sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Elenco subaproveitado, história equivocada e perda de rumo marcaram "Geração Brasil"

Após o sucesso de "Cheias de Charme", Filipe Miguez e Izabel de Oliveira amargaram um grande fracasso com "Geração Brasil", novela que chegou ao fim nesta sexta-feira (31/10) de forma decepcionante e sem cumprir tudo o que havia prometido em seu primeiro mês de exibição. Cercada de expectativas, a trama decepcionou, entrou para a lista das piores do horário das sete e impressionou a forma como a história foi se perdendo ao longo dos meses.


A segunda novela da dupla de autores parecia promissora e a estreia foi em grande estilo, com um capítulo engraçado, história interessante, grande elenco e repleta de personagens populares. E esta boa primeira impressão foi mantida nas primeiras semanas. A ideia de apresentar um enredo que tinha tecnologia como tema central era arriscada (vide o fracasso de "Tempos Modernos"), mas os núcleos cômicos atraentes e o drama central convincente faziam uma boa mescla com o mundo dos computadores.

No entanto, Filipe Miguez e Izabel de Oliveira, mirando no êxito da mistura de ficção com internet de "Cheias de Charme", se preocuparam mais em focar na interação com o público do que com a história. O concurso feito logo no começo da trama para a escolha do novo Jonas Marra tinha o objetivo de mesclar reality show com teledramaturgia e inicialmente funcionou.
Mas logo a ideia foi esvaziada e na época da Copa do Mundo (quando os capítulos passaram a ter menos de cinco minutos ----- com Davi e Manu pedindo para o telespectador enviar vídeos fazendo determinadas 'brincadeiras') a novela já estava entendiante.

Com o término do evento esportivo, houve uma esperança do roteiro encontrar seu rumo. Entretanto, nada mudou. Os autores continuaram investindo em competições fictícias dentro da história (vide a escolha da Garota do Barata, por exemplo, que se arrastou por dias), deixando o enredo de lado. A promissora trama envolvendo o protagonista ambíguo Jonas (Murilo Benício) foi esvaziada, enquanto que os demais núcleos foram perdendo a função.

O enredo parecia estagnado enquanto situações irrelevantes iam acontecendo. Com uma audiência baixa e sem perspectiva de melhora, os autores resolveram excluir tudo relacionado ao mundo da 'transmídia' e dos realities, para focar no roteiro. E foi exatamente a partir desta mexida na trama que a falta de um fio condutor e de conflitos atraentes ficou nítida. Quando a novela resolveu ser novela, não houve base dramatúrgica para sustentá-la.

A falta de um fio condutor ficou evidente, assim como o excesso de personagens avulsos. O grande segredo sobre o passado de Jonas Marra foi sendo arrastado ao longo dos capítulos e quanto toda a trama foi revelada, inclusive mostrando Herval (Ricardo Tozzi, fraco) como um mocinho que virou vilão ---- situação bem semelhante ao contexto envolvendo Flora (Patrícia Pillar) e Donatela (Cláudia Raia) em "A Favorita" -----, já era tarde demais para gerar algum tipo de interesse. Já os núcleos paralelos tiveram praticamente nenhum aproveitamento, apesar do ótimo elenco.

Aracy Balabanian foi uma figurante de luxo e esta foi a pior personagem de sua respeitável carreira. O núcleo da Família Marra da Taquara desapareceu da história, sumindo com Luiz Henrique Nogueira, Titina Medeiros e Miguel Roncato. A grande Renata Sorrah teve seu talento desperdiçado com a Gláucia Beatriz, uma vilã picareta que tinha tudo para roubar a cena. Rodrigo Pandolfo começou a trama se destacando com seu afetado Shin-Soo e teve uma ótima química com Elisa Pinheiro (Lara), mas foi outro perfil que se perdeu por completo e teve sua importância significativamente diminuída.

Taís Araújo brilhou com sua Verônica e merece todos os elogios, entretanto, a jornalista foi outra que sofreu com a história mal desenvolvida. O perfil ativo e determinado se transformou em tipo inseguro e apático. Já Gisele Fróes (Rita), Nando Cunha (Dante), André Gonçalves (Cidão), Mônica Torres (Susana), Marcelo Airoldi (Elias), Ellen Roche (Ludmilla), Débora Lamm (Edna), Daisy Lúcidi (Marlene), Lady Francisco (Madá), Juliana Martins (Jojô), Ana Terra Blanco (Luene), Bel Wilker (Evangelina) e Jéssica Ellen (Alice) foram atores que ficaram perdidos na novela, aparecendo e sumindo dependendo do rumo que a história tomava.

Os casais que tinham tudo para enriquecer a novela se perderam. Lara e Shin-Soo formavam um dos melhores pares da história, mas o romance foi aniquilado para que a personagem ficasse com Brian Benson (Lázaro Ramos), através de uma situação que nunca foi engraçada, embora o intuito fosse a comicidade: a reprogramação mental do guru. Já Manu (ótima Chandelly Braz) e Davi (Humberto Carrão) demoraram demais para se encontrar e quando aconteceu houve uma paixão súbita e pouco convincente. O rompimento do casal também foi mal desenvolvido, tanto quanto a aproximação entre o apático mocinho e a patricinha Megan (Isabelle Drummond) ----- e o falho desenvolvimento continuou com a volta dos mocinhos na reta final. Infelizmente, a superficialidade se fez presente o tempo todo.

Já Ernesto (Felipe Abib) e Pâmela (Cláudia Abreu) formaram um excelente par, transbordando química. Entretanto, os autores resolveram escrever esta aproximação somente na reta final, o que foi um grave erro. Poderiam ter aproveitado esta boa sintonia ao longo da novela, o que não aconteceu. O mesmo vale para a personagem da Cláudia, que passou meses à sombra de Jonas, sem uma história própria. A atriz, inclusive, tinha uma ótima sintonia com Isabelle Drummond (que se destacou vivendo um tipo completamente diferente de tudo o que já tinha feito), mas a relação de mãe e filha foi outro ponto que se perdeu, principalmente quando as duas passaram a atrapalhar o romance de Davi e Manu ----- vale colocar também que o sotaque americanizado e artificial cansou ao longo da novela.

