A atriz ganhou sua primeira vilã e está aproveitando a chance dada pela autora. Ela interpreta Priscila, uma mulher que persegue gays, judeus e negros. Líder de um grupo neonazista, a personagem é linda, elegante, culta e usa de extrema violência para impor sua ideologia, sem despertar suspeitas. Isso porque, ironicamente, a mulher tem doutorado em história e ainda é dona de uma escola particular. A bela sacada de Cristianne contribuiu para deixar este perfil interessante, além de cercá-lo com uma vida hipócrita, que nada tem a ver com sua conduta real.
Logo nos primeiros capítulos, a personagem matou um flanelinha e explodiu um ônibus que transportava nordestinos. A trama é forte e, segundo pesquisas divulgadas, despertou rejeição do público, entretanto, a ideia da autora foi válida e bem ousada, principalmente em um folhetim.
Mas deixando as polêmicas de lado, é preciso aplaudir o desempenho de Juliana, que está ótima e se destacando sempre que aparece. Ela, inclusive, é o grande atrativo desta novela, apesar de ter nomes como Beth Goulart e Lucinha Lins no elenco.
O olhar frio da atriz e seu lindo sorriso de deboche e sadismo deixam a vilã repleta de atrativos, que a transformam em um perfil extremamente engrandecedor para sua carreira. É uma personagem que provoca medo e incômodo. E isso se deve exclusivamente ao desempenho de Juliana, que conseguiu evitar qualquer traço de caricatura, justamente interpretando um tipo que tinha tudo para cair no exagero.
Juliana Silveira estreou na televisão como Angelicat, assistente de palco de Angélica, em 1993. Deixou o posto em 1997, quando resolveu seguir a carreira de atriz. Fez participações em alguns episódios do extinto "Você Decide" e atuou como coadjuvante em novelas, como "Pecado Capital" (1998) e "Laços de Família" (2000), além de ter feito um ponta também na minissérie "O Quinto dos Infernos" (2002).
Mas foi na "Malhação" (2002) que a atriz pôde mostrar seu talento e ganhar um merecido destaque. A mocinha Júlia foi brilhantemente vivida por ela, que se destacou do início ao fim da temporada, fazendo um ótimo casal com Henri Castelli, e vivendo vários dramas pessoais. Foi uma experiência engrandecedora. Depois deste bem-sucedido trabalho, Juliana foi para a Band, e lá ficou em 2005 e 2006 interpretando a protagonista de "Floribella", novelinha infantil que fez um baita sucesso entre as crianças.
Já em 2007 seguiu para a Record, onde está até hoje. Participou das novelas "Luz do Sol", "Chamas da Vida" e "Balacobaco", e no especial "Tá Tudo em Casa". Sempre mostrando talento e competência, sendo que nas duas últimas novelas também ocupou o posto de protagonista, mostrando a confiança que os autores têm nela. Agora, em "Vitória", está podendo sair da zona de conforto ao dar vida a uma vilã psicopata.
A neonazista Priscila está sendo muito bem defendida por Juliana Silveira, que tem se mostrado cada vez mais madura. Sem dúvida, é uma atriz que merece o reconhecimento pelo ótimo trabalho que vem mostrando desde que surgiu na televisão.
30 comentários:
Não sei o que ela está fazendo na Record, o lugar dela é na Globo. Espero que tenha o mesmo destino que a Bianca Rinaldi e Vanessa Gerbeli logo logo.
Vitoria é uma boa novela, o problema é o preconceito do publico em assistir novelas que não sejam da globo. Confesso que a imagem "normal" da novela já é um atrativo já que a imagem cansativa de filme das novelas globais me desestimulam de acompanhar, além do que já estão desinteressantes por natureza. JS esta fazendo bem seu papel.
É uma grande pena que a Globo tenha deixado escapar a Juliana. Tenho que ser justo ao reconhecer que foi na Record onde ela viveu alguns de seus melhores papeis como em Chamas da Vida (lembro que a Andreia Horta vivia a melhor amiga dela nessa novela) e Vitória. Sem contar o tanto que ela é linda.
Que esse reconhecimento à Juliana fique como exemplo pra que a Globo pare de dar só mocinhas pra parte de suas boas atrizes jovens porque talento essas meninas têm (seja as já promissoras no começo, seja as que cresceram com o tempo) e tão merecendo muito viver tipos diferentes. Que invistam mesmo nessas meninas pra que elas não tenham que ir pra concorrência pra ganhar esses papeis diferentes como aconteceu com a Juliana.
o povo fala como se a globo fosse grandes coisas. Imagina então se tivessem vivido a época das grandes novelas globais, porque as atuais...
