quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Retrospectiva 2024: os artistas que deixaram saudade

 Na última semana do ano, é hora de fazer um balanço de tudo o que passou ao longo de doze meses. O ano de 2024 foi marcado pelas muitas perdas que aconteceram entre cantores, atores e jornalistas. Vários nomes de peso deixaram o cenário cultural mais vazio e triste. Hoje se inicia a retrospectiva tradicional do blog e começando com saudade. 




Quinho do Salgueiro (1957 - 2024):

Melquisedeque Marins Marques faleceu no dia 3 de janeiro, aos 66 anos, e estava afastado do Carnaval para tratar um tumor na uretra. Uma das maiores vozes da folia carioca, Quinho deu vida a vários sambas-enredo do Salgueiro e fez dos gritos "arrepia, Salgueiro, pimba pimba", "ai, que lindo, que lindo", e "que bonitinho" em suas marcas. Em 1993, viveu seu auge quando comandou um coro de mais de 60 mil pessoas na Sapucaí com o samba "Peguei um Ita no Norte" (Explode coração, na maior felicidade"), que virou um hino da escola. 



João Carreiro (1982 - 2024):

O cantor sertanejo morreu no dia 3 de janeiro, aos 41 anos, após uma cirurgia cardíaca. Ele tinha uma condição cardíaca chamada de prolapso da válvula mitral. João conheceu o sucesso a partir de 2009, com o lançamento do álbum "Os Brutos do Sertanejo" (Som Livre), que gravou em dupla com Hilton Cesar Serafim, o Capataz. A dupla se desfez em 2013 quando João precisou tratar de problemas de saúde. O retorno aconteceu três anos depois.


Zagallo (1931 - 2024): 

O ex-jogador e técnico Mario Jorge Lobo Zagallo morreu no dia 5 de janeiro, aos 92 anos. A causa da morte não foi divulgada. Foi um dos personagens mais icônicos do futebol brasileiro e detém o recorde de atleta que mais venceu Copas do Mundo. Como jogador, trouxe os dois primeiros títulos do Brasil, em 1958 e 1962. Como treinador, conquistou o tri, em 1970, e como coordenador técnico, em 1994, auxiliou na conquista do tetracampeonato mundial. O Velho Lobo, como era conhecido, começou a carreira no América-RJ e também defendeu as cores do Flamengo como treinador por quase uma década. Consagrou-se no Botafogo ao lado de Garrincha, Didi e Nilton Santos. Também treinou os dois clubes, além dos rivais Fluminense e Vasco. Ainda treinou as seleções do Kuwait, dos Emirados Árabes Unidos e da Arábia Saudita. E na comemoração da conquista da Copa América, em 1997, preferiu a frase que virou sua marca: "Vocês vão ter que me engolir". 


Jandira Martini (1945 - 2024): 

A atriz faleceu no dia 29 de janeiro, aos 78 anos, após cinco anos de luta contra um câncer no pulmão. Uma das profissionais mais queridas do meio, a veterana fez sua última aparição pública em 2022 e sua última novela na Globo foi "Salve Jorge", em 2012. Jandira sempre era escalada para perfis secundários na televisão, mas fazia de todos eles um grande destaque. Foram várias personagens emblemáticas na carreira, como a Theodora Abdalla, de "Sassaricando", e a Zoraide, de "O Clone". 


Paulo Diógenes (1962 - 2024): 

O humorista cearense faleceu no dia 14 de fevereiro, aos 62 anos, por causa de problemas pulmonares. Intérprete da personagem Raimundinha por mais de 35 anos, o ator criou o espetáculo "Raimundinha é Mãe! - O Show" para comemorar o sucesso do papel. A apresentação foi inspirada no livro de mesmo nome, escrito por Tarcísio Matos. Também atuou na política entre 2012 e 2019. 


Tony Goes (1961 - 2024):

O jornalista e crítico de televisão enfrentava um câncer de intestino desde 2021 e faleceu, aos 63 anos, no dia 15 de fevereiro, após a descoberta de uma metástase uma semana antes. Era colunista da Folha de São Paulo e mantinha uma seção diária de recomendações de TV 'É hoje em casa', no caderno 'Ilustrada', além de textos no site F5. 


Regina Vianna (1943 - 2024): 

A atriz faleceu, aos 81 anos, no dia 18 de fevereiro, após ter sofrido um AVC (Acidente Vascular Cerebral) no dia 14 do mesmo mês. Participou de diversos trabalhos na Globo nos anos 70 e 80, entre eles "O Rebu", "Gabriela", "Helena", "O Planeta dos Homens" e "Dancin`Days". Afastada da televisão há muitos anos, vivia na região serrana do Rio de Janeiro. 