Porém, é preciso citar três acertos do folhetim: Barata, Dorothy Benson e Tomás. Leandro Hassum deu um show na pele do excêntrico personagem que era completamente apaixonado por Verônica. E Luís Miranda brilhou absoluto na pele de seu transgênero que se orgulhava de sua condição. Ambos representaram bem a comicidade de seus perfis, ao contrário do que ocorreu com Brian Benson, por exemplo, que pecou pelo exagero e sua onipresença cansou logo no começo da história. Já Gabriel Palhares foi uma grata revelação-mirim e o carisma do menino impressionou.

E apesar do festival de erros, o último capítulo apresentou algumas boas cenas que merecem menção. A cena de Jonas Marra saindo da cadeia (ficou quatro anos preso por fraude) e encontrando a sua família foi muito bonita, assim como o reencontro de Davi e Manu. O momento que Barata encontra um clone da Verônica (a periguete Veruska - Taís Araújo ótima), seu grande amor, foi um final já visto em outras novelas mas divertido. Outro final inspirado foi Pâmela ganhando o Globo de Ouro pelo seu desempenho como Princesa Shelda. A sequência onde Brian abençoa o quarto filho de Verônica emocionou e misturou ficção com realidade, uma vez que a atriz está grávida do ator, seu marido na vida real. Já a foto final, com parte do elenco reunido, encerrou o ciclo da trama (apesar dos pesares) de forma agradável.

"Geração Brasil" foi um grande equívoco de Filipe Miguez e Izabel de Oliveira, que não souberam conduzir a própria trama que criaram. A superficialidade de várias situações, a perda de rumo do roteiro, a fragilidade na formação dos casais e o mau aproveitamento do elenco aniquilaram a história. O fracasso nos números de audiência ----- a média geral foi de 19 pontos, índice inferior ao obtido por "Além do Horizonte" (20) ----- foi condizente com o conjunto apresentado ao telespectador. A ousadia na abordagem do mundo tecnológico não valeu a pena porque não foi capaz de sustentar a novela. E uma trama central que fisgasse o público, com bons ganchos, fez muita falta.

Resta torcer para que os autores tenham aprendido com os erros da segunda produção da dupla para que em um próximo trabalho haja um conjunto de acertos e não um festival de problemas. Uma pena que a promissora novela do primeiro mês tenha se transformado em um folhetim tão desinteressante e equivocado. As inúmeras falhas fizeram desta produção um fracasso para ser esquecido. Definitivamente, "Geração Brasil" não deixará saudades.

85 comentários:

Gustavo Nogueira disse...

Concordo totalmente com o seu texto Sérgio e assino embaixo.Geração Brasil foi uma decepção, começou bem e empolgando quem assistia, mas se perdeu totalmente ao longo dos meses.Foi uma das piores novelas das 7, se igualando as fracas Tempos Modernos e Três Irmãs.Até Além do Horizonte, que foi tão criticada, foi muito melhor do que essa novelinha.Enquanto que em Cheias de Charme havia um equilíbrio entre o enredo e interação com o público.Já em Geração Brasil houve um excesso de interação e o enredo ficou em segundo, terceiro, quarto, quinto plano.E quando o enredo começou a ser desenvolvido, foi tarde demais e muito mal-construído.Concordo que a Aracy Balabanian foi muito desperdiçada e interpretou a pior personagem de sua carreira, a sua Iracema mal apareceu e nada rendeu na história.Renata Sorrah novamente teve seu talento desperdiçado, sua Gláucia Beatriz começou roubando a cena e parecia promissora, mas foi perdendo o destaque aos poucos e seu núcleo se perdeu.Quando que ela vai ter um bom personagem nas novelas?Parece praga que rogaram para ela rs.Luiz Henrique Nogueira, Titina Medeiros e Miguel Roncato ficaram deslocados e sem função na novela.Outros atores desperdiçados com personagens desinteressantes foram Isabelle Drummond(Megan foi uma das piores personagens de sua carreira, ao lado da figurante Rosa de Cordel Encantado), Humberto Carrão(o Davi foi o pior personagem de sua carreira), Chandelly Braz, Cláudia Abreu, Marcelo Airoldi, dentre outros.Gostava da Verônica, mas até ela se perdeu.Mas Taís Araújo esteve muito bem.O Jonas até era um personagem interessante, mas poderia render muito mais caso sua trama fosse bem desenvolvida, o que não ocorreu.Ricardo Tozzi não convence como vilão e esteve durante toda a novela com a mesma expressão facial.Concordo com você em relação aos bons finais, especialmente ao final do Barata.Ele e a Dorothy Benson foram os únicos personagens cativantes dessa péssima novela, graças ao talento dos atores.O sequestro de Verônica não teve emoção.Cláudia Abreu e Felipe Abib formaram um ótimo casal e repleto de química, mas demoraram demais para se envolverem de fato.Shin e Lara formaram um bonito casal, mas os autores fizeram a questão de estragar isso também.A trama da Lara se perdeu quando ela se tornou obcecada pelo Brian e a trama dos dois foi o pior núcleo da novela, de tão desinteressante e sem graça que era.Geração Brasil foi uma decepção, uma das piores novelas das 7 e espero que mofe nos arquivos da Globo.

Anônimo disse...

Cara, como já é comum na globo as chamadas dessa geração ebola anunciavam a novela como se já fosse um sucesso antes mesmo da estreia. "Dos mesmos autores de Cheias de Charme" vem ai..." KKKK, QUE MICO! E só pra comparar e tem a ver com um post recente seu foi mais ou menos assim que aconteceu com O Beijo do Vampiro que a globo pensou que seria um sucesso só porque era do mesmo autor de Vamp e o mesmo tema mas foi um grande flop. Agora é uma boa geladeira pros autores dessa novelinha lixo.

