Foi um ótimo programa. Maitê relembrou do tempo que era considerada a musa do momento, Tande da conquista história das olimpíadas de Barcelona em 1992, Bianca do fenômeno das paquitas da Xuxa e Fábio do início de sua carreira, marcada pelo sucesso da novela "Vamp". O clima de nostalgia, obviamente, esteve presente do início ao fim da atração, que ainda contou com a presença de vários músicos.
Sidney Magal cantou o clássico 'Me chama que eu vou', tema de abertura de "Rainha da Sucata", e Gabriel - o pensador falou de suas músicas que eram febre. Já Buchecha (que fazia dupla com o falecido Claudinho) relembrou os bons tempos com seu funk que continua agradando.
Ainda teve a presença do grupo 'Amigos Pagode 90', cantando vários sucessos que ainda estão na memória do público. César Menotti e Fabiano, além de Luiza Possi, também participaram colocando suas vozes em músicas já eternizadas, como 'Rio de Lágrimas', por exemplo.
A ideia de Serginho Groisman se mostrou acertada e esta volta no tempo foi muito prazerosa, principalmente agora que a nova novela das seis ("Boogie Oogie"), que estreou nesta segunda-feira, homenageará os anos 70. O programa mostrou que (além da década de 70 e 80) a década de 90 também merece menção, pois foi uma época ótima. Aliás, o cenário musical, tanto brasileiro quanto internacional, estava em um de seus melhores momentos.
Tanto que era possível ser eclético sem medo. Funk, pagode, samba, sertanejo, pop, rock, enfim, todos os ritmos tinham ótimos representantes e músicas excelentes, que fizeram um merecido sucesso. Serginho mostrou um clipe lembrando de vários grupos internacionais e quem viveu a época não teve como não sentir saudades dos artistas e grupos que estavam estourando: R.E.M, Guns N`Roses, Michael Jackson em seu auge, Alanis Morissette, Nirvana, Oasis, entre tantos outros. Ainda foi feita uma justa homenagem aos Manonas Assassinas e ao Charlie Brown Jr., duas bandas que chegaram ao fim devido à morte de seus integrantes ---- no caso da segunda, Chorão e Champignon.
O programa foi tão bom que o apresentador já prometeu um outro especial dos anos 90, com uma espécie de 'parte-2'. O "Altas Horas" segue sendo o melhor programa de auditório da atualidade e este tipo de acerto o fixa neste posto, dificultando bastante a chance de qualquer outra atração tirar seu lugar.
22 comentários:
Tava esperando a crítica de Boogie Oogie. rs Mas virá depois, né? Eu vi esse programa e tb gostei de reviver os anos 90 e não sabia que terá uma segunda parte. Legal.
Não vi o programa no dia mas vi no site alguns trechos e foi bom relembrar essa época mesmo.
Mais gostei foi dos clipes sobre as bandas! Guns é mítico.
Foi muito bom recordar e aquela época foi muito boa. Acho melhor que os anos 80.
Eu assisti esse programa por curiosidade e acho o seguinte: aquela plateia do Altas Horas é a coisa mais morta que há na televisão brasileira, chega ser constrangedor, e independe do tema ou artista que lá estiver. Sobre os anos 90 me desculpe, mas foi o começo do fim. As bandas internacionais que mostraram são a maioria representantes dos anos 80 como Guns, bom jovi Michael Jackson, comecinho dos anos 90, e posso dizer porque vivi essa década e sou fã de todos. Até o grunge não passou da primeira metade da década. Só o Oasis e Alanis Morisete representam de fato os 90, além de Celine Dion(argh). No Brasil o cenário musical dos anos 90 é um LIXO: É o Tcham, grupos de pagode descartáveis, as famigeradas duplas breganejas... Teve coisa boa? Sim, mas o rock nos anos 90 estava agonizante e foram os lixos musicais que dominaram. Não vamos deixar a nostalgia nos enganar, a ultima década do século passado foi super sem graça. Por que não fazer um programa sobre os 80s? Essa época sim, até as musicas "descartáveis" eram ótimas e o rock estava no auge.
Os anos 90 só se salvam 90, 91, ou seja, começo da década, porque ainda tinha forte influencia dos anos 80(rock da melhor qualidade, nacional e internacional). Inclusive a lambada é típica da década anterior e só durou até 90. O restante da década esquece... Boquinha da garrafa?Claudinho e buchecha? Alexandre Pires? Zezé di Camargo e Luciano? Não, obrigado!
Adoro o Altas Horas por si só, mas os especiais temáticos costumam ser ainda mais inspirados. E esse eu posso falar porque foi uma década que vivi com muito gosto, uma das melhores épocas da vida de mta gente. Poder relembrar o sertanejo, o pagode e o pop/rock dos anos 90, uma das fases onde a música da época era marcante e bem-feita, as boas novelas da época, os trechos do Gabriel o Pensador que a gente cantava na maior inocência sem saber o que era de verdade, as homenagens a Mamonas e Charlie Brown (achei que só faltou Raimundos, outro ícone da década, mas que já tinha vindo noutro programa). Só posso dizer: que venha o segundo especial!
Foi legal mesmo o programa! Que bom que terá outro.
Programas assim são bem legais mesmo! abração,chica
Alguem sente saudade da década do sertanejo, do pagode e do axé? Pior que os anos 90 só os dias atuais, aliás de lá pra cá pouca coisa mudou, apenas o que era ruim ficou pior.
Já veio a crítica de Boogie Oogie, Ana. =) bjs
Foi bom sim, anônimo.
Guns é sensacional, anônimo. Banda boa demais!
Foi ótimo, Caio!
Olha, anônimo, eu discordo. O rock estava a pleno vapor, mesmo que com bandas dos anos 80. Pelo menos elas continuavam no auge e tocando em tudo o quanto é lugar, ao contrário do que é hoje, com o rock totalmente desvalorizado e com poucos bons representantes. Tb sou fã de todas as bandas mostradas no programa, incluindo a Alanis e o Oasis. Clao que teve coisa ruim, toda época tem coisa ruim, inclusive a de 80. Veja as reprises do Cassino do Chacrinha pra vc ouvir algumas desgraças que tocavam lá. Mas enfim, achei a recordação válida.
Mas, Paulo, nem a de 90 é poupada por vc. Aí complica. Claudinho e Buchecha era muito bom. Todas as músicas eram boas, ao menos pra mim. Bem melhor que Catra, MC não sei das quantas que se proliferam agora. Até o pagode da época era melhor que o de agora e olha que eu odeio pagode.
Sim, Thallys, foi um ótimo programa e a recordação foi mt válida.
Que bom mesmo, anônimo.
Verdade, Chica. bj
Discordo, Carlos. Não tenho saudade alguma do axé até porque naquela época tinha bem menos que agora. E claro que tinha coisa ruim, mas o nível musical era infinitamente melhor. E eu acho que muita coisa mudou.
Foi uma saudosa homenagem. Também gostei e fiquei com saudades daquele tempo. Hoje tá tudo uma merda.
Foi bacana mesmo, Wallace.
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