sexta-feira, 31 de outubro de 2025

"Três Graças" estreia com o pé direito

 Com a missão de manter os bons índices de audiência da reta final desastrosa do remake de "Vale Tudo", a estreia da nova novela das nove apresentou um primeiro capítulo impecável, onde a premissa foi exposta sem atropelos e focando no drama nas três protagonistas. Aguinaldo Silva, Virgílio Silva e Zé Dassilva mostraram para o público que estão com uma boa história em mãos e a direção de Luiz Henrique Rios teve todo o capricho que faltou no folhetim anterior. 


A trama, que marca o retorno de Aguinaldo Silva ao horário das nove da TV Globo, começou com Gerluce (Sophie Charlotte) preocupada com a possível gravidez da filha Joélly (Alana Cabral), de apenas 15 anos, assim que o dia amanheceu. Ela desabafou com a melhor amiga Viviane (Gabriela Loran) a angústia de perceber que sua história e a de sua mãe Lígia (Dira Paes), que engravidaram na adolescência, estava se repetindo. As duas também conversaram sobre o estado de saúde da mulher de Misael (Belo), mesmo tomando os remédios da farmácia da Fundação Ferette, onde Viviane trabalha como farmacêutica. Lígia, que também depende dos medicamentos distribuídos gratuitamente na comunidade da Chacrinha para tratar de uma grave doença, acaba percebendo que eles não fazem efeito, e se sente um fardo na vida da família. 

Na intenção de continuar ativa, Lígia preparou o café da manhã, enquanto Gerluce acordou Joélly para levá-la ao posto de saúde e fazer o exame de gravidez. Ao chegarem ao local, as duas se impressionaram com a quantidade de meninas grávidas na fila de espera, sem o apoio dos pais dos bebês ---- situação que Aguinaldo vivenciou e resultou na ideia para a criação da novela.

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Tudo sobre a coletiva online de "Reencarne", a nova série do Globoplay

 O Globoplay promoveu na segunda-feira retrasada, dia 20 a coletiva virtual de 'Reencarne', a nova série da plataforma de streaming, escrita por Juan Julian. Participaram os autores Juan Jullian, Amanda Jordão, Elisio Lopes Jr, o diretor Bruno Safadi e os atores Taumaturgo Ferreira, Julia Dalavia, Samantha Jones, Pedro Caetano, Simone Spoladore, Welket Bungué, Isabél Zuaa, Aretha Sadick, Enrique Diaz e Taís Araújo. Fui um dos convidados e conto sobre o bate-papo. 


Juan Jullian explicou brevemente a série: "Reencarne é uma série de terror que acompanha a jornada da Sandra, que é a reencarnação do parceiro de Túlio, que foi preso acusado de matá-lo. Ela vem em busca de vingança. A série bebe da fonte do terror folclórico. Os lugares contam a história".

Amanda Jordão complementou: "É a nossa tentativa de falar de relações amorosas e da investigação de um crime tratando da identidade. É um tema atual e vamos retratar qual a máscara você veste. A morte sempre está a espreita e quem somos nós diante da morte. Quando a morte chegar que ela te encontre viva".

segunda-feira, 27 de outubro de 2025

"Criança Esperança" comemorou 40 anos com trio de loiras e homenagem a Renato Aragão

 A emoção e o reencontro com nossas memórias deram o tom ao especial a celebração do 40 anos do ‘Criança Esperança‘, no especial exibido ao vivo pela TV Globo, na noite desta segunda-feira (27/10). O show é um marco anual da campanha que segue o ano todo, recebendo doações para ajudar projetos que atendem crianças e adolescentes de todo o Brasil. 


Pela primeira vez, Angélica, Eliana e Xuxa, que marcaram a infância de gerações de espectadores, comandaram a apresentação do especial. “Estou muito honrada de fazer parte do Criança Esperança 2025 ao lado das minhas amigas que já têm tanta história nesse projeto. Aqui uma complementa a outra. E, cada vez mais, principalmente as novas gerações, entendem que, quanto mais unidos estivermos, mais fortes seremos, e mais transformações a gente vai conseguir alcançar”, reflete Eliana.  O trio abriu a noite com o clássico “Lua de Cristal”, convidando o público a renovar a esperança e contribuir para transformar os sonhos de crianças e adolescentes em futuros. “É emblemático o Criança Esperança fazer 40 anos com essa festa. É uma festa da doação. E é pra isso que nós três, Angélica, Eliana e eu, nos unimos com todos os outros artistas convidados para pedir que as pessoas ajudem a continuar realizando os sonhos tantas crianças e adolescentes pelo Brasil todo”, diz Xuxa.  “Acho muito legal quando nos convidam para participarmos de uma ação como essa, ainda por cima juntas. O Criança Esperança traz à lembrança tantos momentos marcantes das nossas vidas. Eu me divirto muito fazendo parte disso”, comenta Angélica