Ana Carolina disse...

Uma das piores novelas das sete já escritas. Nunca vi algo tão ruim assim. Ou melhor, já vi, mas não com autores tão amadores.

Unknown disse...

Algo a comentar...

Olha Sérgio, a situação atual da audiência da tv brasileira mudou muito e gradativamente, os números não são mais os mesmos há muito tempo, dessa forma fica difícil para os críticos de TV fazerem uma análise do desempenho de uma novela, por exemplo, baseados na audiência.

Nem a ótima "boogie Oogie" a seis e nem a trama do Aguinaldo "Império" as nove, tem conseguido os números desejados pela emissora

A última novela das seis a atingir a meta foi "Cordel Encantado", as sete foi "Cheias de Charme" e as oito foi "Fina Estampa", isso mesmo, a eletrizante "Avenida Brasil", apesar do grande sucesso e repercussão, não atingiu a meta, que as nove era 40 pontos, na época.

Ora, será que podemos concluir que todas as novelas atuais são ruins? Não mesmo, o que está acontecendo, eu sempre digo aqui, é a mudança de perfil dos telespectadores.

Estávamos aguardando a estreia de "Boogie Oogie" que é uma excelente trama cria pelo Ruy Vilhena, entretanto os números são bem inferiores a tramas bem mais fracas exibidas anteriormente no horário.

No horário das nove acontece algo parecido. Desde "Fina Estampa" que a audiência vem despencando a cada nova estreia. Houve muita expectativa em torno da estreia de "Império", que é uma boa novela, porém, está muito longe dos números da última novela do autor, e olha que "Império" é superior a "Fina Estampa" em termos de folhetim.

Bom o post foi sobre "Geração Brasil", desculpa fugir do tema, mais é que essa trama foi absolutamente equivocada, não consegui acompanhá-la. Gosto das tuas postagens por que tu discorre bem sobre os principais motivos do fracasso da novela.

Sérgio, "Alto Astral" promete, para o bem do nosso entretenimento. Agora eu acho que os números da audiência não serão mais os mesmos...

Um grande abraço...

Zilani Célia disse...

OI SÉRGIO!
UMA SEQUÊNCIA DE FRACASSOS, QUE DEVE ESTAR DEIXANDO A DIREÇÃO DA GLOBO PREOCUPADA NÉ?
MUITO BOM TEU TEXTO.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/

Vitor disse...

Péssimo novela. Graças a Deus acabou

Anônimo disse...

Olá Sergio, olha eu tenho que concordar com o F Silva. O jeito de ver tv mudou muito. Veja quantas novelas já passaram, uma diferente da outra como: Aquele Beijo, Sangue Bom, Guerra dos Sexos, Além do Horizonte, e todas elas, apesar do boas, foram consideradas um fracasso no IBOPE. Geração Brasil realmente não foi boa. Que venha Alto Astral. abçs.

Tiago disse...

As suas resenhas finais são sempre as melhores. Vc faz questão de falar sobre absolutamente tudo, sem deixar nada de fora. Bem detalhista mesmo. Eu concordo com tudo sem tirar nem por nada. Já foi tarde.

Anônimo disse...

Sérgio, eu estive lendo agora o texto de quase todos os críticos sobre o final de Geração Brasil, e quase todos eles pontuam os mesmos problemas. Até parece que um copiou o outro mudando apenas o estilo dissertativo.

Aí eu pergunto:
Como é que os críticos de tv conseguem ver todos esses problemas e os profissionais da tv (autores, diretores e produtores) depois de tantos anos produzindo novelas não conseguem?

Flávia disse...

Crítica exemplar, Sérgio. Completíssima! Bem melhor dos que se dizem "especialistas". E concordo com os comentaristas sobre as audiências que não são mais as mesmas. Mas essa foi um fracasso mesmo e ter número piores que Além do Horizonte foi alarmante. E em 2013 a única novela que teve boa audiência foi Amor á Vida. Ela conseguiu até picos de 52, ou seja, o ibope anda ruim mas ainda tem trama que tem bom retorno. Império mesmo tem tido um bom retorno e marcou um recorde recentemente somente marcado por Amor à Vida. Comprovando como a novela do Walcyr fez sucesso.

Yasmin disse...

A novela parecia que seria maravilhosa mas como está bem colocado no texto foi se perdendo ao longo dos meses. Concordo com tudo o que está escrito e foram muitos erros mesmo. Nem sabia que tinha dado uma média inferior a Além do Horizonte. Acho é pouco!

Anônimo disse...

Sobre ibopes Avenida Brasil nem de longe foi o fenômeno que a globo quis nos fazer acreditar, foi uma novela de audiência satisfatória(e chatissima), nada além disso. Nunca esqueço as ruas "vazias" por causa do ultimo capitulo, ridículo.

Anônimo disse...

Luana disse...

Sérjio, já estou conseguindo ver o futuro. Se Alto Astral conseguir os 30 pontos de Cheias de charme, será considerada um sucesso retumbante. Se conseguir os 25 de Aquele Beijo, que foi um fracasso, será considerada um sucesso, se conseguir os 22 de Guerra dos Sexos, aí vão dizer que a novela conseguiu erguer os números e blá... blá.. blá..., mas se manter os mesmos números de Geração, aí vão dizer que a novela é ruim, por causa disso, por causa daquilo e blá... blá... blá... pode apostar...

A Viajante disse...

Que pena, Sérgio. Grande elenco desperdiçado. Adorei sua resenha. Beijo!

Lucas disse...