Ziraldo (1932 - 2024):

Um dos maiores cartunistas do país. Faleceu no dia 6 de abril, aos 91 anos, enquanto dormia em seu apartamento na Lagoa, Zona Sul do Rio de Janeiro. Também chargista, pintor, escritor, dramaturgo, cartazista, caricaturista, poeta, cronista, desenhista e jornalista, Ziraldo era um referência e foi um dos fundadores do jornal "O Pasquim", um dos principais veículos a combater a ditadura militar no Brasil nos anos 60. Autor de histórias em quadrinhos, fez sucesso com a "Turma do Pererê", mas sua obra prima foi "O Menino Maluquinho", criado em 1980 e se tornou um dos maiores fenômenos do mercado editorial brasileiro. 


Anderson Leonardo (1972 - 2024):

O cantor faleceu no dia 26 de abril, aos 51 anos, em um hospital na Barra da Tijuca, onde estava internado desde o dia 27 de fevereiro para o tratamento contra um câncer inguinal raro, na região da virilha. O vocalista da banda Molejo, um dos grupos de pagode de maior sucesso dos anos 90, era conhecido do grande público pela sua extrema simpatia e sua voz peculiar, que era a marca das músicas que caíram na boca do povo, como "Brincadeira de Criança", "Dança da Vassoura" e "Paparico". 


José Santa Cruz (1929 - 2024): 

O ator, dublador e humorista faleceu no dia 26 de abril, aos 95 anos. Ele sofria da doença de Parkinson e estava internado com um broncopneumonia. José fez participações em novelas e séries, além de ter sido uma figura frequente em humorísticos como "A Praça é Nossa" e "Zorra Total". Mas a sua voz virou a marca de inúmeros personagens emblemáticos, como o vilão Magneto nos filmes e desenhos dos X-Men, Rubeo Hagrid da saga "Harry Potter", J.Jameson nos filmes do "Homem-Aranha", do ator Danny DeVito, o Papai Dino da "Família Dinossauro", o Megatron da saga "Transformers", entre tantos mais. Era um dos maiores dubladores brasileiros. 



Paulo César Pereio (1940 - 2024):

O ator faleceu no dia 12 de maio, aos 83 anos, e estava internado para tratar de problemas hepáticos. Paulo morava desde 2020 no Retiro dos Artistas e era conhecido pelo gênio difícil, rabugento, que admitia em todas as suas entrevistas. E era seu charme. Sempre com cara zangada, o intérprete fez mais de 60 filmes e teve atuação marcante na televisão, vide suas participações no remake de "A Viagem", "O Salvador da Pátria", "Presença de Anita", "A Lua me Disse" e "Duas Caras".



Washington Rodrigues (1936 - 2024):

Conhecido como Apolinho, o jornalista esportivo faleceu no dia 15 de maio, aos 87 anos. Estava internado tratando um câncer e já se encontrava em estado muito grave. Apesar de estar lúcido em seus últimos momentos de vida, seu tumor era agressivo. Foi um dos maiores comunicadores da História da radiodifusão brasileira, com passagens pelas Rádios Globo, Nacional e Tupi, onde trabalhou como apresentador e comentarista até duas semanas antes de seu falecimento. Deixou 3 filhos e 7 netos. 


Antero Greco (1954 - 2024):

O jornalista estava em um tratamento contra um câncer no cérebro desde 2022 e faleceu no dia 16 de maio, aos 69 anos. Uma semana antes de sua partida, amigos e colegas publicaram textos em sua homenagem porque já era sabido que não havia mais nada a fazer. Um deles foi Paulo Soares, o Amigão, com quem Antero formou uma dupla impagável no "Sportscenter", da ESPN, onde o riso incontrolável de ambos virou a maior marca daquela amizade. Além da ESPN, Antero também trabalhou no Estadão, SBT, Folha de São Paulo, Band e Diário Popular. 


Silvio Luiz (1934 - 2024):

Um dia depois da perda de Apolinho e no mesmo dia do falecimento de Antero Greco, outro ícone do jornalismo esportivo partiu. Silvio morreu no dia 16 de maio, aos 89 anos, vítima de falência múltipla de órgãos. Um dos maiores locutores esportivos do Brasil e dono de bordões que viraram sua marca, como "Olho no lance, ééééé", "Confira comigo no replay", "Pelas barbas do profeta", "Pelo amor dos meus filhinhos", "Está valendo", entre tantos outros. Trabalhou em diversos veículos, como as rádios Bandeirantes, Record, TV Excelsior, SBT e TV Paulista. Seu último trabalho na televisão foi na Record, onde comandava uma transmissão alternativa do campeonato paulista. 


Carmen Sheila (1944 - 2024):

A dubladora faleceu no dia 16 de maio, aos 79 anos, e a causa da morte não foi revelada. Completaria 80 anos no dia 23. Em longa carreira, Carmen emprestou sua voz a personagens icônicos da TV e do cinema, com uma trajetória consolidada também na dublagem de desenhos animados. A Felícia, de "Tiny Toons", a Didi, do "Laboratório de Dexter", a primeira Mística da trilogia X-Men, e a Dona Batata, de "Toy Story", foram algumas personagens que Carmen dublou divinamente bem. Sua voz também foi emprestada para a cantora Cher em filmes como "Minha Mãe é uma Sereia", "Feitiço da Lua" e "As Bruxas de Eastwick". Passou por estúdios como Cine Castro, Herbert Richers, Peri Filmes, Tecnisom e Dublasom Guanabara.  


