E os primeiros meses foram ótimos. A trama estava sendo muito bem desenvolvida e praticamente todas as histórias agradavam. Entretanto, alguns problemas começaram a aparecer, como a perda da importância do Cabaré Pacheco Leão. O núcleo, que era um dos melhores da novela, ficou muito tempo sem função e atores como Marcos Caruso, Rosi Campos e Nicette Bruno acabaram deslocados. Uma situação semelhante aconteceu com a Silvia. A personagem de Nathalia Dill era ótima e a atriz estava muito bem, porém, o papel foi sumindo aos poucos.
A vingança era o mote principal de Silvia e a ambiguidade a marca da mulher que queria destruir a vida de Ernest Hauser (José de Abreu). Porém, as autoras resolveram regenerá-la rápido demais e com isso prejudicaram o desenvolvimento da personagem, que ainda fazia um lindo casal com Viktor (Rafael Cardoso).
Ela ficou sumida da história depois que Manfred (Carmo Dalla Vechia) tentou matá-la e quando retornou já não tinha função e mal aparecia.
Aliás, a transformação de Manfred no grande vilão da trama foi outro ponto que prejudicou "Joia Rara". Sem Ernest (também regenerado) e Silvia, todas as vilanias ficaram nas mãos dele e toda a movimentação da novela era de sua responsabilidade. Ou seja, não demorou muito para a situação cansar o telespectador, que não aguentava mais ver o psicótico sequestrar quem bem entendesse e ainda fugir com facilidade inúmeras vezes. Era um jogo de gato e rato que irritava e deixava a história andando em círculos. Além de tudo, o personagem virou um novo Timóteo (Bruno Gagliasso em "Cordel Encantado"), evidenciando a falta de criatividade de Duca e Thelma.
E quem também saiu prejudicada foi Mariana Ximenes. Aurora Lincoln era um dos destaques da trama e todas as suas cenas agradavam. Os shows da vedete no cabaré eram apoteóticos, as brigas com Lola (Letícia Spiller) divertidas, a parceria com Joel (Marcelo Médici) ótima e o romance com Davi (Leandro Lima) encantador. Mas, com o tempo, a personagem também ficou sem função, o que foi uma pena. O mesmo aconteceu com Domingos Montagner (Mundo), Carolina Dieckmann (Iolanda), Luiza Valdetaro (Hilda), Fabíula Nascimento (Matilde), Leandro Lima, Letícia Spiller e até com o casal protagonista, composto por Bruno Gagliasso (Franz) e Bianca Bin (Amélia). Já a ótima Norma Blum foi uma atriz que apareceu muito pouco desde o início.
O triângulo amoroso envolvendo Toni (Thiago Lacerda), Gaia (Ana Cecília Costa) e Hilda foi outro equívoco. A situação foi mal conduzida e depois que Toni traiu Hilda com Gaia ficou difícil torcer para algum romance. Ainda inseriram o talentoso Armando Babaioff para fazer par com Hilda, mas depois o personagem acabou se interessando pelo Joel, evidenciando uma falta de planejamento em cima do núcleo. A solução das autoras foi simplesmente matar Gaia para deixar Hilda feliz ao lado de seu amor.
Mas apesar de ter se perdido em seus próprios desdobramentos, "Joia Rara" apresentou uma produção caprichada, fotografia impecável, grande elenco, direção precisa de Amora Mautner, e uma trilha sonora maravilhosa, com direito ao clássico 'Aprendendo a jogar', de Elis Regina, e músicas de Chico Buarque, Gilberto Gil, As Frenéticas, Gal Costa, Zizi Possi, Tim Maia, entre outros. A qualidade da obra envolvendo essas questões foi incontestável. O erro das autoras foi na história, que não se sustentou por muito tempo, ocasionando todos os problemas já mencionados.
