Excepcionalmente em um sábado (26/04), dia do aniversário de 60 anos da Globo, chegou ao fim "Volta por Cima", novela das sete muito bem conduzida por Claudia Souto e dirigida com excelência por André Câmara. A trama teve uma repercussão muito positiva nas redes sociais e na crítica especializada merecidamente. A história teve bons momentos, um elenco repleto de talentos e personagens com arcos dramáticos bem construídos. Ficou perceptível o acertado conjunto da obra.
A terceira novela solo da autora marcou a sua volta por cima, o que fez jus ao título de sua produção. A sua estreia foi em "Pega Pega" e a trama explodiu em audiência. Um sucesso incontestável. Porém, estranhamente, a repercussão não caminhou junto com os números e o folhetim foi bem pouco comentado. Também houve problemas de desenvolvimento, até mesmo no casal de protagonistas, formado por Camila Queiroz e Mateus Solano, que foi um fiasco. O maior êxito foi o par de vilões composto por Maria Pia (Mariana Santos) e Malagueta (Marcelo Serrado). Já a sua segunda obra foi uma completa catástrofe. "Cara e Coragem" foi uma avalanche de equívocos e nada funcionou, o que resultou em um dos maiores fracassos da faixa das sete.
Agora, com "Volta por Cima", Claudia optou por um enredo sem grandes mistérios, fórmulas secretas ou enigmas, que nortearam suas duas produções anteriores, e mergulhou no dramalhão clássico, o que foi um acerto. A autora criou um casal de mocinhos cativantes pela primeira vez, apostou em vilões com camadas que os enriqueceram dramaticamente e ainda deu destaque a um quase anti-herói que virou o tipo mais popular da trama.
Somado a todos os pontos positivos mencionados, colocou como pano de fundo uma empresa de ônibus, o furto de um bilhete de loteria e o submundo do jogo do bicho. Essa mistura inusitada de ingredientes tinha tudo para não funcionar, mas rendeu uma deliciosa receita.Os mocinhos tiveram uma trajetória muito bem delineada e cada um teve seus conflitos particulares. Jão era integrante do Dragão Suburbano, um grupo de bate-bolas, e trabalhava duro em uma empresa de ônibus. O rapaz queria ser promovido na Viação Formosa, mas perdeu o cargo para uma indicação da esposa do dono e decidiu ir atrás de novos rumos. Posteriormente, ainda descobriu que o dono, Edson (Ailton Graça), era o seu pai biológico. Já Madalena batalhou muito para ser bem-sucedida em sua microempresa de 'Pegue e Monte' e conseguiu através de seu esforço, enquanto lidava com o problema cardíaco da mãe, Doralice (Tereza Seiblitz), e os embates com a irmã caçula, Tati (Bia Santana). Ao mesmo tempo, os protagonistas viviam um romance bonito e com muita cumplicidade. Embora tenham ficado juntos logo no começo da história, o que era um risco para a perda de interesse do público, Fabrício Boliveira e Jéssica Ellen esbanjaram química e convenceram em cena. O único senão foi a separação forçada do par por conta de um peso na consciência da mocinha, que ocorreu apenas por conveniência de roteiro diante da necessidade de conflitos para o casal.
A saga de Osmar também foi um dos grandes trunfos do folhetim. Milhem Cortaz viveu seu melhor momento na televisão na pele de um tipo controverso, cheio de camadas e que enfiava o pés pelas mãos tentando acertar. O furto do bilhete de loteria premiado com cinco milhões de reais que o falecido cunhado tinha comprado rendeu uma sucessão de acontecimentos, tanto com sua família quanto com a sua então namorada, Violeta Castilho (Isabel Teixeira). E graças ao crime cometido que o sujeito deixou a vida de fracassado de lado e virou um dos bicheiros mais temidos do Rio de Janeiro. Isso porque Violeta, que perdeu o filho em um acidente estúpido logo no começo da trama, fez questão de transformá-lo em uma espécie de sucessor por conta o machismo que a cercava. Ainda ganhou o apelido 'Osmar, o bruto' dos capangas, Carla (Pri Helena) e Joílson (Vitor Sampaio), para botar medo nos rivais. A autora foi muito criativa em todo o arco do personagem, uma vez que conseguiu inseri-lo de forma crível no núcleo dos vilões. E a sintonia entre Milhem e Isabel foi instantânea. Os dois formaram um casal apaixonante e que se amava, ainda que através de golpes mútuos. Vale citar ainda o bonito processo de reaproximação de Osmar com sua família, após a devolução do dinheiro, devido ao golpe que deu na esposa. O irmão de Doralice tinha momentos dramáticos e cômicos na mesma intensidade, graças ao desempenho visceral do ator, que protagonizou muitas boas cenas, incluindo a guerra pela tomada de um território, que culminou em um tiroteio generalizado e rendeu situações de pura covardia impagáveis do nada bruto sujeito.
