Sérgio Santos disse...

Pra vc tb, Fatyma.

Sérgio Santos disse...

É isso, Guilherme.

Sérgio Santos disse...

Bom comentário, Welton!

Sérgio Santos disse...

Bjs, Marly!

Sérgio Santos disse...

Perfeito, Pedrita.

Sérgio Santos disse...

Feliz Natal atrasado, Rykardo.

Sérgio Santos disse...

Acho que Diego ficaria com a Joy, anonimo. Mas acho que será com nenhuma das duas.

Sérgio Santos disse...

Welton, nem em Segundo Sol achei as paralelas boas. A Rosa teve a personalidade mudada para favorecer a Luzia.

Sérgio Santos disse...

Acho qque tem chance sim, anonimo.