O último capítulo foi muito bonito e fez lembrar os primeiros meses de novela, quando a trama parecia ser impecável. Ana Lucia Torre se destacou quando Gertrude confessou que matou Catarina; Mel Maia e José de Abreu emocionaram na cena da morte de Ernest Hauser, embora o personagem não merecesse morrer depois de ter se regenerado. Nathalia Dill e Rafael Cardoso fizeram bonito na sequência do casamento de Silvia e Viktor; o show final do Cabaré Pacheco Leão foi grandioso e destacou o talento e a beleza de Letícia Spiller, Mariana Ximenes e Luiza Valdetaro; e a participação de Glória Menezes, interpretando a Pérola após uma passagem de tempo, foi a melhor surpresa do último capítulo, ainda que o final tenha lembrado muito os desfechos de "Alma Gêmea" e "O Profeta".
"Joia Rara" fechou seu ciclo com uma média de 18 pontos de audiência, menor índice do horário das seis, empatada com linda e premiada "Lado a Lado". A novela de Duca Rachid e Thelma Guedes foi a pior e mais problemática da dupla, que ainda tem "Cama de Gato" (a melhor história delas) no currículo. Após um empolgante começo, a trama ---- que procurou falar sobre vingança, vida de vedetes famosas, comunismo e práticas budistas ---- foi se perdendo ao longo dos meses, passou a andar em círculos, virou um grande déjà vu e acabou decepcionando. Que no próximo trabalho das autoras (segundo consta, uma estreia no horário nobre em 2016) esses erros não sejam repetidos e que ambas consigam escrever um folhetim que honre a conhecida competência delas.
59 comentários:
Ótima crítica! Me tirou até as minhas considerações porque falou tudo. Era uma novela promissora de fato mas as autoras não conduziram bem a história e até agora não entendi porque acabaram com a personagem Silvia. E nem porque o Cabaré perdeu o foco se era tão bom. O Manfred foi um dos vilões mais chatos que eu já vi. Sem humor, louco, repetitivo, histérico... AFFF! Não sabia que elas estreariam no horário nobre e fiquei chocada. Acho muito cedo. Deveriam ir pras sete antes.
NOVELA CHATA!!!!!! E PIOR QUE PARECIA BOA MESMO MAS FOI UM FIASCO.
Me sinto à vontade pra discordar de alguns elementos desse texto.
A trama começou promissora? Sim. O Cabaré tinha bom destaque e perdeu a função? Em parte. A Sílvia perdeu a importância? Perdeu. O joguinho do Manfred cansou? Cansou, foi visível isso na reta final, apesar do bom desempenho do Carmo Dalla Vecchia.
Mas não acho que o triângulo amoroso Toni-Hilda-Gaia tenha sido tão mal conduzido assim. E digo mais: a redenção do Ernest através da Pérola, mesmo o personagem tendo morrido no final, foi muito bem conduzida pelas autoras porque não esqueceu dos crimes que ele cometeu, haja visto o julgamento onde ele confessou.
E achei o último capítulo de uma beleza sem precedentes. Mesmo todo trabalhado no clichêzão (vide os casamentos e a veterana Pérola contando os finais pro personagem do Harfouch), achei belíssimo.
Quanto à Mel Maia, definitivamente, considero que a melhor escolha foi Amora Mautner tê-la reservado pra Joia. Em Lado a Lado ela não iria ter nem 5% do destaque que teve vivendo a filha da Catarina, aliás eu nem lembro se aquela menina (vivida no caso pela Eliz David) chegou a ter alguma aparição mais expressiva.
Não vejo Mariana Ximenes tão prejudicada porque o talento para o canto e a dança dos primeiros shows agregaram muito à versatilidade dela. Foi válido mostrar esse talento, ainda que pouco.
Joia foi de fato a mais fraca trama de Duca e Thelma, mas mesmo com esses problemas, na minha singela opinião, passou bem longe de ser fraca. Achei uma trama simpática, de uma linda mensagem e mesmo com algumas críticas merecidas pelos rumos que se perderam, se encerrou de uma forma digna e mais: Duca e Thelma mostraram maturidade na forma de lidar com o fracasso de Joia. E desejo que as autoras tenham melhor sorte em seu próximo trabalho, em especial agora que um dos projetos envolve uma novela das nove.