No entanto, a novela enfrentou um problema de ritmo e uma das causas era a falta de maiores movimentações por conta da ausência de algum vilão de peso. Isso mudou com a entrada de Gerson Barros, vivido pelo genial Enrique Diaz, que trouxe junto com ele outros perfis atrativos, como Rodolfo (José de Abreu) e Marco (Guilherme Weber). O bicheiro deu uma boa virada na trama e com direito a revelações em outros núcleos, como o de Belisa (Betty Faria), Gigi (Rodrigo Fagundes) e Joyce (Drica Moraes), uma vez que seu braço direito, Marco, era na verdade seu irmão, assim como Gigi, que não era irmão de Belisa e sim seu filho com Rodolfo. Os desdobramentos ainda renderam a entrada da grande Lucinha Lins, afastada da Globo há 22 anos, na pele de Ruth, a mãe de Marco, que viveu afastada do filho por culpa de Rodolfo. Dramas que enriqueceram o folhetim.
Outro ponto alto da trama foi Roxelle. Isadora Cruz roubou a cena e mostrou uma faceta desconhecida do grande público, que nem lembrou que a atriz interpretou Candoca, a mocinha de "Mar do Sertão". A personagem espalhafatosa e segura de si protagonizou deliciosas situações e inicialmente viveu um romance com Chico (Amaury Lorenzo), que até então era noivo de Madalena. As idas e vindas do casal de amantes divertiam, mas a situação ficou repetitiva e a autora soube dar um ponto final antes de tirar o brilho daquela mulher. Roxelle acabou formando uma hilária dupla com Gigi e ficou cada vez mais próxima de Neusa (Valdineia Soriano), sua patroa na lanchonete em que trabalhava. As duas tiveram uma sintonia gostosa de ver. E o papel ganhou novos contornos quando Roxelle se envolveu com Gerson, o que resultou uma boa abordagem em cima de relacionamentos abusivos. O vilão já demonstrava seu lado controlador com a ex, Yuki (Jacqueline Sato), e foi se mostrando aos poucos na nova relação. A melhor cena de Isadora foi justamente quando a personagem criou coragem e pediu ajuda através de um sinal de socorro com a mão (utilizado por mulheres em situação de risco) em um restaurante, o que provocou a prisão dele, ainda que por pouco tempo.
É preciso ainda citar a diversidade do elenco, que em sua grande maioria foi composto por atores negros. Houve uma preocupação em colocá-los em papéis nada estereotipados e sem a utilização da temática do racismo ao longo da história. Claro que é importante a abordagem em cima de um crime ainda tão praticado no país, mas os personagens pretos não podem ser reduzidos a isso. E a questão só foi explorada durante a descoberta de Jão a respeito da diferença salarial entre empregados negros e brancos na empresa de ônibus em que trabalhava. Ainda dentro do assunto, é necessário elogiar a escalação dos intérpretes asiáticos. Foram cinco atores e nenhum deles era integrante da mesma família, o que é uma evolução e tanto na dramaturgia. Chao Chen viveu Alberto, braço direito de Edson, e ainda fez um bonito par com Tereza Seiblitz na reta final. Allan Jeon esteve muito bem como Jin, um astro de k-drama que fugiu da rotina exaustiva de famoso na Coréia para ter uma vida normal no Brasil, onde acabou se apaixonando por Tati. E Sharon Cho convenceu como Hanna, ex de Jin, que veio atazanar a sua vida. Pena que tenha entrado apenas perto da reta final da novela.
