sexta-feira, 1 de março de 2024

E não rolou o "Fuzuê"

 A missão de Gustavo Reiz não era das mais fáceis: manter a audiência em alta, após o fenômeno "Vai na Fé", de Rosane Svartman, e com uma proposta totalmente diferente da trama anterior. O início de "Fuzuê" até manteve o interesse do público e parecia uma produção promissora. Mas, ao longo dos meses, o interesse do telespectador foi diminuindo gradativamente diante do roteiro repetitivo e a queda nos números do Ibope se tornou uma constante. O folhetim chegou ao fim nesta sexta-feira (01/03), depois de muitas intervenções na narrativa, e com o título de maior fracasso do horário das sete. 


A estreia do autor na Globo, infelizmente, não foi bem-sucedida. Gustavo escreveu "Os Ricos Também Choram", no SBT em 2005; o remake de "Dona Xepa", na Record em 2013; além de "Escrava Mãe" (2016) e "Belaventura" (2017) na emissora do bispo Edir Macedo. A sua proposta em "Fuzuê", prevista inicialmente para 2019 e depois adiada por conta da pandemia, era devolver ao horário das sete a conhecida comédia pastelão repleta de cenas farsescas. No início, até funcionou, vide o enredo dinâmico e bem conduzido nas duas primeiras semanas, principalmente em torno do quarteto central formado por Luna (Giovana Cordeiro), Miguel (Nicolas Prattes), Preciosa (Marina Ruy Barbosa) e Heitor (Felipe Simas). A forma como o casal de mocinhos e o par de vilões se conheceram proporcionou momentos divertidos. 

No entanto, foi ficando claro que a proposta da história, dirigida por Fabrício Mamberti, era até interessante em uma série curta, mas não em uma novela com mais de 170 capítulos. Um filme de caça ao tesouro costuma ser repleto de ação e boas viradas, o que desperta atenção do público, mas o desafio de proporcionar isso em um folhetim é bem mais complicado. Até porque o recurso ficcional exige que pistas sejam colocadas com cautela, a ponto de manter o interesse de quem assiste sem entregar muito o conteúdo para não esvaziar o roteiro.

O autor não conseguiu e o enredo virou um festival de repetições, onde praticamente o elenco inteiro estava envolvido na tal busca pela chave de sol e chave de lua que levariam até a fortuna escondida. Isso também se tornou um problema de difícil solução para uma mudança na trama. Normalmente, um novelista costuma criar vários núcleos para que o enredo tenha outros conflitos enquanto a trama principal não anda. E não havia conflito paralelo algum para destacar. 

Aliás, a novela pecou pela ausência de histórias. Praticamente nenhum personagem teve algum drama pessoal para ser desenvolvido. Nem mesmo os perfis que integravam o núcleo da loja que dava título ao folhetim. Nero (Edson Celulari) tinha tudo para ser um dos destaques, mas nunca foi porque não teve conflito algum. O objetivo do empresário era manter o sucesso de sua loja cafona e seguir sua vida com seus filhos. É uma missão que qualquer ser humano teria na vida real, mas na ficção é algo que não desperta interesse. Qual foi a importância do personagem para o roteiro? Nenhuma. Até mesmo os demais integrantes não tiveram momentos relevantes. Alicia foi defendida com talento por Fernanda Rodrigues, mas a patricinha deslumbrada com a fama só tinha a função de protagonizar cenas de pastelão. Seu único 'problema' foi decidir se queria ou não um segundo filho com o marido, Cláudio (Douglas Silva), outro perfil que não teve enredo. Perto da reta final, a personagem ganhou um podcast e passou a entrevistar pessoas. E só.


Miguel se mostrou um mocinho deslocado. No início, o advogado até protagonizou o conhecido clichê da ex que aparece grávida para atrapalhar o romance com a mocinha, mas a farsa foi desfeita e Olívia (Jessica Córes) sumiu da trama. Depois o rapaz viveu em função da Luna. Era quase um segurança particular. Tanto que o casal se apaixonou subitamente no primeiro capítulo, transou no terceiro e nunca mais se separou. Houve uma breve crise, mas nada de grave. E nada pior para um casal do que a rápida junção e a ausência de melodrama. O público perde o interesse de torcer. Vai torcer pelo que se estão felizes desde o primeiro dia? O personagem podia ao menos ter uma boa rivalidade com o irmão, o ambicioso Francisco (Michel Joelsas), mas nem isso se concretizou. Por sinal, Francisco ficou no 'quase' a novela toda. Quase foi um vilão, quase teve um embate com o irmão e quase teve um romance bem desenvolvido com Soraya Terremoto (Heslaine Vieira). Um pena, pois Michel é talentoso. 


