Não tinha mais como utilizar a mesma temática que norteou a temporada passada, o filme e a peça. A saga da mulher que buscava um homem ideal já tinha sido explorada ao máximo e não havia como estender o roteiro, sem que o mesmo não apresentasse sinais de esgotamento. E a ideia de avançar a história em cinco anos foi simples, mas muito funcional. A essência do roteiro foi mantida, entretanto, todos os desdobramentos do mesmo se alteraram.
Agora, a protagonista está casada com o atencioso Miguel (André Frateschi), um professor de filosofia, e tem uma filha, a esperta Nina (Maria Júlia), oriunda da sua relação com Domingos (Luigi Barricelli) --- que foi abandonado no altar por ela no último episódio da temporada passada.
Suas preocupações não são mais em encontrar um príncipe encantado e, sim, em conseguir se equilibrar entre o trabalho, a criança e a relação com o marido ---- que resolve deixar de trabalhar, passando a ser sustentado por ela. Ou seja, uma missão muito comum das mulheres hoje em dia.
Fernanda ainda precisa lidar com a sua insegurança, que aumentou significativamente com a chegada dos novos sócios da produtora de eventos, Marcos e Fabiana, interpretados por Tuca Andrada e Bianca Rinaldi. Os dois cobram bastante dedicação dela na empresa e a personagem ainda se sente pior cada vez que Fabiana expõe segurança e felicidade na sua relação amorosa, representando tudo o que a protagonista queria ser.
Portanto, fica bem claro o quanto que o enredo conseguiu se renovar, sem fugir completamente da proposta da série. Por sua vez, o descontraído Aníbal (Luís Salem) continua sendo o braço direito de Fernanda e seu melhor amigo. Mas ele passa a viver uma rotina semelhante ao da amiga. Isso porque o personagem entrou em processo de adoção de uma criança, que já está morando em sua casa, juntamente com seu marido, Edgar, interpretado por Gustavo Machado. Toda essa situação também ajudou a dar um maior destaque a um dos melhores perfis da trama. E Luís está ótimo.
A ausência sentida fica por conta de Júlia Rabelo, que precisou se preparar para "A Regra do Jogo" (onde vive a Úrsula) e não conseguiu conciliar com as gravações do seriado. Mas a hilária Nathalie ao menos apareceu no primeiro episódio, onde explicou que precisaria viajar em virtude do seu noivado com um diretor americano. E além de todos os atores já mencionados, vale citar ainda a talentosa Alice Borges, intérprete a destrambelhada secretária Mirtes, cuja importância na história aumentou merecidamente. Cristiana Kalache (Juliana, irmã de Fernanda) fez algumas participações na primeira temporada e agora está no elenco fixo, merecendo elogios também.
"Os homens são de Marte..." está com uma segunda temporada bem encaminhada e Mônica Martelli (muito à vontade com sua Fernanda) acertou em cheio nas modificações do roteiro da sua série, conseguindo renovar o fôlego e evitar o desgaste de um tema que não tinha mais para onde ir.
19 comentários:
Concordo, mas acho que não há condições para uma terceira temporada. Melhor parar por aqui.
Adoro a Mônica e a série.Só não gostei da ausência da melhor amiga porque era fundamental pra trama e assim como a leitora acima eu também acho que é melhor parar na segunda temporada.Depois escreve sobre Espinosa, Sérgio. A nova série é muito boa.
Oi Sérgio!!! tô voltando heheh...
Adoro a série e a Mônica. Tive a oportunidade de assistir ao monólogo e adorei também. Acho que as emissoras estão começando a entender que o público não compra mais histórias muito longas ou muito repetitivas. Isso a gente vê em tudo: Sete Vidas, Verdades Secretas e O Rebu são exemplos de produções de curta duração que tinham fôlego e prendiam o público até o final. Passando para as séries acho que ninguém aguenta mais acompanhar uma produção por tanto tempo quanto A Grande Família (que terminou deixando saudades mas que já vinha se desgastando há anos com a repetição de situações anteriores). Acho que as mudanças foram benéficas para a dramaturgia da série que ganha novo fôlego com novas situações. Não imagino uma terceira temporada justamente para não desgastar e terminar deixando saudades, como Tapas e Beijos (que já estava bem desgastada). Era isso. Espero não ter me alongado muito. Abraços
Adoro essa série! Monica é maravilhosa! abraços, linda semana,chica
Eu gosto me identifico muito com a personagem.
bjokas =)
A série é chata demais, eu não gosto. Sinto falta de Sessão de Terapia que deveria ter uma quarta temporada.
A Monica é um pouco over de vez em quando, mas a série não é ruim. Só não acho ótima.
Não vejo, Sérgio.
Li o texto por curiosidade-rsrs.
Abraço.
Deve ser legal e divertido! Acho esta atriz engraçada! Boa semana Sérgio! :)
Bjs
Vamos ver como se fase se encaminha, Camila. Mas talvez seja melhor parar nessa mesmo. Aguardemos.
Vou escrever sobre Espinosa sim, Valentina. E a Julia Rabelo faz falta mesmo, mas ela tinha que se dedicar ao trabalho em A Regra do Jogo.
Alongue o quanto quiser, Pedro. E bom ver vc de volta. Tb acho que prar por aqui talvez fosse uma boa mesmo, porque há o risco do desgaste, ainda mais numa produção cujo enredo é limitador. E eu tb acho a série bem agradável. abçs
Ela é, Chica. bjs
Que bom, Bell.=) Bjks
Entendo, Heitor. E eu tb sinto mta falta de Sessão de Terapia. Uma pena não ter tido a quarta temporada.
Tb não acho ótima, Joana, mas acho bem gostosa. bjs
Sem problemas, Vera. rs bjs
É sim, Bia. Bjssss
A tempos está ficando linda...minha filha grava p a série. ..vcs vão gostar
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