Olá, Sérgio


Realmente, Geração Brasil entrou pro rol dos grandes fracassos do horário das 19h. Esse horário está sofrendo com sucessivos fracassos. É uma pena. Sangue Bom foi a última novela excelente desse horário. Que saudade de Bento, Amora, Fabinho, Giane, Damáris, Barbara Ellen e cia. Com relação a Alto Astral, eu não estou com grandes expectativas não. O elenco é bom e o casal principal tem tudo para agradar, mas não gosto da mistura humor com espiritualidade. Gosto quando esse tema é explorado de maneira séria. Bom, vamos aguardar e ver como será essa nova novela.

Felisberto T. Nagata disse...

Olá, Sérgio
tens toda a razão em sua análise, faltou um fio condutor que ligasse toda a trama e nessa mistura entre a ficção com internet , o foco total na interatividade foi ficando entediante!Depois, não se recuperou mais e foi esse grande fracasso!
Confesso que só assisti , no último capítulo, essa cena/homenagem, com a participação do Lázaro Ramos e Taís Araújo,Brian e Verônica e "quem ficou com quem",\lol/...
Obrigado pelo carinho, belo finde, abraços!

Anônimo disse...

Essa noveleca parecia zorra total, ridícula demais. E A PROXIMA SERA OUTRA BOBAGEM.

Unknown disse...

Olá Sérgio! Não acompanhei Geração Brasil durante sua transmissão, mas em algumas cenas, já era perceptível perceber que a trama não agradava. Primeiro pelos atores desperdiçados, como Isabelle Drummond e Humberto Carrão, depois de interpretarem ÓTIMOS personagens na maravilhosa Sangue Bom, foram cair em personagens sem rumo e sem uma trama interessante. Dava até pra notar que eles mesmo em cena não estavam curtindo fazer a novela, vide as várias vezes em que Carrão, apesar de ótimo, se mostrou apático. Outro erro foi o sotaque americanizado, que todos pensavam que ia se se perder ao longo da novela, mas nem isso foi feito. E apesar das críticas à Além do Horizonte, Geração Brasil foi pior. ADH mostrou que apesar do início confuso e desinteressante, conseguiu terminar a novela em alto estilo, com muita ação e interpretações brilhantes, que dava gosto de assistir. GB não conseguiu desenvolver bem a história, que parecia ser promissora desde o começo. Acho que Alto Astral promete ser uma história boa e que não vai decepcionar o público. Abraço, Sérgio!

Elvira Akchourin do Nascimento disse...

Concordo totalmente, Sérgio, e só achei Geração Brasil um pouco melhor do que Além do Horizonte. O horário das sete anda mal de audiência e de tramas interessantes. Espero que Alto Astral seja boa.

Lulu on the sky disse...

Que decepção Geração Brasil. Todo mundo criou muita expectativa, mas os autores se perderam pelo caminho
Big beijos

Lulu on the Sky

Unknown disse...

Sérgio, realmente Geração Brasil não vai deixar saudades. É uma pena que eles não souberam fazer uma novela com uma boa história.
Além do horizonte começou muito ruim, mas depois eles conseguiram fazer a novela ficar interessante. Sangue bom foi maravilhosa do começo ao fim.
Espero que Alto Astral seja boa. bjssssss

Unknown disse...

Como vai Sérgio? Geração Brasil foi realmente uma novela muito decepcionante, desde as chamadas notei a falta de um fio condutor e o fato de Isabelle Drummond e Humberto Carrão contracenarem novamente pela 3° vez seguida já me desanimava muito. Os atores são ótimos mas tudo em excesso acaba cansando os telespectadores.
Desde o começo previ que as fãs de Drummond e Carrão fariam de tudo para que seus personagens ficassem juntos, até campanhas foram feitas ao longo da trama, se os autores queriam que Carrão terminasse com a personagem de Chandelly Braz então jamais deveriam ter escalado Isabelle Drummond para o papel de Megan, evitariam muitos problemas. Lembram-se de Juliana Paiva e Rodrigo Simas na novela anterior? No final das contas nenhum casal me agradou e tanto fez quem terminou com quem.
Outro ponto negativo da trama foram os sotaques dos personagens, a meu ver os sotaques ofuscaram as próprias personagens deixando-as menos críveis e compreensíveis, algo que ficou mais evidente em Cláudia Abreu e Isabelle Drummond. Outra novela que também havia sofrido com o mal dos sotaques foi Passione.
Os demais atores fizeram o possível para defender bem seus personagens e trataram de aproveitar cada cena da novela, como no caso da grande Renata Sorrah, que poderia ser sido melhor aproveitada.
O romance relâmpago de Carrão e Braz no começo da novela foi algo muito mal trabalhado, e, apesar dos atores serem bons, infelizmente não tiveram aquela ´´liga´´ e na minha opinião Carrão não teve liga tanto com Chandelly quanto com Isabelle.
Fiquei feliz em saber que Isabelle Drummond por fim se livrará de Humberto Carrão nas próximas novelas (ela estará em Sete Vidas), já estava na hora da atriz contracenar com outros atores que não fossem Carrão. O mesmo vale para Carrão. Na minha opinião nem mesmo os atores estavam aguentando essa tripla dobradinha na novela.
Mas enfim, aguardaremos a próxima novela Alto Astral.

Clau disse...

Oi Sérgio!
Suas análises são sempre ótimas, gosto de ler pra saber o que acontece nesse mundo das novelas!
Um elenco tão bom e talentoso,
não merecia protagonizar 'um festival de erros'.
Uma pena, pois os apreciadores de novelas,
gostam daquelas que deixam saudades.
E 'Alto Astral', será que irá agradar o público?!
O pouco que li sobre a trama, não gostei nem um pouco,
mas há quem se interesse sobre o tema...
Bjs e bom fim de semana :)

MARILENE disse...

Sergio, nada tenho a acrescentar (rss). Sua análise foi completa e pertinente. Comecei a seguir a novela e perdi o interesse quando vi que não crescia. Mas vi o último capítulo e dele, gostei. Bjs.