Os núcleos secundários também não se destacaram e tinham potencial diante da competência dos atores. Mas não havia conflito. A turma do Beco do Gambá era repleta de tipos carismáticos e começava por Lampião, o dono do lugar. Mas Ary Fontoura foi um figurante de luxo durante quase toda a novela e somente perto da reta final ganhou a companhia da igualmente grandiosa Ana Lucia Torre para protagonizar uma bonitinha história de amor. Ainda assim, os dois ficaram deslocados. Ao menos o veterano ganhou mais cenas, o que merece reconhecimento. Já os demais seguiram sem função, como Bartolomeu (Guil Anacleto) e Caíto (Clayton Nascimento). E que desperdício de talento ver um ator tão incrível quanto Clayton, que arrebata o país protagonizando a peça "Macacos", na pele de um perfil que tinha como único objetivo soltar elogios a vários personagens icônicos da teledramaturgia. O intuito de homenagear a história das novelas é válido, mas precisava de um contexto. O amigo de Soraya servia apenas como conselheiro de problemas alheios e ainda assim conselhos bem breves. Ele até protagonizou um rápido conflito quando disputou e ganhou o concurso de Rainha da Fuzuê, mas foi uma abordagem tão superficial sobre a homofobia que nem merece menção. Até porque aquela Raquel, uma referência ao papel da gêmea má de "Mulheres de Areia", era algo feito para comicidade e não tinha graça. O pior foi a tentativa de destacá-lo apenas nas últimas semanas através de um romance sem qualquer construção com Vitor (Danilo Maia), que mal apareceu na novela e tinha tudo para se destacar com a bonita relação que vinha sendo encaminhada com Bianca (Guilhermina Libanio). Só que do nada os dois se apaixonaram conversando sobre folhetins e a garota foi deixada de lado. 

As mudanças mais bruscas no roteiro tiveram dedo de Ricardo Linhares, que assumiu a supervisão de texto para tentar elevar os índices de audiência. Ricardo é experiente e virou especialista em salvar produções problemáticas da Globo, mas nada do que foi feito em "Fuzuê" surtiu efeito e acabou piorando o que já estava ruim. Além do envolvimento raso entre Caíto e Vitor, também não deu para entender a mudança súbita da personalidade de Heitor. O político corrupto era cúmplice de todas as armações de Preciosa e sem qualquer aviso prévio passou a condenar tudo o que a esposa fazia, como se fosse um poço de integridade. Até a interpretação caricatural de Felipe Simas foi neutralizada. Só que a dupla formada pelos vilões não era um problema na novela, pelo contrário, era um dos poucos acertos. E destruíram isso. Para piorar, o ex-vilão cômico ensaiou um flerte com Alicia e depois teve um breve caso com Selena Chicote (Talita Younan). Duas situações que nada acrescentaram até porque entrada da cantora sertaneja tinha tudo para destacar outro perfil que era uma das raras qualidades da produção: Jefinho Sem Vergonha. Micael Borges esteve muito bem na pele do cantor, mas o rapaz vivia em função da Luna, assim como Miguel. Selena era a chance de dá-lo um enredo próprio. Talita brilhou como de costume, mas o casal não protagonizou nenhuma situação atrativa. Só faziam shows, brigavam e voltavam. 


Outro grave problema da novela foi o conjunto de catarses fraco. Os poucos conflitos existentes resultavam em cenas que não tinham o impacto necessário. A volta de Maria Navalha (Olívia Araújo), que tinha tudo para provocar uma virada no enredo, não teve força. A mãe de Luna retornou mantendo vários segredos sobre sua busca ao tesouro e não tomou uma posição mais ativa, foi apenas uma espécie de porto seguro da filha. E a sua ambição pela fortuna deixou frágil demais a sua negação em contar para a mocinha que ela era irmã da vilã. Até porque esse, sim, era um plot que despertava atenção e representava o clássico dramalhão. Tanto que a história aqueceu quando a dupla se enfrentou no evento em que Luna descobriu que a víbora tinha plagiado suas biojoias, o que resultou na revelação do parentesco das duas. Houve até um breve julgamento sobre o plágio feito pela vilã, que foi condenada a prestar serviços comunitários. Uma rivalidade em cima de uma disputa pelo mercado seria bem-vinda. Mas foi algo pontual e logo depois tudo voltou a ficar em torno da caça ao tesouro. 


