O remake de "Vale Tudo" vem enfrentando uma sucessão de críticas e todas em relação aos novos conflitos criados por Manuela Dias são justas e pertinentes. A autora quer abordar milhares de assuntos possíveis e não consegue dar profundidade a nenhum, o que deixa a adaptação da obra original de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Brassères superficial e genérica. O pior é que a essência do folhetim é deixada de lado, a ponto da pergunta central --- "Vale a pena ser honesto no Brasil?" --- perder toda a relevância porque não há discussão alguma de temas pertinentes e incômodos para a sociedade.
É impressionante os inúmeros temas que já foram explorados na história e não houve um sequer que tenha durado mais de uma semana. Todos surgem e são resolvidos em tempo recorde. Não há uma construção mínima para envolver o público, o que esvazia qualquer abordagem e automaticamente deixa os dramas dos personagens sem qualquer impacto. É humanamente impossível o telespectador ter alguma empatia por aquelas pessoas fictícias diante da ausência de uma linha narrativa ou arco dramático sólido.
Assexualidade, tráfico de animais, adoção por casais homoafetivos, redução dos gases do efeito estufa, vício em jogo do tigrinho, pensão alimentícia, etarismo, assédio moral, falta de sexo no casamento, Burnout, bebê reborn, onlyfans, racismo, maternidade solo, enfim, nem dá para enumerar todas as abordagens rasas da trama.
A impressão é que a autora tem a ideia e a insere por alguns capítulos sem nenhuma construção minimamente crível para que o assunto comece a ser explorado. Aí depois o soluciona de forma mágica apenas para eliminá-lo da narrativa sem precisar de muito esforço. E o telespectador que engula.Poliana (Matheus Nachtergaele) se descobriu assexual depois que contou para Aldeíde (Karine Teles) que não sentia atração por ninguém. A irmã pesquisou no Google e mostrou o que ele era. Já no dia seguinte, o personagem apareceu gravando um vídeo dando um depoimento sobre sua condição. E morreu o assunto. Simples assim. Agora , o tema volta a ser abordado porque o sócio de Raquel (Taís Araújo) iniciou um relacionamento com Marieta (Cacá Ottoni), personagem que era do núcleo da Tomorrow e mal aparecia em cena. A menina foi jogada para essa trama depois que acabou demitida da empresa.
O assunto da adoção realizada por Cecília (Maeve Jinkings) e Laís (Lorena Lima) tinha tudo para destacar o casal, até porque na obra original Cecília morre em um acidente e há a abordagem em torno da herança deixada para a viúva, em uma época em que casamentos homoafetivos não eram legalizados. Mas Manuela quis explorar a questão do tráfico de animais através de Cecília, que sofreu um atentado e entrou em coma por causa do seu trabalho como ativista ambiental. Aliás, qual é a sua profissão? Até hoje ninguém sabe se é algo informal, se é da Polícia Ambiental, se faz tudo por conta própria de forma clandestina... A abordagem foi tão rasa que em nada contribuiu para o roteiro. Para culminar, a adoção de Sarita (Luara Telles) foi tratada da pior forma possível. As duas conseguiram a guarda da criança, mas depois correram o risco de perdê-la para Marco Aurélio (Alexandre Nero), enquanto Cecília ficou internada, só porque Fátima (Bella Campos) roubou documentos para o empresário, que estava obcecado pela menina. O intuito do vilão era colocar Laís como negligente. Mas o assunto morreu quando Cecília acordou. O casal ficou com a menina e o irmão da ativista deixou de pensar em Sarita. Parece que nada daquilo existiu, já que nem teve investigação sobre quem foi o responsável pela tentativa de assassinato. A garota só reapareceu recentemente para uma comemoração de aniversário e o tio surgiu com uma decoração luxuosa para agradar a sobrinha. E o par praticamente desapareceu da novela. Só surge em cenas aleatórias sem qualquer enredo. Por mais absurdo que pareça, o drama das duas teve muito mais importância em 1988, quando uma delas faleceu.
