quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

"Belíssima": uma das melhores novelas de Silvio de Abreu

Exibida entre 7 de novembro de 2005 e 7 de julho de 2006, "Belíssima" foi mais um grande sucesso de Silvio de Abreu. A novela, dirigida por Denise Saraceni, contou com todos os elementos tão apreciados pelo autor: comédia, personagens populares, vilões perversos e uma boa dose de suspense. A produção substituiu a problemática "América", de Glória Perez, e foi substituída pela irregular "Páginas da Vida", de Manoel Carlos.


A história tinha como foco central a 'Belíssima', uma empresa referência na comercialização de roupas íntimas, que era presidida por Júlia Assumpção (maravilhosa Glória Pires), a mocinha da trama, que sofria nas mãos da sua avó: a cruel Bia Falcão (grandiosa Fernanda Montenegro). A mãe da protagonista (Stella Assumpção, uma famosa e linda modelo de 1960) morreu em um acidente de avião, deixando ela e seu irmão Pedro (Henri Castelli) órfãos. Os dois, então, acabaram sob os cuidados de Bia.

Pedro se envolve com Vitória (Cláudia Abreu), uma ex-menina de rua, e tem uma filha com ela (Sabina - Marina Ruy Barbosa), que é muito amada pela poderosa empresária. Mas Bia Falcão não admite este relacionamento e inferniza a vida da nora. Pedro e Vitória, aliás, vão morar na Grécia, juntamente com Sabina, e lá conhecem o simpático Nikos Petrákis (Tony Ramos impecável), com quem estabelecem uma forte amizade.
O grego é um sujeito bonachão que sonha em encontrar o filho (Cemil - Leopoldo Pacheco), levado para o Brasil, antes mesmo de nascer, pela mãe, a honesta Katina (Irene Ravache). Ela fugiu para o Brasil com o turco Murat (Lima Duarte), que acha que é o pai do rapaz.

Os dois, inclusive, tem mais dois filhos: a ardente Safira (Cláudia Raia) ----- que tem três filhos, cada um com um pai diferente (Giovanna - estreia de Paolla Oliveira nas novelas, Maria João - Bianca Comparato e Isaac - Vitor Morosini) ----- e o atrapalhado Narciso (Vladimir Brichta). Safira, aliás, se envolve com Pascoal (Reynaldo Gianecchini), um mecânico bronco e burro, que tem como parceiro o Jamanta (Cacá Carvalho), inesquecível personagem de "Torre de Babel", trazido de volta por Silvio de Abreu.

Além de todas estas ótimas tramas, repletas de atrativos personagens, havia também o atrativo núcleo protagonizado por duas vedetes hilárias: Mary Montilla (Carmem Verônica) e Guida Guevara (Íris Bruzzi). Elas divertiram o público e as atrizes deram um show ao lado de Pedro Paulo Rangel, que interpretava o simpático Gigi (irmão de Bia Falcão), cuja atenção era sempre disputada pelas rivais. Vale destacar também a perua Ornella (Vera Holtz), melhor amiga de Bia, que tinha uma queda pelos garotões, especialmente por Mateus (Cauã Reymond), filho mais velho de Cemil.

Outra trama interessante foi a que envolvia a obsessão de Alberto (Alexandre Borges / ex-marido de Safira) pela empregada Mônica (Camila Pitanga), que era apaixonada por Cemil. E Silvio ainda conseguiu enganar o telespectador no núcleo encabeçado pelo aparentemente bondoso Seu Quiqui (Serafim Gonzalez), que vivia sendo 'atacado' pelo seu vizinho Bento (Nelson Xavier), que parecia ser um mau-caráter. Mas na verdade o bandido era Aquilino, que se revelou um diabólico vilão. Ele era ex-matador de aluguel e pai de André (Marcello Antony), homem dissimulado, que se envolveu com Júlia por interesse.

