sexta-feira, 24 de maio de 2024

"Justiça 2" foi uma grande decepção

 Manuela dias recebeu a missão de escrever uma nova temporada de "Justiça", após o sucesso da série exibida pela Globo há 8 anos. A autora criou quatro novas histórias que se interligam, repetindo o formato original, e manteve apenas uma personagem da história de 2016. A trama teve uma imensa repercussão na época e foram vários elogios. No entanto, apesar do saldo muito positivo, a produção teve problemas visíveis no desenvolvimento. E as incongruências da narrativa se agravaram em "Justiça 2" (o texto contém spoilers). 


O novo enredo chegou ao fim no Globoplay nesta quinta-feira (23/05), depois da liberação dos quatro últimos episódios, fechando o ciclo com um total de 28 capítulos. A sinopse da série resumiu bem o drama dos protagonistas. O motoboy Balthazar (Juan Paiva) é preso injustamente após ser reconhecido como assaltante do restaurante Canto do Bode em um catálogo digital de suspeitos da polícia. Violentada pelo tio na adolescência, Carolina (Alice Wegmann) muda de cidade para se distanciar da situação. Quando volta para Ceilândia (DF), revive traumas do passado e decide denunciar seu abusador. Renato (Filipe Bragança), um traficante de classe média, se muda para a comunidade do Sol Nascente. Com seu som alto ligado 24 horas por dia, passa a entrar em conflito com as vizinhas Geíza (Belize Pombal) e Sandra (Gi Fernandes). Em um momento de desespero, Milena (Nanda Costa) rouba um carro e acaba presa por um crime que não cometeu. 

Das quatro histórias, a única que não deu para engolir desde o primeiro ato foi a de Milena. A autora subestimou a inteligência do público do primeiro ao último minuto daquele enredo. O objetivo era claro: formar um casal lésbico sem sofrer a censura da televisão aberta. E a química entre Paolla Oliveira e Nanda Costa foi visível. Mas só química não sustenta uma trama.

Não precisava ter sacrificado tanto a lógica para a paixão das personagens. Milena ter roubado um carro e esfaqueado o motorista apenas para usar a bateria do veículo como gerador --- para a sua mãe não perder os salgadinhos em sua geladeira --- foi o suprassumo do ridículo. E todos os acontecimentos posteriores deixaram o contexto ainda pior, incluindo três assassinatos que desafiaram a racionalidade de qualquer um. Tudo sobre o núcleo já foi analisado em uma crítica anterior (que você pode ler aqui). 

Já as outras três tramas prenderam a atenção graças ao desempenho visceral do elenco e ao contexto, que representa uma rotina triste da sociedade brasileira em cima do que acontece com o povo preto e mulheres vítimas de estupradores. No entanto, até mesmo as narrativas de Balthazar, Carolina e Geíza foram se perdendo ao longo dos episódios a ponto de também ultrapassarem a linha tênue da licença poética. É importante tomar cuidado na cobrança de verossimilhança na ficção porque toda obra tem seus furos, o que é compreensível e até 'perdoado' pelo público caso a história seja muito boa e bem estruturada. Mas no caso da série as situações estapafúrdias foram virando uma bola de neve. 


O conflito que desencadeia todas as desgraças na vida de Geíza é bastante frágil. Um playboy jamais ficaria com um som ligado 24 horas em uma favela sem ser enquadrado pelo tráfico local. Ainda que ele estivesse dentro do 'esquema'. E como assim Geíza e Sandra decidem fugir do local do crime comprando passagens na rodoviária? A saída de Geíza da prisão, após sete anos, promoveu uma inversão de papeis com sua filha virando protagonista e ela coadjuvante. A lógica seria Geíza lutar pela sua inocência, uma vez que assassinou Renato em legítima defesa. Mas a personagem se viu diante de um esquema de lavagem de dinheiro, onde sua filha era a laranja. Tudo por culpa de Nestor (Marco Ricca), um político corrupto e responsável por 99% das maldades da série, o que também enfraqueceu a narrativa. O bom plot é a morte de Sandra, que assusta e surpreende. O telespectador não espera aquele desfecho. Mas o crime acontece por conta de uma situação forçada. Como pode Cassiano (Luciano Mallman), o sujeito que mais quer se vingar de Nestor, colocar as duas em um carro com um motorista que ele nunca viu na vida? E, após a outra desgraça que acomete a vida de Geíza, fica difícil comprar o romance que surge entre ela e Abílio (Danton Mello), pai do rapaz que ela matou. Até porque ele foi o responsável indireto pela morte de Sandra, já que compactuava com o esquema. Por mais que tenham se unido contra Nestor, é uma situação tão incômoda quanto a criada pela mesma autora em "Justiça", quando Elisa (Debora Bloch) se envolveu com Vicente (Jesuíta Barbosa), o genro que matou a filha dela.


