quarta-feira, 1 de outubro de 2025

Tudo sobre a coletiva online de "Vermelho Sangue", a nova série do Globoplay

 O Globoplay promoveu na terça-feira retrasada, dia 23, a coletiva virtual de "Vermelho Sangue", a nova série da plataforma de streaming, escrita por Rosane Svartman e Claudia Sardinha. Participaram as autoras, a diretora Patrícia Pedrosa e os atores Alanis Guillen, Letícia Vieira, Pedro Alves, Laura Dutra, Bete Mendes, Rodrigo Lombardi, Heloísa Jorge, Alli Willow, Flávio Souza, Fafá Renó e Rogeann. Fui um dos convidados e conto sobre o bate-papo a seguir. 


Rosane Svartman comentou sobre a ideia da série: "Durante centenas de anos essas histórias fantásticas falavam do espírito de sua época e com Vermelho Sangue não é diferente. Falamos até onde vai a ciência, valorizamos nossa biodiversidade, é uma série muito brasileira. Sempre falamos dos vampiros estrangeiros e agora são brasileiros e falamos de conflitos a nível pessoal. A pergunta da série é quem são realmente os monstros? A gente parte os conflitos a partir de suas personagens, que é a Luna e a Flora. O Globoplay fez uma encomenda de uma série de vampiros porque era algo que tinha boa audiência, como Vampire Diaries. E fizemos pesquisa na Serra da Canastra e vimos que lobisomem é algo que faz parte da nossa cultura. Aí pensamos que podia ser uma lobimoça no lugar do lobisomem e o logo ser o lobo-guará. Trouxemos um biólogo, o Rogério Cunha, para ajudar na pesquisa. Nós respeitamos o código do gênero fantástico, mas com uma cara brasileira. E temos uma qualidade internacional. A segunda temporada está prevista para 2026". 

Cláudia Sardinha complementou: "A Luna só quer ser normal e a Flora quer ser extraordinária. Já o Michel vai se aproximar estrategicamente da Luna e ela vai ficar dividida entre sua parte sobrenatural e a parte humana.

Há uma triângulo amoroso entre eles e a Flora. E falamos da questão do gênero com a lobimoça como protagonista, temos várias metáforas para falar de assuntos do nosso tempo. A história também tem os casais que a Rosane sabe fazer e as pessoas vão poder torcer e rivalizar como sempre. Acho que a história vai agradar a muitos públicos". 

Patricia Pedrosa falou sobre a produção: "A gente rodou essa série há dois anos. Claudia e Rosane começaram a escrever em 2021, na pandemia, e chegou nas minhas mãos no final de 2022. Assim que o texto chegou eu fiquei apavorada. Como contar essa história de vampiros e lobisomens? A gente não queria contar só mais uma história e, sim, valorizar nossa cultura e nosso país. O que me chamou atenção no roteiro foram as várias viradas e ganchos. Não é só uma série de fantasia, é um romance com aventura, thriller, mortes, enfim, passa por muitos lugares. O desafio nosso foi achar uma unidade e uma atmosfera para conectar todo esse ecossistema. 

Laura Dutra falou sobre sua estreia em um produto nacional: "Eu sou filha de imigrantes brasileiros. Sempre me conectei muito com o audiovisual brasileiro e sempre foi um sonho fazer um projeto do Brasil. Um universo tão louco interpretar uma vampira de 288 anos. Poder fazer um seriado desse de tão bom gosto é um privilégio. A minha personagem se chamava Sorina e depois virou Celina. Acho que todo mundo vai se identificar com os personagens. Está tudo muito bem construído. A gente tem um super projeto e com um bom gosto que fala por si só. 

Letícia Vieira falou de sua protagonista: "Foi meu primeiro trabalho como atriz. Nunca tinha atuado na minha vida. Veio de Belford Roxo, uma cidade apagada no Rio de Janeiro, e surgiu a oportunidade para fazer um teste na Globo. Fiquei muito assustada porque nem sabia olhar pra câmera, mas muitas pessoas acreditaram em mim e me descobri como artista. Protagonizar foi um desafio muito grande e criei grandes laços que me ajudaram muito no caminho. Fazer fantasia me divertiu muito. Me imaginar como loba e tirar esse animal de dentro de mim foi um desafio muito grande. Acho que deu certo. A preparadora de elenco, Cris Moura, foi muito importante pra mim. Quando você tá lentes, unhas, o canino... vem uma coisa mais forte". 

Alanis Guillen falou do seu processo de entrada na série: "Quando eu recebi o texto me veio um medo de não saber fazer isso. A Flora é uma menina muito extrovertida e tem uma coragem. Quando entrei na sala de ensaio e encontrei a Letícia, mas antes vi a Rosane. A gente se abraçou e foi uma coisa tão boa. E quando a Letícia olhou pra mim me recebeu muito bem. Foi uma energia mega boa. A gente foi descobrindo o processo de caracterização que é muito interessante. A série toda é assim, não só o figurino, cada detalhe de maquiagem. A minha personagem passa por transformações. Usei peruca, cortei o cabelo imenso que eu tava. Foi uma transformação imensa para essa série. É uma fantasia com realidade. Uma série que fala de tantas coisas, não só do universo fantástico, como da profundidade do ser humano e dos nossos desejos e anseios. É lindo e assustador ver a qualidade de tudo. Todo mundo saiu muito transformado no último dia de gravação. Dá ansiedade para assistir".