O elenco ainda teve muitos outros destaques, como Bia Santana, que estreou no remake de "Elas por Elas", mas só agora teve a real chance de mostrar o seu talento. A atriz fez da ambiciosa Tati um dos êxitos da trama. E Pri Helena se mostrou uma grata revelação. Carla foi o braço direito de Violeta e uma vilã que infernizou a vida de Madalena, mas teve um processo de regeneração bonito quando revelou seu passado sombrio a Jão. O plot do seu filho ser de Baixinho (Rodrigo Garcia) também proporcionou boas cenas para a atriz, que ainda formou uma boa dupla com Vitor Sampaio, outra grata surpresa, e teve química com Amaury Lorenzo. A veterana Iara Jamra (Ana Lúcia) foi mais uma boa colega de cena de Pri e as duas emocionavam nas cenas de mãe e filha. É preciso aplaudir Betty Faria, que conseguiu seu espaço mesmo em um papel menor. Cláudia Missura também teve seu tempo de tela e divertiu na pele da 171 Tereza. Já Fábio Lago brilhou como Sebastian e nem teve como associá-lo ao violento Venâncio, da primeira fase do remake de "Renascer". O ator compôs um mordomo sensível e amoroso, que na verdade era rico e sustentava o casarão de Belisa, Gigi e Joyce. Por falar em Joyce, Fábio teve química com Drica Moraes, que também esteve ótima na pele de uma mulher deslumbrada que, com o passar do tempo, virou uma trabalhadora dedicada e independente. Rodrigo Fagundes foi mais um bom nome do elenco e Gigi foi seu melhor papel em novelas até então. O filho de Belisa ganhou até um par romântico, o psicólogo Bernardo (Bruno Fagundes), com direito a beijo (ainda que cortado rapidamente).
Porém, nem tudo funcionou. A trama dos anabolizantes andou em círculos e se arrastou ao longo de toda a novela. Somente no antepenúltimo capítulo que a situação teve um desfecho com a internação de Nando (João Gabriel D`Aleluia) e a decisão de Jão em doar parte de seu fígado para o irmão. A intenção da autora foi válida, pois é importante o alerta do perigo que o uso sem prescrição médica pode causar. Mas os diálogos eram sempre os mesmos e toda a abordagem ficou panfletária. Era chato demais assistir. Dava vontade de mudar de canal toda vez que o núcleo aparecia e foi um desperdício de talento de Lelle, que ficou avulsa na pele de Silvia. A personagem era dona da academia e só tinha esse assunto para falar. A ricaça não tinha família, não tinha conflitos, nada. Até Yuki, que era a sua melhor amiga, ganhou uma boa história através da perseguição que sofria de Gerson Barros e ela não. Aquele aviso do perigo do uso de anabolizantes em todo final de capítulo também pecou pelo excesso. Praticamente todo dia tinha. Faltou um equilíbrio entre dramaturgia e merchandising social. Outro enredo que nunca chegou a empolgar foi o romance de idas e vindas entre Cida (Juliana Alves) e Sidney (Adanilo). Os atores estiveram bem, mas as situações muitas vezes caíam na repetição. O mesmo aconteceu com as constantes implicâncias de Rosana (Viviane Araújo) com Neuza e Jão. A trajetória de Chico também pecou. Após o fim do caso com Roxelle, o personagem praticamente sumiu da trama e depois virou capanga de Violeta em um contexto meio aleatório. A falta de destaque de Tonico Pereira (Seu Moreira) foi outro ponto fora da curva.
A última semana de novela ter se dedicado quase que exclusivamente ao drama de Nando ocasionou um anticlímax. Era esperada uma guerra total entre os bicheiros, dominando as emoções finais, mas o foco foi justamente na parte mais cansativa do enredo. É verdade que rendeu algumas cenas que emocionaram, como a reconciliação de Rosana com Neuza e Jão, mas no geral os capítulos decepcionaram. Ainda assim, nada que tenha afetado o ótimo conjunto da obra, até porque o último capítulo foi excelente e fechou o ciclo no mesmo ônibus que Lindomar (MV Bill) dirigia no primeiro capítulo, pouco antes de sua morte. Foi uma sacada de mestre da autora e toda a sequência do sequestro do veículo, praticado por Gerson para se vingar de Osmar, incluindo o trabalho de parto de Madalena, proporcionou uma avalanche de emoções para o telespectador. O ônibus parando em plena Marques de Sapucaí, cenário que os bicheiros usam para um show de exibicionismo com as escolas de samba que patrocinam, foi outra ideia maravilhosa e que teve um baita simbolismo.