Toni Venturi (1955 - 2024):

O cineasta faleceu no dia 18 de maio, aos 68 anos, após passar mal enquanto nadava em uma praia no litoral de São Paulo. Formado em Artes Fotográficas-Cinema pela University of Ryerson, do Canadá, em 1984, Toni dirigiu longas como "A Comédia Divina", "Cabra-Cega" e "Latitude Zero", além de documentários como "Cadillac - A Lady do Povo" e "Dentro da Minha Pele". Em suas entrevistas, dizia que "o cinema devia ser feito para todos e por todos". Deixou a esposa, a atriz Debora Duboc, com quem era casado há 28 anos, e dois filhos, Theo e Otto. 

Joaquim Lopes Salgado (1950 - 2024):

O humorista faleceu no dia 29 de maio, aos 74 anos, e a causa da morte não foi divulgada. Carismático e divertido, Joaquim marcou através de sua trajetória em diversos humorísticos no SBT, principalmente em "A Praça é Nossa", onde fazia participações em vários quadros. Outros programas que contaram com seu talento foram "A Escolinha do Golias", "Viva a Noite", "Domingo Legal", "Show Maravilha", "Casa da Angélica", entre outros, além de algumas novelas e seriados. 


Pampa (1964 - 2024): 

André Felippe Falbo Ferreira, o campeão olímpico com a seleção brasileira de vôlei em 1992, faleceu no dia 7 de junho, aos 59 anos. Lutava contra um linfoma, tipo de câncer no sistema linfático, e não resistiu após complicações causadas por uma reação à quimioterapia. O ex-jogador iniciou sua trajetória no vôlei aos 19 anos e foi considerado o melhor atacante do Campeonato Italiano de 1995. 


Maria da Conceição Tavares (1930 - 2024): 

A economista, nascida em Portugal e naturalizada brasileira, faleceu no dia 8 de junho, aos 94 anos. Foi uma da vozes mais influentes da economia nacional durante as últimas décadas do século XX. Também era professora universitária e foi uma ferrenha crítica das políticas neoliberais. Ainda foi Deputada Federal entre 1995 e 1999. Sempre defendeu um mundo socialmente justo. Deixou dois filhos, dois netos e um bisneto. 


Ilva Niño (1934 - 2024): 

A veterana faleceu no dia 12 de junho, aos 89 anos, após complicações por conta de uma cirurgia cardíaca realizada em maio. Uma das atrizes mais conhecidas da televisão, Ilva nunca teve o reconhecimento merecido e sempre interpretou empregadas domésticas na ficção. Apesar disso, engrandecia qualquer cena com seu talento e seu maior momento foi na pele da divertida Mina em "Roque Santeiro". Sua última novela foi "O Outro Lado do Paraíso", em 2017. 


Nahim (1952 -2024): 

O cantor faleceu no dia 13 de junho, aos 71 anos, após ter caído de uma escada. Uma morte trágica. Figura frequente em vários programas de televisão, Nahim fez sucesso nos anos 80 quando aparecia em inúmeros programas de auditório e foi o grande ganhador do "Qual é a Música?", atração de Silvio Santos no SBT. Ganhou projeção nacional com os hits "Dá Coração", "Coração de Melão" e "Melô do Tacka-Tacka". Foram mais de 14 discos e 86 músicas lançadas. Também participou de "A Fazenda" e "Power Couple Brasil", dois realities da Record, e "O Aprendiz", reality da Band.


Jaqueline Lawrence (1932 - 2024): 

A elegante atriz francesa faleceu no dia 17 de junho, aos 91 anos, em virtude de uma parada cardíaca. Em janeiro deste ano, em uma entrevista, a veterana reclamou da falta de trabalhos na televisão para atores acima dos 60. E estava coberta de razão. Foram várias novelas que contaram com seu talento e sua última aparição na TV foi em "Salve-se Quem Puder", exibida em 2020 na Globo. Mas, por conta da pandemia, as gravações foram interrompidas e a intérprete não pôde voltar a gravar na retomada por ser do grupo de risco. Jaqueline ficou conhecida pelas personagens tão refinadas quanto ela, vide suas participações em "Água Viva", "O Dono do Mundo", "A Lua me Disse", entre tantas outras produções. 


Chrystian (1956 - 2024): 

O cantor faleceu no dia 20 de junho, aos 67 anos, em decorrência de uma pneumonia agravada por comorbidades. A assessoria informou que ele precisou ser hospitalizado e não deu maiores detalhes, mas em fevereiro houve uma outra internação para a preparação de um transplante de rim e a cirurgia acabou adiada. Chrystian tinha um rim policístico, condição genética rara. O profissional dedicou mais de 60 anos à música sertaneja e fez sucesso nos anos 90 ao lado do irmão Ralf, com quem fez dupla por mais de 40 anos. Foram 20 álbuns, 32 coletâneas e 2 DVDs. Os dois tinham se separado definitivamente em 2021. 