Um dos poucos temas até então bem-sucedidos tinha sido o da pensão alimentícia. Manuela Dias criou esse conflito para Lucimar (Ingrid Gaigher) e Vasco (Thiago Martins), que formam um ex-casal. De acordo com a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, a procura pelo aplicativo do órgão teve um recorde de 4.560 acessos por minuto, quando o normal é mil acessos. O crescimento de 300% aconteceu no dia em que a cena da personagem colocando o ex na Justiça foi exibida. No entanto, ainda assim, a abordagem foi rasa e resolvida em tempo recorde. Até porque a autora explorou o vício em jogos de azar através do mesmo Vasco, que gastava o dinheiro da pensão apostando na internet. Só que isso só aconteceu uma vez e depois nada mais foi exibido. Ele se curou magicamente do vício? Ninguém soube. E a pouca construção do núcleo foi eliminada graças ao momento 'fofo' protagonizado pelo casal, que se reconciliou e agora vai se casar. Tudo bem que a situação não é nada inverossímil diante de tantos casos no país, mas precisava colocar a mulher junto com o ex que devia pensão pro filho? Ainda mais depois dos bons resultados gerados com o público?
É tanto conflito desenvolvido de forma vaga que não tem como citar um a um. O texto ficaria imenso. Mas vale também mencionar o caso do Burnout de Renato (João Vicente de Castro). A autora achou de bom tom colocar um distúrbio de exaustão no chefe que mal trabalha na trama e não em qualquer funcionário dele. O pior é que a descoberta de sua enfermidade e sua milagrosa cura se deu em menos de duas semanas. Outra situação que teve um tempo semelhante foi a obsessão de Aldeíde (Karine Teles) por bebê reborn. A personagem resolveu comprar um e conseguiu com César (Cauã Reymond), que decidiu contrabandear bonecos para ganhar uma grana. A então secretária de Marco Aurélio protagonizou cenas constrangedoras até que decidiu doar o brinquedo para uma criança em situação de rua. E acabou ali o enredo. César também deixou de comercializar naquele instante.
E o que dizer da falência e súbita recuperação de Raquel? A situação pegou tão mal que até Taís Araújo deu uma declaração pública criticando o enredo da protagonista, que estava rica, mas ficou pobre e cheia de dívidas, voltou a vender sanduíche na praia por um único dia e depois recuperou sua empresa. Tudo em um contexto recheado de absurdos. E agora a personagem praticamente desapareceu da novela. Há capítulos em que nem dá o ar da graça e em outros tem cenas que não duram nem quatro minutos. Outra personagem que perdeu o destaque foi Maria de Fátima. A segunda grande vilã da história tem servido como ponto de apoio para o golpe do baú de Olavo (Ricardo Teodoro) em Celina (Malu Galli). Um conflito novo que a autora criou e não gerou nada de relevante para o folhetim.
O nível de inserções gratuitas no roteiro é tão alta que até a Globo precisou intervir, vide a eliminação da abordagem sobre o 'morango do amor'. A febre sobre a venda do doce foi colocada na história pela autora, mas a novela está com as gravações tão adiantadas que a emissora resolveu cortar as cenas (que seriam protagonizadas por Vasco e Lucimar) porque o assunto nem está mais em voga. Mas os conflitos superficiais infelizmente não param. Manuela Dias segue criando dramas que surgem sem qualquer estruturação e a pior delas ainda estava por vir: a leucemia de Afonso (Humberto Carrão). Essa é uma alteração na história original drástica e exigiria o mínimo de cuidado para inseri-la no roteiro. Não houve qualquer preocupação para a abordagem de um tema tão delicado. Em um só dia, o personagem descobriu todos os sintomas da doença como se tivesse contraído uma gripe. Logo depois descobriu a leucemia, iniciou o tratamento, cortou o cabelo, iniciou a procura por um doador, ficou careca e agora não quer mais se tratar porque não encontram o famigerado doador. Houve uma passagem de poucos meses na história, mas não soa crível e tudo fica corrido, o que dilui o impacto dramático de um tema pesado.