A história sofreu duas grandes reviravoltas: a primeira quando Pedro foi assassinado na Grécia -----fazendo Nikos, Vitória, seu irmão (Tadeu - Thiago Martins) e Sabina virem ao Brasil ----- e a segunda quando Bia Falcão forjou sua própria morte. O autor soube conduzir todos os suspenses com maestria e ainda os mesclou com ótimos e inspirados núcleos cômicos. Já na reta final, a revelação impactante sobre o fato de Bia ser a mãe de Vitória, mulher que tanto infernizou, proporcionou uma cena magnífica protagonizada por Cláudia Abreu e Fernanda Montenegro.

Todo o roteiro foi muito bem entrelaçado e era um prazer acompanhar todo o desenvolvimento daqueles núcleos tão ricos dramaturgicamente. Ter uma Fernanda Montenegro interpretando a grande vilã da história foi um privilégio e tanto do autor, que ainda a colocou para contracenar com Glória Pires, Pedro Paulo Rangel, Cláudia Abreu, Vera Holtz, Ivone Rofmann (governante Matilde) e Italo Rossi (o advogado Fernando Medeiros). Vale lembrar que o termo "Pobreza pega, pega como sarna!", usado pela víbora, virou uma marca.

A química entre Glória Pires e Tony Ramos (seus personagens se apaixonaram assim que se viram) fez deste casal um sucesso, que viria a se repetir futuramente nos filmes "Se eu fosse você 1 e 2". A mesma sintonia pôde ser vista entre Cláudia Raia e Reynaldo Gianecchini (que brilhou vivendo seu primeiro tipo cômico na carreira), cujo par elevava a temperatura da oficina mecânica de Pascoal. Irene Ravache e Lima Duarte também brilharam vivendo o bonito e conturbado romance de Katina e Murat.

Também é preciso destacar Jussara Freire e Marcelo Médici, que fizeram uma ótima e divertida dobradinha vivendo mãe e filho. Dona Tosca se irritava constantemente com a gagueira de Fladson, que trabalhava com ela no açougue da família. E a novela foi a última que contou com a luxuosa participação do saudoso Gianfrancesco Guarnieri, que deu vida ao simpático Pepe Molina. O ator sempre esteve presente nas obras de Silvio e assim foi até o fim da vida.

Além dos grandes nomes citados, também brilharam Carolina Ferraz (a ricaça Rebeca), Maria Flor (Taís, menina que se envolveu em uma rede de prostituição), Guilherme Weber (o mimado judeu Freddy), Ada Chaseliov (a judia Ester), Livia Falcão (a empregada Regina da Glória), Via Negromonte (a barraqueira Diva), Giácomo Pinotti, Leona Cavalli (Valdete), Teca Pereira, Carlos Takeshi, entre tantos outros.

"Belíssima" foi mais um grande êxito de Silvio de Abreu. A novela fez um merecido sucesso e suas inúmeras qualidades honraram a elevada audiência conquistada e a boa repercussão da bem construída história. Um folhetim que fez jus ao horário nobre da Globo.

55 comentários:

Olímpia Menezes disse...

Nossa, essa novela foi um primor! Silvio estava inspirado e que elenco grandioso ele reuniu! Acho essa novela a melhor dele ao lado de A Próxima Vítima. Depois vem Rainha da Sucata e Guerra dos Sexos. Tinha muito detalhe que eu não lembrava, adorei voltar no tempo!

Anônimo disse...

Uma boa novela e foi um sucesso mesmo. Foi o último grande papel do Nelson Xavier na televisão. E Giafrancesco Guarnieri era uma figura frequente nas boras do Silvio. Acabou morrendo fazendo mais uma novela dele.

Ricardo disse...

Adorei essa novela. história boa, envolvente, com ótimos personagens. Fernanda Montenegro, Glória Pires e Claúdia Abreu foram um trio de protagonistas forte. Quanto ao Gianecchini, nem tem o que falar. O Cara saiu de um personagem complexo e de enorme sucesso - Paco em da cor do pecado - e deu show na comédia. Sem exagero nenhum, foi um fenômeno, um papel super popular e que teve uma química enorme com Claúdia Raia, surgindo uma linda amizade entre eles também. Que Silvio volte logo para a tv.