Os cantores Ivete Sangalo, Belo, Ludmilla e Fábio Jr. se apresentaram sozinhos e em duetos e cantaram sucessos como “Derê”, “Paraíso”, e “Enrosca” – esta última com direito a participação de Xuxa, Angélica e Eliana. Ivete e Fábio Jr. abriram a noite cantando “Quando a Chuva Passar” e “Quando Gira o Mundo”.

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

"Três Graças": o que esperar da nova novela das nove?

 Quanto vale uma vida? Até onde ir para reparar uma injustiça que atinge milhares de pessoas doentes? Em ‘Três Graças’, a nova novela das nove da TV Globo, o público começou a acompanhar, a partir do dia 20 de outubro, os desafios que movem Gerluce (Sophie Charlotte) e o dia a dia intenso dessa mulher forte, esperançosa e de pensamento positivo, numa São Paulo que abriga milhões de brasileiras como ela.


Moradora da Chacrinha, comunidade fictícia na capital paulista, Gerluce integra uma família de mães solo, as três Graças: é filha de Lígia Maria das Graças (Dira Paes) e mãe de Joélly Maria das Graças (Alana Cabral). Gerluce abdicou dos seus sonhos, entre eles o de cursar uma faculdade, para se dedicar à criação de Joélly, na tentativa de garanti-la um futuro promissor, diferente do seu e de sua mãe. Mas, quando a gravidez da adolescente se confirma, ela fará de tudo para impedir que a filha desista dos seus projetos e ambições.
 

A obra, criada e escrita por Aguinaldo Silva, Virgílio Silva e Zé Dassilva, com direção artística de Luiz Henrique Rios, apresenta uma trama repleta de humanidade e esperança, que mistura drama, tragédia, romance, mistério e toques de humor.

terça-feira, 21 de outubro de 2025

As novidades do Globoplay em comemoração aos dez anos da plataforma

 Celebrando 10 anos de histórias que se conectam com o público brasileiro, o Globoplay já mira o futuro e prepara um 2026 repleto de novidades para quem ama se emocionar, rir e se surpreender. A plataforma reforça sua vocação para dialogar com diferentes perfis e territórios, com um portfólio de Originais cada vez mais plural, vibrante e conectado com o que o Brasil quer ver. Entre os destaques do próximo ano estão estreias como Juntas & SeparadasJogada de Risco e novas temporadas de sucessos como Pablo & LuisãoOs OutrosSessão de Terapia e Vermelho Sangue

 

Para 2026, o Globoplay também reforça seu investimento nos territórios de novelas, incluindo os novos formatos verticais, realities e seguirá presente com o melhor do esporte e da música. No esporte, o Globoplay e o Sportv transmitirão grandes eventos como Copa do Mundo, Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, NFL, F1, enquanto, na música o Multishow contará com os grandes festivais do país, entre eles Rock in Rio, Lollapalooza e Circuito Sertanejo. A proposta reforça o valor único da plataforma: unir o melhor da TV linear ao melhor do VOD, entregando uma experiência de entretenimento completa ao público brasileiro.
 
Os Originais apresentados no Upfront: 
 
Juntas & Separadas  
A série Original Globoplay ‘Juntas & Separadas’ é a primeira série audiovisual da autora Thalita Rebouças, que desta vez dedica uma trama às mulheres com mais de 40 anos, estimulada por suas próprias vivências. Sheron Menezzes, Natália Lage, Debora Lamm e Luciana Paes interpretam, respectivamente, Laura, Ana Lia, Claudinha e Joana. A trama começa com a separação de uma das protagonistas e, a partir daí, se desenvolve uma amizade entre mulheres separadas que se acolhem.

sexta-feira, 17 de outubro de 2025

"Vale Tudo" foi um remake apolítico, descaracterizado, raso, absurdo e covarde

 O remake de "Vale Tudo" sofreu um massacre de críticas muito antes da sua estreia. A ideia de uma nova versão da melhor novela já feita na teledramaturgia provocou uma série de desconfianças por razões óbvias e a rejeição nas redes sociais foi gigante, o que fez a missão da nova trama ser ainda mais complicada. Afinal, o objetivo era repetir o sucesso, manter a qualidade, não desrespeitar a obra original e provar que todas as críticas tinham sido precipitadas. Porém, a adaptação de Manuela Dias, dirigida por Paulo Silvestrini, chegou ao fim nesta sexta-feira (17/10) sem conseguir alcançar nem um terço das metas.  