Ronald Antonucci (1941 - 2024): 

O cantor faleceu no dia 22 de junho, aos 81 anos, e a causa da morte não foi divulgada. Ele fazia sucesso com o irmão, Márcio, que faleceu em 2014, aos 68 anos. Os dois formavam a dupla Os Vips na época da Jovem Guarda. Começaram a carreira em 1960, ficaram conhecidos pela música 'A Volta' (composta por Erasmo Carlos e Roberto Carlos), lançada em 1966, e pararam de se apresentar nos anos de 1970. Ao longo da carreira cantaram várias versões de canções de Os Beatles e em 1990 voltaram aos palcos. Gravaram álbuns ao vivo no dois anos seguintes. 

Tetê Medina (1940 - 2024): 

A atriz faleceu no dia 2 de julho, aos 84 anos, e a causa da morte não foi revelada. Maria Thereza de Medina também era escritora e artista plástica e participou de várias novelas, como "Coração Alado", "Transas e Caretas" e "'Água Viva", onde interpretou Lucy Fragonard, par de Miguel, interpretado pelo saudoso Raul Cortez. Sua última aparição na tevê foi em uma pequena participação de um episódio da série "Mulher", em 1999, na Globo.


Laércio de Freitas (1941 - 2024):

O maestro, pianista e compositor faleceu no dia 5 de julho, aos 83 anos, em virtude de uma infecção nos ruins. Pai da atriz e cantora Thalma de Freitas, foi um dos maiores musicistas do país e fez parte de formações históricas, como o Radamés Gnatalli Sexteto e a Orquestra Tabajara, de Severino Araújo. Também atuou em duas novelas de Manoel Carlos: "Mulheres Apaixonadas" e "Viver a Vida". 


Sérgio Cabral (1937 - 2024):

O escritor, jornalista, compositor e pesquisador da música brasileira faleceu no dia 14 de julho, aos 87 anos, em decorrência de complicações de um enfisema pulmonar. Ele também estava com Alzheimer. Entusiasta do samba, o vascaíno de coração, criou, entre outras obras, o musical "Sassaricando - E o Rio inventou a marchinha", junto com a historiadora Rosa Maria Araújo. 


Thommy Schiavo (1985 - 2024):

O ator faleceu no dia 20 de julho, aos 39 anos, e sua morte foi um choque para todos. Durante uma confraternização com amigos, ele se desequilibrou, caiu de uma sacada e não resistiu aos ferimentos. A queda foi de uma altura de quatro metros. Thommy participou de muitas novelas da Globo como figurante ou elenco de apoio e seu último papel na televisão foi o peão Zoinho, no remake de "Pantanal", exxibido em 2022. O personagem ficou com Zaqueu (Silvero Pereira) no último capítulo com direito a um beijo. Outro trabalho marcante foi como o cantor Leandro, da dupla com Leonardo, no especial "Por Toda Minha Vida", em 2006. 


Iran Lima (1935 - 2024):

O ator e diretor morreu no dia 21 de julho, aos 88 anos, em decorrência de complicações de um aneurisma abdominal, descoberto recentemente. O humorista era figura frequente no programa "Chico City" e também integrou o elenco de "Os Trapalhões". Iran viveu o auge do sucesso quando interpretou o inocente Candinho Manso, na "Escolinha do Professor Raimundo". O personagem era traído pela mulher e nunca desconfiava. Ele levou seu papel de maior popularidade para a Record, quando a emissora produziu a "Escolinha da Alegria" e posteriormente "A Escolinha do Gugu". Ainda teve uma vitoriosa carreira de dublador por 40 anos no Estúdio Hebert Richards. Seu último trabalho na televisão foi na série "Milagres de Jesus", na Record, em 2014. 


Rosa Magalhães (1947 - 2024): 

A professora, artista plástica, figurinista, cenógrafa e a carnavalesca maior detentora de títulos da era Sambódromo, no Rio de Janeiro, faleceu no dia 25 de julho, vítima de um infarto fulminante, aos 77 anos. Salgueiro, Beija-Flor, Portela, Imperatriz Leopoldinense, Império Serrano, Vila Isabel, Tradição e Estácio de Sá foram algumas das muitos escolas que contaram com seu gigantesco talento. Também foi a responsável pela cerimônia de encerramento das Olimpíadas de 2016, no RJ. A última escola que contou com o trabalho de Rosa foi a Paraiso do Tuiuti, no desfile de 2023. 