A trama de Carolina começou muito bem e era a que mais instigava porque Jayme (Murilo Benício) foi preso pelas várias tentativas de estupro, após a denúncia da sobrinha. A omissão da família diante do crime ainda expunha uma dura realidade na vida de muitas mulheres e adolescentes. Mas, depois que Júlia (Júlia Lemmertz) acabou no hospital, o enredo começou a degringolar. Carolina decidiu virar garota de programa para pagar a conta do hospital particular que cobrava semanalmente pela internação. E seu único cliente era Nestor. A mãe acabou morrendo porque Jayme contou sobre a nova profissão de Carol, mas a personagem seguiu com o político. Após muitos encontros, o vilão se encantou pela garota, que virou uma espécie de amante fixa. A sobrinha de Jayme descobriu que foi ele o responsável pela morte da mãe e decidiu matá-lo. Então seduziu Nestor para que aprendesse com o cliente a atirar. Aprendeu, furtou a arma dele e armou um plano idiota. Ia matá-lo durante uma campanha feita para a pet shop de sua propriedade e depois fugiria. Simples assim. Kellen (Leandra Leal) descobriu e não permitiu que a burrice se concretizasse. Só que Carol aceitou uma carona do tio, que tentou violentá-la outra vez, mas não conseguiu porque a sobrinha provocou um acidente e fugiu. 


E nem o drama de Balthazar escapou do amontoado de contrassensos. A saga do motoboy era uma das mais realistas diante de tantas situações que ocorrem com jovens negros no país. Porém, tudo começou a mudar quando a aliança com Cassiano foi firmada. Além do personagem ter perdido o destaque que tinha, passou a protagonizar situações esdrúxulas, como a cena em que o rapaz deduziu que Maria Eduarda (Helena Kern) entenderia um código de ligar apenas três vezes porque jogava um negócio chamado "Game 3" e por lá eles poderiam conversar sem serem grampeados por Nestor. A filha do corrupto se aliou aos dois para libertar a mãe, Silvana (Maria Padilha), da clínica em que acabou internada contra a vontade. Mas a tal aliança não teve qualquer resultado até a última semana da série. Para piorar, Larissa (Jéssica Marques) descobriu que o autor do assalto ao restaurante Canto do Bode foi o seu ex-noivo, Túlio (Breno da Matta). O crime que caiu nas costas de Balthazar só foi desvendado porque a garota reconheceu o tênis do sujeito, que ainda usava o par sete anos depois. Após ter sido desmascarado pela ex, o motoboy foi até Nestor e pediu autorização para matar Balthazar com a garantia de que não iria para a cadeia. A proposta foi aceita. E o que ele fez? Pegou um carro e atropelou o rival, que fazia entregas de bicicleta e usando um capacete. A tentativa de assassinato aconteceu no meio de uma avenida movimentada e na frente de uma multidão que acompanhava os ensaios de Milena. Outra sequência que desafiou os limites da lógica. O criminoso achou que não tinha câmera de tráfego na área? Que não teria testemunha? Fora que a cena do atropelamento foi tão fraca e mal realizada que nem o para-brisa do carro quebrou. 


A autora tinha a chance de melhorar o saldo da trama com finais catárticos e estruturados. Mas não conseguiu. Os três últimos episódios pareceram um surto coletivo e apenas o fim de Balthazar se mostrou condizente com sua trajetória, uma vez que o motoboy viveu um verdadeiro inferno repleto de desgraças até o seu merecido final feliz com direito ao dinheiro da indenização pela sua prisão injusta e um bonito casamento com Larissa. Mas que ideia infeliz exibir o jornal com todos os desfechos no término de cada episódio. Era para ter a imagem apenas no último. O telespectador recebeu uma cuspida de spoilers na cara a ponto de arruinar qualquer surpresa dos demais desfechos e que não foram bons.