Daniele H. disse...

Novela excelente! Fui fã e merecia ser reprisada ou pelo Viva ou pela Globo mesmo! Silvio é o melhor autor do país. E ele consegue escalar elencos maravilhosos. Bia Falcão foi a melhor personagem da Fernandona na tv.

Anônimo disse...

QUE POST MARAVILHOSO!!!!!! AMEI TANTO ESSA NOVELA QUE NEM SEI! ACHO UM CÚMULO NUNCA TER SIDO REPRISADA! SILVIO FAZ MUITA FALTA NAS NOVELAS. TINHA QUE VOLTAR A ESCREVER MESMO COM O NOVO CARGO DE TODO PODEROSO DA GLOBO.

Ana Carolina disse...

Será que vai aparecer alguém aqui pra dizer que essa novela foi ruim? Porque essa novela foi um folhetim primoroso. Silvio estava em estado de graça quando escreveu. Acho até melhor que a tão elogiada A Próxima Vítima, que também gostei. Bia Falcão era uma vilã fascinante. POBREZA PEGA! PEGA COMO SARNA! COMO UM VÍRUS! Saudade disso. O Pascoal com o Jamanta fazia uma boa dupla e o mesmo vale pro Fladson com a mãe dele. Cadê Jussara Freire? Adorei o post, Sérgio!

Quércia N. disse...

Grande novela. Não sei pq o Silvio parou de fazer novelas pro horário nobre. Não teve uma dele ruim, todas foram maravilhosas. A Globo muitas vezes toma umas atitudes inexplicáveis. Belíssima foi uma produção impecável e destaco Carmem Verônica, Fernanda Montenegro, Cláudia Abreu, Lima Duarte, Irene Ravache, Glória Pires e Tony Ramos.

Anônimo disse...

O Sílvio de Abreu era meu autor favorito até escrever aquela cafonice de Guerra dos Sexos, Sérgio. Agora meu favorito é o JEC, pois gostei de todas as novelas dele sem excessão.
Belíssima foi uma das melhores novelas que já vi. A começar pelo elenco. O elenco do Sílvio sempre é recheado de veteranos e eu acho isso ótimo. Lembro até hoje de como fiquei surpreso quando a Bia voltou. Glória Pires estava ótima como a Júlia e o par dela com o Tony Ramos tinha muita sintonia e eu não achava ele um mala sem alça como o Totó. Esse foi um dos últimos bons papéis da Cláudia Abreu na TV, depois ela só pegou bomba, com excessão da Chayene. O Viva deveria reprisar essa novela! Me deu vontade de assistir de novo. Ria aos montes com o par Sáfira e Pascoal. Essa novela foi uma das melhores do horário. Adorei relembrar ela com esse post. O Sílvio faz falta no horário nobre! 5 anos de Passione já, e pelo visto não vai voltar tão cedo, pois no planejamento da Globo para até 2017 ele não está no meio... Enfim.
Abrçssss

Ed

Unknown disse...

Algo a comentar...

Um grande sucesso!

Eu confesso que até hoje não há uma novela do Sílvio que eu não tenha gostado. Até "As Filhas da Mãe" que foi um fracasso de audiência, eu gostei. Adorava o rap que dividia as cenas e os personagens eram hilários.

E Belíssima foi uma das maiores audiências dos anos 2000, junto com América e Senhora do Destino.

Sérgio, você diz que América foi problemática, porém eu me lembro na época que o problema foi mais uma questão de bastidores, desentendimentos entre Glória e Monjardim nos primeiros capítulos. O motivo era que Glória não gostou do ritmo lento que o diretor imprimiu as cenas. Com a entrada de Schechtman logo em seguida, a novela ganhou agilidade e se tornou um sucesso popular de audiência e repercussão. América só perde para "Senhora do Destino" no ranking das maiores audiências da década passada. Há não ser que o termo "problemática" tenha haver pelo fato de tu não teres gostado da trama. Eu adorei (risos).

Bom, mas voltando a Belíssima, li que a Globo já tentou reprisá-la, porém encontra dificuldades para classificá-la pro horário da tarde, o que é uma pena, pois esse é um sucesso que vale a pena ver de novo...