Caçulinha (1938 - 2024):

Rubens Antonio da Silva faleceu no dia 5 de agosto, aos 86 anos. Estava há dez dias internado, se recuperando de um infarto. O músico multi-instrumentista e compositor ganhou o apelido que o tornou famoso quando substituiu o tio, chamado Caçula, na dupla musical com seu pai, formando o duo Mariano e Caçulinha. Teve passagens por Record e Bandeirantes, mas ficou amplamente conhecido quando foi com Faustão para a Globo em 1989 e passou a fazer ao vivo a trilha instrumental do "Domingão do Faustão". Também fez o instrumental do humorístico "Sai de Baixo", entre 1996 e 2002. Em 2008, fez críticas ao "Domingão" e ao próprio Fausto, o que motivou o seu afastamento da emissora. Em 2015, foi contratado pela TV Gazeta e passou a trabalhar com Ronnie Von no programa "Todo Seu". Em 2019, acabou demitido e nunca mais voltou para a televisão. 


Adílio (1956 - 2024):

O jogador de futebol faleceu no dia 5 de agosto, aos 68 anos, vítima de um câncer no pâncreas. Um dos maiores ídolos do Flamengo, o ex-meia foi o terceiro jogador que mais vestiu a camisa rubro negra na história do clube. Foram 617 partidas Com a camisa do time conquistou cinco Cariocas, três Brasileiros, uma Libertadores e um Mundial de Clubes. Em 2019, ganhou um busto, esculpido pelo artista Eduardo Santos, na sede do clube na Gávea. 


Márcio Souza (1946 - 2024): 

O escritor faleceu no dia 12 de agosto, aos 78 anos, vítima de uma parada respiratória. Cursou Ciências Sociais na USP e construiu uma carreira como jornalista em veículos como Folha de S. Paulo, Senhor, Status e A Crítica. No fim dos anos 1970, iniciou sua trajetória literária e fez sucesso com vários romances que viraram clássicos, como "Galvez: imperador do Acre", "Mad Maria" (que inspirou a minissérie homônima da Globo em 2003), "Operação Silêncio", "A caligrafia de Deus", entre outros. 


Silvio Santos (1930 - 2024):

O rei da televisão brasileira partiu no dia 17 de agosto, os 93 anos, após 17 dias internados para tratar de uma infecção por Influenza (H1N1). Acabou não resistindo a uma broncopneumonia. O Brasil ficou de luto e toda a imprensa cobriu a morte do maior comunicador de todo os tempos. As programações de todas as emissoras pararam para prestar merecidas homenagens e vale destacar o SBT, canal criado por Silvio, e a Globo, que emocionaram o público com várias imagens de arquivo e muitos depoimentos de artistas e fãs do gênio que ajudou a construir a história da tevê. 


Nádia Bambirra (1964 - 2024):

A preparadora de elenco e professora de Arte Dramática faleceu no dia 18 de agosto, aos 60 anos. Ela vivia com um câncer e estava em processo de metástase. Dava aulas na Escola de Atores Wolf Maya e é mãe do ator Jaffar Bambirra, que está em "Mania de Você", atual novela das nove da Globo. Formada em Jornalismo, Nádia dirigiu trabalhos, como a série "Milagres de Jesus" e o remake de "Dona Xepa", e trabalhou como atriz, integrando o elenco de "Rebelde", "Poder Paralelo" e "Alta Estação", todas produções da Record.

Diana (1948 - 2024):

Conhecida como a 'cantora apaixonada do Brasil', Ana Maria Siqueira Iório fez seu maior sucesso nos anos 1970 com a música 'Porque brigamos' (versão brasileira para a canção de Neil Diamond) e faleceu no dia 21 de agosto, aos 76 anos. A causa da morte não foi divulgada. A artista foi um expoente da canção romântica que fez sucesso popular nos anos 1970 e 1980, mas era vista como brega pela elite. Em 2001, gravou o álbum Diana com 12 faixas inéditas, antes de modificar a grafia de seu nome para Diannah. 

Carlota Portella (1950 - 2024):

A coreógrafa faleceu no dia 31 de agosto, aos 74 anos, vítima de um infarto. Um dos grandes nomes da dança no Rio de Janeiro, Carlota foi coreógrafa da abertura dos jogos Pan-Americanos na cidade, em 2007, e jurada da "Dança dos Famosos", quadro de sucesso do "Domingão do Faustão", na Globo. A profissional começou a estudar balé clássico aos 8 anos, dedicou sua vida à dança e formou vários dançarinos. 


Sérgio Mendes (1941 - 2024): 

O músico, pianista, arranjador musical, e compositor morava em Los Angeles, nos Estados Unidos, há 64 anos e faleceu no dia 5 de setembro, aos 83 anos, em virtude de complicações de uma Covid longa. Seus últimos shows foram em novembro de 2023, em Paris, Londres e Barcelona. Um dos pioneiros da Bossa Nova e um dos maiores artistas brasileiros, Sérgio gravou 35 álbuns em seis décadas de carreira, conquistou três prêmios Grammy e foi indicado uma vez ao Oscar de melhor canção original, em 2012, pela música 'Real In Rio', do filme de animação "Rio". Foi o responsável pela popularização da Bossa Nova no exterior e ajudou no sucesso do grupo Black Eyed Peas através da releitura de "Mas que Nada", música Jorge Ben Jor. 


