sexta-feira, 17 de maio de 2024

Tudo sobre "Cilada", nova série do Globoplay

 Uma foto duvidosa encaminhada sem querer no grupo da família, uma viagem com amigos tão malas que poderiam fazer parte da bagagem, uma obra interminável no banheiro de casa e uma reunião de condomínio em dia de jogo do seu time de coração. Bruno, personagem interpretado por Bruno Mazzeo, e Debora, personagem vivida por Debora Lamm, passam juntos por essas e outras situações no mínimo desconfortáveis em "Cilada", série original Globoplay. Com estreia marcada para 21 de maio, a comédia de 10 episódios, que serão disponibilizados no mesmo dia, mostra diferentes momentos do dia a dia do casal, que está junto há uma década.  


A nova fase começa dez anos após o último episódio da série original, uma das comédias pioneiras no Multishow, que também foi adaptada e exibida no Fantástico e chegou a virar filme, ‘Cilada.com’ (2011). Nesta nova temporada, o humorístico surge repaginado, com a dupla de protagonistas passando por situações típicas dos tempos atuais, enfrentando os desafios de um casamento em crise, e o Globoplay promoveu a coletiva da série nesta terça-feira, dia 14. Os atores falaram sobre a retomada da trama e o que esperar da nova temporada.

  A história começa com Bruno e Debora decidindo fazer terapia de casal, depois de vários desentendimentos e falhas na comunicação — mesmo em tempos de ultra conectividade. "As pessoas conhecem esses personagens há anos, já viram o Bruno e a Debora em uma série de situações, e agora vão acompanhar o amadurecimento deles como casal estabelecido num relacionamento irritantemente comum.

quarta-feira, 15 de maio de 2024

Daniel Rangel vive ótimo momento como Guto em "Família é Tudo"

 A atual novela das sete, escrita por Daniel Ortiz e dirigida por Fred Mayrink, é protagonizada por cinco irmãos que passaram a morar juntos para seguir uma missão ordenada pela avó, que desapareceu no mar. No entanto, um outro personagem de "Família é Tudo" vem ganhando cada vez mais destaque a ponto de muitas vezes se transformar no maior foco de muitos capítulos. É o Guto, vivido por Daniel Rangel. 


O sujeito tímido, atrapalhado e virgem se apaixonou à primeira vista quando viu Lupita (Daphne Bozaski) e desde então nunca mais a tirou da cabeça. O estagiário da Mancini Music vive sofrendo com seu amor platônico, uma vez que a guatemalteca só tem olhos para Júpiter (Thiago Martins). Ele também é irmão de Chicão (Gabriel Godoy) e acaba ouvindo dicas amorosas nada promissoras do torcedor do Palmeiras, que é o oposto de sua personalidade. 

O personagem teve um início sem muitas cenas, mas aos poucos foi ganhando cada vez mais destaque e agora virou a figura central de seu núcleo. Isso porque o jeito nada extrovertido de ser do rapaz tem causado uma série de confusões na empresa em que trabalha a ponto de ganhar fama de pervertido, tarado, machista e tóxico.

segunda-feira, 13 de maio de 2024

"Castelo Rá-Tim-Bum": os 30 anos de um sucesso

 O "Castelo Rá-Tim-Bum" completou 30 anos no dia 9 de maio de 2024. Uma das melhores e mais bem-sucedidas atrações infantis do país foi produzida pela TV Cultura (em parceria com Siesp, Sesi e Senai) e transmitida pela mesma emissora durante muitos anos. Deixou de ser produzido em 1997, totalizando 90 episódios e um especial. Chegava a marcar 14 pontos, índice impensável hoje em dia para um canal tão modesto. Virou referência e marcou diversas gerações. Até hoje seus personagens são aclamados por adultos e crianças.


A história de Nino (Cássio Scapin), um aprendiz de feiticeiro solitário, de 300 anos, que vive em um grande castelo no meio da cidade com seus tios (Morgana - Rosi Campos e Victor - Sérgio Mamberti), serve de pano de fundo para vários momentos didáticos, que contribuem para a educação das crianças e ainda por cima entretém, evitando qualquer tipo de situação que possa parecer entediante para os pequenos. Na trama, o protagonista conhece Biba (Cinthya Raquel), Zeca (Fred Allain) e Pedro (Luciano Amaral) e passa a se divertir com os amigos todas as vezes que eles o visitam.

Entre os personagens interpretados pelos atores, há vários fantoches que viraram clássicos do programa. A cobra Celeste, o Mau e o Godofredo, a gralha Adelaide, o Porteiro, o Relógio falante, o gato bibliotecário, o ratinho (de massa de modelar que ama tomar banho), João de Barro e as Patativas (que tocam cada dia um instrumento novo),

quinta-feira, 9 de maio de 2024

Trama de Milena em "Justiça 2" faz o público de idiota

 A nova série do Globoplay vem despertando atenção por ser uma espécie de continuação de "Justiça", exibida em 2016, embora as novas histórias não tenham qualquer relação com as exibidas anteriormente. A autora Manuela Dias criou novos enredos que se destacam graças ao desempenho brilhante do elenco. No entanto, uma trama destoa das demais e abusa da quantidade de inverossimilhanças: a da Milena (Nanda Costa). 