A solução que Carolina encontrou para se vingar de Jayme foi quase um plano infalível do Cebolinha, da "Turma da Mônica". Qual o sentido da personagem concluir que Darlan (Fábio Lago) surtaria com o sequestro da sua cachorra a ponto de assassinar alguém a sangue frio? E tudo funcionou direitinho por pura conveniência de roteiro. A personagem ainda traiu as duas únicas pessoas que a ajudaram em meio ao caos de sua vida.  Seria muito mais lógico o Nestor ter sido usado por ela para matar o seu abusador. Aliás, a ex-prostituta roubou a arma dele e o sujeito mais esperto da trama não descobriu? Ele nunca mais a procurou por qual motivo? E por que o casamento de Carolina tinha acabado? Uma cena longa de 'DR' (Discussão de Relacionamento) foi exibida e não teve explicação para o mais importante. Eles reataram? Dividiram o dinheiro da indenização? Nada foi dito. Ao menos a última cena, quando Carolina mergulhou no mar para limpar sua alma ao som de "Triste, Louca ou Má", cantada por Maria Gadú, merece elogios.


Já o desfecho de Geísa e Abílio foi pior ainda. A mãe de Sandra deu seu apartamento para o chefe do tráfico para que o pai de Renato conseguisse fugir do presídio (o sujeito foi preso por conta de uma armação de Nestor). E os dois foram embora de ônibus sem um tostão no bolso, mas felizes pelo amor que criaram um pelo outro. Não teve vingança alguma ou justiça. Para que gravaram aquele vídeo de Nestor transando com Carolina se não teve qualquer serventia? Assim como aconteceu com Carolina, a punição do algoz do casal foi realizada por outra pessoa, no caso Silvana, que esfaqueou o marido enquanto o asqueroso homem a estuprava. Uma morte muito 'simples' e rápida diante de todos os horrores que o vilão fez na série. E o que aconteceu depois? Só aparece a manchete no jornal impresso com a notícia de que a 'esposa matou o marido a sangue frio'. Sangue frio? Não foi comprovado que ela estava sendo violentada? Não foi feito nenhum exame? Ela foi parar na cadeia? O que aconteceu com a filha deles? Marco Ricca e Maria Padilha deram um show, mas foi outro desfecho que deixou a desejar e não teve nem a metade do impacto esperado. 


O vigésimo oitavo episódio foi marcado pela conclusão da saga do casal Jordana e Milena, que foi formado após uma sucessão de situações absurdas. Portanto, a expectativa era bem baixa diante do conjunto da trama da aspirante a cantora. E realmente não houve nada de impactante ou surpreendente. As incongruências seguiram ali a ponto de Jayme desvendar que Milena foi a assassina de Egisto por conta de uma pulseira que ele lembrou que ela usava durante um encontro que teve com Jordana por cerca de um minuto. A empresária ainda levou o casaco em que Luara (Juliana Xavier) costurou cópias dos documentos que comprovavam seus crimes, após tê-la matado, para jogar no rio, ação que foi vista por Jayme. Não era mais fácil ter queimado o tecido em casa? E graças ao tio de Carolina que Jordana soube do crime de Milena. A última cena, em que Jordana viu Luara em um show de Milena, foi a comprovação derradeira da parceria das duas. Mas a milionária manteve o relacionamento com a cantora e fez uma cara de decepção para manter a dúvida no telespectador sobre o que aconteceu depois (se matou a namorada afogada ou se vai ficar sempre com medo de ser a próxima vítima).


"Justiça 2" foi uma série carregada pelo seu elenco repleto de talentos. Quase todos merecem aplausos e defenderam seus personagens com segurança. E no quesito entretenimento, a produção também prendeu até o final graças aos bons ganchos de Manuela Dias. Mas a autora pecou bastante no desenvolvimento de todas as histórias e muitas vezes subestimou a inteligência do público, o que afetou conjunto da obra e o resultado final, que se mostrou bem aquém da primeira temporada. Uma grande decepção.