O embate final entre Gerson e Osmar teve toda a carga dramática necessária, graças ao talento de Enrique Diaz e Milhem Cortaz, que também gravaram uma sequência na Marquês de Sapucaí durante o Carnaval deste ano, no intervalo entre uma escola e outra. O assassinato do vilão, cometido por Marco Barros, encerrou a saga do personagem em grande estilo, até porque houve uma surpresa para o público minutos depois: Baixinho buscou Gerson na mesma avenida que é palco do maior espetáculo da Terra e o levou para o inferno juntinho com ele. Uma sacana bem-humorada e criativa. Vale destacar Guilherme Weber e Lucinha Lins, quando Marco buscou o colo da mãe, após o crime cometido. Não precisou de texto. Já o ponto negativo ficou no fechamento do drama de Nando. A cena do rapaz declamando o quão perigoso é o uso de anabolizantes, com direito a um coach (vivido pelo influenciador Rodrigo Goes) o incentivando, foi constrangedora. Ainda bem que foi curta. Porque logo depois veio a última cena com Osmar e Violeta juntos e recebendo o carinho do povo nas ruas, e Madá e Jão cuidando do filho, durante uma reunião familiar. A mocinha cantando "O Que É, O Que É?", de Gonzaguinha, sendo acompanhada por MV Bill, emocionou e fechou o ciclo de forma delicada.
"Volta por Cima" foi a melhor novela de Claudia Souto. Não foi um sucesso de audiência, pelo contrário, amargou baixos índices ao longo de sua exibição e só cresceu na reta final, o que foi uma injustiça. Fechou com média geral de 20 pontos, um a menos que "Família é Tudo", a fraca produção anterior, e apenas alguns décimos a mais que "Fuzuê", o maior fracasso da faixa das sete. Porém, os números não refletiram a qualidade do folhetim. Ao menos, todos os elogios que a história colheu fizeram justiça ao produto que foi apresentado ao público. Uma produção despretensiosa, bem-feita e que valorizou seu elenco.
28 comentários:
Eu até gostei da novela, mas muitas vezes os diálogos pareciam truncados e nada naturais pra mim. A necessidade de manter a birra da Rosana com o Jão até o final da novela, por algo que ocorreu praticamente na primeira semana, só pra ter esse ápice com o transplante, tornou a personagem pueril. Por fim, acho que o casal ganhou o final feliz rápido demais e acabou ficando massa te um tempo. Tô parecendo o chatão, mas me e diverti com a novela.
Foi muito boa. O único acerto da autora até então. Eu queria saber se você considera essa novela melhor do que Vai na Fé. Eu, particularmente, ainda achei Vai na Fé bem melhor. Kkk
Uma canção que descreveria perfeitamente a trajetória de muitos personagens de "Volta Por Cima" (2024) e principalmente a de Claudia Souto em suas incursões como autora titular de novelas é "Pula Por Cima Da Dor", do Grupo Molejo. Agora resta apenas a análise definitiva de "Garota Do Momento" daqui a exatamente dois meses para, com o recém-encerrado folhetim das 19h30min, amenizar a decepção sentida por quem acompanhou teledramaturgia ao longo do ano anterior.
Guilherme
O nome da ex namorada do Jin era Hannah e não Mirae como escrito acima!
Sérgio, não vi a novela por isso não consigo comentar!
Mas, mesmo assim deixo aqui umas palavras, Bom final de tarde!
E gratidão por partilhar o que você gosta!
Beijinhos!😀🐱😀Megy Maia
Não vi tudo, mas o que vi eu gostei. Estórias sobre triunfos, de pessoas, que têm de superar adversidades, muitas vezes arbitrárias e injustas, sempre me seduzem. Mas, às vezes, a superação é sobre coisas do dia-a-dia, resultantes, talvez, de um "destino" difícil, e essas estórias me seduzem mais ainda, rsrs.
