segunda-feira, 23 de junho de 2025

Tudo sobre a primeira coletiva online de "Êta Mundo Melhor!", a próxima novela das seis

 A Globo promoveu, no dia 9 de junho, uma segunda-feira, a primeira coletiva virtual de "Êta Mundo Melhor!", novela que representa a continuação de "Êta Mundo Bom!", sucesso de Walcyr Carrasco, exibido em 2016, e agora escrita por Walcyr e Mauro Wilson, e dirigido por Amora Mautner. Participaram os autores, a diretora e os atores Eriberto Leão, Lu Grimaldi, Monique Alfradique, Tony Tornado, Flávio Tolezani, Evelyn Castro, Larissa Manoela, Rainer Cadete, Paula Burlamaqui, Luciana Fernandes, Mariana Bridi, Heloísa Périssé, Maria Carol, Laura Fernandes, Bianca Bin e Cleiton Moraes. Fui um dos convidados e conto sobre o bate-papo a seguir.

Mauro Wilson comentou sobre seu novo trabalho: "Quero agradecer a oportunidade de trabalhar com o Walcyr e o carinho que ele me recebeu para tocar em frente sua história. Estou adorando fazer. Espero que nossa história seja ainda melhor que 'Eta Mundo Bom!'. É uma novela sobre a procura. A procura de um pai, um filho, um sonho, de querer ficar rico, enfim, todos os personagens estão atrás de alguma coisa. A novela tem muito isso. Candinho é o amigo que todos nós gostaríamos de ter. A novela tem muito carinho, é uma novela carinhosa, amigável. Temos um grupo de crianças no orfanato que vai trazer um pouco desse carinho. É um universo que mostra que vale a pena ser bom. Ficar perto do Walcyr e entender como ele faz uma novela é uma experiência maravilhosa. Só fiquei assustado quando me disse que tem que dar a mesma audiência da anterior. Mas vamos lá", brincou. 

Walcyr Carrasco falou de seu novo desafio e que só escreve os 30 primeiros capítulos: "Poder falar dos meus trabalhos é sempre um prazer sem tamanho. O que seria de um escritor sem gente pra ler e assistir? A ideia da continuação veio do Amauri Soares. Mas a novela não é exatamente uma continuação de "Eta Mundo Bom!", é uma nova novela, uma nova história.

sábado, 21 de junho de 2025

Trama de Cecília e Laís em "Vale Tudo" é uma vergonha

 O remake atual da Globo anda de mal a pior. A baixa audiência é um reflexo do que vem sendo mostrado ao longo dos capítulos. A trama, adaptada por Manuela Dias e dirigida por Paulo Silvestrini, está cada vez mais distante da essência da obra original e os vários problemas da narrativa merecem uma análise em outra crítica. Porque agora é preciso focar no equívoco que vem sendo a abordagem da relação de Cecília (Maeve Jinkings) Laís (Lorena Lima). 


Em coletivas de imprensa antes da estreia da novela, Manuela Dias reforçou que agora teria a liberdade para aprofundar o casal homoafetivo da história, já que o Brasil evoluiu e não tem mais a censura de 1988. Porém, faltou combinar o a atual gestão da teledramaturgia da Globo, chefiada por Amauri Soares, que desde então vem cortando e diminuindo o destaque de todo par gay que surge em qualquer folhetim. A única exceção foi "Terra e Paixão", por conta do peso de Walcyr Carrasco, o responsável pelas maiores audiências da emissora. 

E vale ressaltar que o casal não chegou a sofrer qualquer tipo de censura ou rejeição do público na época porque Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Brassères quiseram discutir a questão da divisão de bens, após o falecimento de um dos pares. Afinal, o casamento homoafetivo ainda não era legalizado e não havia uma lei para amparar o viúvo ou a viúva.

sexta-feira, 20 de junho de 2025

Família Sobral foi uma das maiores qualidades de "Garota do Momento"

 A atual novela das seis da Globo está a poucos dias de seu fim e uma das maiores qualidades de "Garota do Momento" foi o desenvolvimento da família Sobral. Alessandra Poggi conseguiu desmembrar vários ricos conflitos familiares ao longo de seu folhetim, dirigido por Natália Grimberg, e destacou todos os personagens do núcleo, que foram interpretados por atores de talento. 