A autora até conseguiu enganar o público e a imprensa no começo do remake, quando as similaridades com a obra de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Brassères eram muitas. Mas, ao longo dos messes, foi ficando evidente a precariedade do texto, a destruição de arcos dramáticos fundamentais, a direção repleta de equívocos e novos conflitos que só empobreceram a narrativa, a ponto da essência do enredo ter se perdido por completo. A pergunta central --- "Vale a pena ser honesto no Brasil?" --- perdeu a relevância porque não houve discussão alguma de temas pertinentes e incômodos para a sociedade. 

A principal característica do remake foi a covardia. A história de 1988 transbordava política e abordava assuntos que geravam debates. Mas é importante ressaltar que não se tratava de política partidária e, sim, a política do dia a dia de todo cidadão brasileiro, aquelas atitudes que quase sempre caminhavam na linha tênue entre a integridade e a canalhice. Tanto que não havia personagem perfeito em "Vale Tudo". Todos tinham algum tipo de falha, o que proporcionava uma sucessão de embates éticos e controversos sobre a conduta de cada um.

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Tudo sobre a segunda coletiva online de "Três Graças", a próxima novela das nove

 A Globo promoveu na sexta-feira retrasada, dia 26, a segunda coletiva virtual de "Três Graças", a próxima novela das nove. Participaram os autores Aguinaldo Silva, , o diretor Luiz Henrique Rios e os atores Grazi Massafera, Miguel Falabella, Samuel de Assis, Túlio Starling, Pedro Novaes, Alanis Guillen, Andreia Horta, Leandro Lima, Fernanda Vasconcellos, Mell Muzillo, Augusto Madeira, Rejane Faria, Otávio Muller, Pedro Ogata, Barbara Reis, Carla Marins, Daphne Bozaski, Rodrigo Garcia, Marcello Escorel, Juliana Alves e Murilo Benício. Fui um dos convidados e conte sobre o bate-papo a seguir. 


Luiz Henrique Rios comentou sobre o contexto da trama: "Novela é entretenimento. O tom que a gente está tentando imprimir nessa história é que pareça real, mas sinta que não é. É uma verdade construída. Nossa vilã faz rir e chorar, nossa mocinha faz chorar e faz rir. É uma comédia fantasiosa, um tom tragicômico. Ser em São Paulo também é um diferencial. Um lugar muito intenso e que tem uma periferia múltipla. A gente construiu várias sonoridades nessa novela porque não existe sotaque paulista. Murilo Benício, por exemplo, criou uma sonoridade própria e estamos criando uma brincadeira com isso. Vocês vão ver muitas variações que saem da ideia formal, que extrai a realidade".

Grazi Massafera falou de sua vilã e da parceria com Murilo Benício: "Pra mim está sendo uma honra estar nessa novela. Essa parceria com o Murilo está rendendo um set delicioso com muita criatividade e esses vilões têm muita comédia e fantasia. Espero que isso divirta o público, tem, um tom acima, são personagens de composição, o que pra mim é muito novo.

quarta-feira, 15 de outubro de 2025

Última semana de "Vale Tudo" destrói trajetória de Fátima e mistério sobre o assassino de Odete Roitman

 A dois capítulos de seu fim, "Vale Tudo" apresentou uma das piores últimas semanas da história da teledramaturgia. Nem parece que o remake adaptado por Manuela Dias e dirigido por Paulo Silvestrini está acabando. Não acontece praticamente nada de relevante e os poucos acontecimentos exibidos serviram apenas para destruir qualquer resquício de lógica na saga de Maria de Fátima (Bella Campos) e ainda tirou todo o clímax para a revelação do verdadeiro assassino de Odete Roitman (Debora Bloch). 