Aplausos para a grandiosa Fernanda Montenegro que brilha em todos os papéis de sua carreira e principalmente nas tramas do Sílvio.

Um grande abraço...

Anônimo disse...

Teve um incauto aqui que falou que gostava do autor ate ele escrever Guerra dos sexos, como assim? A novela a que ele se refere é um remake da ótima versão dos anos 80, só que as novelas recentes podem ter o melhor texto do mundo que não emplacam, não tem a magia de outrora. E quanto a Belíssima ate que foi boa(em vista das atuais) mas aquela Bia Falcão era uma copia descarada da Odete Roitman, ate o cabelo. Mas o SDA nunca escondeu que é fã de Vale Tudo, a melhor novela do mundo.

William O. disse...

Essa novela foi boa demais! Até hoje me lembro de tudo. Até da canastrice do Marcelo Antony e da Leticia Birkeuer eu lembro. Glória e Tony fizeram um ótimo par que depois foi repetido nos filmes e também em Paraíso Tropical. Fernandona viveu uma vilã impecável e Bia Falcão foi uma entidade. Adorava os esculachos dela! Muito bom seu post!

Raquel disse...

Nossa, Sérgio, não sei nem o que falar... Essa novela pra mim foi quase perfeita: gostava da protagonista Júlia (que apesar de boazinha, nunca foi songamonga), da vilãzona Bia Falcão (sem comentários, mas no bom sentido :) ) e até do núcleo cômico que é sempre, na minha opinião, a criptonita das novelas de hoje em dia (já disse que 99% das vezes eu odeio núcle cômico).

Belíssima foi um exemplo das raríssimas vezes em que tudo se encaixa e a coisa vai que é uma beleza: trama, texto, atuações... E extra kudos para os ótimos finais dos protagonistas da novela onde ele conseguiu dosar igualmente otimismo e cinismo: Bia Falcão maravilhosa em Paris com o amante da melhor amiga Ornella, que só tava com ela pelo dinheiro mesmo. Jamais vou esquecer a cena final de Mateus com Giovana no aeroporto pontuando a relação complicada dos primos que se amam, mas não ficam juntos (ele foge com Bia enquanto ela casou com o personagem do Nicola Siri). Me lembro ainda que pra mim foi uma super surpresa já que alguns minutos antes Giovana apareceu feliz com o pai e a nova madrastra que era também filha do seu marido.

Enfim, maestria suprema do Sílvio nessa novela. Se antes ele era um dos meus autores favoritos, nessa novela eu virei fã incodicional e leio até bula de remédio se foi ele quem escreveu.

E contribuindo com o comentário da F Silva, eu me lembro também de na época de América ter ouvido que a novela tinha vários problemas: a direção letárgica do Monjardim no começo da novela (tanto que parecia um Pantanal parte II), química zero dos protagonistas (acho que um dos piores casais das novelas da Glória Perez, que tem longa tradição de casais fracassados), rejeição da mocinha (porque Diabos a guria TINHA que ir morar nos EUA, mesmo?), núcleo americano chatíssimo, sem falar que o povão odiou os personagens falando inglês. Isso depois do mega-retumbante sucesso de O Clone. Pode até ser que tenha se ajeitado depois, mas que foi problemática, foi... Pra mim América está para o Clone como Geração Brasil está para Cheias de Charme.

Melina disse...

Sérgio, querido, era fanática por essa novela! Silvio só escreveu novela boa e essa é uma das melhores dele realmente. Bia Falcão foi uma das melhores vilã da teledramaturgia e como foi prazeroso ver Fernanda Montenegro brilhando. Glória Pires também se destacou e Tony fez do Nikos Petraquis um grego que caiu nas graças do público. A única parte que eu não gostava era aquela da Camila Pitanga com o Alexandre Borges porque os dois eram personagens chatíssimos. Ainda lembro do falso acidente da Bia com a Júlia vendo de helicóptero. E a bala que foi indo em câmera lenta quando Bia atirou no personagem do Antony? Também me lembro desse momento. Saudade dessa obra prima! Um beijo.