Que bom ver você falar sobre uma atrriz tão boa, que apesar de estar na Record, ao menos é valorizada o quanto merece... Juliana Silveira tem muitas novelas no currículo, mas infelizmente, não vi nenhuma por completo... As poucas vezes que tive a chance de assistir suas novelas, em especial um capítulo de Vitória que tentei assistir...
Essa menina é um talento. Pena que tá nessa emissora que ninguém assiste. Tinha que voltar pra Globo logo.
Concordo Sérgio.Vitória em si é uma novela muito fraca, nem lembra as ótimas Chamas da Vida e Vidas em Jogo(da mesma autora), mas a vilã da Juliana é o grande ponto alto da novela.A personagem é interessante, sarcástica e desperta medo.Juliana Silveira está ótima no papel e mostra outra faceta perante o público.Não curto muito Vitória, mas a Priscila é muito interessante e o seu núcleo também.
Essa novela é tão fracassada que tá dando menos ibope que Pecado mortal! Deveria se chamar Derrota.
OI SÉRGIO!
NÃO ESTOU ACOMPANHANDO ESTA NOVELA, SE AINDA OS COMENTÁRIOS FOSSEM FAVORÁVEIS QUEM SABE EU DARIA UMA ESPIADA, MAS, PELO QUE LI NÃO ESTÁ AGRADANDO MUITO NÉ?
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Oi Sérgio,
A única parte dessa novela que me empolga é o núcleo neonazista, desde as chamadas da novela me interessei, pois já pesquisei sobre esses grupos bárbaros. Concordo que ela está ótima no papel
Bjos!!!!
A Juliana é linda e talentosa. Não merece estar nessa emissora de quinta.
Independente da Record pertencer ao Edir Macedo não podemos confundir as coisas. A emissora com suas novelas emprega vários atores que não teriam oportunidade fora da globo. Alem do mais concorrência sempre é saudável, em todas as áreas.
Sergio, são tantas as novelas que não dá para ver todas (rss). Nada vejo na emissora, já que pouco assisto tv, limitando-me ao Jornal Nacional e à novela das 2l:00h, na Globo. A atriz que elogiou é uma bela mulher e, se tem talento, certamente será reconhecida. Bjs.
Lembro perfeitamente dela em Malhação. Não entendo porque ela não quis ficar na emissora e migrou logo pra concorrência logo depois do fim da temporada. Ela nem esperou a Globo lançar um novo desafio. Não vejo essa novela então nem posso falar sobre essa personagem, mas neonazismo? Sei lá, achei o tema meio tosco.
Tb torço por isso, Lucas.
Acho a novela fraca, anônimo, mas respeito que goste.
No caso da Juliana não houve limitações de papel na Globo. Ela nem esperou surgirem os convites para as novelas, assim que acabou a temporada ela já saiu da emissora. Se tivesse continuado não faltaria oportunidade. E a Globo não escolhe os personagens, quem escolhe é o autor/diretor. A Globo só contrata.
Ok, anônimo.
Que bom que gostou, Maxxi! A Juliana é mt talentosa e está ótima de vilã.
Ela é um talento mesmo.
Gustavo, a Priscila é o ponto alto da novela e Juliana está interpretando com maestria. É ótima.
A audiência tá ruim mesmo.
Verdade, Zilani. bjssss
Concordo, Danizita. E isso já tinha ficado claro logo no primeiro capítulo. bjs
Linda e talentosa, anônimo.
Não questionei isso, anônimo.
Com certeza, Marilene, é mta novela. E vc não ia gostar dessa não. bjs
Tb não entendi na época, Andressa. Mas ela conseguiu se firmar e mostrar o quanto é talentosa. Bjsssss
concordo com a maioria de vcs,me veio a recordação da juliana na cabeça com a reprise de malhação 2002 pelo canal viva eu era apaixonada pela júlia e o pedro papel de henri castelli ai pesquise sobre ela, ela fez alguns trabalhos mais nada tão reconhecido q gerasse fama ou premios é um desperticio ela permanecer na recod e o que mais impreciona por ser opção dela a globo quis recontratar ela em 2007 e ela optou pela recod
Olha a globo tentou recontratá-la sim mas infelizmente ela ainda estava ligada à marca floribella e à algumas obrigações contratuais, era para ela ter tido um papel em paraíso tropical mas por causa deste contratempo não deu.
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