Para disfarçar a falta de enredo na reta final, a autora optou por reprisar inúmeras vezes as cenas de Odete dialogando com cada um dos cinco suspeitos de seu assassinato, com uma preferência para Celina (Malu Galli) e Heleninha (Paolla Oliveira), que já apareceram em quase todos os capítulos da última semana enfrentando a vilã e apontando a arma para ela. Tanto que as duas já assumiram o crime para uma inocentar a outra. O delegado não fez em nenhum momento o teste de pólvora nas mãos das suspeitas e ambas também confessaram o crime sem a presença de um advogado sequer. Nem cela na delegacia tem para elas ficarem. Tanto que as cenas são sempre em uma sala. Faltou verba para o cenário e para a contratação de um ator?

A quantidade de reprises minou qualquer expectativa para a revelação do assassino de Odete. Claro que a curiosidade persiste, mas já foram exibidas tantas vezes as mesmas cenas que é inevitável a diminuição do impacto da sequência verdadeira no último capítulo. Ficou maçante, o que é raro em se tratando de situações enigmáticas envolvendo um grande crime.

terça-feira, 14 de outubro de 2025

"Upfront Globo 2026" anuncia nova programação e debocha da concorrência

 Na noite desta segunda-feira, 13 de outubro, o auditório do Ibirapuera, em São Paulo, foi palco de um dos eventos mais aguardados do calendário da indústria criativa brasileira: o Upfront Globo 2026. Reunindo estrelas do audiovisual e do mercado publicitário, a Globo apresentou as principais novidades para o próximo ano, reforçando sua posição como grande produtora e contadora de histórias que conectam conversa e consumo no Brasil. Mas tambem ironizou a concorrência.


O destaque do evento foi a evolução contínua da entrega multiplataforma da Globo, com uma estratégia de distribuição que permite que suas histórias circulem com fluidez entre a TV aberta, o streaming, as redes sociais e outras plataformas digitais – próprias ou não, incluindo agora também o inventário OOH. Um movimento que amplia o alcance e o impacto dos conteúdos da Globo, criando fenômenos culturais que atravessam gerações, telas e formatos.
 
“Este ano tem nos mostrado do que somos capazes: desde trazer o primeiro Oscar para o Brasil à inauguração do maior estúdio de produção virtual da América Latina, da aquisição da Eletromídia à expansão da distribuição do nosso conteúdo, seguimos construindo um ambiente onde talentos florescem e onde as marcas e a indústria se fortalecem.

segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Tudo sobre a primeira coletiva online de "Três Graças", a próxima novela das nove

 A Globo promoveu na quarta-feira retrasada, dia 24, a primeira coletiva virtual de "Três Graças", a próxima novela das nove, escrita por Aguinaldo Silva, Zé Dassilva e Virgilio Silva, e dirigida por Luiz Henrique Rios. Participaram os autores, o diretor e os atores Marcos Palmeira, Xamã, Enrique Diaz, Juliano Cazarré, Guthierry Sotero, Gabriela Medvedovsky, Romulo Estrela, André Mattos, Vinicius Teixeira, Lucas Righi, Luiza Rosa, Amaury Lorenzo, Lorrana Mousinho, Paulo Mendes, Gabriela Lohan, Dira Paes, Alana Cabral e Sophie Charlotte. Fui um dos convidados e conto sobre o bate-papo a seguir. 


Aguinaldo Silva comentou sobre a sua escrita e sua nova história: "Busco homenagear mulheres anônimas que saem muito cedo de ônibus para trabalhar, que são criaturas humanas e batalhadoras. Quis fazer o retrato dessas mulheres urbanas. Minhas novelas sempre são sobre mulheres. Sempre tive protagonistas mulheres e vilãs mulheres. Como escritor eu transito bem nisso. Sempre observei essas pessoas na minha casa, na rua, e essas pessoas merecem que eu conte a história delas. As protagonistas, apesar das dificuldades, são personagens solares. As três Graças e as mulheres que as rodeiam. Não há espaço para tristeza. E quando escrevo não penso em repercussão na internet. Quando fiz a Nazaré não imaginei que viraria a rainha dos memes. Mas tenho certeza que falas da Arminda, que é a grande vilã, vão viralizar. 

Luiz Henrique Rios analisou a essência da nova obra: "É uma história passada no Brasil que conta a trama de três mulheres potentes que moram em uma favela. Um lugar de força em que as pessoas realizam sua vida com fé e vontade de ser feliz. Lá falta o estado, o bem público e atenção, mas tem muita potência.

quinta-feira, 9 de outubro de 2025

Taís Araújo protagonizou três novelas das nove e foi boicotada em todas

 O talento de Taís Araújo é indiscutível. Tanto que seu segundo trabalho na televisão foi como protagonista de "Xica da Silva", entre 1996 e 1997, quando tinha apenas 17 anos. E logo mostrou do que era capaz. Fez de Xica um papel memorável e que entrou para a história da teledramaturgia. Desde então, já são muitas personagens em folhetins, séries, filmes e teatro. No entanto, a atriz até agora não teve sorte protagonizando novelas das nove na Globo. 


