quarta-feira, 29 de junho de 2022

"Todas as Garotas em mim" é uma das piores coisas que a Record já produziu

 A pandemia do novo coronavírus afetou as gravações de todas as novelas das emissoras. Mas a Record vem enfrentando dificuldades até hoje. Ainda não conseguiu reestruturar sua faixa de teledramaturgia. O relativo êxito de "Gênesis", em 2021, animou a emissora em criar temporadas para suas produções. Porém, foi apenas uma mudança de nome porque o folhetim bíblico nada mais era do que uma história com várias fases. O canal tentou repetir o feito com "Reis", mas não conseguiu uma frente de gravações e resolveu chamar a novela de série. Tanto que precisou interromper sua exibição. Aí que entra "Todas as Garotas em Mim", produção que a substituiu. 

A nova série entrou como um tapa-buraco para "Reis" conseguir avançar nas gravações sem que a Record precise colocar outra reprise no ar. Mas a emissora já começou errando porque a série parece uma "Malhação" bíblica. É um produto destinado a outro tipo de público e ainda assim com sérias ressalvas. Não por acaso, a queda de audiência foi gigantesca. O folhetim conseguia média em torno dos 8 pontos, o que também não era considerado um bom índice, e agora caiu para 5 pontos e muitas vezes até 2. É a menor audiência de uma novela na história da Record ---- posto até então ocupado por "Jesus" e "Máscaras" ----, o que fez o canal perder a vice-liderança para o SBT. 

Para culminar, a história é rasa e muito mal escrita. Lendo a sinopse até parece um enredo clássico de seriado adolescente. Mirela (Mharessa), a protagonista, é uma digital influencer, namorada do rapaz mais popular de um colégio, Gustavo (Caio Vegatt), e que desperta a paixão de Erick (Diego Kropotoff), o filho de Carla (Manuela do Monte).

segunda-feira, 27 de junho de 2022

Irritante flerte entre Zé Lucas e Juma nada acrescenta ao roteiro de "Pantanal"

 O remake de "Pantanal" vem apresentando poucas diferenças da versão original, exibida em 1990 na Rede Manchete. Na verdade são raras as alterações no texto e nas situações apresentadas. Isso porque Bruno Luperi não esconde a admiração e o respeito que tem pela obra do avô, Benedito Ruy Barbosa. O autor admite que se preocupou em 'não estragar nada'. É compreensível a sua atitude e o sucesso da trama na Globo vem provando que não está errado. No entanto, alguns conflitos mereciam alteração. Como é o caso do flerte entre Zé Lucas e Juma. 


Irandhir Santos e Alanis Guillen estão irretocáveis na novela desde o início. No caso de Irandhir ainda houve um bônus de seu brilhante desempenho na primeira fase como Joventino. É importante lembrar que o José Lucas de Nada só entrou na novela em 1990 porque o público se indignou com a saída de Paulo Gorgulho. O intérprete viveu Zé Leôncio na primeira fase e foi substituído por Cláudio Marzo na segunda. Os telespectadores escreviam muitas cartas reclamando da sua ausência. Benedito, então, criou um novo filho para o protagonista. 

Só que como foi um personagem criado sem muito planejamento, em determinado momento da trama o autor ficou sem saber o que fazer com ele. E o interesse cada vez maior em Juma serviu como conflito para Zé. Há até uma cena em que o filho de Leôncio tenta agarrá-la à força, algo que seria inadmissível atualmente para um personagem que não é um vilão.

sexta-feira, 24 de junho de 2022

O impactante sexto episódio da quinta temporada de "Sob Pressão"

 Primeiramente, é importante avisar ao leitor que não está acompanhando a quinta temporada de "Sob Pressão", exclusiva da Globoplay, plataforma de streaming da Globo: o texto está repleto de spoilers. Portanto, não leia a crítica caso não queira saber de nada sobre a trama escrita por Lucas Paraizo e dirigida por Andrucha Waddington, que tem dois episódios liberados semanalmente em um total de doze. 