Anônimo disse...

Rainha da Sucata, Cambalacho, A Próxima Vítima, Belíssima e Passione foram as melhores novelas do Silvio de Abreu.

Gustavo Nogueira disse...

Sérgio, essa novela foi ótima mesmo, considero o último grande trabalho do Sílvio de Abreu onde tudo foi perfeito e funcionou perfeitamente do começo ao fim.O grande destaque na minha opinião foi a vilã Bia Falcão, lembro dela até hoje, essa personagem foi uma das melhores da Fernanda Montenegro se não for a melhor.Glória Pires e Tony Ramos formaram um ótimo casal, Cláudia Abreu honrou a posição de mocinha e também esteve muito bem, Cláudia Raia e Reynaldo Gianechini formaram um casal impagável e fizeram uma ótima parceria.Na minha opinião o Sílvio de Abreu perdeu um pouco a mão em Passione, algumas coisas eu não gostava como aquela Diana que era uma mocinha insuportável e foi o pior papel da Carolina Dieckmann, onde ela esteve péssima e inexpressiva e aquele casal com o Rodrigo Lombardi foi um dos piores já vistos, era dificil suportar os dois.Aquela suposta redenção da Clara foi desnecessária e se arrastou demasiadamente e tinha ainda aquele segredo do Gerson que foi uma decepção total.Mas tirando esses pontos Passione foi uma boa novela, a reta final foi de tirar o fôlego e comparada com essa atual Império foi uma obra prima.Guerra dos Sexos foi uma boa novela, mas nada além disso na minha opinião.América e Páginas da Vida foram novelas muito fracas mesmo, concordo.Ótimo post Sérgio.

Karina disse...

Novela maravilhosa como só o gênio Silvio de Abreu consegue fazer! Elenco de primeira só ele pra juntar Fernanda Montenegro, Claudia Abreu e Glória Pires em um mesmo núcleo. Merecia um vale a pena ver de novo , sem duvidas mas imagino que seria cortada ao máximo por causa da classificação. Impossivel esquecer o casal Paschoal e Safira, torci (ou shippei como se fala hoje rs) muito por eles.

Adriana Helena disse...

Oi Sérgio, você, com este post, enchu o meu coração de saudades das boas novelas!
Ah, por que será que não existem mais novelas assim hem? rsrs
Belíssima foi maravilhosa,impecável!
Personagens inesquecíveis e memoráveis!
Bem que podia passar de novo não é?

Um grande beijo e um maravilhoso fim de semana amigo!
Se cuida muito tá? :)))

Alexandra disse...

Novela maravilhosa, charmosa, com um dos melhores elencos do Sílvio. Fernanda Montenegro deu um show e Bia foi a minha personagem preferida dela. Lembro o quanto marcou o casal de Cláudia Raia e Gianecchini. Vera Holtz, Jussara Freire, Carolina Ferraz, Cauã Reymond, Nelson Xavier, Cláudia Abreu, Pedro Paulo Rangel, Carmem Verônica também foram grandes destaques, e Glória Pires retonando à TV depois de 3 anos afastada, em grande estilo como a protagonista Júlia. Um grande sucesso do Sílvio e que mereceu a repercussão que teve. Rainha da Sucata, Cambalacho e Belíssima são minhas preferidas.

Kauê disse...

Belíssima era mesmo "Belíssima" rs. Sílvio de Abreu fez uma novela maravilhosa, a começar pelo elenco excepicional e uma trama maravilhosa. Fernanda Montenegro, Gloria Pires e Claudia Abreu maravilhosas em seus respectivos papéis. É muito bom poder relembrar através do seu post o quanto essa novela foi boa. A fatídica cena de Vitória e Bia Falcão em que é revelado que a vilã é a sua mãe foi um momento e tanto em que ambas atrizes foram magníficas! A novela foi um sucesso mesmo e fez por merecer.

Edson disse...