Vera Lúcia disse...


Olá Sérgio,

Não acompanhei a novela, pois desde o início ela não me conquistou. Vi alguns pedaços por pleno acaso.
Gostei muito de ler suas considerações, eis que muito bem colocadas e excelentes sob o aspecto crítico. Parabéns!

Ótimo final de semana.

Abraço.

Anônimo disse...

O que me deixa pasmo é alguém se dar ao trabalho de escrever um texto longo pra falar de uma novelinha boba como essa. Tem coisas que não valem a pena nem criticar. Bem que dizem que esse blog é fissurado pela globo.

Andressa Mattos M. disse...

Sérgio, excelente crítica. Como já disseram aqui, suas resenhas finais são sempre as melhores e mais detalhadas. Mas é preciso colocar que esse novela foi péssima por causa desse conjunto bem explicado por vc e não pq Megan não ficou com o Davi como as adolescentes do fã-clube teimam em dizer. Isso aí foi o de menos e pelo pouco que vi dessa novela era coerente que Manu ficasse com Davi no fim. E vamos torcer para Alto Astral empolgar.

Letícia disse...

Boa noite meu caríssimo Sérgio, tudo bem?

Pois é, e lá se foi Geração Brasil. Como definir esta novela, pensei comigo. Se fosse comparar a estória seria com o corpo humano, mas sem a coluna vertebral e é o que mantém corpo em pé. A novela não teve uma estória central bem estruturada. A premissa era muito interessante e realmente se perdeu no meio do caminho, e pior, ainda muito no início da novela. Lembro-me que gostei muito do começo, e depois fui perdendo o interesse e logo após a copa, acho que ali prejudicou muito a novela, mas mesmo que não tivesse a copa não seria diferente já que o problema foi de estrutura mesmo, a estória foi mal construída, feita nas coxas, como se diz.
Os autores vieram de um sucesso, Cheias de charme, acredito eu, como foram bem sucedidos na empreitada anterior, a Globo quis repetir o sucesso, o que é natural, o problema é que não tiveram tempo hábil para desenvolverem o enredo.
Realmente não houve um aproveitamento dos atores, em outros posts você falou até do subaproveitamento da Renata Sorrah e Aracy Balabanian, ótimas atrizes que não tiveram a chance de mostrar seus talentos. Sou fã do Murilo Benício, acreditei que o seu Jonas Marra fosse até deixar para trás o seu papel anterior, o ótimo Tufão. Apesar que o Benício ter feito bem o seu papel, em nada lembrava o marido da Carminha, mas o personagem poderia ter sido mais bem desenvolvido, poderia ser, a primeira vista, ambíguo, mas teria deixado claro deste o início que ele tinha um grande rival e tão ambíguo quanto o empresário, o personagem do Ricardo Tossi este confronto deveria ter vindo deste o início e com o desenvolvimento da novela, cada um seguiria uma vertente, mas não o bonzinho e o mal, mas cada um capaz de fazer o que achasse necessário para chegar seu objetivo.
Achei tolo o segredo que Jonas Marra tinha, tudo levava a crer que seria algo terrível, mas no final era que tinha feito um vírus para criar um antivírus, muito bobo mesmo. Tinha que ser algo mais maquiavélica, "os fins justificam os meios" e no final não foi nada disso. Parecia ser tão grave que o pai da Pamela Parker morreu quando soube do tal segredo, pelo mesmo foi o que eu entendi na época. Aliás, esta novela teve o mérito de trazer Miele para fazer novelas, eu gosto muito dele, acho um showman que estava longe da mídia (fez algumas participações em Tapas e Beijos como pai do Armani). Sei que a Lady Francisco participou, mas deve dá para contar nos dedos suas cenas. E realmente houve muitos atores que ficaram avulsos na estória, se saíssem da estória ninguém teria sentido falta. Gostei muito de vê o Leandro Hassum em uma novela e ele soube fazer bem, mas isso também por mérito dos autores que deram a ele liberdade para criar em cena, já imaginou se pega um autor como Walcyr Carrasco que não admite uma vírgula que não seja posta por ele no texto. Deve muito jogo de cintura e foi um dos destaques da novela e gostei muito do final do personagem, merecia ter sua própria "Verônica", a prima Veruska foi legal. Mas a última cena, esta sim, foi bonita pois é foi uma homenagem a Taís Araujo e seu marido Lárazo Ramos, a bênção que Bryan dá bebezinha que está por vim.
Enfim, Geração tinha tudo para ser uma boa novela, mas se perdeu... Que venha Alto Astral e vão vê no que vai dá... Espero que seja uma promessa que se cumpra e não como GB que ficou na promessa.

Um grande abraço meu caríssimo Sérgio e até o próximo post.

Vitor disse...

Melhor o Sérgio ser fissurado pela Globo do que pela Record, aquela emissora mais corrupta que o governo, além de preconceituosa e manipuladora

Anônimo disse...

A Record é preconceituosa? Na Fazenda sempre teve homossexuais, em todas as edições. E manipuladora me desculpe mas a emissora que mais manipula nesse país infeliz chama-se rede globo de televisão. Inclusive os horários ingratos do futebol brasileiro são devido a rede globo. E o escândalo da CBF? E o escândalo do debate presidencial de 1989 forjado pra favorecer um dos candidatos? E as mentiras do big brother? E o dinheiro do Criança Esperança que ninguém vê onde é aplicado? E os beijos gays censurados durante anos nas novelas? Tem gente que acha que a globo é uma pessoa, se esquece que lá trabalham seres humanos, e muitos, muitos mesmo são um lixo. Assim como tem lixos na Record.

cantinhovirtualdarita disse...

Bom dia Serginho querido

Bem não segui essa novela pq não gostei mesmo, vários atores lindos fizeram seus papéis com força e garra, ....ultimo capitulo vi algumas cenas até que gostei......enfim terminou agora é esperar a próxima que parece que vai ser bonita...