Fábio Arruda (1970 - 2024): 

O consultor de etiqueta faleceu no dia 7 de setembro, aos 54 anos, após realizar um cateterismo três dias antes. Foi encontrado sem vida por uma de suas funcionárias. Fábio estreou na televisão com um quadro no programa "Note e Anote", apresentado por Claudete Troiano, entre 2003 e 2005, na Record. Ganhou notoriedade após participar do "Programa do Jô" em 2008, o que impulsionou sua carreira. Também participou da primeira edição de "A Fazenda", em 2009, e, mesmo eliminado, conseguiu um contrato com a Record. Voltou a participar do reality em 2017 quando o programa ganhou o subtítulo de "Nova Chance". 


Andreia Fetter (1963 - 2024): 

A atriz e miss faleceu no dia 18 de setembro, em Pelotas, Rio Grande do Sul, aos 61 anos. A artista estava em tratamento contra um câncer e ficou conhecida por seu trabalho na televisão entre 1980 e 1990. Desde 2009, era proprietária e diretora do Theatro Guarany, também em Pelotas. Atuou na minissérie "O Canto das Sereias", em 1990, dirigida por Jayme Monjardim, na extinta TV Manchete. Participou de programas humorísticos, como "Viva o Gordo", na Globo, entre 1985 e 1987, e "Veja o Gordo", entre 1988 e 1989, no SBT. Em 1985, foi eleita Miss Rio Grande do Sul e ficou em quinto lugar no Miss Brasil. Ainda foi capa da Playboy em 1990.


Roberto Frota (1939 -2024): 

O ator faleceu no dia 24 de setembro, aos 85 anos, em decorrência de uma pneumonia. Ele ainda lutava contra um câncer de pulmão há um ano de meio. Foram mais de 55 anos dedicados ao teatro e à televisão. Em sua longa lista de trabalhos estão mais de 40 novelas, como "Tieta", "Vale Tudo", "Barriga de Aluguel" e "Mulheres Apaixonadas", todas da TV Globo. Foi também autor do argumento original de "Se eu fosse você", um dos grandes sucessos do cinema protagonizado por Tony Ramos e Gloria Pires. Seu último trabalho na tevê foi em uma participação em "Terra e Paixão" em 2023 e no mesmo ano ainda fez breves aparições em "Amor Perfeito" e "Vai na Fé".


 

Cid Moreira (1927 - 2024):

O jornalista faleceu no dia 3 de outubro, aos 97 anos, vítima de falência múltipla dos órgãos. Estava internado em tratamento contra uma pneumonia e um problema crônico no rim. Uma das vozes mais conhecidas da televisão brasileira e um dos maiores ícones do jornalismo, Cid teve sua longeva trajetória acompanhada de perto pelo público e sua vida se mistura com a da tevê. Foi o primeiro apresentador do "Jornal Nacional", na TV Globo, um dos responsáveis pelo sucesso do "Fantástico" e a maior voz na locução da Bíblia Sagrada. 


Emiliano Queiroz (1936 - 2024): 

O ator faleceu no dia 4 de outubro, aos 88 anos, vítima de uma parada cardíaca. Ele havia colocado três stents no coração, mas se sentiu mal e precisou voltar ao hospital, onde partiu. Um dos maiores nomes da teledramaturgia, o veterano fez mais de 40 novelas, além de séries e especiais na TV Globo e sempre fez de todos os coadjuvantes um sucesso, principalmente o Dirceu Borboleta, de "O Bem Amado". Sua última novela inteira foi a primorosa "Espelho da Vida" em 2019, onde interpretou o querido André, e sua última aparição na tevê foi em uma participação de cinco capítulos em "Além da Ilusão", onde interpretou um padre. 


Ary Toledo (1937 - 2024):

O humorista faleceu no dia 12 de outubro, aos 87 anos, em decorrência de uma pneumonia. Foi um dos maiores nomes do humor no Brasil e também era ator, letrista e cantor. Ao longo da carreira, trabalhou em emissoras como TV Tupi, Record e SBT, e acumulou um acervo de cerca de 65 mil anedotas, muitas publicadas em livros, além de ter gravado diversos discos. Participou de vários programas, como "O Vigilante Rodoviário" (1962), "Ceará contra 007" (1965) e "A Praça é Nossa" (1987). Mas como foi jurado no "Show de Calouros", quadro do "Programa Silvio Santos", que alcançou enorme popularidade junto ao público. Sua última aparição na TV foi em junho de 2023 justamente no "Programa Silvio Santos", no SBT. 


Washington Olivetto (1951 - 2024):

O escritor estava internado para tratar uma infecção pulmonar e faleceu no dia 13 de setembro, aos 73 anos, vítima de uma pneumonia. Uma das mentes mais criativas do país e ícone da publicidade, o escritor é criador de personagens como o "Garoto Bombril" e de campanhas como a do primeiro sutiã. Ganhou vários prêmios ao longo da carreira, entre eles o Leão de Bronze do Festival de Publicidade de Cannes. Em sua trajetória, também se descobriu autor e escreveu oito obras sobre a própria carreira e peças publicitárias que havia criado.