Quando Sangue Bom acabou, fiz questão de eleger Joia como a trama que mais me envolvia desde Novembro. E não me arrependo de nada.
Tenho várias críticas, mas não vou me alongar muito no meu comentário, em suma, concordo com tudo. Joia Rara desde as chamadas prometia e começou maravilhosamente bem. É uma pena ter se perdido desse jeito, mas como ponto positivo destaco o elenco acertado, a fotografia e trilha, excelentes. O que me deixa mais triste é ter visto uma personagem tão incrível como a Aurora ficar sem função, até a própria Dill que era a antagonista, praticamente sumiu. De qualquer maneira, ainda com a decepção, sentirei saudades do núcleo do cabaré, que era o melhor. Só resta aguardar a próxima novela de Thelma e Duca, que já provaram que são ótimas, ao escrever Cama de Gato e Cordel.
Pra variar, você sempre com as melhores críticas, Sérgio! Concordo integralmente. E eu nem vi o último capítulo mas acredito que tenha sido bonito como você colocou. Só que a novela foi uma decepção. Beijo.
O que o Babaioff foi fazer na novela???
Achei muito forçada a "relação homossexual" dele com o Joel.
O Aderbal estava claramente dando em cima da Hilda no começo e de uma hora pra outra "se apaixona" pelo Joel a ponto de querer levá-lo pra Paris.
Ridículo isso!!
Eu não assisti à novela toda, por isso não vou comentar sobre a trama ter se perdido.
Mas achei o final lindo!
Que bom que os vilões se regeneraram, precisamos disso na vida real e espero que a vida imite a arte!
Um beijo.
Olá Sérgio,
Não tenho elementos para argumentar, pois não vi a novela.
Achei suas considerações muito bem colocadas e graças a elas pude ter um perfil da trama. É comum, embora lamentável, que os autores das novelas se percam em seu decurso, embora muitas vezes procurando acertar e elevar o índice da audiência. Só resta mesmo torcer para que o próximo trabalho de Duca Rachid e Thelma Guedes venha coroada de maior sucesso.
Ótimo final de semana.
Beijo.
Oi Sérgio, boa tarde!
Uma pena uma novela com ótimos atores e produção caprichada, ter se perdido ao longo dos meses...
Eu achei que esta novela seria um sucesso, do começo ao fim,
mas as poucas cenas que assisti vez ou outra, achei mornas.
P.S.: Vc vai fazer um post em homenagem a José Wilker né?
Fiquei triste com a morte dele.
Perdemos um ator de primeira grandeza ...
Bjs.
Só vi o primeiro capítulo e achei super chata, desisti de assistir.
Tô aguardando seu post sobre o José Wilker que faleceu hoje aos 66 anos
Big Beijos
Lulu on the Sky
Concordo, Sérgio. Dei nota sete para Joia Rara. A novela começou bem, com lindas tomadas no Nepal, e teve suspense e emoção até a metade da trama. Depois, apresentou uma " barriga" e ao final concentrou-se quase totalmente na loucura do Manfred, deixando de lado personagens interessantes como Sílvia, por exemplo. Os núcleos do cabaré e da pensão tentaram fazer graça. Parabéns a José de Abreu, Mel Maia, Carmo Dalla Vecchia, Ana Lucia Torre, Nathalia Dill, Ana Cecilia Costa. Belos reconstituição de época, figurinos e trilha sonora.
Glória Menezes fez uma ótima participação como a monja Pérola, com ênfase no amor no seu pronunciamento diante do plenário.
Mas foi exagerado o número de casamentos e nascimentos no capítulo final, um dos clichês das novelas.
