O término do "BBB 20" deixou o público com um vazio grande. Afinal, a décima edição do Big Brother Brasil" fez sucesso e foi a companhia dos telespectadores que estão em quarentena por conta da pandemia do coronavírus. O reality era um dos poucos formatos inéditos em meio ao mar de reprises que ocorrem no mundo do entretenimento por conta da necessária interrupção das gravações. E após uma fraca primeira temporada, o "Mestre do Sabor" estreou para tentar suprir um pouco essa ''carência" da audiência por novidades. Isso porque as gravações foram finalizadas antes da pandemia. O problema é que não tem como se interessar pelo tipo de formato da disputa.
Apresentado pelo querido chef Claude Troisgros e seu inseparável amigo Batista, o programa conta com José Avillez, Kátia Barbosa e Leo Paixão como jurados. Os três são renomados chefs, donos de restaurantes, e também figuras conhecidas do público em virtude de muitas participações em atrações da Globo, como o "Mais Você", "É de Casa", entre outros. Ao contrário da concorrência, todavia, não há comentários mais pesados ou análises muito rígidas. Sem o jurado carrasco, o que é decepcionante. Afinal, um dos maiores chamarizes desse tipo de formato é o 'sincericídio' dos avaliadores. Tudo parece sempre perfeito ou quase.
A fórmula do programa é da própria Globo, portanto, não foi comprado de fora --- todos os derivados das demais emissoras são conteúdos prontos. Ainda assim, é perceptível a ''inspiração" nas regras do "The Voice Brasil", reality musical exibido desde 2012 pela líder --- e esse, sim, um formato do exterior.