Gostava bastante dessa novela, com certeza entra no meu top 10 de melhores novelas. Silvio de abreu tava inspirado e escreveu esse recente clássico, mas tenho a impressão que é uma novela um pouco subestimda.

Anônimo disse...

Ninguem lembra dessa novela belíssima. Quantos anos você tem? Se é pra lembrar de novelas, que sejam relevantes. Do Silvio de Abreu mesmo tem ótimas: Jogo da Vida, Cambalacho, Pecado Rasgado...

Anônimo disse...

Coitado desse Sergio, pegou a pior fase da globo, anos 2000 em diante, kkkk... perdeu o melhor da festa! Agora fica ai vendo big brother, malhação, novelas toscas, etc. E achando tudo excelente, kkkkkk... Aff!!!

erika disse...

Anônimo belíssima foi um sucesso de audiência, as novelas da globo tiveram declínio a partir da segunda década dos anos 2000, a primeira rendeu muitos sucessos. Parabéns pelo post Sérgio

Sérgio Santos disse...

Que bom que gostou, Olimpia. E era mesmo. Foi boa demais. Tb fui fã de todas essas novelas do Silvio citadas por vc.

Sérgio Santos disse...

Pois é, anônimo, o Giafrancesco era um figura frequente nas novelas do Silvio. Acabou falecendo meses depois de ter feito mais uma obra do autor. Juntos até o fim. Foi msm o último grande papel do Nelson.

Sérgio Santos disse...

Concordo plenamente, Ricardo. Assino embaixo de tudo e eu tb quero mt o Silvio de volta. Mas infelizmente não acontecerá tão cedo...

Sérgio Santos disse...

Tb acho que merecia ser reprisada, Daniele. E Silvio sempre escala elencos primorosos. Ele e o Walcyr são feras nisso. Fernandona deu um show como Bia Falcão. bjs

Sérgio Santos disse...

E não é que teve, Ana? rs Mas foi uma novela excelente mesmo. Tb adorava a dupla do Jamanta e Pascoal, assim como a do Fladson com a dona Tosca. A Jussara Freire está na Record. Ela é ótima! E esse momento da Bia vomitando horror aos pobres foi antológico. bjs

Sérgio Santos disse...

Bons destaques, Quércia. Concordo. E tb acho que o Silvio não escreveu uma novela ruim. A única que achei regular foi a problemática As Filhas da Mãe. A última novela dele no horário nobre foi a maravilhosa Passione.bj

Sérgio Santos disse...

Ed, que bom que gostou. E o Silvio continua na minha lista de autores prediletos pq eu sou fã de suas novelas, incluindo o remake de Guerra dos Sexos. E ele sempre valoriza os veteranos msm. Tb acho que Belíssima tinha que ser reprisada. Foi boa demais. A volta da Bia foi sensacional. Pascoal e Safira formaram um casal incrível. Abçs

Sérgio Santos disse...

F Silva, compartilho da sua opinião. Tb não teve uma novela do Silvio que eu não tenha gostado, porém, As Filhas da Mãe foi a única que achei regular. Isso do rap, por ex, eu achava péssimo.

É verdade, Belíssima tem dificuldades na classificação indicativa, aliás, reprisar qlq novela de horário nobre no VAPVDN ficou quase impossível. Conseguiram com O Rei do Gado pq é uma novela sem grandes maldades.

E vc tem razão, a audiência de América foi altíssima. Mas ela foi repleta de problemas sim. A autora brigou com o diretor, que saiu no meio da novela, a abertura foi mudada pq não foi bem aceita, o casal protagonista não deu certo, a Sol foi uma das mocinhas mais rejeitadas da história, teve o beijo gay censurado, enfim, não faltou problema. E eu detestei a novela msm. Abçssss

Sérgio Santos disse...

Ah, F Silva, concordo que a Fernanda brilha sempre e o Silvio sabe valorizá-la como ninguém.

Sérgio Santos disse...

Anônimo, eu adorei o remake de Guerra dos Sexos. E não achei que a Bia tenha sido uma cópia da Odete. Ambas eram vilãs mas diferentes. E a novela foi excelente.