Até mesmo a aguardada descoberta do tesouro decepcionou. Uma novela que tem como único mote a busca por uma fortuna escondida tinha a obrigação de proporcionar uma sequência épica para o momento do encontro. E não aconteceu. Após tanta investigação e pistas, foi frustrante aquele momento em que Miguel e Luna acharam a caverna com as joias e pior ainda o ataque de loucura de Preciosa diante de todas as peças que tanto desejou. Também não deu para entender o excesso de bondade de Nero, que abriu mão de todo o dinheiro achado em seu terreno só porque Maria e Luna eram herdeiras da chamada Dama de Ouro (Zezé Motta). Uma disputa por ao menos uma parte daquele ouro renderia um bom embate e entre personagens íntegros, o que dividiria a torcida do público. Mas nada aconteceu.


A única catarse que funcionou, ainda que previsível, foi a volta de César Montebello durante o casamento de Nero e Bebel. E muito por conta da excelência dos atores. Leopoldo Pacheco virou um especialista em interpretar canalhas na ficção e o desespero da então viúva diante daquele 'fantasma' mostrou como Lilia Cabral é grande, o que nunca foi novidade. Até mesmo o trabalho da direção de Fabrício Mamberti merece elogios porque o diretor homenageou "Deus Salve o Rei", outra novela problemática (mas que conseguiu ser melhorada com as intervenções na época) dirigida por ele em 2018, através da trilha incidental da abertura e da igreja caracterizada com toques medievais. Uma pena que tenha sido algo pontual. 


A saga de Cecília (Cinnara Leal) poderia ser uma alternativa ao enredo central diante de sua vingança contra Pascoal (Juliano Cazarré), mas logo foi exposto que a sua família foi morta pelo vilão por causa do tesouro. Ou seja, mais uma personagem que entrou para ficar no ciclo monotemático. E é preciso mencionar o grave equívoco de terem depositado a maior parte das maldades da história nas mãos de um vilão sem carisma e com uma interpretação burocrática do ator. Pascoal nunca despertou qualquer interesse. Não provocou repulsa, nem raiva e muito menos torcida, como ocorre com alguns vilões na dramaturgia. Gerou apenas indiferença. Não por acaso, Preciosa perdeu muito de seu carisma quando se juntou a ele. Não deu para entender a movimentação de Gustavo Reiz e Linhares. Outros vilões que não aconteceram foram o interesseiro Rui (Pedro Carvalho) e o dúbio Julião (Rômulo Arantes Neto). Tanto que, coincidentemente ou não, os dois tiveram mortes toscas. O primeiro foi atropelado em uma cena que provocou constrangimento de tão artificial, enquanto o segundo se desequilibrou e caiu de um passarela em um momento que sequer foi filmado. 


No entanto, a novela também teve pontos positivos. Lilia Cabral defendeu com talento as nuances de sua Bebel e a parceria da veterana com o pequeno Theo Mattos foi uma grata surpresa. O menino foi uma revelação mirim de "Mar do Sertão", exibida ano passado, e novamente brilhou em cena. A naturalidade com que diz o texto impressiona. Giovana Cordeiro estava pronta para protagonizar uma trama e mereceu a oportunidade como Luna. Marina Ruy Barbosa esteve muito bem como vilã caricata e repetiu a química com Felipe Simas, vista no fenômeno "Totalmente Demais" (2016). Já Ruan Aguiar se tornou o maior destaque da história e ganhou a melhor chance que teve em sua carreira até então. O ator aproveitou o crescimento de seu personagem e fez do carismático Merreca um êxito. O bandido de bom coração teve uma redenção justa e bem construída. Também foi ótimo o destaque de Olívia Araújo como Maria Navalha, que emocionou na reta final por conta do tratamento contra um câncer de mama. Vale citar ainda o Hilton Cobra, que esteve incrível como Cata Ouro. E Heslaine Vieira? Brilhou como Soraya Terremoto, um perfil totalmente diferente de tudo o que tinha feito até agora. Pena que o triângulo amoroso tenha prejudicado tanto a personagem a ponto do autor colocá-la como uma sonsa fazendo Francisco de idiota e transformando o rapaz em um ciumento possessivo, algo que nunca tinha sido. 