Abraços com meu carinho de sempre
Bjusss

Rita!!

Maíra disse...

Geração Brasil foi que nem Joia Rara, veio cercada de expectativa, garantia de sucesso devido ao trabalho anterior dos autores e no fim não foi nada de mais. Uma coisa que eu temia era o excesso de internet e o elenco repetitivo da obra anterior dos autores assim como ocorreu em Joia Rara. Eu não curtia. Mas ainda acho que Geração não é um fracasso retumbante porque teve um bom elenco, Tempos Modernos e Três Irmãs, fracassos lembrados, tinham ainda atuações ruins, até mesmo de atores bons que não se encontram com o personagem, aqui pelo menos teve um elenco legal. Mas cito o Humberto Carrão negativamente, acho ele bom, mas nessa novela ele tava sempre que eu via com cara de tédio, acho que tava desmotivado.

Luma Rosa disse...

Oi, Sérgio!
Acho que a novela pode ser dividida entre antes e depois da Copa. Piorou muito depois disso, o que prova que não importa o esforço dos atores, eles precisam de um bom roteiro ou diretor. Não adianta também ter um bom roteiro se o diretor é péssimo. Tudo tem de estar em sincronia. Talvez a química da equipe não tenha sido boa...
Boa semana!
Beijus,

Anônimo disse...

A novela pelo visto era podre, ridícula, e mesmo assim percebe-se pela grande maioria dos comentários que as pessoas acompanhavam mesmo assim pois sabem o nome de todos os personagens, todos os detalhes, etc. Ai eu pergunto, se essa novelinha fosse da Record ou do sbt ou qualquer outro canal daria 1, talvez 2 pontos. Na globo dava 20! Acho que se sair do ar o povo ainda fica sintonizado na globo, é triste o que essa emissora controla as mentes do povo brasileiro.

Raquel disse...

Sérgio, nem sei se tem mais o que comentar dessa novela que já não tenha sido beeeeemmmm discutido antes. Me sinto agora meio que batendo em cachorro morto, sabe?! Mas pra mim GB foi horrível do começo ao fim.

Pra mim não foi uma grande decepção, pq nunca esperei muito da novela (já te disse isso antes). Mas me surpreendeu a ruindade da coisa já que não vi CDC e estava esperando ver em GB o que foi que viram nas Empreguetes para dar tanta audiência, já que se vc pegar a trama tb foi meio boba. Izabel e Felipe ficaram me devendo essa, vai ter que ficar para próxima...

Na minha opinião, as poucas tramas com potencial acabaram totalmente estragadas pela enrolação. Acabaram deixando tudo pro final, nada casou com nada e as coisas se atropelaram. Boas idéias que podiam ter sido melhor trabalhadas: a paternidade do Davi, Ernesto e Pâmela, vilãnização do Herval e até a redenção do magnata. Não sei se estavam guardando isso pro final, ou se tiveram um surto de criatividade no último mês da novela, mas fiquei me perguntando o porquê da maior barriga das histórias das novelas.

Um dado que eu vi e achei muito interessante. O último capítulo de GB fechou com 22 de IBOPE contra 25 de Sangue Bom e 28 de ADH. No mínimo mostra um recuperação absurda da novela anterior. E ninguém fala disso. Pra mim pior que afundar no começo é nunca conseguir se levantar. Podem dizer o que quiser, mas GB foi sim o maior fracasso pq nem reagir conseguiu.

Trilhamarupiara disse...

Olá amigo, pra variar eu perdi o capitulo final, isso sempre acontece comigo, assisto a novela inteira e perco o ultimo capitulo kkkk estava viajando! Acho que de fato esta novela se perdeu no meio da trama ficou meio insossa quase desinteressante, mas enfim, ainda assim foi melhor do que muitas que já vimos! Abraços

Filha do Rei disse...

É,realmente foi uma pena. Elenco maravilhoso,mas muitos erros.
Tenha uma semana abençoada. Bjs

Patricia P. Galis disse...

Disse tudo tanto que vis os primeiros capítulos alguns episódios e o final afff...

Convido gentilmente para participar da 3ª Edição Xícara de Ouro promovida pelo Café entre amigos, onde os seguidores escolherão os melhores blogs de 2014.
Confira o link abaixo com todas as explicações....obrigada e uma semana e paz.
http://www.cafeentreamigos.com/2014/11/3-edicao-xicara-de-ouro-eleicao-dos.html

Maxxi disse...

Oi Sérgio...

Convenhamos um efeito colateral controverso: sentiremos falta de falar mal de Geração Brasil. Afinal, não surgiu ainda nenhum novela tão "sem noção" como esta, nem Salve Jorge conseguiu essa proeza... Adorava acompanhar a novela pelo Coisas de Novela, um site engraçadíssimo, conhece?

GB teve todos os problemas possíveis, mas a falta de história é imperdoável para um folhetim. Pior quando decidem desenvolver uma história até interessante, mas aos 45 do segundo tempo, de modo que a história tenha um trato superficial ao extremo.

Acho que dessa empreitada, saíram ainda aclamados apenas Taís Araújo, Luís Miranda e Leandro Hassum. Este último pq interpretou mais uma vez a si mesmo, o que garantiu a diversão. Por outro lado, achei que Cláudia Abreu tentou até o último capítulo encontrar o tom da sua (péssima) personagem... Murilo Benício parecia perdido numa novela em que ele não sabia o que era. Aracy Balabanian foi pessimamente aproveitada.

Gostei mais uma vez das interpretações de Humberto e Isabelle, porém seus personagens foram tão superficiais, principalmente Megan que Isabelle enfrentou após um dos personagens mais complexos da tv, que foi a Cida. Chandely tam´bem esteve mediana. Agora, o núcleo de tecnologia, não vingou. Pensei até que a Globo poderia lançar uma marca "Marra", mas o insucesso da trama prova isso.