Sérgio Santos disse...

Obrigado, William. E é verdade, esses dois aí foram bem canastrões msm. Boa lembrança a sua, em Paraíso Tropical Tony e Glória tb repetiram o par.

Sérgio Santos disse...

Pra mim tb, Raquel. Fui fã dessa novela e o Silvio sempre foi um dos meus autores favoritos. Ele é gênio. Eu amo núcleo cômico, desde que bem desenvolvido, obviamente. Silvio é bom nisso. Tudo se encaixou perfeitamente mesmo e foi bom demais acompanhar todos os desdobramentos.

A cena da Bia com o amante marcou mesmo, entre várias cenas inesquecíveis da novela.

E exato, América foi mt problemática. bjsss

Sérgio Santos disse...

Nossa, Melina, que boa lembrança a sua da cena da bala em câmera lenta. Aquilo foi genial! E eu concordo com tudo o que vc bem colocou. Eu tb, aliás, achava chatinha essa trama dos personagens da Camila e do Alexandre. bjs

Sérgio Santos disse...

Todas novelas excelentes, anônimo.

Sérgio Santos disse...

Obrigado, Gustavo. E Bia era uma vilã maravilhosa. Um papel marcante e inesquecivel. Foi uma novela fantástica do Silvio. Eu achei Passione igualmente ótima, mas concordo que Diana era insuportável e aquele casal era um saco. Outro que odiava era o Berillo. Mas a redenção da Clara foi bom pra provocar um suspense. Eu fui fã dessa novela. Abraços!

Sérgio Santos disse...

Karina, naquela época não tinha isso de shippar mesmo. rs E esse elenco reunido pelo autor foi maravilhoso. Cláudia, Tony, Fernanda, Vera Holtz, Irene Ravache, Lima Duarte, enfim, mta gente... Quem sabe o Viva reprisa. Merece. bjsss

Sérgio Santos disse...

Que bom, Adriana. E tb sinto mta falta da novela. Foi boa demais! E pode deixar que me cuido. Se cuide tb, bom fim de semana! bjs

Sérgio Santos disse...

Concordo plenamente com todos seus elogios à novela, Alexandra.

Sérgio Santos disse...

Era belíssima mesmo, Kauê! rs Concordo com todo o seu comentário! =)

Sérgio Santos disse...

Não acho subestimada, não, Edson, ela fez um imenso sucesso. Concordo que foi ótima e tb está na minha lista de novelas prediletas.

Sérgio Santos disse...

Ninguém lembra mesmo, anônimo, todas as pessoas que comentaram são loucas. Vc que é o sabichão entendedor de novela boa...

Sérgio Santos disse...

Obrigado, Erika. E esses haters me amam! rs bjs

Anônimo disse...

Incrivel como você nunca admite as coisas, é logico que a Bia e a Odete são diferentes(o nome, a atriz que interpreta) mas na essência são MUITO parecidas. Uma coroa que adora ficar com garotões, que odeia pobre, que fala frases de desprezo, que ama a Europa e detesta o Brasil... a descrição pode ser pras duas, não acha? O Silvio de Abreu já ate admitiu isso e você quer contestar? E qualquer novela das 9 tem um ibope alto, ate as mais criticadas e odiadas: América, Paginas da Vida, Belíssima...mas são novelas pouco lembradas pelo publico em geral, aqui seu publico falou da novela porque o post é sobre a novela, entendeu ou preciso desenhar? Mas se quer saber eu gostei de Belíssima, pra mim é mil vezes melhor que aquela Avenida Brasil que é podre! E teve ibope menor que as que eu citei acima mas mesmo assim foi eleita pra ser o "fenômeno" da vez, mistérios...

Unknown disse...

Sérgio, gostei de Belíssima, especialmente dos cenários na Grécia e das atuações da Fernanda Montenegro, Tony Ramos, Lima Duarte, Irene Ravache, Glória Pires, Claudia Abreu, Marcello Anthony, Reynaldo Gianecchini, Claudia Raia, da então menina Marina Ruy Barbosa. E a música "É isso aí" me marcou profundamente, porque também é tema do filme "Closer - Perto Demais". Que beleza! Devo admitir que gosto do estilo de Silvio de Abreu.