Bete Mendes falou da alegria de estar no projeto: "Foi um prazer, uma alegria, uma emoção e um encantamento fazer essa série. A produção que todos nós realizamos é de valor mundial, de muita qualidade. Faço uma senhora curandeira que cura com produtos naturais e é algo da minha realidade. Achei maravilhoso ver essa ancestralidade que resiste. O nosso universo de trabalho foi encantado e pra mim foi um prazer imenso participar. Vou falar sem nenhum tipo de cautela. Vai ser um sucesso e não tenho nenhuma dúvida". 

Rodrigo Lombardi analisou a trama: "Enxergo essa série como uma parábola do que é ser diferente. O que é ser igual? A igualdade é algo muito interno de um senso comum e ainda assim engloba muitas diferentes. Um dos nomes da série era 'Espécie Invasora' e nos perguntamos quem seria essa espécie invasora? Lidamos com ética, moral, poder, desejo, perguntas muito atuais ilustradas de maneira ímpar na teledramaturgia nacional. Vi o primeiro episódio ainda na ilha de edição e fiquei emocionadíssimo. Os efeitos especiais incríveis". 

Heloísa Jorge falou do convite para a série: "Fiquei muito feliz quando a Patricia me convidou, mas muito assustada porque nunca tinha vivido nada parecido na minha carreira. Carol é uma mulher dividida entre a carreira e a maternidade. Uma cientista especializada em genética e a classifico como uma grande loba, ainda que ela não seja um ser fantástico. Ela vai tentar encontrar a cura da Luna, que é a filha dela. A relação é de muita parceria, mas passa a ter conflitos e muitas mulheres negras vão se identificar com a Carol. Uma mulher  negra vivendo uma puta cientista. Foi um prato cheio pra mim". 

Pedro Alves demonstrou sua empolgação: "Tô muito feliz e emocionado. Quando peguei o primeiro teste estava em Paris. Moro lá há cinco anos. Aí recebi mensagem do meu agente falando do teste para um personagem vampiro. E fiquei apaixonado pela história quando li o texto. Ainda não acredito que tive a oportunidade de fazer esse personagem. Em menos de um mês tinha sido aprovado e já estava no Rio gravando. É um vampiro com uma mãe brasileira e um pai francês. Ele vem com a missão de seduzir a Luna e conseguir tirar dela a cura dos vampiros que precisam do material genético para sobreviver ao sol. Eles descobrem o lobo guará com um material mais potente para isso porque o material do lobo de fora não é mais produtivo. É uma série que tem personagens muito bem definidos. Michel é um personagem com superpoderes. Pulava do alto dos prédios e sempre tive medo de altura, mas não quis dublê. Está tudo muito bem produzido".

Alli Willow explicou um pouco seu papel: "Tive referência para construir uma personagem dominada pelo mistério. Ela tem muitas veias e não posso contar muito. A gente entrou no universo do vampiro, um ser atemporal que vai perdendo o contato com a humanidade. Essa série faz uma coisa mágica que poucos produtos audiovisuais hoje em dia fazem que é juntar a mitologia com o que é mais humano, que é querer pertencer, fazer parte, que seja mágico. A gente faz através da religião, da cultura, das tradições. Encontrar essa personagem foi um desafio. Foi adentrar num mundo animal e mitológico. Tô muito animada para ver". 

Flávio Souza falou brevemente sobre a essência da série: "Foi lindo entrar na atualidade da obra. Rosane e Claudinha trouxeram discussões muito interessantes sobre o que é ser normal".

Fafá Renó acrescentou: "Construímos laços entre todas as histórias. É uma família tradicional mineira. Alanis vive a minha filha. Vivo uma mãe que defende a filha, por mais que não entenda algumas coisas. Ela ama incondicionalmente a filha. Foi uma delícia gravar. A forma como a gente se amou está impresso. O amor da carol pela Luna é muito bonito. Essa série consegue falar de muita coisa. É um presente".

Rogeann finalizou: "Realizei um sonho vivendo um garoto de Minas Gerais. Só tenho que agradecer todo mundo". 

'Vermelho Sangue' estreia nesta quinta-feira, dia 2 de outubro, no Globoplay. 

8 comentários:

FABIOTV disse...

Olá, tudo bem? Rosane Svartman é uma das melhores autoras do Grupo Globo. Portanto, série com grande chance de obter êxito. Abs, Fabio blogfabiotv.blogspot.com.br

Catiahô do Espelhando disse...

Sérgio,
Mais uma vez uma
ótima matéria.
Obrigado por nos
presentear.
Bjins&Abraço
de ótimo fim de semana.
CatiahôAlc.

Rajani Rehana disse...

Beautiful blog

Rajani Rehana disse...

Please read my post

Adriana Helena disse...

Oi Sérgio, eu realmente noa tinha ideia desta produção que parece ser sensacional!!
Uma série brasileira com um tema bastante interessante, com certeza será sucesso, pois misturar o nosso folclore com temas vampirescos é algo surreal.
Adorei amigo, vou assistir!!
Grata por nos avisar!!!

Sérgio Santos disse...

concordo

Sérgio Santos disse...

bjsss

Sérgio Santos disse...

bjsssssss