Espero mais de Izabel e Felipe, pois sei que eles têm algo que admiro: ousadia. Não querem escrever a mesma coisa nunca. Por outro lado, devem ter mais tempo para construir uma novela. 2 anos foi muuuuito pouco, esqueceram a história. Mas continuo a acreditar nos seus talentos. E que venha a próxima novela com "Brasil" no final...

Maxxi disse...

Continuando...

Oh Brian! Além de um péssimo personagem, ainda serviu para destruir o maravilhoso Luís Miranda. Toda vez que Dorothy, que era uma personagem muito mais interessante que o Brian, soltava essas palavras, eu saía da frente da tela da TV.

Maxxi disse...
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Vane M. disse...

Olá, Sérgio, como vai? Concordo plenamente contigo, a trama foi decepcionante, apesar de ter um bom elenco. O sotaque dos personagens me irritava e o que achei de menos interessante na história todo foram as partes que falavam sobre a Marra Brasil. Vamos ver Alto astral a que veio. Um abraço!

Thiciane disse...

Realmente a novela não empolgou..Nem sempre a fórmula de um sucesso indica que será sempre assim. Mesmos autores de Cheias de Charme, praticamente o mesmo elenco, e ainda assim, não conseguiu ser nem metade do que Cheias de Charmes foi. Aliás, Cheias de Charme continua sendo pra mim uma das melhores novelas já exibidas no horário das 19h! Concordo que a grande expectativa por um novo sucesso da dupla Filipe Miguez e Izabel de Oliveira possa ter deixado a dupla em estado de muita pressão, o que acabou prejudicando no andamento de Geração Brasil. Nao gostei de ver tantos ótimos atores e atrizes apagados atrás de um papel bem aquém do talento deles..como exemplo, a maravilhosa Renata Sorrah. Enfim, não foi dessa vez que a dupla Felipe e Izabel emplacou outro sucesso, mas continuam tendo um potencial enorme.. principalmente no atual cenário da teledramaturgia brasileira!

Sérgio Santos disse...

Primeiramente, quero pedir desculpas a todos pela demora em responder. Estava sem tempo e minha internet tb não tem colaborado mt.

Sérgio Santos disse...

Gustavo, estou de pleno acordo com seu comentário. A novela foi uma decepção mesmo e não deixará saudades. O que fizeram com a Aracy foi uma vergonha. Fora todos os problemas já mencionados. Abçsss

Sérgio Santos disse...

Desculpe, anônimo, mas comparar a bem escrita e bem escalada O Beijo do Vampiro com essa novela péssima é até uma ofensa.

Sérgio Santos disse...

Foi uma das piores mesmo, Ana.

Sérgio Santos disse...

F Silva, é verdade, os tempos são outros e nem sempre audiência e qualidade andam juntas. Sim, Av. Brasil teve mesmo menos audiência que Fina Estampa. Mas foi um sucesso. E vale ressaltar tb que Amor à Vida não só estancou a queda como aumentou a média geral em quase dois pontos. Por isso quem diz que a novela não fez sucesso não sabe o que diz. Império está com a mesma média da fracassada Em Fam,ília mas tem reagido e provavelmente terminará com uma média parecida com a de Amor à Vida, o que deve ser considerado bom.

Já Boogie Oogie tem a mesma média da linda Meu Pedacinho de Chão. Não acho a novela tão ótima assim, mas gosto.

Já Alto Astral acabou com isso de "pior ibope da história". Sua estreia deu 25 e já no segundo dia picou 30 pontos. Fez por merecer. abçsssss

Sérgio Santos disse...

Mt obrigado, Zilani, bjssss

Sérgio Santos disse...

Ainda bem mesmo, Vitor.

Sérgio Santos disse...

E eu adorei GDS, Sangue Bom e ADH da metade pro final, anonimo. abçs

Sérgio Santos disse...

Mt obrigado, Tiago! abçsss

Sérgio Santos disse...

Anônimo, a questão é que não existe fórmula. Se existisse não haveria fracasso nunca.

Sérgio Santos disse...

Ah, Flávia, mt obrigado. E concordo plenamente com vc, AAV foi a única novela da Globo em 2013 que obteve um bom retorno do ibope. Nem lembrava desse 52 de pico e é verdade. Foi no último capítulo que deu 48 de média, mais até do que o fim de Fina Estampa. bj

Sérgio Santos disse...

Pois é, Yasmin! bjs

Sérgio Santos disse...

Anônimo, como vc deve saber, eu adorei a novela.

Sérgio Santos disse...

Luana, adorei suas previsões! rs bjssss

Sérgio Santos disse...

Obrigado, Ju. bjs

Sérgio Santos disse...

Olá Lucas, pois é, foi uma das piores novelas do horário e o maior fracasso de todos. E eu estou adorando Alto Astral, vc não? abçssss

Sérgio Santos disse...

Felis, faltou uma trama interessante. Aliás, esse foi um dos muitos erros. Mas essa cena da Taí com o Lázaro foi bonita mesmo. abçs

Sérgio Santos disse...

Alto Astral tá mt boa, anônimo.

Sérgio Santos disse...

Arthur, perfeito seu comentário. Sangue Bom era ótima mesmo e faz falta. Humberto estava apático como o Davi, um perfil que tb não ajudava. E ADH foi mt melhor pq soube corrigir seus erros ao longo de sua exibição, coisa que GB não conseguiu fazer. Alto Astral tá bem bacana. abçssss

Sérgio Santos disse...

Elvira, Alto Astral está ótima. Mas discordo de vc pq achei ADH mt melhor do que GB que se perdeu por completo. bjssss

Sérgio Santos disse...

Se perderam msm, Lulu.

Sérgio Santos disse...

Pois é, Juliana, Sangue Bom foi excelente e ADH conseguiu corrigir seus erros terminando em grande estilo. GB não conseguiu nada. bjs

Sérgio Santos disse...