Unknown disse...

Esqueci de mencionar a química do casal Paolla Oliveira e Cauã Reymond e da sempre talentosa Vera Holtz.

Unknown disse...

Algo a comentar...

Sérgio eu sou uma leitora de todos os blogs sobre teledramaturgia, e sempre procuro ver em cada crítica que leio, uma diferenciação entre dois pontos, 1º "opinião pessoal" e 2º a "informação" que o autor pontua em seus posts.

Quando li o teu post, no primeiro parágrafo você escreveu: "A produção substituiu a problemática "América". Daí eu me perguntei: Problemática porque? "América" foi uma das maiores audiências da Globo nos anos 2000.

Como eu assisti aquela novela, acompanhei as mudanças e a partir do cap. 28 os "problemas" foram resolvidos e ela se tornou um dos grandes sucessos da Globo. Pelos números e pelo faturamento "América" não foi nada problemática, e isso é informação e não opinião pessoal.

Pra quem discorda, fica a deixa, eu acho que o setor de faturamento da Globo quer uma novela problemática como aquela (risos)

Agora o fato de não ter gostado, isso é gosto que cada um de nós tem o seu. Não é?

Um forte abraço...

BIA disse...

Oi menino do Rio!

Que bom relembrar esta novela, as coisas boas sempre valem a pena! Concordo plenamente com o comentário da Adriana acima, acho a mesma coisa.
Boa semana Sérgio! :)

Bjs

Sérgio Santos disse...

Anônimo, não precisa ficar bravo. E eu8 não contestei, só disse que classificar uma vilã tão maravilhosa como essa como uma CÓPIA é reduzir a personagem. E vc quer que eu faça uma lista de vilãs que amam a Europa, odeiam pobre e xingam o Brasil????? Vc desqualifica o sucesso da novela alegando que toda novela de horário nobre faz sucesso. Mentira. Não falta exemplo, e vale citar Esperança, Suave Veneno, O Dono do Mundo, Em Família e tantas outras que fracassaram na audiência.

E como assim as pessoas estão comentando e falando da novela pq o post é sobre isso? Se não tivessem visto ou se não lembrassem não comentariam. Pra que comentar sobre algo que nem se lembra?

Sérgio Santos disse...

Eu tb, Elvira. Além dessa música, outras marcaram, inclusive a "Ai ai ai", da Vanessa da Mata, tema da personagem da Carolina Ferraz. Foi uma novela maravilhosa e eu amo o estilo do Silvio de Abreu. Sou fã. bjs

Sérgio Santos disse...

Oi F Silva. Percebo que vc se preocupa mt com audiência. É importante, claro, mas ter ibope alto não implica em ausência de problemas. Em nenhum momento disse no texto que a novela foi um fracasso, disse que foi problemática. E como eu mencionei, foi. Independente de gosto pessoal. O casal central não deu certo, a briga da autora com o diretor não foi simples, pelo contrário, foi mt séria. A abertura precisou mudar durante a exibição da trama por causa da rejeição. A Sol era uma das mocinhas mais rejeitadas das novelas. Deborah foi massacrada. Mas sobre audiência, é verdade, foi um sucesso mesmo. Abraços!

Sérgio Santos disse...

Oi Bia! Que bom que gostou! =) bjsss

Anónimo disse...

Concordo com você,América é um novelao e não é sou eu que acho os números do ibope da época também dizem isso,agora em relação a belíssima eu acho ela fraca,só foi boa no seu início e na reta final quando Via Falcão voltou, porque aquele meio sem ela era de dar sono,o mesmo falo de páginas da vida que só foi boa no seu início,depois que o Manoel Carlos matou a Nanda a novela ficou muito parada,mas isso também deve ser por causa da direção do Jayme monjardim que não combinou com o estilo do autor...América da de dez a zero nessas duas e disputa como a melhor novela dos anos 2000 com senhora do destino e o clone