Olá, Sérgio. Como prometi, estou aqui de novo para comentar sobre Joia Rara. Não irei fazer uma análise detalhada porque não sou crítica. Apenas irei mostrar as minhas impressões diante desta novela. Joia Rara me fascinou desde o início. O contexto histórico, as imagens, o histórico das autoras, o grande elenco e o fato de envolver assuntos tão interessantes como o budismo e o comunismo me chamaram atenção. Interessei-me pela história da Pérola, do Mundo e da Iolanda e da vingança da Sílvia. Mas, infelizmente, aos poucos, essas histórias passaram a ser deixadas de lado, e alguns personagens importantes foram sumindo, tais como Sílvia. Como já disse no outro post, a redenção de dois vilões ao mesmo tempo prejudicou alguns núcleos, além de ter colocado o Manfred como o único vilão, tornando-o insuportável com seus surtos, sequestros e milhões de fugas. Apesar disso, a redenção do Ernest foi um ponto alto da novela, pois proporcionou cenas lindíssimas entre ele e a Pérola, que tornaram-se para mim a melhor parte da novela. Também houve falhas na história de Aurora e Davi, que tinham um lindo romance, mas que tornou chatíssimo com a troca de casais e com as duas vivendo as mesmas situações. Apesar de não terem aparecido tanto, os núcleos do cabaré e da pensão fizeram bonito, trazendo humor à novela. Nesse quesito, ninguém superou o casal Joel e Cléo. Outra falha das autoras foi o desfecho da Gaia. A personagem não deveria ter morrido depois de tudo que sofreu apenas para deixar o caminho livre para Toni e Hilda. Foi um fim injusto para uma excelente personagem. Sobre o último capítulo, devo dizer que foi um dos mais emocionantes que já assisti. Para mim, a revelação da Gertrude não foi novidade. Sempre tive certeza, mas a cena foi excelente. A morte do Ernest me deixou revoltada quando soube, pois não achei justo que depois de tudo que ele passou para se redimir, morresse tentando salvar justamente o Manfred. Porém, ao assistir, senti-me totalmente emocionada. Foi um verdadeiro show dos autores, assim como havia sido a do Manfred. E o que dizer da participação da Glória Menezes com aquele discurso e aquelas imagens? Perfeito. Bem, Sergio, como já disse antes, não considero que Joia Rara tenha sido uma novela perfeita. Longe disso. Mas, por outro lado, não vou dizer que foi uma perda de tempo assistir. Apenas lamento que as autoras não tenham sabido desenvolver todas as tramas da maneira certa, como elas próprias admitiram na entrevista, o que já demonstra humildade por parte delas. Resta-me torcer para que sirva de exemplo para que na próxima, elas tenham mais sucesso e desenvolvam uma grande novela. Abraços.
Olá Serginho querido sabe que fui fã dessa novela apesar dos perdidos que ela deu em algumas partes rsrsr
Mas adorei o final, achei bem interessante a Glória ser uma Monja e contar a história da vida dela.
Só fiquei triste com a morte do Ernest, achei que ele ia ficar feliz ao lado do verdadeiro amor e do filho..mas como diz PEROLA o amor vence tudo , então foi até bonita a more dele confesso que chorei
A outra que vai começar toda colorida vamos ver como vai ser, tomara que seja bonita
Bom final de semana
____Rita!!
Sérgio, apenas queria complementar meu comentário falando daquilo que foi a verdadeira Joia Rara da novela: o elenco. Que elenco! Praticamente todos foram excelentes, mesmo que alguns tenham sido prejudicados ao longo da trama.Mariana,
Domingos, Carolina, Nathália, Rafael, Luiza, Thiago Lacerda, Ana Lúcia, Ana Cecília, Cláudia, Caio, Fabíula, Simone, Caruso, Rosi, Tiago Abravanel, Letícia defenderam seus personagens de maneira brilhante. Marcelo Médici, Luana Martau, Cláudia Missura foram hilários. Que bom ver Luiz Gustavo voltando depois de um grave problema de saúde. Bruno Gagliasso mostrou mais uma vez o excelente ator que é. Bianca Bin me surpreendeu, mostrando ter amadurecido depois da fraca Carolina, de Guerra dos Sexos. Carmo fez seu melhor papel, apesar de seu personagem ter se tornado insuportável. Mas, para mim, ninguém brilhou mais que Mel Maia e José de Abreu. Os dois fizeram uma parceria linda e a cena de ontem deixou tudo evidente. O ator mostrou todo seu talento, fazendo um vilão cruel, e depois na sua redenção, tornando-se submisso e humilde. E Melzinha demonstrou que terá um futuro brilhante, graças à sua capacidade de emocionar e a sua naturalidade. Bem, Sérgio, agora sim, acho que disse tudo. Abraços. Até a próxima.