A morte de Charles (Pablo Sanábio), um dos personagens mais queridos da série, foi um choque para os personagens e o público. A trama já tinha apresentado uma perda que marcou bastante quando Samuel (Stepan Nercessian) faleceu na segunda temporada. Mas a partida de Charles teve um impacto ainda maior diante dos dramas dos protagonistas na quinta temporada. Carolina (Marjorie Estiano) descobriu um nódulo no seio, enquanto Evandro (Júlio Andrade) se deparou com o pai , Heleno (Marco Nanini) ---- após anos de afastamento ----, já com estado avançado de Alzheimer e com um câncer terminal. 

Em meio a uma avalanche de sofrimento, vem a traumática perda de um grande amigo do casal. E toda a construção para a trágica morte foi primorosa. O arco dramático foi se intensificando a cada cena, com direito ainda a atrativos conflitos paralelos através personagens pontuais.

quarta-feira, 22 de junho de 2022

Marilu Bueno sabia transformar qualquer coadjuvante em sucesso

 Faleceu nesta quarta-feira, dia 22, Marilu Bueno, aos 82 anos. A veterana estava internada em estado grave no Hospital Miguel Couto, na Zona Sul do Rio de Janeiro, desde o fim de maio, quando fez uma cirurgia de abdômen. Por causa de complicações no pós-operatório, precisou ser levada para a UTI, onde acabou falecendo. Mais uma grande perda para a classe artística. 


A atriz trabalhou 50 anos na televisão e participou de várias novelas, séries e programas de sucesso. Maria Luisa David Bueno de Lima começou sua trajetória nas artes em 1960 no cinema, quando participou do filme "O Cupim". Estreou na televisão em 1972 na novela "O Bofe". A partir daquele momento iniciava sua trajetória vitoriosa. Conhecida pelas personagens cômicas, Marilu sabia como colocar qualquer coadjuvante em posição de destaque. Isso porque nunca ganhou protagonistas, mas aproveitou bem as oportunidades em perfis secundários que entraram para a história da teledramaturgia. 

Uma das personagens mais lembradas é a empregada Olívia, de "Guerra dos Sexos", exibida em 1983. A coitada vivia no meio das brigas de seus patrões, vividos por Fernanda Montenegro e Paulo Autran. Vale lembrar que a intérprete interpretou a mesma personagem 29 anos depois, no remake da trama de Silvio de Abreu, exibido em 2012.

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Patricia Pinho mostra em "Além da Ilusão" que merece mais oportunidades na TV

 A atual novela das seis tem um elenco muito bem escalado e há vários nomes que não costumam participar de muitas novelas. Certamente por falta de oportunidades. É comum ver quase sempre os mesmos intérpretes participando e emendando vários folhetins. "Além da Ilusão" tem um time de rostos bastante conhecidos do grande público, mas há também profissionais não tão 'famosos' vivendo ótimos personagens. É o caso de Patricia Pinho. 


A atriz está incrível na pele da sofrida Fátima. A personagem, inicialmente, parecia irrelevante para a história. Mas, aos poucos, a trama da mãe que faz de tudo por sua filha foi sendo exposta e desenvolvida. Até ficar claro que está presente no maior 'plot' da trama das 18h. Isso porque Olívia (Debora Ozório) é a filha perdida que Heloísa (Paloma Duarte) procura desesperadamente desde o primeiro capítulo da novela. 

