sexta-feira, 26 de julho de 2019

Repleta de tramas bobas, "Verão 90" foi uma novela descartável

Izabel de Oliveira e Paula Amaral vinham de dois extremos. As autoras experimentaram o sucesso com o fenômeno "Cheias de Charme", em 2012, e enfrentaram o imenso fracasso com "Geração Brasil" (2014) --- até hoje a pior audiência da faixa das 19h. Izabel, no caso dividiu a autoria das duas tramas com Filipe Miguez. Paula era colaboradora de ambas. Agora experimentaram um trabalho realmente juntas com "Verão 90", que chegou ao fim nesta sexta-feira (26/07). E infelizmente o saldo não foi nada positivo.


É verdade que para a Globo não houve problema algum. Afinal, a novela teve uma boa audiência, embora tenha passado longe de um fenômeno. A média geral foi de 26 pontos, a mesma de "Deus Salve o Rei" e "Rock Story", dois folhetins com desempenhos medianos em nível de repercussão. Mas ultrapassou a média de "O Tempo Não Para", que a antecedeu, em dois pontos. Pena que os números não refletiram a qualidade da produção. A dupla apelou para o saudosismo do público através de referências aos anos 90 (muitas delas equivocadas e mais propícias aos anos 80, vale lembrar) com o intuito de disfarçar a ausência de enredo.

"Verão 90" iniciou apresentando a história de três crianças que fizeram um imenso sucesso com o grupo "Patotinha Mágica" e acabaram se separando por brigas familiares. O trio central era Manuzita (Isabelle Drummnd), João (Rafael Vitti) e Jerônimo (Jesuíta Barbosa). João e Manu sempre foram apaixonados, enquanto Jerônimo tinha sérios desvios de caráter e nutria uma inveja do irmão. A premissa do folhetim era essa, mas as autoras não conseguiram sustentar o contexto nem por um mês.
A única solução para criar um fio condutor mínimo na história foi a morte acidental da DJ Nicole (Bárbara França), que nada tinha a ver com os três protagonistas. Para isso, Jerônimo preparou uma armadilha para João ser incriminado e, assim, ganhar a confiança do playboy Quinzinho (Caio Paduan), o verdadeiro responsável pela tragédia.


A situação se arrastou durante toda a novela e nunca proporcionou viradas interessantes. Até porque a prisão de João, por três anos, se mostrou inútil. O mocinho saiu da cadeia sem a preocupação de acertar as contas com todos que destruíram sua vida. Ou seja, se mostrou um perfil irrelevante. E a falta de consistência da relação com Manuzita implicou na perda de importância do par. Isso também em virtude da ausência de conflitos da mocinha. O fato de ser uma atriz sem talento chegou a ser engraçado no início, mas se mostrou raso demais para uma produção inteira. Não por acaso todos os problemas da menina foram resolvidos quando ganhou um programa para chamar de seu na Pop Tv. O que sobrou? Um esquema cansativo de briguinhas bobas com João por causa de Moana (Giovanna Cordeiro), melhor amiga do rapaz transformada em ''quase vilã" nas últimas semanas.


O enredo de Jerônimo, ao menos, era bem mais promissor. Tanto que o vilão teve um bom destaque nos primeiros meses e a dupla com Camila Queiroz deu muito certo. Aliás, a 171 Vanessa foi uma das melhores personagens e a atriz se destacou merecidamente. A química do casal transbordava e os golpes tiveram um bom desenvolvimento. Todavia, até eles foram prejudicados ao longo do enredo por causa da ausência de história. A volta triunfal de Vanessa, casada com um poderoso Duque (Tarcisio Filho), deveria ter rendido muito, mas as autoras nem exploraram o troco que a vigarista poderia dar no então ex-parceiro. Eles logo voltaram ''aos bons tempos'' e as situações acabaram repetitivas. A obsessão do picareta por Manu foi outro erro que pouco acrescentou ao núcleo. A rivalidade entre Jerônimo e João também não foi bem explorada, assim como seus conflitos com a mãe, Janaína (Dira Paes) ---- todas as cenas pareciam cópias baratas de "Vale Tudo" (1989). Ao menos o núcleo teve um bônus: o trambiqueiro Galdino. Gabriel Godoy deu um show e virou um dos pontos altos. Pena que tenha desaparecido um bom tempo no meio da novela.