OI SÉRGIO!
POIS É, COMO SEMPRE, DEMOREI PARA COMEÇAR A ACOMPANHAR ESTA NOVELA, SÓ O FIZ, DEPOIS DE OUVIR BONS COMENTÁRIOS A RESPEITO DELA E POR GOSTAR DE HISTÓRIAS DE ÉPOCA.
E FOI BEM ASSIM MESMO, NO INICIO, GOSTEI MUITO, MAS, ME DECEPCIONEI NO DECORRER DA MESMA, CONTINUEI VENDO, NA ESPERANÇA DE UMA RETOMADA QUE NÃO ACONTECEU, O QUE ACHEI UMA PENA POIS TINHA TUDO, INICIALMENTE PARA AGRADAR, INCLUSIVE BONS ATORES.
BOM TEXTO SÉRGIO E MUITO BOA PERCEPÇÃO.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Olá, Boa noite,Sérgio
sim,pouco acompanhei, mas, me lembro era promissora de fato,com um belo tema e um conjunto bom, mas pelo jeito , não houve uma boa condução da história, pelas autoras.Uma pena!
Bela análise!
Obrigado,belo finde, abraços!
Boa noite, meu caro Sérgio... Como vai?
Como já disse em posts anteriores, é uma promessa que não se cumpriu... Infelizmente... Eu tinha grande curiosidade sobre a novela e com o tempo fui perdendo o interesse... Realmente tinha uma fotografia linda, figurino maravilhoso, os shows iniciais no cabaré eram lindo e depois foram deixados de lado e centrando nas confusões da Lola e da Aurora... Perdeu a função... Até as coristas ficaram perdidas na estória.
Tenho a sensação que deixaram um pouco de lado a ideia do Budismo... Outro detalhe que me incomodou foi que a forma como deixaram a Pérola uma criança chata... Tudo bem que a menina é a reencarnação de uma Rinpoche, porém vivia tanto lições e mais lições... Por mais "sábia" que fosse, era uma criança... Eu discordo do comentário do Thallys, acredito que se a Mel Maia tivesse feito Lado a Lado, provavelmente enriqueceria mais a ótima trama e certamente sua personagem teria um maior destaque, com certeza não seria como em Joia Rara, pois ali, a menina era a "protagonista" da estória... A personagem apareceria mais...
Voltando a JR, é uma pena que não tenha conseguido segurar sua estória... Tinha tudo para dá certo, ao menos no parecia que seria assim, praticamente desde o final de Cordel Encantado já ouvia falar na próxima novela da dupla de autoras... Infelizmente não deu certo.. Quem sabe na próxima...
Olha Sérgio, mudando totalmente de assunto, infelizmente o país hoje ficou mais pobre... Pena que perdemos um ator maravilhoso, inteligente, que tinha ainda muito que nos mostrar... Pena que tenha ido tão cedo... É uma grande perda... Ele cumpriu sua jornada e agora se tornou uma estrela maior que já era...
Um abraço Sérgio, apesar do triste dia.
Sergio, a novela foi "bonitinha" (rss). Começou bem, conforme disse, mas o vilão cansou e Ernest Hauser não deveria ter morrido. O show do cabaré ficou lindo e valeu o último capítulo. Bjs.
Algo a comentar...