O mais inacreditável é que o enredo envolvendo a doença de Afonso foi deixado de lado por causa do atentado sofrido por Marco Aurélio. Outra situação inédita colocada pela autora da forma mais estapafúrdia possível. Odete resolveu matar o vice-presidente de sua empresa depois que soube, através de Freitas (Luis Lobianco), que ele desvia ainda mais dinheiro do que ela imagina. A vilã recebeu os assassinos em seu escritório na TCA sem qualquer constrangimento e os dois foram matar Marco Aurélio sem qualquer disfarce. Ainda precisaram chamar o empresário para chegar mais perto e deram um único tiro no ombro. Tudo em alto mar. Como se não bastasse esse show de horrores, não houve qualquer investigação da polícia. Um milionário influente da maior empresa do país sofreu um atentado e não apareceu um policial sequer para abrir investigação. O hospital também não chamou nenhuma autoridade. É tudo jogado sem preocupação com uma mínima lógica narrativa.
A um mês de seu fim, "Vale Tudo" segue repleta de equívocos e um dos principais é o conjunto de superficialidades envolvendo os conflitos de todos os personagens da novela que é considerada até hoje a melhor da teledramaturgia. O que vem sendo feito no remake chega a ser desrespeitoso com os responsáveis pela obra original, os atores e o público.
22 comentários:
Como sempre uma brilhante análise.
Abraços e um excelente fim de semana
Zamenza,vc acredita no sucesso dessa novela ? Ou acha que a uma manipulação da globo pra um cenário irreal onde a novela tem um sucesso que na verdade é inexistente. Te pergunto isso, porque onde quer que eu vá, qualquer lugar que eu frequente, não se ouve falar dessa novela,ela nunca é pauta. O que você acha ?
Essa novela me angustia
o que mais me assusta é q esse recurso dá ibope. a novela vai muito bem. e me assusta mais ainda se resolverem transformar esse formato oportunista nas próximas tramas. beijos, pedrita
Não quero assistir esse remake de quão ruim que é, os temas nessa versão são mal executados -_- Remake vergonhoso e um dos piores remakes de produções clássicas da televisão brasileira, até minha mãe Lourdes destestou a escalação da Debora Bloch como Odete nessa versão, concordo com ela
Conheço uma pessoa que assiste a esse remake (apelidado por ela de 'Nutella', enquanto chama a obra original de 'Raiz'), apenas para se divertir com as tontices inseridas na estória, rsrs.
Beijo e bom fim de semana
Sérgio,
Sempre fui noveleira, até
porque escrevo e gosto de aprender
assistindo as histórias. Mas confesso
que nunca assistir para aprender coisas
da vida. Quando a televisão começou a
passar realidade ou super realidade
eu parei de assistir. Gosto de me envolver.
Assisti a novela "Vale tudo" original e daquela
eu gostei de verdade, até porque aquela realidade
não era a minha.
Quanto a quentidade de temas, realmente
são muitos, contei aqui na sua lista 10, afffff.
Mas a verdade é que muitos apreciam e fazem
da progração : um sucesso sim.
Bjins de ótimo fim de semana.
CatiahôAlc.
moldes e assiste
Olá, tudo bem? A atual novela das nove da TV Globo, na realidade, é uma nova versão de Vale Tudo. Não é um remake. Não dá para comparar as duas obras. A atual produção apresenta acertos e erros. Divulgarei em breve o balanço com os pontos positivos e negativos. Abs, Fabio blogfabiotv.blogspot.com.br
Foda-se, o remake é um bom passatempo, uma boa farofa de acompanhar.
Olá, Sérgio.
A versão original é infinitamente melhor. Tenho pena de alguns atores que se esforçam na arte de representação e penso que a Manuela Dias é melhor escrevendo séries como Justiça, Ligações Perigosa do que novelas, veja Amor de Mãe que começou bem e desandou.