Aliás, o "desaparecimento" de personagens foi uma constante na produção. Isso porque as autoras claramente não sabiam mais o que fazer com os perfis e acabavam, então, sumindo com eles em alguns momentos. O caso de Diego e Larissa é um bom exemplo. O casal teve uma ótima condução no início e o contexto da patricinha que se envolvia com o rapaz negro mais humilde atraiu a atenção do público. Um clichê que costuma funcionar. Funcionou. Sérgio Malheiros e Marina Moschen transbordaram química e não demorou para o par ganhar uma forte torcida. No entanto, os dois perderam a função quando houve a troca de pares em pleno altar (o melhor momento da história). Quinzinho desistiu de Larissa e entrou na igreja ao lado de Dandara (Dandara Mariana), enquanto Larisssa foi atrás de Diego. Os dois ficaram juntos, viajaram e só voltaram semanas depois. Sem enredo. Viraram figurantes. Assim seguiram até o final do folhetim, lamentavelmente.


A vidente Madá (Fabiana Karla) foi outro caso parecido. A ideia de colocar a personagem para prever acontecimentos absurdos que se tornaram reais (como Romário entrar para a política) se mostrou criativa, mas não deu certo. Muitas das visões resultavam em cenas grotescas e o humor se perdeu com o tempo. A sua relação com Álamo (Marcos Veras) também não proporcionou bons momentos e o pavor do empresário em ficar falido nunca teve graça. Tanto que ambos foram sumindo aos poucos da trama. O mesmo ocorreu com Janaína (Dira Paes) depois que Humberto Martins pediu para sair da novela. Isso porque o ator não gostou de viver o diretor Herculano e o papel era realmente ingrato. Como a atriz era seu par e os conflitos com o filho Jerônimo não foram bem explorados, a chef de cozinha engatou um romance com Raimundo (Flavo Tolezani) e perdeu o destaque que tinha. Outros atores subaproveitados foram Jeniffer Nascimento (Kika mal tinha falas e o mistério da cantora mascarada era uma bobagem), Claudia Ohana (Janice) e Val Perré (Otoniel). Já Alexandre Borges viveu pela milésima vez o cinquentão galinha na pele de Quinzão.


Mais um problema do folhetim foi a condução dos casais. Além da questão já citada a respeito de Manu/João e Larissa/Diego, as autoras ignoraram a lógica com o desenvolvimento do romance de Patrick (Klebber Toledo) e Gisela (Débora Nascimento). O rapaz tinha um caso divertido com Lidiane (Cláudia Raia), mas tudo foi deixado de lado para iniciar um envolvimento entre o nerd tímido e a filha rebelde de Mercedes (Totia Meirelles). Até armação para separá-los teve. Porém, em plena reta final, resolveram forçar uma aproximação entre Gisela e Ticiano (Ícaro Silva) somente para justificar a volta de Dandara e Quinzinho ---- o que nem precisava porque era evidente que ambos ficariam juntos. Para culminar, colocaram Patrick para reatar com Lidiane, que se separou de Quinzão, que por sua vez voltou com Mercedes, após anos de constantes traições durante o casamento falido dos ex-ricaços. Não fez o menor sentido. Ainda vale ressaltar o equívoco do final feliz entre a bailarina de sucesso e o playboy mimado que só se arrependeu na última semana. Dandara foi uma excelente personagem e a atriz roubou a cena merecidamente. Por isso mesmo merecia um final melhor que ao lado do homem que a traiu várias vezes e ainda tentou atrapalhar sua carreira. Se a redenção de Quinzinho fosse crível, até daria para aceitar. Mas as escritoras conduziram muito mal o personagem (o intuito era criar um tipo complexo, mas parecia bipolar mesmo).