A primeira protagonista de Taís na faixa horária mais prestigiada da televisão brasileira foi em "Viver a Vida", em 2009. E foi cercada de expectativas. Afinal, era a primeira Helena preta de Manoel Carlos e a primeira personagem central da atriz no horário nobre. Só que tudo deu errado. A novela foi considerada um fracasso para os padrões da época, teve inúmeros problemas de desenvolvimento, excesso de personagens, e um dos graves equívocos foi condução do papel principal de Maneco. A figura controversa e que gera muitas discussões em todas histórias do autor desta vez não tinha um arco dramático potente e muito menos relevante. 

Helena era uma modelo rica e bem-sucedida que largava tudo para casar com um homem mais velho, o empresário Marcos (José Mayer), ex-marido de Tereza (Lilia Cabral), uma ricaça amargurada que nunca superou a separação. O marido de Helena teve três filhas com Tereza e a mais velha, Luciana (Alinne Moraes), que também era modelo, não aceitou o romance do pai e criou uma rivalidade com a nova madrasta.

quarta-feira, 8 de outubro de 2025

Tudo sobre a festa de lançamento de "Três Graças", a próxima novela das nove

 Ambientada na maior metrópole da América Latina, ‘Três Graças’, a nova novela das nove da TV Globo, motivou o clima de celebração na festa de lançamento da obra em São Paulo nesta terça-feira, dia 7. Criadores, elenco e equipe da obra se reuniram com imprensa, formadores de opinião e convidados em um espaço que respira arte, no coração da capital financeira do país, a Pina Contemporânea. O edifício se soma ao conjunto de construções da Pinacoteca de São Paulo, símbolo da efervescência cultural da cidade, local de importantes atividades artísticas e educativas. Com flores e vegetação diversa, o espaço recebeu instalações de mármore e pedra, que remetem a um elemento central da história criada e escrita por Aguinaldo Silva, Virgílio Silva e Zé Dassilva: a estátua As Três Graças.


Durante o evento, o autor Aguinaldo Silva destacou a importância da cidade na construção da trama e falou sobre a expectativa para a estreia no dia 20 de outubro: “’Três Graças’ é um novelão brasileiro, uma obra sobre personagens atuais, vivos que estão pelas ruas de São Paulo. Trabalhamos no projeto há bastante tempo, mas, quando chegamos próximo à estreia é diferente, tem uma energia que você sente. É uma expectativa grande”. O diretor artístico Luiz Henrique Rios falou sobre a emoção de integrar a equipe da novela e adiantou o que o público pode esperar: “A gente quer que, ao assistirem a novela, as pessoas esqueçam de tudo o que está acontecendo lá fora e possam se divertir. É uma história que fala sobre as pessoas e a esperança de viver”. 

Protagonista da trama, Sophie Charlotte definiu a obra como “uma novela quente e cheia de emoção que já vai começar com a energia lá em cima”, e acrescentou: “É uma honra dar vida à Gerluce, uma mulher que representa tantas brasileiras”. Intérprete de Lígia, a mãe de Gerluce, Dira Paes falou do pioneirismo e da representatividade de sua personagem, primeira a desbravar esse universo de São Paulo.

terça-feira, 7 de outubro de 2025

Morte de Odete Roitman não repetiu nem um terço do impacto da cena original de "Vale Tudo"

 O título da crítica já vai gerar o seguinte questionamento: 'Ah, mas vai ficar comparando?'. Desculpa, caro leitor, mas é para comparar. É o que acontece em qualquer remake. Sempre haverá o comparativo com a original. Não há problema algum nisso quando a adaptação tem qualidade. Serve até a nível de curiosidade. E no caso de "Vale Tudo" nem teria como não comparar porque o assassinato de Odete Roitman (Beatriz Segall) é uma das cenas mais memoráveis da história da teledramaturgia e já foi reprisada milhares de vezes. 