A família foi quase co-protagonista da trama e desde o início os dramas dos personagens foram bem apresentados para o público e cada um ganhou um tempo de tela para o seu devido arco, o que valorizou não só os conflitos muito bem construídos, como também os intérpretes, que aproveitaram todos os momentos. A riqueza das histórias ainda foi sentida através de todo o processo de reconciliação dos personagens, que viviam uma relação conturbada e de muitas idas e vindas emocionais. 

E tudo começou com o abandono de Lígia (Palomma Duarte), que largou o marido e os três filhos porque não queria uma vida de dona de casa e partiu em busca do seu sonho de cantar. Raimundo (Danton Mello) nunca perdoou o abandono e impediu a aproximação da ex-esposa com cada um dos filhos. Claro que todos os três também ficaram profundamente magoados com a decisão da mãe e dificultavam qualquer tentativa de um reencontro.

quarta-feira, 18 de junho de 2025

"Guerreiros do Sol": o que esperar da nova novela do Globoplay?

 Uma história de amor em tempos de guerra é o fio condutor de ‘Guerreiros do Sol’, terceira novela original Globoplay. Criada e escrita por George Moura e Sergio Goldenberg, com direção artística de Rogério Gomes, a trama se passa no Sertão, nas décadas de 1920 e 1930, e é livremente inspirada na vida de Lampião e Maria Bonita e de muitos outros casais de cangaceiros que cruzaram o nordeste brasileiro. A novela estreou no dia 11 de junho no Globoplay e no Globoplay Novelas. No serviço de streaming, serão liberados cinco capítulos por semana, sempre às quartas-feiras. No canal linear, os capítulos serão exibidos de segunda a sexta-feira, às 22h40, com reapresentação do capítulo de sexta no sábado.

‘Guerreiros do Sol’ traz a história de dois sertanejos, Rosa e Josué, interpretados por Isadora Cruz e Thomás Aquino, que se tornam um dos mais famosos casais de cangaceiros de todos os tempos. Como pano de fundo, o universo do Cangaço e reflexões sobre as origens e contradições do Brasil atual. Paixões, traição, política, vingança, dinheiro e banditismo são alguns dos temas que perpassam os capítulos, recheados de brasilidade e com protagonismo feminino em destaque. 

O título ‘Guerreiros do Sol’ foi tomado de empréstimo do livro homônimo de Frederico Pernambucano de Mello, que é consultor de pesquisa e conteúdo do projeto. A publicação é um estudo histórico e sociológico do fenômeno do Cangaço que serviu de base para diversas áreas da produção, como figurino e direção de arte. 

segunda-feira, 16 de junho de 2025

Tudo sobre a coletiva online de "Guerreiros do Sol", a nova novela do Globoplay

 O Globoplay promoveu a coletiva virtual de "Guerreiros do Sol" na primeira segunda-feira de junho, dia 2, e participaram os autores George Moura e Sérgio Goldenberg, o diretor Rogério Gomes e os atores Thomás Aquino, Isadora Cruz, José de Abreu, Daniel de Oliveira, Theresa Fonseca, Larissa Góes, Nathalia Dill, Carla Salle, Larissa Bocchino, Marcélia Cartaxo, Marco França, Alice Carvalho, Ítalo Santos, Vitor Sampaio, Rodrigo Garcia e Rodrigo Lelis. Fui um dos convidados e conto sobre o bate-papo a seguir.

George Moura falou de sua novela: "Estamos muito felizes porque 'Guerreiros do Sol' começa a nascer quando a gente divide com vocês esse sonho acalentado e suado em um mergulho profundo no nordeste dos anos 30 e com umas história de amor que acontece durante uma guerra que mostra o Brasil de ontem e o Brasil de hoje. Mostramos a característica do cangaço que é local e nacional. É uma narrativa clássica e narrada pela Rosa. Uma história de amor, de irmãos e de mulheres fortes.. A novela chega com um pé na tradição e com a intenção de renovar a narrativa. O que acho que tem de diferente é que há uma narrativa em que não existe maniqueísmo. Quando nos dias de hoje você olha o passado traz a carga dos dias de hoje. Tudo estará mostrado e problematizado nessa perspectiva. O cangaceiro não será herói e nem bandido". 

