Comandado por Lázaro Ramos, Dira Paes, Leandra Leal e Flávio Canto, o programa teve pouco mais de uma hora de duração e soube preencher este tempo muito bem. Ao contrário de apresentações frias e desnecessárias que fizeram parte do formato ao longo dos anos, a atração mesclou shows intimistas com necessárias campanhas sociais, divertindo e emocionando. Ficou clara a inspiração no Teleton, do SBT, e, assim como ocorre na concorrente, funcionou do início ao fim, com a vantagem de não ser tão longo e exaustivo.
A bancada com os atores da emissora atendendo os telefonemas mais uma vez deu certo, despertando atenção do público e aumentando a motivação das doações. Eles, inclusive, também interagiam com os apresentadores, que faziam questão de interpelá-los com frequência.
Monica Iozzi, Tatá Werneck e Ingrid Guimarães, por exemplo, foram as que mais souberam aproveitar a situação e até dançaram enquanto Anitta fazia a sua apresentação, desta vez com várias bailarinas acima do peso, enfatizando a questão da quebra dos padrões de beleza.
Vale mencionar, aliás, a ideia de trazer personagens clássicos da teledramaturgia para a bancada, com o intuito do telespectador ficar com ainda mais vontade de ligar, repetindo o que havia dado certo em 2015. Betty Faria vestida de Tieta; Rosi Campos caracterizada de Mamuska ("Da Cor do Pecado"); Lima Duarte revivendo o Sassá Mutema e Maitê Proença a professora Clotilde ("O Salvador da Pátria"); Nicette Bruno incorporando a Dona Benta e Dhu Moraes a Tia Anastácia ("O Sítio do Pica-Pau Amarelo"); e Cláudia Ohana de Natasha e Otávio Augusto de Matoso ("Vamp") foram alguns dos atores que marcaram presença ---- neste caso, todos estiveram à tarde e não na hora do evento à noite.
O programa contou ainda com uma tocante apresentação de Alcione cantando o "Rap da Felicidade" e Martinho da Vila dando voz a um de seus maiores clássicos: "Canta Canta, Minha Gente". As crianças do "The Voice Kids", como a carismática Rafa Gomes, também participaram, além de Carlinhos Brown, Diogo Nogueira, Paula Fernandes, Lucy Alves, Ana Carolina, entre outros. Vale citar ainda a ótima apresentação da nova geração da "Escolinha do Professor Raimundo" ---- Lúcio Mauro Filho, Mateus Solano, Betty Gofman, Marcelo Adnet, Otaviano Costa e companhia caracterizados ---- cantando "Pelados em Santos", um clássico dos Mamonas Assassinas. Mas a principal novidade da atual edição foi a preocupação em abordar temas atuais, como o racismo, o assédio contra a mulher e o sexismo.
Aliás, uma das matérias mais emocionantes foi a do preconceito racial, quando um homem pedia para crianças falarem que a mulher negra sentada diante delas tinha um cabelo ruim e que não gostavam da sua cor de pele. Nenhum menino ou menina conseguiu proferir as expressões racistas e muitos choraram. O vídeo foi finalizado com o impactante e reflexivo pensamento: "Ninguém nasce racista. Continue criança.". Ou seja, questões pertinentes foram merecidamente exploradas, além das necessidades das crianças, que também ganharam clipes exibindo algumas entidades beneficiadas com o projeto.
O "Criança Esperança" soube se atualizar e apresentou uma de suas melhores edições. O resultado do harmonioso conjunto, misturando entretenimento, projetos sociais e causas importantes, foi um programa cujo tempo passou mais rápido do que se imaginava. Ficou um gostinho de quero mais e a sensação de que finalmente a atração conseguiu se encontrar, deixando os shows frios de lado e trazendo um clima de 'aconchego' para um formato tão importante para as crianças do país.
28 comentários:
Foi maravilhoso mesmo. Vivi pra rir do Zorra e gostar do Criança Esperança. Jamais esperaria essas mudanças tão boas e proveitosas.
Que lindo foi o programa.Gostei muito e sempre procuro assistir e participar! abraços, lindo domingo! chica
O programa ficou mt bom mesmo e já estava na hora.
Não tinha visto ontem, mas vi a reprise agora há pouco e gostei muito do que vi. Até liguei pra ajudar.
A Globo no 32º Criança Esperança poderia fazer 24 horas de shows e apresentações e chamar as outras emissoras para participarem do 32° Criança Esperança. o público iriam ver o quanto eles iriam arrecadar mais de 40 milhões de reais para ajudar todas as instituições.
Assino embaixo!
Não acompanhei os shows, mas acho válida a campanha apesar de contribuir apenas no Teleton
big beijos
Com certeza foi um programa muito bom. Todos passaram muita emoção durante todo o programa.
Abrçs
Leia: Blog Marcia Pimentel de Cara Nova
http://marcia-pimentel.blogspot.com/2016/07/blog-marcia-pimentel-de-cara-nova.html
As mudanças foram muito significativas e o resultado foi o melhor possível.
É verdade, Ana, quem diria... bjs
Foi mesmo, Chica. E que bacana! bjsss
Já estava, anonimo.
Foi um ótimo programa, Galdino!
Ia ficar mt igual ao Teleton, Cleanski.
Obrigado,Renato!
É mt válido, Lulu. bjs
Passaram sim, Marcia.
Concordo, Elaine!
Texto ótimo. Faltou citar a pequena e importante participação do Renato Aragão na atração, que deixou o show ainda melhor.
Não acompanhei.
bjokas =)
Olá, Sérgio
verdade, sem a estrutura de um grande espetáculo , que me lembrava muito o Show da Virada e demais Especiais musicais- O Criança Esperança ficou bem melhor para assistir, até porque o intuito tem que ser sempre a solidariedade e os atuais problemas da sociedade. Adorei o Ballet Sensual, não as conhecia!
Feliz semana, belos dias, abraços!
Sargio,lembrando que o Teleton será nos dias 4 e 5 de Novembro.e deve ser mais ou menos perto dessa data,q deve ocorrer a estreia de´´Carinha de Anjo´´
Esse é um diferencial da Rede Globo (dei uma olhada na matéria dos Dez mandamentos da Record), sabem "inverter" o jogo quando algo não dá certo. O espetáculo do ano passado havia sido um fracasso, ainda bem que se reinventaram, pois a causa é nobre. Abraços!
Johny, não citei pq não fez mta diferença no todo. Mas foi boa a lembrança. Obrigado.
Ok, Bell. bj
Exatamente isso, Felis. abçs
Matheus, eu ainda acho que essa novela só estreia ano que vem.
Verdade, Bia. bjs
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