Beijo e boa semana
Foi uma novela muito gostosa de acompanhar, não lembrou em nada os trabalhos anteriores da autora, merecia ter tido mais reconhecimento. O povo fala tanto de novela com cara de série, ator influencer, mas quando tem uma novela com cara de novela e ótimos atores, não assistem...
Um ponto muito positivo foi a evolução dos personagens, por exemplo a Roxelle e o Chico, na mão de outros autores eles poderiam ter passado a novela inteira na mesma, o que teria sido muito maçante de assistir.
A entrada da família Barros deu um novo fôlego à trama, com personagens muito carismáticos.
Sobre o final, a única coisa que eu não gostei foi o final da Miranda, ela merecia pagar pelos atos dela, mas foi apenas demitida e ainda ficou namorando o colega de trabalho. Sobre a cena final do Nando eu achei que fez sentido no contexto do personagem, não acompanho o influenciador, mas parece que ele é bem famoso e eu achei bem a cara do Nando mesmo.
Alguns pontos eu não sei se ficaram soltos ou eu que perdi, por exemplo se a Violeta desencanou da guarda do neto, se a Tati se conformou com a vidinha na casinha...
Uma grande produção, sem dúvidas.
Boa semana!
O JOVEM JORNALISTA está no ar cheio de posts novos e novidades! Não deixe de conferir!
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Até mais, Emerson Garcia
Olá, tudo bem? Já publiquei minhas breves considerações sobre a novela Volta por Cima no meu blog. Confesso que não sou muito fã da autora na faixa das sete. Abs, Fabio www.blogfabiotv.blogspot.com.br
Não vi a novela, mas elogio sua análise detalhada. Boa semana! 😘🌷
eu gostei demais dessa novela. eu gostei muito q a novela falou de machismo estrutural. jão era o oposto. tinha responsabilidade afetiva, dialogava, muito transgressor colocar homens em novelas com outra postura e começar a mostrar que é possível ser feliz tendo sensibilidade e respeito pelas pessoas. eu achei a novela impecável. roxelle foi incrível mesmo. uma mulher livre, que acreditava no seu potencial. sim, muitos personagens diversos e ainda de idades diferentes. relacionamentos em todas as faixas etárias. saudade já da novela. falei tb dela no meu blog. beijos, pedrita
Assisti a novela toda e gostei muito. A Mada era uma mulher forte e gostei de acompanhar a trajetória dela. O Jão também foi um personagem simpático, honesto e muito bem interpretado pelo ator.
O Osmar era muito carismático e a Roxelle divertida. No geral, foi uma novela gostosa de ver e gostei mais do que 'Vai na fé'. Já estou com saudades...
Apaixonado na trilha sonora da novela, e falo especialmente da trilha original.
Novela bem interessante, com uma ótima protagonista e personagens muito bem escritos.
Caso você tenha interesse, o MV Bill fez Malhação 2010 inteira.
Tiveram alguns pontos não explorados - especialmente do núcleo K-POP -, felizmente, em sua maioria tudo muito redondinho.
Foi uma novela sem sal pra mim, porém concordo que esse foi pouco melhor que as outras da própria Souto também, não curti muito alguns plots, enredos que se estagnaram logo mas primeiras semanas e nunca mais se tocou no assunto como por exemplo: a proposta inicial era que a novela ao menos focasse numa empresa de ônibus mas isso foi deixado de lado pra focar nos bandidos da novela (mais uma vez Claudia Souto "glorificando" criminosos do que bons trabalhadores) ela não sabe escrever bem e nem desenvolver profissões em suas novelas: tudo parece avacalhado beirando a menosprezo, enfim ainda está longe dela ser uma grande novelista que muitos falam, na minha opinião ela não é tudo isso, nessa ela provou pra mim ainda mais que faz "zorra" pro público errado, isso acaba reverberando na escrita nos textos e roteiro dela.
entendo bem seus questionamentos, Kedson
Vai na fé mt melhor
perfeito, Guilherme.
vdd
bjs
entendo, Marly kkk
isso é verdade
abçs
abç
bj
bjssss
tb achei gostosa
vdd
obrigado pelo comentário, Lucas
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