E não é possível ignorar as várias falhas nas referências aos anos 90. O apartamento de Jerônimo era repleto de móveis e eletrodomésticos modernos, apenas para citar um exemplo. E em plena reta final, quando todos acompanhavam a Copa de 1994, deixaram aparecer um controle remoto da operadora Sky. A única preocupação da equipe foi com os carros da época (Santana, Verona, Scort, etc). O resto era triste de se ver. Nem mesmo as vestimentas. E muitas vezes as lembranças eram voltadas aos anos 80. Recordações, inclusive, utilizadas apenas para preencher o tempo dos capítulos, em virtude da falta de história ---- vide a abordagem do doce de leite alucinógeno (em referência ao caso do "Verão na Lata", de 1987, quando foram encontrados 22 toneladas de maconha em latas de leite em pó), que durou quase um mês.


Mas a produção também teve pontos positivos, claro. A já citada química entre Jesuíta Barbosa e Camila Queiroz foi um dos trunfos da trama e não por acaso os dois ficaram juntos no final ao lado de Galdino. O trio 171 agradou. Apesar das críticas, Cláudia Raia esteve muito bem como Lidiane Pantera e o tom anasalado de sua voz serviu para diferenciar a personagem das várias peruas exageradas que interpretou anteriormente. A sua parceria com Isabelle Drummond também merece elogios. Totia Meirelles ganhou um destaque merecido e protagonizou boas cenas com a caricata vilã Mercedes. A abertura nostálgica, ao som de "Pump Up The Jam" (Tecnothronic), refletiu bem o clima dos anos 90 e a trilha sonora repleta de clássicos nacionais e internacionais (muitos dos anos 80, é verdade) foi de extremo bom gosto ---- "Scatman" (Scatman John); "Please Don`t Go" (Double You); "Rhythm Of The Night (Corona); "Preta" (Beto Barbosa); "Step By Step" (New Kids On The Block); "Your Love" (The Outfield); "The Best" (Tina Turner); "Grand`Hotel" (Kid Abelha; "Uma Noite e Meia" (Marina Lima); "Fading Like a Flower" (Roxette), entre tantas outras.


O último capítulo na verdade foi exibido na quinta-feira (25/07), pois na sexta a maior parte foi enrolação. Vanessa, Jerônimo e Quinzinho foram presos, mas logo soltos pela passagem de tempo. Mercedes virou ambulante e se regenerou magicamente. Madá seguiu com suas previsões e adivinhou que em 2019 fariam uma novela sobre a década de 90. Se seria uma trama boa? Nem ela soube responder. Manuzita e João se casaram e o  final valeu apenas pelo trio que carregou a produção nas costas. O desfecho de Vanessa, Jerônimo e Galdino em um iate, com muito champanhe, foi típico dos pilantras. Camila Queiroz, Gabriel Godoy e Jesuíta Barbosa em plena sintonia.


"Verão 90",  dirigida por Jorge Fernando, foi uma novela leve e agradou o público. A boa audiência é a prova. Todavia, as autoras Izabel de Oliveira e Paula Amaral não conseguiram apresentar uma história minimamente consistente para um folhetim de qualidade. Se resumiu, na verdade, em esquetes avulsas em grande parte do tempo. A explicação de "não ser levada a sério" não justifica. Produção despretensiosa não é sinônimo de irrelevante ou desleixada. Porque, infelizmente, o conjunto se mostrou descartável e recheado de conflitos bobocas. Não é um produto que ficará na memória, nem mesmo pelo lado 'trash' que apresentou muitas vezes. Uma pena, pois tinha tudo para ficar marcada no horário das sete.


37 comentários:

Anônimo disse...

Ainda bem que acabou esse mico. Falta só a das seis agora.

Anônimo disse...