É o tipo da coisa Sérgio, todos os autores de novelas enfrentam algum tipo de fracasso um dia né?
Depois de emplacar sucessos como "O Profeta", "Cama de Gato" e "Cordel Encantado" Duca e Thelma sofreram o primeiro fracasso.
Agora será que 18 pontos de média pode ser considerado um fracasso para o horário das seis para os padrões atuais?
As últimas novelas do horário das sete sofrem pra atingir 25 pontos e as últimas das nove penam pra chegar a 35 pontos de média geral.
Acho que a história Joia Rara decepcionou, apesar da excelente produção. Duca e Thelma dessa vez, erraram a mão...
Um abraço Sérgio...
Excelente crítica! Concordo do início ao fim do texto. A novela começou boa e depois foi afundando até não conseguir sair mais da lama onde tinha se enfiado. As autoras estão pela primeira vez experimentando um fracasso e merecidamente!!!! Que aprendam com isso porque no horário nobre a cobrança será muito pior!
Muito legal suas conclusões Sérgio. Considerei que a novela tinha beijos e casais demais. Cenas muito sensuais e até inadequadas para o horário. Também me perdia nas muitas histórias. De verdade, a única grande e sofrida participação foi mesmo de Mel Maia, a meninazinha tão intuitiva e boa atriz, que ao lado de José de Abreu se destacou ainda mais. Fiquei frustrada de ver o talento de Bruno Gagliasso ir para o brejo. Mas como você bem sinalizou a culpa não foi dele, nem do Tiago Lacerda, outro perdido numa trama cheia de grandes equívocos. Beijo!
Concordo Sérgio.Joia Rara começou bem, era bastante ágil até a metade.Depois do Manfred ter virado o grande vilão, a novela desandou e começou a andar em círculos, com os constantes sequestros que a Amélia sofria.A Sílvia perdeu o destaque e sumiu praticamente da reta final.Outros também perderam a função e sumiram, como Viktor, Sonan, Matilde, Aurora, Davi...O núcleo do cabaré pouco apareceu.A trama da Aurora e do Davi se perdeu quando houve a troca de casais, a Aurora ficando com o Fabrício e o Davi ficando com a Lola.Muito sem noção.Mas nem tudo foram espinhos na minha opinião, a relação de amor entre o Ernest e a Pérola era emocionante, José de Abreu e Mel Maia emocionaram.Por falar em Ernest, a redenção dele foi um dos poucos pontos positivos dessa reta final.Além deles, gostei da atuação da Bianca Bin(que evoluiu bastante como atriz), Bruno Gagliaso, Mariana Ximenes, Leandro Lima, Ana Cecília Costa, Luiza Valdetaro e Cláudia Ohana.O Carmo Dalla Vecchia eu achei bastante exagerado com as caras e bocas do seu Manfred.A Norma Blum foi uma figurante de luxo e pouco apareceu, só servia para cozinhar para os outros.
Também gostei das atuações de Nathália Dill e Rafael Cardoso.
Também gostei das atuações de Nathália Dill, Rafael Cardoso e Ana Lúcia Torre.
Olá Sergio.
Peço desculpas pela ausência, voltando aos poucos e recuperada.
Eu simplesmente adoro novelas de épocas e como você descreveu em seu texto tudo de muito bom gosto, elenco, figurinos, cenários tudo muito lindo e de bom gosto para ninguém colocar defeito. Gostei em partes da novela, só que era muita desgraça, detesto quando o vilão se torna dono do mundo, se dá bem em tudo e somente no finalzinho é que se dá mal. Sempre fui uma noveleira convicta, mas ultimamente algumas novelas me arrependo de ter acompanhado.
Mas enfim entre mortos e feridos, o final feliz sempre aparece e ficamos felizes pelos protagonistas, bom a minha vizinha amou o final, cada vez que me vê não fala de outra coisa...rsrsrs
beijinhos
Agradeço sua companhia no eternamente e te convido a conhecer meu novo blog.
http://criandoumsonhoaqui.blogspot.com.br/
Chorei o que não fazia a muito tempo em um final de novel a amorte de Ernest foi um show de talento e acho que ele deveria ter morrido sim, foi uma peste a vida toda. Mesmo que tenha se regenerado por uns tempos achei certo o fim que teve a da forma que foi tentando salvar o Manfred.