Clássicos da teledramaturgia jamais deveriam sofrer remake.
Por enquanto, estou com problemas técnicos e em breve retorno as postagens no blog.
Beijos,
Lulu on the sky
Essa novela é ridícula e cheia de furos, mas eu adoro e não perco um capítulo. Era a mesma coisa com Fina Estampa e Salve Jorge. Eu entendo quem gosta e defende, mas acho muito irritante quando dizem que não podemos falar que é ruim, e que não podemos comparar com a versão de 1988. Se não queriam comparações não fizessem um remake. É justamente por isso que os sentimentos em relação a ela são mais polêmicos que os de Fina Estampa e Salve Jorge. Porque essas novelas eram cheias de furos e situações estapafúrdias, mas não eram remakes de uma novela icônica e por isso não geravam expectativas no público.
Bom dia, Sergio
Não sou a favor de remakes. Comecei a ver Vale tudo, mas logo me desinteressei porque achei muito ruim. Enfim...não sou muito mesmo de novelas, prefiro um bom filme ou serie.
feliz dia
Não conheço a novela, masp ercebo o alcance da crítica.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Puxa Sérgio, você disse tudo!!
O remake de Vale Tudo ficou muito caricato e nada se sustenta nesta novela.
Os assuntos começam sem pé e nem cabeça e terminam de uma maneira inexplicável, vide bebê rebor da Aldeíde, que é apenas um dos exemplos que você mencionou.
É uma pena. O caso da Raquel então , da protagonista, chega a ser odioso...rsrs
Grata querido, pelas informações!!
Maravilhosa semana primaveril!!
Esse remake tá ponto de se chamar "Estraga Tudo" é isso: autora Manuela Dias fez isso em todos os capítulos reescrevendo daqui a pouco ela nem vontade de escrever vai estar mais e chamar uma IA no lugar, era um remake ainda pra comemorar os 60 da emissora de um clássico da teledramaturgia nacional, resultado final: paródia e mil plots absurdos sem noção e nada irrelevantes atualmente, autora tem interesse nenhum pra abordar assuntos importantes de hoje em dia como a PEC da blindagem, cadê? NADA NÉ... MaCuela prefere colocar bosta de bebê reborn, morango do amor coisas que nada são relevantes pra essa adaptação, sem falar que já temas abordados antes censurados como o casal lésbico na original, agora autora estragou nessa versão e a protagonista Raquel versão atual avulsa sem aparecer nessa reta final, engraçado pq novela das sete e seis atual tenho vontade de assistir até em capítulos separados já esse remake horroroso nem isso tenho vontade.
Nossa meu filho, se vc não tem um passatempo melhor na sua do que assistir essa bomba, acho melhor vc procurar outras coisas na sua vida. Não é boa nem pra passatempo, se vc gosta de consumir merda consuma sabendo que é merda, não queira dizer que é chocolate pq não é. E não é questão de opinião, isso é um fato.
Só um adendo interessante, a novela original também teve uma queda de qualidade gritante na segunda fase, quando o Gilberto Braga se afastou e o Aguinaldo Silva assumiu, é gritante a diferença de qualidade do texto entre as duas fases com: Maria de Fátima ficando burra, Raquel aceitando ser amante de Ivan, Odete Roitman virando uma cougar, a novela focando mais em relações do que no tema da novela. Valeria a pena vc dar uma revisada na original, pq ela tem sim uma primeira fase impecável, mas a segunda fase é bem ruim e arrastada. Fora a quantidade de personagens hipócritas acusando a Maria de Fátima e fazendo a mesma coisa ou pior.
Concordo com tudo que falou no texto. Não tenho gostado da trama, mas tenho assistido mesmo assim.
Boa semana!
O JOVEM JORNALISTA está no ar cheio de posts novos e novidades! Não deixe de conferir!