Eu gostei novela, leve , Divertida e muito aloprada . Rendeu boas risadas merecia uma segunda Parte

Victor disse...

Falou tudo e mais um pouco sobre o que acho dessa novela. E a mesma média de Deus Salve o Rei??? Então não foi sucesso!

Anônimo disse...

Podemos fazer um paralelo dessa novela com Pega Pega: ambas tiveram uma trama que se esgotou em poucos capítulos, uma boa audiência, tinha lá o seu público cativo, que de tão "xiitas", parecem mais bolsominions (Pelo fato de n aceitarem nenhuma crítica contrária) mas que daqui algum tempo não sobrará nenhuma lembrança. Eu só lembrei de Pega Pega por causa de um comentário no seu Twitter perguntando do que se tratava a novela.
No mais, que venha Bom Sucesso e faça jus ao seu título. E se tratando do trio Rosane-Paulo-Luiz Henrique, não sobrará dúvidas.

FABIOTV disse...

Olá, tudo bem? Verão 90 terminou com a missão cumprida. Novela com cara de novela das sete. Despretensiosa. Leve. Divertida. Divulgarei meu tradicional balanço com os pontos positivos e negativos neste sábado no meu blog. Abs, fabio www.blogfabiotv.blogspot.com.br

LUIZ CLAUDIO disse...

gente, como as novelas da Globo hoje em dia são ruins, dá até vergonha alheia. Que saudade de quando as novelas eram fantásticas, mesmo as mais fracas valiam a pena porque toda a embalagem era boa: aberturas, trilha sonora, elenco... estou falando de década de 80 e algumas dos anos 90. Acho que até os anos 2000 ainda tinham algum valor mas de uns dez anos pra cá não consigo assistir, terríveis!!!

Anônimo disse...

Quem não sabe que a novela se passa na decada de 90 nem percebeu porque não tinha nada de "antigo" nos cenários, roupas, cabelos... Aliás parece que quem cuidou dessa parte nem sabe o que foi anos 90. É até difícil reproduzir mesmo essa epoca porque não foi muito marcante como os anos 70 e 80, mas podiam pelo menos ter tentado mas parece que houve uma preguiça mesmo.

Yasmin disse...

Sempre digo que seus textos criticando são ainda melhores que os elogiando.

Letícia disse...

Concordo com cada estrofe e só discordo dos poucos elogios que vc fez. Pra mim nada salvou.

chica disse...

Que bom que não perdi meu tempo então,rs...abraços praianos, chica

Anônimo disse...

Lá vai, Sérgio. (Risos). Em 20 de agosto do ano passado ainda cogitava a possibilidade de acompanhar "Verão 90" (2019) na íntegra, porém vejo que a decisão tomada por mim em 10 de novembro do mesmo ano de desistir dessa "meta" não poderia ter sido mais acertada. Poupei-me de me decepcionar com mais teledramaturgia de péssima qualidade como em 2018 ("Segundo Sol" (2018) e "O Sétimo Guardião" (2018). E "Malhação - Vidas Brasileiras" (2018), você está eternamente ferrada comigo!), embora reconheça os produtos medianos ("Deus Salve O Rei" (2018), "Onde Nascem Os Fortes" (2018) e "O Tempo Não Para" (2018)) e os primorosos ("Orgulho E Paixão" (2018) e "Espelho Da Vida" (2018)). Houve um comentário feito por mim num dos textos me queixando de "Malhação - Vidas Brasileiras" mencionando os nomes dos autores de novelas que não considero tão bons no ofício, e humildemente trocaria o de Walcyr Carrasco pelos de Duca Rachid, Thelma Guedes, Izabel de Oliveira e Paula Amaral. Mas, voltando à "Verão 90", endosso todo o seu texto com o balanço final sobre a "novela". E além de adorar as suas "molduras" relativas aos folhetins dependendo da época de exibição do derradeiro capítulo de cada um deles, gosto também do "para culminar" escrito por você nas análises das obras televisivas de qualidade duvidosa e questionável. Desculpe se alguns trechos do meu comentário lhe parecerem aleatórios, mas são os que considerei cabíveis para esse texto. Aguardo a sua "moldura" de "Órfãos Da Terra" daqui a exatamente dois meses, com considerações francas caso a obra continue seguindo o caminho largo (isso não é um elogio) em sua totalidade. Se Herculano (Humberto Martins) em "Verão 90" migrou de ator pornô para cineasta respeitado, afirmo de maneira análoga que, se antes eu via novelas independentemente das críticas e elogios de blogueiros e colunistas com espaço dedicado à análise de programas televisivos por elas recebidas, atualmente levarei esse fator em conta, embora não goste de alguns folhetins aclamados e em raras ocasiões simpatize com outros execrados. E que venha "Bom Sucesso" para provavelmente me reaproximar oficialmente da teledramaturgia da Rede Globo. Sem mais. (Pelo menos até então, risos.).