Os demais tbm gostei de tudo so fiquei triste com a morte da Gaia merecia depois de tudo que sofreu nos campos de concentração encontrar um amor de verdadeiro.
Seu texto descreveu com precisão o que foi essa novela: uma decepção. Muitos elementos que poderiam agradar mas o desenvolvimento foi um fiasco. Deixei de acompanhar a novela logo no começo justamente por isso, mas ainda assim conseguia saber o que se passava pelas notas divulgadas na globo.com. As autoras se perderam. Um beijo.
Sérgio, a verdade é que pra mim JR sempre foi uma novela que tinha tudo pra ter sido, mas não foi. Tinha tudo pra ser uma novela pela qual eu me apaixonaria, mas nunca me cativou.
Desde o começo, os únicos casais que me interessavam eram Sílvia e Viktor e Aurora e Davi. Depois que fizeram o que fizeram com eles, eu simplesmente perdi a vontade de assistir. Via uma cena aqui e ali, mas acompanhar mesmo, não consegui mais... Ainda não consegui entender como as autoras conseguiram pegar uma personagem maravilhosa como a Sílvia, queridíssima pelo público, virar isso aí que virou. Muito azar.
Depois, como um dos maiores equívocos foi todo esse romance do Tony e da Hilda. Uma dó muito grande matarem a Gaia no final e ainda arranjarem esse personagem Aderbal que ficou avulso e só serviu pra atrapalhar outro casal que caiu nas graças do público: Joel e Creontina. Ou seja, a lambança foi enorme e o remedo ficou pior do que o buraco original.
A verdade é que JR deveria ter terminado há uns dois meses já. Que venha pedacinho de chão e, como vai ser curtinha, que possa deixar saudades quando for.
Eu gostei do final, acompanhei a novela desde o inicio e gostei muito, em alguns momentos ficou meio insonsa mas no geral eu gostei muito, não esperava nada muito diferente do que foi o final não! Abraçosss
Obrigado, Martha. Tb acho que deveriam ter ido pras sete antes. bj
Pode discordar à vontade, Thallys. Discordo que o Cabaré tenha perdido destaque em parte, pra mim perdeu por completo mesmo. E o triângulo Toni-Gaia-Hilda foi tão equivocado quanto aquele do Petrus em Cordel. E enfiaram o coitado do Babaioff pra ficar sem função que nem os outros. Não entendi pq trouxeram a Gaia de volta depois de anos pra matá-la.
A regeneração do Ernest ficou mt boa, mas ele não merecia ter morrido. Porém, vale destacar que ele ao se regenerar perdeu absolutamente todas as características que tinha antes. Pelo menos a raiva do Mundo deveria ter continuado.
Achei a novela com um saldo geral fraco, embora o início tenha sido excelente. O último cap ficou lindo msm, mas tudo que veio antes prejudicou.
Sobre a Mel, discordo. A garota apareceu pouco em LAL pq não tinha expressão alguma. Era óbvio que não iriam dar destaque. Qd um ator não corresponde (ainda mais desconhecido), o papel some. Se fosse a Mel teria mt mais destaque.
Obrigado, Mainy! Eu não sentirei falta de nada mesmo. Prometia mt e cumpriu mt pouco, o que foi uma pena. E eu fui fã de Cama de Gato. Novela ótima! bjão
Obrigado pelo carinho, Flávia. bj
Tb não entendi, anônimo. De início era pra fazer par com Hilda, mas depois mudaram de ideia e depois mudaram de novo, enfim, uma zona.