Chiquinho (1964 - 2024):

O sambista faleceu no dia 17 de outubro, aos 60 anos, vítima de uma infecção generalizada. Foi seis vezes campeão como mestre-sala da Imperatriz Leopoldinense e ficou conhecido por desfilar na escola de samba do Rio de Janeiro entre 1983 e 2005, junto com a mãe, a porta-bandeira Maria Helena, que morreu em 2022. Foi detentor de dois Estandartes de Ouro, Joia da Coroa e dono de um estilo inconfundível.


 

Antônio Cícero (1945 - 2024):

O poeta faleceu no dia 23 de outubro, aos 79 anos, após uma morte assistida na Suíça. Membro da Academia Brasileira de Letras, o filósofo havia sido diagnosticado com Alzheimer e optou passar pelo procedimento, semelhante a uma eutanásia, no país europeu. Publicou uma emocionante carta de despedida aos amigos e disse que queria uma morte digna. O letrista também compôs muitos sucessos para cantores, como Maria Bethânia, Lulu Santos e Marina Lima, que era sua irmã e emprestou sua voz para o hit "Fullgás", um das canções escritas por ele.


Maguila (1958 - 2024):

José Adilson Rodrigues dos Santos faleceu no dia 24 de outubro, ao 66 anos. O ex-pugilista estava há 18 anos com encefalopatia traumática crônica. Foi descoberto um nódulo no pulmão um mês antes de sua morte. Maguila foi um dos expoentes do boxe brasileiro, na categoria peso-pesado, mantendo o título brasileiro entre 1983 e 1995, o Sul-Americano entre 1984 e 1993, conquistando os cinturões das Américas do Conselho Mundial de Boxe em 1986 e da Federação Internacional de Boxe em 1996. Em 1995, Maguila derrotou o britânico Johnny Nelson para conquistar o cinturão da Federação Mundial de Boxe. Era o boxeador mais conhecido e querido do Brasil.


Vladimir Carvalho (1935 - 2024):

O cineasta faleceu no dia 24 de outubro, aos 89 anos. Estava internado para o tratamento de problemas renais e não resistiu. Foram mais de 50 anos dedicados ao cenário cinematográfico brasiliense e brasileiro. No Distrito Federal, foi professor da Universidade de Brasília por mais de 20 anos, fundou a Associação Brasileira de Documentaristas e, em 1994, criou a Fundação Cinememória, que abriga o acervo do artista. Entre suas obras estão "O País de São Saruê", "Conterrâneos velhos de guerra" e "Barra 68". 


João Rebello (1979 - 2024):

O ex-ator mirim da Globo e sobrinho do saudoso Jorge Fernando foi assassinado, aos 45 anos, no dia 24 de outubro, na Praça da Independência, localizada no centro de Trancoso, um famoso distrito turístico de Porto Seguro, no extremo sul da Bahia. O ator foi atacado enquanto estava dentro de um carro sendo atingido por vários tiros. Um de seus papéis mais marcantes foi em "Bebê a Bordo" (1988) e também se destacou em novelas como "Vamp" (1991), "Deus nos Acuda" (1992) e "Cambalacho" (1986). Sua última trama foi "Zazá", em 1997. Já sua última e breve aparição na TV foi em "Divertics", na Globo, em 2013, e trabalhava como DJ e produtor.


Anja Bittencourt (1952 - 2024):

A atriz estava em tratamento contra um câncer e faleceu no dia 25 de outubro, aos 72 anos. Professora de artes dramáticas, Anja era uma conhecida atriz por conta de suas várias participações em novelas e séries da Globo, entre elas "O Clone" (2001), "Paraíso Tropical" (2007), "Passione" (2010), "A Regra do Jogo" (2016), "Êta Mundo Bom!" (2016) e "Malhação: Toda forma de amar" (2019), além de "Sob Nova Direção" (2003), "A Diarista" (2005), "Carga Pesada" (2006) e "Toma Lá Dá Cá" (2007). Sua última aparição na telinha foi no remake de "Elas por Elas", que chegou ao fim em abril deste ano. 



Arthur Moreira Lima (1940 - 2024):

Um dos mais lendários pianistas do país faleceu no dia 30 de outubro, aos 84 anos. Ele estava internado havia duas semanas e lutava contra um câncer no intestino, descoberto ano passado. É considerado um grande intérprete de compositores românticos, tais como Chopin e Liszt, e de obras modernistas de compositores como Prokofiev  Villa-Lobos. O pianista também trabalhou no projeto "Um Piano pela Estrada", percorrendo o Brasil em um caminhão que virava palco. Sempre foi um ferrenho defensor da música clássica estar disponível para o povo de todas as classes sociais.