A saga da personagem já começa cercada de absurdos que vão piorando a cada episódio. É importante ressaltar que cobrar veracidade em obras de ficção é algo que precisa ser feito com certa moderação, afinal, furos de roteiro são comuns, tanto em séries quanto em novelas e como diz a autora Glória Perez: "É preciso voar". Porém, há voos que são impossibilitados de serem feitos diante das inúmeras incongruências no roteiro. E, no caso da quarta protagonista, são tantos que é difícil até listar. 

Logo no primeiro episódio envolvendo a personagem, o quarto da primeira semana, fica impossível comprar a motivação do crime que a leva para a cadeia. Milena é uma mulher que comete furtos para ganhar dinheiro e sonha em ser cantora profissional.

terça-feira, 7 de maio de 2024

Venâncio foi assassinado em "Renascer", mas ninguém se importa

 O remake de Bruno Luperi exibiu recentemente uma das cenas mais comentadas, antes mesmo da estreia de "Renascer". Isso porque a imprensa especulava sobre o destino de Venâncio (Rodrigo Simas), que só morreu em 1993 porque Taumaturgo Ferreira e Benedito Ruy Barbosa brigaram na época. O neto manteria o desfecho do avô? A resposta era óbvia diante do remake de "Pantanal". E foi exatamente o que aconteceu. O problema é que vários furos no roteiro acabaram expostos na obra original e havia a necessidade de adaptação. 


Quando um autor se desfaz de um personagem por conta de um desentendimento com o ator que o interpreta é comum que não altere muita coisa em sua trama. Afinal, ele se livrou de um problema e não faz questão alguma de 'alongá-lo'. Porém, quando o personagem é integrante do núcleo central, e ainda acaba assassinado com um tiro no peito, fica impossível não afetar o desenvolvimento do enredo. Por mais que o escritor queira seguir o fluxo de seu roteiro, é necessário criar desdobramentos para a riqueza dos próprios perfis da história. 

E Bruno Luperi não se preocupou em mexer nos conflitos do remake após a morte de Venâncio. Como pode o personagem levar um tiro no peito durante uma emboscada, ser velado e enterrado em tempo recorde e sequer aparecer um mísero policial para investigar o crime? Não tem delegacia naquela cidade?

sexta-feira, 3 de maio de 2024

"Paraíso Tropical" foi uma novela injustiçada

 O Viva reprisou "Paraíso Tropical" em 2021 e três anos depois foi a vez da Globo reexibi-la no "Vale a Pena Ver de Novo". A reprise chegou ao fim nesta sexta-feira (03/05). A novela foi exibida em 2007 e sofreu um forte rejeição inicial. Isso porque o casal de mocinhos não emplacou e o enredo não prendeu o telespectador. No entanto, ao longo dos meses, os autores conseguiram reverter a dificuldade e emplacaram a história, que chegou ao fim como um grande sucesso. 


A verdade é que a novela nunca foi ruim, nem mesmo no período que sofreu rejeição da audiência. O conjunto se mostrou muito bem estruturado desde o começo e impressiona como todos os núcleos têm atrativos e se complementam. Há uma gama de personagens construídos com densidade e vários enfrentam conflitos convidativos, principalmente os vilões --- há vários no enredo e todos responsáveis por boas movimentações nos núcleos. 

A produção marcou o início da parceria de Gilberto Braga e Ricardo Linhares. Ricardo já tinha colaborado com o veterano no sucesso "Celebridade", de 2003, mas "Paraíso Tropical" foi sua estreia como autor titular ao lado de Braga. Embora a dupla tenha penado com a audiência nos meses iniciais, o resultado foi positivo. Escreveram um novelão.

quarta-feira, 1 de maio de 2024

José Santa Cruz era um dos maiores dubladores do país

 O ator, dublador, radialista e humorista José Santa Cruz, morreu na sexta-feira passada, dia 26, aos 95 anos, no Rio de Janeiro. O ator, que tinha doença de Parkinson e estava internado com uma broncopneumonia, deixou a esposa Ivane Maria Mendes Bastos, com quem foi casado por 72 anos e teve três filhos, Elaine Maria, Eliane Maria e Eduardo Luiz, todos falecidos. Deixou ainda cinco netos e quatro bisnetos. 


Santinha, como era conhecido carinhosamente pelos amigos, nasceu em Picuí, Paraíba, e começou sua carreira artística aos dezoito anos, ao substituir um amigo em uma rádio. A partir daí não parou mais. Estreou na televisão em 1960, na inauguração da TV Clube, em 1963 foi para a TV Tupi e na mesma época começou a atuar como dublador, antes de chegar na TV Globo, em 1971. 

O ator fez várias participações em programas na televisão e fez uma divertida parceria com Lúcio Mauro em "A, E, I, O... Urca", na Tupi, o que virou o seu maior sucesso na TV. Tanto que a dupla Zé das Mulheres e Jojoca migrou para várias outras atrações, como "Balança mas não Cai" e "A Festa é Nossa", ambos na Globo.