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Até mais, Emerson Garcia
Esse remake já foi criticando quando foi anunciado deveria ter cancelado vale tudo 1988 e uma novela impecável elenco impecável história impecável ela já teve um remake fracassado em 2002 globo deveria ter cancelado
Olá, Sérgio!
Eu não assisti a Vale Tudo original. Na época que foi exibida pela primeira vez eu não era nascida. Mas isso não me impediu de conhecer sobre a trama e sempre ouvi inúmeros elogios a ela.
Pois bem, justo hoje na chamada do Fantástico foi anunciada uma entrevista com a autora e eu até comentei aqui em casa: "Essa senhora precisa fazer um curso de escrita, urgente!"
Porém eu também estou me perguntando:
"O que aconteceu com a Globo?"
"O famoso padrão Globo de qualidade?"
E não só em VT, mas em outras produções também.
Sérgio eu assisto A Viagem porque a qualidade de uma novela de 94 é infinitamente superior as atuais.
No que diz respeito às produções antigas eu vejo cuidado, zelo, preocupação em se fazer da melhor forma possível. Das novelas mais recentes são poucas que possuem estas mesmas qualidades.
Eu tenho uma teoria. O público atual consome muitas séries e a dinâmica é diferente. A novela tem um ritmo mais lento, enquanto a série é + ágil. Junte isso ao fato de que às pessoas rolam muito o feed com os seus milhares de vídeos curtos. Logo falta paciência pra se consumir algo que demanda tempo e atenção. Preocupante para não dizer desesperador. Suspeito que alguém falou pra MD que ela tinha que ser dinâmica e que seria interessante ela trazer os assuntos em alta pra gerar repercussão. Na verdade o tempo dos temas na novela é o tempo que eles vivem na internet, às vezes até menos.
Nas redes os assuntos nascem morrem do nada, mas porque sempre tem algo de novo.
Logo pra mim parece que a autora só vai lá e copia o que está em alta e às vezes penso que alguém diz pra ela que: "é assim que deve ser feito." Porque se ela não agilizar as pessoas vão cansar e a novela será trocada pela série turca, o dorama coreano.
Ou ela precisa abordar o assunto do momento porque se está no auge nas redes, logo precisa ser pautado na novela também.
Mas assim como quase tudo atualmente depois de inúmeras curtidas, diversos comentários e uma sucessão kilometrica de compartilhamentos o que era a coisa mais importante do universo naqueles dias torna-se obsoleto.
Até mesmo questões atemporais como pensão alimentícia, adoção, vício em jogos e etc caem nessa banalidade justamente porque não se aprofunda nada ultimamente. Se discute muito sobre N questões, mas tudo fica boiando na superfície.
"Mas as pessoas querem relaxar e não pensar."
Concordo. Eu também quero relaxar. Quem não quer? Afinal já dizia Nietzsche:
" A Arte existe para que a realidade não nos destrua."
Mas aqueles que ministram a arte seja através da escrita de uma novela como o caso em questão ou de uma música que toca e etc, possuem um compromisso social enorme.
Através dela nos vemos. É como se estivéssemos diante de um espelho. No espelho enxergamos as imperfeições e só podemos corrigir, modificar, melhorar, ressignificar e afins aquilo que vemos, que conhecemos.
Logo VT ao meu ver não serve para divertir e relaxar que é algo de extrema importância também e muito necessário, tampouco serve ao papel social cujo objetivo é buscar melhorias pra sociedade como um todo.
Queria apenas destacar a passividade da Globo diante dessa qualidade horrorosa de roteiro e direção. O padrão Globo de qualidade ACABOU. Contanto que venda cotas de merchandising não estão nem aí em colocar essa porcaria no ar. Uma pena! Em outros tempos já teriam convocado algum autor mais experiente pra ajudar, mas vejo que estão é saindo pessoas do time de roteiristas da novela (imagino o pq...). Além do mais, as notícias dão conta de que ela está com a moral em alta na emissora. Impossível entender.
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