69 comentários:

Pedrita disse...

diferente de vc eu amei. e falei no meu blog. o q mais me irritou é q a globoplay carrega muito mal na tv. foi um verdadeiro inferno, umas 50 tentativas até carregar. já cancelei. vou ver q streaming vou assinar agora no lugar. ah, eu adorei a trama da mylena. duas erradas q mereciam muito viver em dúvida uma com a outra. ah, mas mylena é toda errada, era a cara dela pensar em algo tao imbecil como roubar um carro pra ligar energia. é mesmo, que elenco não? o playboy do som alto era chefe do tráfico. e pobre consegue lutar por inocência? pra provar q foi legítima defesa? legítima defesa só existe pra quem tem advogado e dinheiro pra pagar um. e o pai do garoto armou com o nestor q pagou a polícia pra geiza ser presa rapidamente. o q acontece tb na falta de justiça brasileira. achei muito realista. o plano da carolina era idiota, mas sim, podia dar certo e deu. ela contou com o ego das pessoas q manipulou. gostei muito da armação. gosto de justiça por isso, algo improvável dar certo, mas só dá certo pq a justiça no país é uma m... e só pra alguns. sim, achei um furo a trama do tênis, um motoboy tem ainda o mesmo tênis 7 anos depois é demais. eu amei a série. beijos, pedrita

Anônimo disse...

Perfeita análise!!!! De tão surpresa com os absurdos dessa temporada, fui "googlar" críticas sobre. Achei seu blog. Falhas de roteiro que não somente subestimam a inteligência do espectador, mas que demonstram preguiça!!! Dessa vez, o paralelismo temporal das histórias se perde, em repetições de cenas sob o mesmo ponto de vista. O que foi Tão brilhante nos primeiros episódios da temporada 1, cativando o espectador.

Marly disse...

Acho que o assunto abordado nessa série é válido e necessário. É também muito oportuno, nesse momento de questionamentos e reconhecimento das mazelas que nos afligem,
Torço para que os episódios se tornem cada vez mais verossímeis e inteligentes.

Beijão e bom fim de semana

Anônimo disse...

Sérgio vc disse que todas as novelas tem furos. Malhação sonhos por exemplo teve quais furos?

citu disse...

Gracias por la recomendación.

Anônimo disse...

Eu também amei a série.

Anônimo disse...

Eu amei...

Anônimo disse...

Amei a série, muito real.
Só faltou iluminação

Anônimo disse...

serie otima so decpicionou no final

Anônimo disse...

O assunto da trama realmente são ótimos mais a trama não teve muita lógica um final infeliz para todos decepção para o público que assistiu a trama desde início poderia ser um final mais surpreendente
Abraço Domingos b abreu

Anônimo disse...

Esse é um problema só seu se você não gostou. Eu achei um espetáculo as tramas e principalmente os crossovers. Sua pequena opinião não muda o sucesso que a série foi. E sua crítica não muda em nada a opinião dos telespectadores

Anônimo disse...

Ótima série, achei bem melhor que a primeira

Deni disse...

A série é show. Assistam!

Anônimo disse...

Concordo com tudo!!! Os finais foram decepcionantes! O Nestor tinha que ter sido aniquilado pelos 4. Afinal, Nestor era um ponto em comum de todos!

Anônimo disse...

Adorei do primeiro ao último episódio, muito melhor do que assistir novela, a não ser "Todas as Flores" que também devorei, se tratou de injustiças reais e atuais . Que venham mais obras como essa # justiça2melhorqueajustiça1

Anônimo disse...

Ao contrário de tudo o que foi dito aqui, eu adorei a segunda temporada tanto quanto a primeira. Achei as estórias e seus desenvolvimentos bastante interessantes.

Anônimo disse...

Que grosseria !!

Anônimo disse...

Inverossímil foi todos terem entrado e saído da prisão no mesmo dia, após sete anos, independente das penas previstas e recebidas para os crimes dos quais foram acusados( roubo, estupro e homícidio) serem tão distintas! Isso para mim foi o mais bizarro!

Anônimo disse...

Concordo que foi uma decepção! O Justiça 1 eu achei bom! Mas o 2, deixou muito a desejar!

Anicio disse...

Realmente a trama foi esfriando capítulo a capítulo e ficando cada vez mais sem graça. O sequestro da Bete foi de uma imbecilidade total, espero que se houver o terceiro que não deixe os furos da segunda.

Anônimo disse...

Mal amado do caralho

Anônimo disse...

Eu gostei da segunda temporada, espero que tenha uma terceira! Alguns pontos ficaram devendo mesmo, mas na média foi boa sim. A trama que realmente não deu pra engolir do começo ao fim, foi a da Milena, e não tem nada a ver como o romance delas, mas é que é absurda demais, não convence, não justifica e não emociona... Ali não houve licença poética, foi falta de noção mesmo!

Anônimo disse...