Fátima sempre sonhou em ter um filho, mas não conseguiu ter biologicamente. Até que seu marido, um dia, chegou trazendo uma menininha. Os dois adotaram a criança, mas a personagem nunca soube que Benê (Claudio Jaborandy) fez um acordo com Afonso (Lima Duarte). O coronel tirou a bebê dos braços de Heloísa e deu para seu empregado de confiança, exigindo o segredo.

sexta-feira, 17 de junho de 2022

Censura ao beijo gay em "Além da Ilusão" é um retrocesso

 No capítulo desta terça-feira, dia 14, a novela das seis escrita por Alessandra Poggi e dirigida por Luiz Henrique Rios censurou uma situação que parecia já superada no setor de teledramaturgia da Globo: um beijo entre dois homens. Para piorar, a explicação para o corte em "Além da Ilusão" foi usada em tom cômico. Aliás, é até importante expor que o termo 'beijo gay' já soa algo ultrapassado, mas, infelizmente, se tornou inevitável para o título desta crítica. 

Leopoldo (Michel Blois) foi um personagem que entrou meses depois da novela já no ar, mas logo conquistou seu espaço. O ator está ótimo e ajudou a deixar seu núcleo cativante. Sempre ficava claro que o gerente da rádio 'Alô Alô Campos' era gay através de cenas divertidas em que Leopoldo admirava Inácio (Ricki Tavares) sem camisa. Sua rivalidade com Arminda (Caroline Dallarosa) também era um dos trunfos da trama, que ficou ainda melhor quando os dois viraram amigos e cúmplices. 

A entrada de Plínio (Nikolas Antunes) em "Além da Ilusão", um novo ator para fazer parte do elenco da radionovela, tinha como principal objetivo presentear Leopoldo com um grande amor. Todavia, o resultado ficou muito aquém do esperado. O personagem, que escondia sua homossexualidade, entrou na história há poucas semanas e se descobriu subitamente apaixonado pelo gerente da rádio assim que soube que ele também era gay.

quarta-feira, 15 de junho de 2022

Leandro Lima aproveitou bem a chance que teve em "Pantanal"

 O remake de "Pantanal" vem fazendo um merecido sucesso e são várias as razões para a boa resposta do público. Uma delas é o talentoso elenco escalado. São vários nomes que se destacam, até mesmo os que não têm tantas cenas. E Leandro Lima foi um que conseguiu brilhar, mesmo com um personagem que não teve tanta importância no começo da história de Benedito Ruy Barbosa, adaptada por Bruno Luperi. 

Levi mal aparecia nos primeiros meses de trama. Mas aos poucos o personagem foi crescendo e ganhando bons contornos de vilania. Foi a oportunidade para Leandro demonstrar seu talento. O peão de Zé Leôncio (Marcos Palmeira) começou a assediar Muda (Bella Campos) e estabeleceu uma rivalidade com Tibério (Guito). O nível de tensão foi aumentando a cada capítulo até culminar em uma cena de briga, quando Tibério salvou Muda do ataque de Levi e acabou esfaqueado. Os atores se destacaram. 

Enquanto Tibério se recuperava no hospital, Levi acabou fugindo para a fazenda de Tenório (Murilo Benício), quando outro arco dramático surgiu para o personagem: o peão despertou o interesse de Maria Bruaca (Isabel Teixeira), cuja intenção era trair o marido para se vingar. Os dois passaram a flertar até a transa acontecer.

segunda-feira, 13 de junho de 2022

"Poliana Moça" segue tão infantil quanto "As Aventuras de Poliana"

A nova novela do SBT, "Poliana Moça", primeira trama inédita da emissora após um período só de reprises, estreou no dia 21 de março, às 20h30. Com adaptação da autora Iris Abravanel e direção-geral de Rica Mantoanelli, a obra representa a volta das gravações depois de quase dois anos suspensas devido à pandemia. A sequência da história se passa três anos depois de "As Aventuras de Poliana" e agora retrata a protagonista enfrentando questões da adolescência, como conflitos de amizade, emoções à flor da pele e o primeiro amor.