Tavinho Paes (1955 - 2024): 

O poeta faleceu no dia 31 de outubro, aos 69 anos. Estava internado em estado de coma, após fazer duas cirurgias. Ele teve que colocar três pontes de safena no coração, após sofrer um infarto em setembro. Tavinho foi autor de hits como "Rádio-Blá", "She-Ra", "Linda Demais", "Sexy Yemanjah" e "Totalmente Demais". Também era compositor, roteirista, escritor, jornalista e artista visual. Cursou Economia entre 1973 e 1976, além de jornalismo entre 1976 e 1977, na PUC-Rio. Começou a atuar como letrista musical nos anos 80 e teve suas músicas gravadas por artistas como Caetano Veloso, Maria Bethânia, Lobão, Marisa Monte, Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Marina Lima e Rita Lee. 


Evandro Teixeira (1935 - 2024): 

Um dos maiores nomes do fotojornalismo brasileiro, Evandro faleceu no dia 4 de novembro, aos 88 anos, em decorrência de falência múltipla de órgãos por conta de complicações de uma pneumonia. O fotógrafo registrou, quase sempre em preto e branco, boa parte do que mais importante aconteceu na segunda metade do século 20. Trabalhou por 47 anos no Jornal do Brasil e em quase 70 anos de carreira registrou eventos marcantes, como o golpe militar de 1964, a ocupação do Forte de Copacabana em 1º de abril de 1964, a Passeata dos 100 mil na Cinelândia em 1968 e o golpe militar do Chile em 1973. Ainda eternizou em imagens Pelé, Ayrton Senna, acompanhou a visita da Rainha Elizabeth e do Papa João Paulo II, documentou a fome e a pobreza e as festas populares, como o Carnaval. Não à toa, ganhou em vida uma poesia de Carlos Drummond de Andrade, um admirador de seu trabalho.


Aguinaldo Rayol (1938 - 2024):

O cantor morreu no dia 4 de novembro, aos 86 anos, vítima de uma queda no banheiro de seu apartamento. Considerado uma das maiores e mais potente vozes do país, Aguinaldo começou sua carreira em 1946, aos 8 anos, no programa "Papel Carbono". Foram mais de 70 anos de carreira e 56 discos lançados. Também trabalhou como ator e atuou em 14 filmes, além de especiais na televisão, como o icônico "Romeu e Julieta" (2003), no SBT, e novelas, como "Mãe" (1964), "O Caminho das Estrelas" (1965), "A Última Testemunha" (1968) e "Os Imigrantes" (1981). Muitas de suas canções embalaram folhetins na Globo, como "Mia Gioconda" em "O Rei do Gado" (1996) e "Tormento d`Amore" em um lindo dueto com Charlotte Church, que marcou a abertura de "Terra Nostra" (1999).


Paulo Giardini (1962 - 2024): 

O ator faleceu no dia 2 de dezembro, aos 62 anos, vítima de um AVC (Acidente Vascular Cerebral), que o deixou inconsciente por um mês e meio. Irmão da atriz Eliane Giardini, o ator ficou marcado pelas inúmeras participações em novelas e séries, quase sempre como delegado ou médico. Também teve um longa carreira no teatro e atuou em peças como "Vestido de Noiva", "Morte e Vida Severina", "Breve Encontro" e "Depois da Queda". Algumas novelas que contaram com seu talento foram "Cobras & Lagartos", "Avenida Brasil", "O Outro Lado do Paraíso", "A Força do Querer" e o remake de "Pantanal". Seu último trabalho foi no remake de "Dona Beja", folhetim da Max que ainda não foi ao ar. 


Dalton Trevisan (1925 - 2024): 

O escritor faleceu no dia 9 de dezembro, aos 99 anos, e a causa da morte não foi revelada. Considerado um dos maiores escritores do século XX, o paranaense era conhecido pelo apelido "Vampiro de Curitiba". Em quase oito décadas de carreira, venceu todos os grandes prêmios da literatura brasileira (Jabuti, Machado de Assis, Biblioteca Nacional) e lusófona (vide Camões, pelo conjunto da obra, em 2012). Entre 1943 e 2023, publicou cerca de 50 obras, marcadas pela repetição de temas como a solidão, a angústia e a complexidade da vida urbana. 




Uma grande quantidade de talentos descansou em 2024 e deixou o país com saudade. Que fiquem em paz. 

3 comentários:

chica disse...

Nooooooooossa! Quantos partiram!
Deixam saudades de seus trabalhos!
abração, tudo de bom,chica

chica disse...

E agora, mais um: Ney Latorraca! Bah! Assim que vi a notícia,lembrei do teu post! abraços,chica

Anônimo disse...

Vários talentos brasileiros da arte e do jornalismo nos deixaram neste ano de 2024 com um legado maravilhoso e invejável como o de pessoas desses ramos que se despediram em anos anteriores. Que descansem em paz e os respectivos familiares e amigos tenham os corações confortados por Deus.

Guilherme