Oi Liveware Lu, tudo indo e vc? Tb acho que os autores não deveriam ter escalado a Isabelle pra fazer par com o Humberto se a trama era em cima de Davi e Manu. No início gostava dos dois casais mas depois, de tanto que a trama foi mal construída, tb não vi mais graça em nenhum casal.

Em ADH, os autores pelo menos souberam construir uma boa relação pra Marlon e Lili, deixando tudo crível. Até pq o Thiago Rodrigues é um péssimo ator e seu mocinho fracassou.

Mas Alto Astral está começando com o pé direito e tá mt boa. Abçsss

Sérgio Santos disse...

Clau, mt obrigado pelo elogio. E eu estou amando Alto Astral. bjs

Sérgio Santos disse...

Obrigado, Marilene! =) bjs

Sérgio Santos disse...

Vera, obrigado pelo seu carinho de sempre. bjão

Sérgio Santos disse...

Puxa, anônimo, nem quando eu critico uma novela da Globo vc para de reclamar e ainda fala que sou fissurado. Mas depois dessa sua defesa ferrenha pela Record tudo ficou claro. E usando o argumento que a Globo desvia a grana do Criança Esperança? Como vc é ingênuo, o valor das doaçoes ela ganha em apenas 10 minutos de comerciais da novela das nove.

Sérgio Santos disse...

Isso é fato, Andressa. Os fãs de Megavi criticaram a novela pq o casal não ficou junto mas o problema não foi esse, foi tudo o conjunto equivocado da trama. E eu mesmo escrevi meses atrás que Manu e Davi terminariam juntos pq seguiria a lógica da trama. Só não viu quem não quis. Mas tudo foi equivocado, construção dos casais, aproveitamento do elenco, trama, personagens, enfim...

Sérgio Santos disse...

Ah, Liveware Lu, só um adendo. Achei o sotaque americanizado artificial e mt cansativo. Mas em Passione o italiano era ótimo e verossímil. Não dava pra querer que italianos estivessem na Itália falando português. A não ser se fosse novela da Glória Perez. ;) abçs

Sérgio Santos disse...

Olá minha cara Letícia. Sempre sinto sua falta. E pra variar assino embaixo do seu excelente comentário. Tb acho que a Copa não foi desculpa e que os problemas persistiriam independente do que houve na grade da Globo. E o segredo do Jonas foi bobo msm. Aliás, quem matou o Fiuk e a Debora Nascimento? O Herval? Não ficou explicado. E matou só por causa daquilo? Enfim...

Renata e Aracy foram desvalorizadas assim como outros nomes do elenco. Personagens rasos, casais porcamente construídos, enfim... Hassum foi um dos poucos pontos bons mesmo, assim como Dorothy.

Alto Astral tá bem boa, viu. Bjsss e até a p´roxima!

Sérgio Santos disse...

Foi péssima mesmo, Rita. bjs

Sérgio Santos disse...

Perfeito, Maíra. Geração e Joia tiveram isso em comum mesmo, promessas de grandes novelas em virtude do êxito anterior dos autores mas ambas fracassaram e se perderam. Nossa, agora que lembrei que a coitada da Cláudia tb participou de Três Irmãs, outra péssima novela. Bjssss

Sérgio Santos disse...

Obrigado pelo comentário, Luma. bjs

Sérgio Santos disse...

Raquel, é verdade. E foi difícil pra mim escrever esse texto imenso fazendo uma resenha final sem me parecer repetitivo.

Com certeza GB foi um fracasso mt maior e a média foi de 19 contra 20 de ADH. Humilhante mesmo. Uma novela pra esquecer e essa trama aí do Jonas foi arrastada demais e qd desenvolveram era tarde. bjsss

Sérgio Santos disse...

Kellen, dessa vez eu pensei que vc tivesse viajado pra mt longe. Vc sumiu. rs bjs

Sérgio Santos disse...

Tenha uma ótima semana, Cléu. bj

Sérgio Santos disse...

Honrado com o convite, Patrícia! Estive duas vezes, tomara que esteja na terceira tb. bj

Sérgio Santos disse...

Maxxi, eu havia deixado de acompanhar há tempos. Não tinha saco não, nem pra falar mal. E conheço esse site por alto.

A novela foi um festival de problemas e não deixará saudades. Os autores foram ousados mas não souberam construir uma trama. E Megan foi um dos mts tipos rasos dessa novela. abçs

Sérgio Santos disse...

Maxxi, aquele Brian foi uma desgraça e nunca teve graça.

Sérgio Santos disse...

Foi um erro, né Bia? Pra esquecer mesmo. bj

Sérgio Santos disse...

N]ão sei se eles têm mt potencial pq achei Cheias de Charme esvaziada da metade pro final, embora tenha gostado mt no geral. Mas GB foi uma produção pra esquecer. bjs

Thallys Bruno Almeida disse...

Geração foi uma promessa que os autores não cumpriram e vai tarde. Mas, com todos os seus defeitos, ainda é melhor que aquela porcaria que passou antes, cujos autores só repetiram casal pra agradar a fanbase que só torcia por eles por causa de Malhação enquanto que a Mariana Rios teve que aguentar um Thiago Rodrigues de par romântico e mesmo assim conseguiu dar dignidade a uma personagem super difícil. Ser protagonista ganhando um "presente" assim como a Paiva ganhou, não fazer quase nada e sair com a fama de "ah, a Juliana honrou a protagonista" é facílimo. Encarar a pedreira, quando não tem quase nada a seu favor, e entregar um bom resultado, como conseguiu a Mariana, é que é o difícil - e é aí que a gente vê quem tem potencial de verdade.

E sim, eu vejo potencial em Miguez e Isabel porque pra mim não existe essa história de CdC esvaziada. Eu adorei a novela. É uma pena que Geração tenha se perdido, mas torço para que os autores acertem dessa vez, porque a teledramaturgia não vive só de um autor.