Estrelada por Sophia Valverde e Igor Jansen, a trama tem no elenco nomes já vistos em "As Aventuras de Poliana": Duda Pimenta, Enzo Krieger, Lucas Burgatti, Dalton Vigh, Flavia Pavanelli, Lilian Blanc, Maria Gal, Clarisse Abujamra, Murilo Cezar, Thaís Melchior, entre outros. Também tem novidades no elenco como Junno Andrade, Marcello Airoldi, Amanda Acosta, Ana Paula Valverde, Bella Chiang, Luisa Bresser, Allana Lopes, Humberto Morais, Giovanni de Lorenzi, Thiago Franzé e as crianças Tavinho Martins, Mari Campolongo, Marianna Santos e João Pedro Delfino como Pinóquio.
 
A história recomeça pouco antes do aniversário de quinze anos de Poliana. Otto (Dalton Vigh), pai de Poliana, leva a filha à pequena cidade no interior de São Paulo (São Bento do Sapucaí), onde o avô dela, Richard (Dalton Vigh), montou sua primeira oficina de brinquedos artesanais. Ele explica que ali foi criado o boneco que serviu de inspiração e base para desenvolver Ester, a androide.

sexta-feira, 10 de junho de 2022

Antônio Calloni se destaca como Matias em "Além da Ilusão"

 A novela das seis da Globo carrega todos os bons clichês de um folhetim. Não por acaso tem sido tão gostoso acompanhar "Além da Ilusão". E os personagens, em sua maioria, são bem construídos. Há um em especial que desperta uma avalanche de sentimentos em quem assiste: Matias. É um tipo de papel que fracassaria nas mãos de um ator medíocre. Mas não é o caso. Antônio Calloni está irretocável. 


No início da história, Matias era um juiz que tinha adoração por Elisa (Larissa Manoela), sua filha mais velha. Até então, era apenas um pai enérgico que não aceitava ver a herdeira namorando um mágico sem futuro. No entanto, aquele sujeito foi ficando cada vez mais obsessivo até chegar ao ponto de assassinar a própria filha acidentalmente. Isso porque queria matar Davi (Rafael Vitti), seu futuro genro. Minutos depois do crime, já planejou e botou em prática uma estratégia para incriminar o mocinho. Conseguiu. Para culminar, ainda culpou a filha caçula, Dorinha (Sofia Budke), uma criança, pela morte da irmã. 

Pelo conjunto de atrocidades relatadas ficaria impossível sentir qualquer compaixão por Matias. Porém, o peso na consciência pelo crime cometido foi tão avassalador que o personagem desenvolveu esquizofrenia, doença que até hoje não tem cura, mas que na época, entre 1934 e 1944, tinha ainda menos recursos disponíveis para um tratamento digno.

quarta-feira, 8 de junho de 2022

Maria Beltrão fará muita falta no "Estúdio I", mas Andréia Sadi é uma substituta à altura

 O "Estúdio I" estreou na Globonews em 2009 e está até hoje no ar. Comandado por Maria Beltrão desde o seu surgimento, o programa virou um dos mais queridos pelos assinantes e se mantém cada vez mais atrativo. Se firmou como o jornalístico mais descontraído da grade do canal a cabo e consegue mesclar informação com bons debates ao longo de três horas de duração. Na sexta-feira passada (03/06), a apresentadora se despediu da atração que ajudou a criar e transformar em um sucesso. Foi um dia onde a emoção dominou. Maria vai para a Globo e foi substituída por Andréia Sadi, que assumiu o comando nesta segunda (06/06). 


Não havia profissional melhor para substituir Maria Beltrão. Andréia é uma das melhores jornalistas do canal e vem crescendo cada vez mais. Também tem um ótimo nível de intimidade com os colegas, o que facilita bastante em um formato onde a descontração virou a maior característica. Mas é inegável que a veterana fará muita falta. Em 2018, com a reformulação da grade da GloboNews, o programa ganhou uma hora a mais. Era de 14h às 16h. Passou a começar às 13h. O risco de ficar cansativo era alto. Afinal, é um tempo que muitos programas de auditório aos domingos na televisão aberta têm. E, mesmo com muitos quadros, ficam maçantes. Mas o "Estúdio I" não sofreu do mesmo problema. Pelo contrário, ficou ainda melhor e com mais tempo para momentos de maior leveza. 