Guilherme

Anônimo disse...

Sérgio, você se lembra que na temporada de 2008 de "Malhação" (atualmente em reprise no Canal Viva) houve uma falsa acusação de assédio ao professor Tiago (Guilherme Winter) por parte de Felipa (Sophia Abrahão), instruída por Débora (Nathalia Dill) e Yasmin (Mariana Rios)? O que prova que "Malhação - Vidas Brasileiras" (2018) não foi a primeira temporada em que Patrícia Moretzsohn ofereceu desserviços na abordagem de temas importantes.

Guilherme

Anônimo disse...

*prestou desserviços

Guilherme

John disse...

Que novela horrorosa, nunca senti tanta vergonha alheia. Nem Zorra em sua pior fase conseguia ser tão sem graça! As situações beiravam o absurdo, como aquela emissora que mais parecia a casa da mãe Joana, qualquer um entrava, qualquer um ganhava programa e qualquer um se tornava o dono. O trio de protagonistas era insuportável, a família de todos, tão chatos quanto. Sábio foi o Humberto que saiu desse barco furado antes que afundasse de vez. Custo a acreditar que Cheias de Charme foi escrita pelas mesmas que escreveram essa bomba.

Anônimo disse...

Mencionei Patrícia Moretzsohn no meu último comentário, e descobri pelo site da Patrícia Kogut que ela renovou o contrato com a Rede Globo até 2023. Custo a acreditar nisso depois de todos os prejuízos que "Malhação - Vidas Brasileiras" (2018) trouxe à emissora.

Guilherme

Anônimo disse...

E sabe o sucesso que desejei em 5 de dezembro do ano passado e 26 de janeiro deste ano aos envolvidos na concretização de "Verão 90" (2019)? Seria melhor eu ter ficado quieto, pois tinha a esperança de que a novela recém-encerrada da faixa das 19h30min valorizasse da maneira certa todos os elementos de seu conjunto. Mas a obra era "despretensiosa", então certamente meus clamores não seriam levados em consideração pelos profissionais que contribuíram para a realização do folhetim.

Guilherme

Lulu on the sky disse...

A trilha sonora da novela era sensacional, mas teve muitas tramas chatinhas. Essa Moana, o troca-troca de casais que não tinham química alguma. Só gostei da Claudia Raia perfeita nesse papel e da Isabelle que tem veia cômica.
Big Beijos,
Lulu on the sky

Anônimo disse...

Achei o Tempo Não Para melhor, mesmo que tenha se perdido no meio.

Matheus Nogueira disse...

Sérgio,teremos o resto deste ano e o ano que vem dessa atual década de 2010,q foi dominada por atores/atrizes nascidos do meio para o fim dos Anos 1980 e início dos Anos 1990,como Rfael Cardoso,Caio Castro,Sérgio Guizé,Nathália Dill,Paola Oliveira,Juliana Paiva e Agatha Moreira(incluo essas duas últimas por terem nascido em 1991 e 1992,respectivamente,quando ali começaram os anos 90).que atores e atrizes nascidos do meio pro fim da década de 90(à partir ali de 1995/96 até 1999),vc meu amigo Sérgio enxerga um potencial grande para brilhar na próxima década,à partir de 2021?abraços,cara

Anônimo disse...

