domingo, 12 de junho de 2011

A Mulher Invisível não empolga

Mais uma série derivada de um filme entra para a grade da Globo. "A Mulher Invisível" foi um filme que fez tanto sucesso quanto "Divã", mas seu desempenho na televisão aberta não parece seguir o mesmo rumo. A série protagonizada pela grande Lilia Cabral teve os mesmos acertos do filme e isso resultou em um retorno positivo do público e da crítica. Já a série protagonizada por Selton Mello, as coisas mudaram um pouco de figura.

É bem verdade que a história do filme não é a das mais originais. Embora no longa-metragem,Pedro (Selton Mello) não seja casado, a situação é basicamente a mesma mostrada na série. Pela limitação da história era de se supor que poucas situações podiam dar margens à grandes novidades ou conflitos diferentes. Talvez esse seja o motivo de colocarem o personagem principal casado no seriado. Novas possibilidades se abrem.

O elenco é bem entrosado e com bons atores,com exceção da Luana Piovani fazendo a personagem título Amanda. Luana sempre foi exagerada em seus papéis e nunca convence. Embora,esteja menos teatral do que de costume, ainda falta muito para ser considerada uma boa atriz. Débora Falabella (Clarisse) vive a esposa de Pedro. Após uma sucessiva leva de mocinhas choronas,ela mostrou que sabe fazer outros tipos como a  engraçada e fútil vilã Beatriz de "Escrito nas Estrelas". Em "A Mulher Invisível" ela repete o bom desempenho em um papel levemente cômico.Selton Mello é um grande ator e elogiá-lo é chover no molhado. O elenco de apoio também não faz feio e agrada. Álamo Facó vive o melhor amigo de Pedro,  Wilson.Marcos Suchara (Téo) vive um colega invejoso de Clarisse que vive insistindo em comprar a empresa dela (herança do pai da personagem). Deborah Wood é secretária da mesma empresa e tem uma paixão platônica por Wilson. Todos estão muito bem.

A audiência de estréia foi superior ao recorde alcançado por "Divã". Obteve 25 pontos. O máximo conseguido por "Divã" foram 20 pontos. Mas isso não significa que a atual série é melhor que a anterior,muito pelo contrário. A sensação do telespectador foi de que há algo errado ali.Ou então que falta alguma coisa. O objetivo do seriado é ser cômico. Isso é alcançado? Definitivamente não. É muito difícil rir de qualquer coisa que nos é apresentada. Mas o filme fazia rir? Em alguns momentos sim,outros nem tanto. Resta saber se essa primeira impressão da série mudará ao longo das exibições. Mas o saldo final do "filho" gerado pelo longa-metragem não é dos mais animadores.

Um comentário:

Unknown disse...

Comeu cocô? A série foi um sucesso... Final épico.