Não há dúvidas que a melhor sintonia do programa era a entre Maria Beltrão e Octavio Guedes, comentarista de política. Pareciam dois irmãos que viviam se provocando e fazendo piadas. Era sempre ótimo vê-los juntos. Os demais integrantes também entravam no clima com a apresentadora.

segunda-feira, 6 de junho de 2022

"Cara e Coragem" tem início movimentado por bons enigmas

 A nova novela das sete vem honrado até o momento a descrição da autora Claudia Souto: uma comédia romântica de ação. "Cara e Coragem", dirigida por Natalia Grimberg, não enrolou o telespectador nem na estreia. Já expôs logo o mote central envolvendo a ambição por uma fórmula secreta e o amor que existe entre os protagonistas, ainda que não assumido. A agilidade vem dominando os capítulos, o que acaba provocando desconfiança, afinal, serão quase 200 capítulos de roteiro (a trama está prevista para acabar apenas em janeiro de 2023). 

E o ritmo ágil afetou o primeiro capítulo. Tinha que prestar muita atenção e ter uma dose de boa vontade para comprar a questão envolvendo a fórmula mágica criada por Jonathan (Guilherme Weber) e a razão da poderosa empresária, Clarice (Taís Araújo), ter escolhido dois dublês que nunca tinha visto na vida, os mocinhos Pat (Paolla Oliveira) e Moa (Marcelo Serrado), para irem atrás do produto em um lugar afastado e perigoso. Causou a impressão de um conflito jogado no colo do telespectador de qualquer maneira. Houve ainda uma certa pressa para expor o romance entre Clarice e o seu segurança, Ítalo (Paulo Lessa). Não foi uma estreia convidativa. 

Vale lembrar que Claudia Souto cometeu um erro grave em "Pega Pega", novela que marcou sua estreia como autora solo, em 2017: expôs um amor súbito entre Eric (Mateus Solano) e Luiza (Camila Queiroz) logo no começo da história. O resultado foi o fracasso do par que teve zero química. O público não engoliu uma paixão tão mal construída.

quinta-feira, 2 de junho de 2022

Tudo sobre a coletiva da quinta e última temporada de "Sob Pressão", série exclusiva da Globoplay

A Globo promoveu nesta quarta-feira sua primeira coletiva presencial desde o início da pandemia do novo coronavírus. O local escolhido foi o cinema do shopping Fashion Mall, no Rio de Janeiro. A produção escolhida para tal feito foi sua série mais aclamada por público e crítica: "Sob Pressão". A série estreia sua quinta e (até segunda ordem) última temporada exclusivamente na Globoplay, no dia 2 de junho, com dois episódios semanais disponibilizados toda quinta-feira. 

Uma sessão de cinema exclusiva reuniu elenco, autor, diretor e convidados para assistir ao primeiro episódio da quinta temporada. O autor Lucas Paraizo, o diretor Andrucha Waddington e os atores Júlio Andrade (Evandro), Pablo Sanábio (Charles), David Júnior (Mauro), Josie Antello (Rosa), Bruno Garcia (Décio), Julia Shimura (Keiko), Kelner Macedo (Kleber) e João Vitor Silva (Leonardo) estiveram presentes, além de Thassia Carvalho, que faz uma participação especial no primeiro episódio. Drica Moraes não conseguiu comparecer e Marjorie Estiano participou apenas via online porque positivou para a covid-19 nesta semana. 

A quinta temporada vai mostrar que a equipe do Hospital Edith de Magalhães passa a manifestar as sequelas de uma rotina de trabalho exaustiva e as marcas do seu sofrimento, tantas vezes velado. O diretor de Produtos Digitais e Canais Pagos da Globo, Erick Brêtas, abriu a sessão especial animado: "É um imenso orgulho apresentar essa série como um Original Globoplay. É uma das séries mais premiadas que temos.