O final foi mt bonito mesmo, Paty! Bjssss
Vera, ainda assim obrigado pela sua constante presença aqui. Fico mt feliz. =) bj
Clau, eu inicialmente tive certeza que a novela seria um sucesso. E estava mt empolgado. Mas depois tudo foi desandando. Uma pena.
Já fiz o post sobre Wilker. bjssss
Lulu, o post já tá pronto e vi que vc leu. bjão
Obrigado, Elvira. Pois é, o começo foi promissor, mas depois a trama se perdeu e tudo andou em círculos. Nem me incomodei com os casamentos do último capítulo pq isso é comum em finais de novela. E nem tenho nada contra clichê. Mas a forma como a novela foi conduzida tirou o interesse em acompanhar a trama. bjssss
Oi Kaká! Exato, com o tempo, personagens foram sumido, história deixando de ter importância, enfim, tudo foi afundando. Iolanda, Mundo e Silvia são só 3 casos, mas como mencionei no texto, houve bem mais. Incluindo a Aurora/Davi que vc citou.
O final foi mt bonito, mas não achei um dos mais emocionantes que eu já vi. Mas foi um desfecho bem parecido com Alma Gêmea e O Profeta.
E eu torço mesmo que a próxima novela delas seja excelente. Bjssss
Respeito sua opinião, Rita. E que bom que vc gostou da novela. bjsssss
Kaká, o elenco foi excelente mesmo, ainda que vários tenham ficado sem função. Só discordo do fato da Carolina de GDS ter sido fraca. Achei o papel ótimo e a Bianca fez mt bem. bj
Obrigado, Zilani. Bjssssss
Obrigado pelo comentário, Felis. abçsssss
Olá minha cara Letícia. Assino embaixo do seu comentário. Uma promessa que não se cumpriu mesmo e a Pérola virou uma chata de fato. Ela vivia vomitando frases de auto-ajuda, de amor e bondade e ainda não tinha raiva do Manfred pq ele precisava de amor no coração e blábláblá. Um saco. Sorte que a Mel é talentosa. E realmente ela teria mt mais destaque do que a atriz-mirim teve em Lado a Lado.
Boa lembrança a sua. As demais vedetes perderam a função tb. Foi um jogo de dominó, onde as peças foram caindo.
Sim, a morte de Wilker foi chocante. Ainda não dá pra acreditar. E fiz uma última homenagem a ele. bjão
O show final do Cabaré foi mt lindo msm, Marilene. Bj
Claro, F Silva, todos os autores sofrem disso um dia. Normal. Mas se os 18 pontos foram considerados um fracasso pra Lado a Lado, nada mais justo que sejam considerados um fracasso tb pra Joia Rara.
Obrigado, Felipe. No horário nobre a cobrança será mt maior mesmo, isso é fato.
Ju, eu achei o Gagliasso mt bem na novela. Aliás, eu não gostei dele em Cordel, mas agora eu gostei, apesar dos problemas da novela. bj
Pois é, Gustavo, tudo começou mt bem, mas aos poucos a trama foi se perdendo. O Carmo exagerava muitas vezes msm, mas nem era culpa dele, o vilão é que ficou caricato demais. E insuportável, convenhamos.
Todos os pontos que vc apontou eu concordo. abç
Verinha, espero que vc esteja melhor. Essa novela começou bem mas foi desenvolvida mal. bj
Patrícia, foi uma cena mt emocionante mesmo. Os atores deram um show. E a morte da Gaia foi a saída fácil pra Hilda ficar com Toni. Bjsss
Mt obrigado, Melina. bjs
Raquel, no início a novela me cativou mt. Mas depois... E realmente, a Silvia era uma grande personagem que foi destruída, assim como o romance Aurora/Davi. Foram mts erros, uma pena. Poderia ter sido mesmo, mas não foi. bjsss
Respeito sua opinião, Kellen! bjão!
NOVELA QUE PROMETIA E DECEPCIONOU! ATÉ AGORA NÃO ENTENDO PORQUE TANTA COISA DEU ERRADO!
Obrigado pelo comentário, anônimo.
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