Sérgio Goldenberg complementou: "O cangaço é um tema muito importante na transformação do Brasil. A gente reforçou e expandiu o papel das mulheres no cangaço, o que nos fez ter um olhar crítico sobre aqueles tempos violentos de uma sociedade patriarcal. A Rosa funciona como narradora e tem um olhar límpido sobre esse ambiente.

sexta-feira, 13 de junho de 2025

"Tributo" fecha a temporada com merecida homenagem a Dennis Carvalho

 “Modéstia à parte, a gente fez muita coisa bonita”, se orgulha Dennis Carvalho ao revisitar cenas de alguns de seus grandes trabalhos na televisão, seja na posição de diretor ou de ator – às vezes, em ambas. Nesta sexta-feira, dia 13, após o ‘Globo Repórter’, ‘Tributo’ mergulhou na história de um dos mais importantes criadores e intérpretes da televisão brasileira. No especial, com a presença de amigos, familiares, parceiros de cena e de vida, Dennis Carvalho partilhou memórias hilárias, curiosidades de bastidores, e recebeu, emocionado, o carinho de quem muito se orgulha de ter convivido e trabalhado com ele.

A relação profissional de Dennis Carvalho com a televisão despontou em meados da década de 1960. Com passagens pela TV Paulista e pela TV Tupi, chegou à TV Globo em 1975, contratado para atuar na novela ‘Roque Santeiro’, que acabou tendo sua exibição proibida pela censura. Foi então com a novela ‘Locomotivas’ (1977), onde interpretava o personagem Netinho, que Dennis viveu sua primeira experiência em direção, conduzindo algumas cenas nas últimas semanas da trama e iniciando a tão marcante outra função de sua carreira artística. “Um talento imenso nas duas posições. Um grande ator e um grande diretor”, destaca Boni, ex-vice-presidente de operações da Rede Globo.

Depois de emendar vários trabalhos, Dennis deu vida a Pedro Henrique, no emblemático seriado ‘Malu Mulher’ (1979), onde viu consolidar sua vocação para a dupla jornada, tendo como um dos principais mentores o diretor Daniel Filho. “Quando eu estava fazendo uma novela, como ator, com o Daniel, e não estava gravando, subia no switcher [de onde se conduz as gravações] e ficava ao lado dele aprendendo como ele dirigia. Foi uma aula para mim”, lembra.

quarta-feira, 11 de junho de 2025

"Novela em Sinfonia" foi uma excelente e nostálgica ideia

 Música e novela são expressões culturais que emocionam, conectam e ajudam a contar a história do Brasil. Enquanto a música tem o poder de despertar memórias; a novela reflete a alma do povo brasileiro por meio de tramas envolventes e personagens inesquecíveis. E para celebrar os 60 anos da TV Globo e os 85 anos da Orquestra Sinfônica Brasileira, a emissora reuniu as duas no especial ‘Novela em Sinfonia’, um passeio pela história das telenovelas da TV Globo por meio de suas trilhas sonoras. Com apresentação de Tony Ramos, vários cantores interpretaram canções que ficaram eternizadas nos folhetins e marcaram gerações de brasileiros, acompanhados de músicos da OSB, sob a regência do maestro Lanfranco Marceletti. 


“‘Novela em Sinfonia’ mostra toda a potência da música brasileira nessa grande colaboração entre TV Globo e a Orquestra Sinfônica Brasileira levando uma experiência única e emocionante ao público de todo o país. Nesse especial, promovemos grande encontros mostrando toda a pluralidade da nossa cultura, reunindo vozes, ritmos e gêneros brasileiros numa grande celebração à história das telenovelas da TV Globo”, afirma Joana Thimoteo, diretora de Gênero de Música da TV Globo.

 Apresentando novos arranjos de temas que marcaram gerações e continuam vivos na memória afetiva do público. Artistas como Alexandre Pires, Alcione, Ana Castela, Carlinhos Brown, Chitãozinho e Xororó, Daniel, Diogo Nogueira, Elba Ramalho, Fábio Jr., Fafá de Belém, Ferrugem, Gaby Amarantos, Geraldo Azevedo, João Gomes, Lauana Prado, Liniker, Luísa Sonza, Paula Fernandes, Roberta Miranda,

terça-feira, 10 de junho de 2025

Tudo sobre a festa de lançamento de "Guerreiros do Sol", a nova novela do Globoplay

 Um “arrasta-pé” daqueles! Como o que acontece no primeiro capítulo de ‘Guerreiros do Sol’. Assim foi a festa de lançamento da novela Original Globoplay, que aconteceu nesta terça-feira, dia 10, na Casa Horto, Rio de Janeiro. O evento, que contou com a presença dos criadores, direção, equipe, elenco e convidados teve show de Elba Ramalho, que canta o tema de abertura da novela, 'Cavalo do Cão', ao lado de Zé Ramalho.