Matheus, na verdade a Juliana Paiva nasceu em 1993.

Guilherme

Leitora disse...

Olá Sérgio! Eu já não estava mesmo acompanhando a novela. Mas assisti o último capítulo. Não o de Quinta. O de Sexta mesmo.
E foi só ok. Nada de+ Nada surpreendente. Nada previsível.
Eu vejo muitas pessoas dizendo que a novela não tem obrigação de ser séria e etc e tal. E eu acho que mora uma grande confusão aí.
Primeiro essa novela a intenção dela é a comédia. Uma Comédia Romântica. Se tem graça ou não já é outra história.
E aí tem pessoas que acreditam que por se tratar de uma comédia a história não precisa ser séria. E é aí que mora a confusão. Quando se fala que o texto não foi levado a sério não estamos querendo dizer que a novela deveria ter virado um drama ou algo semelhante. Não é isso. Nós estamos falando de algo chamado coerência. Escrever é um trabalho e dá trabalho. E essa história não foi bem escrita. Não é porque se trata de uma comédia que pode ser feita de qualquer jeito. Porque se fosse assim os programas humorísticos não iriam precisar de um roteirista. Um escritor pra criar os textos, os diálogos. Era simplesmente chegar lá e fazer de qualquer jeito.
"Ahhh mas a história teve audiência e tal." Audiência não é sinônimo de qualidade. E as pessoas claramente não se importavam com esses problemas no texto, os furos na história e etc e tal. Primeiro porque alguma graça encontravam na história. Quando você acha graça em algo todo o resto ainda que fora do eixo perde a importância.
Segundo que quem se liga nessas coisas são as pessoas que de alguma forma se ligam nesse meio de contar histórias. O que pra muitas pessoas não passa de um passatempo. Em alguns casos é mesmo. Um hobby e tal, mas eu tenho certeza que as autoras ganharam $$ e bem pra escrever tal história e ninguém ganha pra passar tempo. Se ganhar quero saber como.
A novela teve sim suas qualidades. Mas de modo geral, sorry Mada, mas em poucos dias cairá no esquecimento.

Anônimo disse...

Como já havia declarado aqui, desisti de "Verão 90" (2019) poucas horas após ter assistido na época ao nada empolgante derradeiro capítulo de "Segundo Sol" (2018), mas o que eu não poderia prever era que um folhetim "homenagearia" o outro incluindo a participação de Emilio Dantas como o tapado Beto Falcão, ou seja, mais um para o rol dos exageros e excessos apresentados por essa novela durante cerca de seis meses. Porém, o importante é "Bom Sucesso" ter estreado repleta de qualidades e já humilhado as duas "obras" anteriormente mencionadas.

Guilherme

Sérgio Santos disse...

Sim, anonimo.

Sérgio Santos disse...

Td bem, anonimo.

Sérgio Santos disse...

Sucesso foi, anonimo, mas fenomeno nao.

Sérgio Santos disse...

Concordo, anonimo.

Sérgio Santos disse...

Abçs, Fabio.

Sérgio Santos disse...

No passado tb tinha mta novela ruim, Unknown.

Sérgio Santos disse...

É isso, anonimo.

Sérgio Santos disse...

Obrigado, Yasmin.

Sérgio Santos disse...

Ok, Leticia.

Sérgio Santos disse...

Sorte a sua, Chica.

Sérgio Santos disse...

Onde eu assino, Guilherme???

Sérgio Santos disse...

Eu nem lembrava, Guilherme.

Sérgio Santos disse...

Compactuo com vc, John.

Sérgio Santos disse...

Só a trilha salvou, Lulu.

Sérgio Santos disse...

Exato, Guilherme...