A própria Globo se aproveitou da sequência antológica para vender o capítulo desta segunda-feira, dia 6, porque foram várias cotas publicitárias enchendo o cofrinho da emissora e muita propaganda em todos os momentos possíveis. O marketing deu certo porque a trama teve média de 30 pontos pela primeira vez e a faixa das nove não tinha esse índice desde o final de "Terra e Paixão", o último sucesso do horário, de Walcyr Carrasco, que rendeu 32 pontos de média. 

Em relação ao lucro e aos números de audiência, só há motivos para comemoração. Mas em se tratando de dramaturgia e direção o resultado foi o mais decepcionante possível. Não pelo elenco, é bom sempre ressaltar. Todos fizeram o que foi proposto por Manuela Dias e por Paulo Silvestrini.

sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Tudo sobre a inauguração da calçada da fama e os 30 anos de Estúdios Globo

 Nesta quinta-feira, dia 2, os Estúdios Globo comemoraram três décadas de trajetória com uma reverência especial aos talentos que fizeram e fazem parte da sua história. Amauri Soares e Paulo Marinho participaram da inauguração da “Calçada da Fama”, acompanhados por ícones como Tony Ramos, Antônio Pitanga, Walcyr Carrasco, Renato Aragão, Neusa Borges, Laura Cardoso, Betty Faria, Ary Fontoura, Rosamaria Murtinho, Nathália Timberg e Serginho Groisman. A homenagem também contemplou nomes lendários como Fernanda Montenegro, Lima Duarte, Dennis Carvalho e Mauro Mendonça, marcando o início de uma galeria permanente dedicada à valorização dos grandes artistas que deixaram sua marca na cultura brasileira.  


“Nossos veteranos são os mestres que nos ajudaram a entender a nossa arte e continuam, ao longo das décadas, contribuindo para que a gente conte as histórias que emocionam milhões de brasileiros todos os dias. A Globo é uma empresa feita por gente, por grandes talentos, e os Estúdios Globo são a casa dos talentos. É preciso muita gente, muito recurso, mas, acima de tudo, é preciso paixão. E é essa paixão que nos move há 30 anos e que vai continuar guiando nossa trajetória”, celebra Amauri Soares, diretor dos Estúdios Globo. 

Após o evento, foi realizada uma roda de conversa conduzida pelo apresentador Thiago Oliveira, com a participação do diretor artístico Luiz Henrique Rios, dos autores Rosane Svartman e Juan Jullian, do produtor Lucas Zardo e do diretor de tecnologia dos Estúdios Globo, Marcelo Bossoni.

quarta-feira, 1 de outubro de 2025

Tudo sobre a coletiva online de "Vermelho Sangue", a nova série do Globoplay

 O Globoplay promoveu na terça-feira retrasada, dia 23, a coletiva virtual de "Vermelho Sangue", a nova série da plataforma de streaming, escrita por Rosane Svartman e Claudia Sardinha. Participaram as autoras, a diretora Patrícia Pedrosa e os atores Alanis Guillen, Letícia Vieira, Pedro Alves, Laura Dutra, Bete Mendes, Rodrigo Lombardi, Heloísa Jorge, Alli Willow, Flávio Souza, Fafá Renó e Rogeann. Fui um dos convidados e conto sobre o bate-papo a seguir. 


Rosane Svartman comentou sobre a ideia da série: "Durante centenas de anos essas histórias fantásticas falavam do espírito de sua época e com Vermelho Sangue não é diferente. Falamos até onde vai a ciência, valorizamos nossa biodiversidade, é uma série muito brasileira. Sempre falamos dos vampiros estrangeiros e agora são brasileiros e falamos de conflitos a nível pessoal. A pergunta da série é quem são realmente os monstros? A gente parte os conflitos a partir de suas personagens, que é a Luna e a Flora. O Globoplay fez uma encomenda de uma série de vampiros porque era algo que tinha boa audiência, como Vampire Diaries. E fizemos pesquisa na Serra da Canastra e vimos que lobisomem é algo que faz parte da nossa cultura. Aí pensamos que podia ser uma lobimoça no lugar do lobisomem e o logo ser o lobo-guará. Trouxemos um biólogo, o Rogério Cunha, para ajudar na pesquisa. Nós respeitamos o código do gênero fantástico, mas com uma cara brasileira. E temos uma qualidade internacional. A segunda temporada está prevista para 2026". 

Cláudia Sardinha complementou: "A Luna só quer ser normal e a Flora quer ser extraordinária. Já o Michel vai se aproximar estrategicamente da Luna e ela vai ficar dividida entre sua parte sobrenatural e a parte humana.