A última semana da trama passou em brancas nuvens. A repercussão foi nula, assim como aconteceu ao longo dos meses, e a falta de acontecimentos relevantes acabou expondo os motivos da produção não ter caído no gosto popular. A entrada de Vitória Strada somente para gerar um ciúme da mocinha pelo mocinho foi um desperdício de talento. A condenação do Pascoal não teve o impacto que merecia, Heitor rompeu com Selena de uma forma forçada, enquanto César Montebello ficou avulso na reta final sem ter muito o que fazer e somente no último capítulo o vilão agiu ao lado da filha para roubar o tesouro de Luna e Maria Navalha ---- sim, a mesma situação que se repetiu exaustivamente. E as cenas do final foram muito mal dirigidas. O desfecho de César e Pascoal foi decepcionante. O ex-aliado do pai de Preciosa e Luna sequestrou as filhas do vilão e o pai conseguiu salvá-las, mas em uma situação sem qualquer nexo. César estava armado e conseguiu se desvencilhar de Pascoal, mas ao invés de matá-lo preferiu correr até uma ribanceira e ao chegar lá não estava mais com a arma que segurava. Pascoal foi atrás, os dois brigaram e Pascoal resolveu fazer um discurso de malvadão de desenho da Disney de costas para o rival, que se aproveitou e o empurrou do penhasco, caindo junto com ele. Ridículo. E como Luna e Preciosa foram libertadas? Ninguém sabe. E por que diabos a comparsa do Pascoal foi contar para Preciosa sobre o ursinho que tinha a senha da conta no exterior? Enfim, tudo pareceu feito às pressas para a equipe se livrar logo daquilo. O casamento de Luna e Miguel ao menos foi delicado, mas o desfecho de Preciosa e Heitor se dando bem merecia um acabamento melhor porque o efeito do Chroma Key saltou aos olhos ----- por sinal, o deputado se regenerou do nada para depois voltar a ser um canalha? Incompreensível. Já a sequência com todo o elenco dançando foi bonitinha, encerrando com os grandes Ary Fontoura e Ana Lucia Torre.

A primeira novela de Gustavo Reiz na Globo fechou seu ciclo deixando uma má impressão. O autor é talentoso e merece novas oportunidades, mas sua história tinha graves problemas de desenvolvimento e não houve melhora durante o conturbado percurso. O último capítulo, que poderia ao menos ter encerrado a produção com dignidade, ainda se mostrou pior do que se imaginava. Infelizmente, ao contrário do que dizia o refrão da divertida abertura cantada por Michel Teló, não rolou o "Fuzuê".



39 comentários:

Heitor disse...

Sempre digo isso mas faço questão de repetir. Voce para esculachar é ainda melhor do que pra elogiar.

Chaconerrilla disse...

Eu torcia para Heitor e Preciosa ficarem juntos, mas queria que eles incluíssem o filho Bernardo, porque, apesar de serem uma dupla mau caráter, os dois amavam o menino. Decepcionante!

Anônimo disse...

Só nao é pior que Cara e Coragem porque é ruim demais....

Andressa Mattos M. disse...

Impressionante como voce descreveu cada erro dessa novela com o melhor embasamento. Eu assino embaixo.

Anônimo disse...

Foi uma novela muito fraca e monotematica. Tanto que Maria Navalha lutou pela herança da Dama de ouro, mas foi a vilã mal conduzida que ficou com o dinheiro e de uma forma forçada. Mereceu a baixa audiência, mas Cara e Coragem foi ainda mais fraca porque não tinha personalidade (ninguém sabia do que se tratava aquela novela), apenas cenas burocráticas e personagens automáticos. Nada funcionava e fazia sentido, o que é pior.

Samuel Almeida disse...

Considero essa novela do mesmo nível que "Quanto mais vida melhor", uma trama que começou bem, na metade ficou cansativa de acompanhar e terminou sem dizer a que veio. Esquecível.

Anônimo disse...

Com o perdão da rima, mas "Fuzuê" (2023) não causou de um modo geral um "Tchu Tchu Ê" (título de uma canção infantil). E ainda deixou seus fiéis telespectadores com a "cabeça torta" (cate a referência) tentando desvendar os mistérios contidos nas tramas, por sinal bem repetitivas. Que Gustavo Reiz tenha melhor sorte na próxima empreitada na Globo.