“Esse era o momento mais esperado do ano, o lançamento de Guerreiros do Sol. E a gente está lançando ao mesmo tempo no Globoplay e no Globoplay Novelas, no linear, para que esteja ao alcance de todo o seu público, que poderá visualizar como quiser, de onde quiser e maratonar quando puder”, comemorou Manuel Belmar, diretor de Produtos Digitais, Finanças, Jurídico e Infraestrutura da Globo.

A festa trouxe o clima e um pouco da gastronomia do nordeste para os convidados, com um bufê que contou com comidas típicas, entre elas bobó de camarão, aipim frito, tempurá de quiabo, galinhada, e outras delícias. Os drinques levaram o nome da novela e do casal principal, Rosa e Josué.

segunda-feira, 9 de junho de 2025

O fim do Canal Viva e o início do Globoplay Novelas

 Nesta segunda-feira, dia 9 de junho, o Canal Viva deixou de existir às 20h e passou a se chamar Globoplay Novelas. Criado em 18 de maio de 2010 com o objetivo de resgatar as novelas, séries e os programas antigos da Globo, o canal logo se firmou como um dos mais assistidos da tevê paga. É irônico que seu fim aconteça poucas semanas depois de seu aniversário de 15 anos de existência. E até agora não deu para entender muito bem o real motivo da decisão.


Afinal, qual a razão da Globo colocar o nome de sua plataforma de streaming em um canal a cabo? A emissora vem conseguindo fortalecer cada vez mais o Globoplay, que virou um concorrente de peso da Netflix, Max, Prime Video e tantos outras concorrentes. A explicação oficial é que a partir de agora a programação do antigo Viva será exclusivamente de folhetins, algo que já é feito com o "TNT Novelas". Aliás, o nome parece até uma cópia. 

A alteração elimina da grade todas as reprises dos programas de humor clássicos, como "Escolinha do Professor Raimundo", "Tapas & Beijos", "Viva o Gordo", "TV Pirata", e tantos outros que já foram exibidos no canal, assim como a transmissão das temporadas de "Malhação". É um impacto significativo para o público que acompanha o canal há tantos anos.

sexta-feira, 6 de junho de 2025

"Tributo" reverenciou a importância de Francisco Cuoco

 O desfecho de Carlão, protagonista da novela ‘Pecado Capital’, paralisou o país em 1975. A ousadia da autora Janete Clair, o olhar do diretor Daniel Filho e a verdade do ator Francisco Cuoco convergiram para a comoção nacional, que transformou a cena numa das sequências mais memoráveis da teledramaturgia brasileira. “Um certo luto cobriu o Brasil porque era um personagem que tinha uma simplicidade, uma realidade próxima de muita gente”, lembra Cuoco. Essa e outras histórias emocionantes foram conferidas no especial ‘Tributo’, que homenageou nesta sexta-feira um dos atores mais populares da nossa história. 


Paulistano que guarda boas lembranças do bairro do Brás, Francisco Cuoco nasceu em 1933. Sua vocação artística se manifestou ainda na infância, época em que ele gostava de reproduzir os espetáculos circenses pelos quais se encantava. A brincadeira virou profissão: fez parte do elenco da companhia Teatro dos Sete, e passou pelas TVs Tupi e Record, antes de integrar a TV Globo. “A arte, quando toca o coração, os sentimentos, é insubstituível”, afirma Cuoco, com sua voz inconfundível. “Ele foi o maior astro da televisão brasileira e foi fundamental para estruturar o gosto do brasileiro pela telenovela”, resume o escritor especialista em dramaturgia, Mauro Alencar, um dos entrevistados do especial.
 

O ator fez sua estreia na TV Globo em ‘Assim na Terra, Como no Céu’ (1970), trama de Dias Gomes; e foi com Janete Clair que Cuoco ganhou diversos protagonistas, que até hoje povoam o imaginário do público.