Guilherme

Anônimo disse...

Concordo com cada palavra do seu texto.
Inadmissível a Preciosa ter se dado bem e muito estranha a mudança de Heitor, que até pouco tempo queria o divórcio, ficar perto do filho e ser um político melhor. Seria melhor se a Vânia tivesse achado o ursinho e viajado pra pegar a grana.
Realmente impressiona a quantidade de personagens inúteis nessa novela. Qual foi a trama de Rejane Miranda? E a funcionária da Fuzuê que vivia cantando? E Bianca? E o amigo da Soraya? É um mistério o que estavam fazendo lá.
Eu acho que a novela seria melhor se mantivesse o humor, as sequências de coisas quebrando e comida sendo jogada nos personagens, Preciosa e Heitor como uma dupla dinâmica...

chica disse...

Não assisti,mas adorei ver aqui a cena final! Tu sempre brilhante nos comentários! abração, lindo fds! chica

CÉU disse...

Oi, Sérgio!
A gente fica sabendo de tudo aqui. Sua opinião coincide com a dos comentaristas.
Novela fraca. Conheço alguns atores e atrizes, que até já estiveram em Portugal.
Abraços e bom mês de março.

Marly disse...

Olha, de tanto analisar essas tramas e detectar os desacertos, acho que você bem que daria um bom consultor para os autores delas, rsrs.
Estou rindo, mas isso é sério.

Beijo

Citu disse...

Gracias por la recomendación

Maria Rodrigues disse...

Como sempre uma super analise 👍
Abraços e bom domingo

Teresa Isabel Silva disse...

Obrigada pela partilha! Não fazia ideia!

Bjxxx
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Monique Larentis disse...

Eu não estou acompanhando a novela, mas com certeza é bem desanimador quando a gente começa a assistir algo novo e parece mais do mesmo... roteiro e história parecido com o que já rolou em outras novelas.

www.vivendosentimentos.com.br

Adriana Helena disse...

Sérgio você é espetacular em nos passar todos os detalhes da novela!!
Fico estupefata com a sua narrativa, completa, sincera, impecável!!
Eu assisti pequenos trecho da novela, mas agora, lendo tudo isso, parece que a vi por inteira!!
Grata amigo!!
Tenha uma excelente semana!!

Ane disse...

Menino, que coisa, outra novela que fracassou.
Parabéns pela análise, sempre muito boa.
Um abraço!

Anônimo disse...

Qual foi o final do Francisco, Sérgio? Adorava ele e a Soraya, mas deixei a novela de lado e levei um susto quando li sobre ela e o Merreca. Francisco mil vezes melhor!!

Anderson da rosa disse...

Uma novela ruim que substituiu outra novela ruim que as pessoas pensam que era boa,abandonei Vai na Fé e nem tentei com Fuzue

Anderson da rosa disse...

Vai na Fé também era,a última novela realmente boa desse horário foi a longínqua Bom Sucesso e Salve se quem puder era razoável

Sérgio Santos disse...

Mt obrigado, Heitor.

Sérgio Santos disse...

Concordo, chaconerrilla.

Sérgio Santos disse...

Isso concordo, anonimo.

Sérgio Santos disse...

Fico honrado, Andressa.

Sérgio Santos disse...

Concordo plenamente, anonimo.

Sérgio Santos disse...

Discordo, Samuel. Quanto mais vida melhor foi uma delícia de novela. E diferente.

Sérgio Santos disse...

Pois é, Guilherme...

Sérgio Santos disse...

Mt obrigado, anonimo.

Sérgio Santos disse...

Bjs, Chica.

Sérgio Santos disse...

Bjs, Ceu.

Sérgio Santos disse...

Pobre de mim, Marly... kkkk

Sérgio Santos disse...

Abçs, Citu.

Sérgio Santos disse...

Bjs, Maria.

Sérgio Santos disse...

Bjs, Teresa.

Sérgio Santos disse...

É sim, Monique.

Sérgio Santos disse...

Bjão, Dri.

Sérgio Santos disse...

Bjs, Ane.

Sérgio Santos disse...

O final foi nenhum, anonimo....

Sérgio Santos disse...

Discordo, Anderson, amei Vai na Fé.