O último episódio foi o pior. As duas assassinas não foram descobertas e ainda tem final feliz? Horrível

Anônimo disse...

Eu amei tanto qto a primeira.
Quero tbm parabenizar a autora, Manuela Dias. Vejo muitas séries internacionais e poucas, muito poucas mesmo se equiparam a Justiça 1 e 2. Manuela, vc é top.

Suzana Guerra disse...

Excelente análise! A autora Manoel Dias é brilhante, não resta dúvida, mas foram vários furos fantasiosos e um que conseguiu tirar gargalhadas foi o tênis verde rabiscado usado por quase uma década pelo ex de Larissa. Nem o mais topo do Jordan resistiria tanto!!

Anônimo disse...

A serie justiça 2 foi espetacular e complexa, foi direcionada como a justiça funciona em nosso país ainda, os que têm poder e dinheiro ainda vencem, mas teve pontuações interessante na morte do Nestor, morreu pela própria esposa, a qual subestimou a vida toda, Milena e Jordânia, uma paixão intensa envolvidas no caráter de más, desfecho da realidade infelizmente ainda, Jordânia rica e no poder de comandar, tudo foi ótimo, a autora foi muito inteligente, para fazermos uma análise com frieza, o que significa aas injustiças e a reação do caráter dos personagens.

Anônimo disse...

Eu acho que esse negócio de misturar ficção com a realidade só atrapalha. Nao é só porque o Nestor era um politico corrupto que ficaria apenas um dia preso e ser morto por sua esposa. Deveria ter ficado pelo menos uns 5 anos preso, lavar latrina na prisão e perder todo o seu dinheiro sujo sendo extorquido na cadeia para nao ser espancado e morrer. Falta criatividade para os autores de séries e novelas atualmente. O povo quer novidade, chega de apenas mais do mesmo sempre.

Anônimo disse...

Eu adorei,,só achei estranho acabar agora,,,mais entendi que estamos em ano de eleição,,,é como toda a trama está ligada a um péssimo polico,,entendi que talvez ela foi forçada a terminar para não atingir a nossa política podre,,,mais foi uma ótima série,,espero que depois que passar as eleições tenha novos capítulos,,,é quero ressaltar que adorei quando ela mata o safado do marido

Anônimo disse...

EU AMEI MAIS QUE A PRIMEIRA TOPP VOU ATE ASSISTIR DE NOVO

Anônimo disse...

PAOLA E NANDA COSTA ARRASARAM TODOS OS PERSONAGENS A GEIZA AMEI

Anônimo disse...

Achei a história extraordinária e muito bem escrita. Será que o nosso "crítico" de plantão teria capacidade para fazer melhor??? Duvido. Destruir é mais fácil do que erguer.

Anônimo disse...

Todos atuaram lindamente.. Só não gosto da Nanda Costa (em nenhum personagem....acho ela péssima atuando)Mais ao todo foi bom....nota 8

Anônimo disse...

Lembrando que a série é de ficção

Mari disse...

O que faltou colocar no título da matéria é " Em minha opinião Justiça 2 foi uma grande decepção". Vale ressaltar que essa é a opinião de quem escreveu a matéria. Cabe a cada um tirar suas próprias conclusões. A autora seguiu, conforme quem já assistiu , o mesmo critério da primeira vez, que são quatro histórias que se entrelaçam.

Anônimo disse...

Só não entendi os quatro terem sido presos por crimes diferentes e terem a mesma pena de sete anos.
E nada ter acontecido de relevante dentro do presídio durante esse período.
E em determinados momentos dos episódios, os quatro que foram presos juntos , se encontram e não se reconhecem.

Anônimo disse...

Concordo em partes. A Carolina me deixou com muita raiva dela em ter traído quem lhe amparou no seu pior momento. Nada justifica a traição!!! E o final da Milena e Jordana foi ridículo. Pior ver gente comemorando duas assassinas sairem impunes só por serem lésbicas, como vi no Twitter. Ficaram dicas que haverá Justiça 3 , Kellen não é mulher de deixar barato não.

Anônimo disse...

Amei a História do Balthazar e da Geiza. Mas achei um nojo a história da Jordana e Milena...eca. Peguei ranço da Paolla Oliveira naquela pegaçao com a Milena, se bem com o Marcelo Novais q é um lindo ela fazia cenas assim.

FABIOTV disse...

Olá, tudo bem? Poxa... Justiça 1 foi ótima. A continuação, na maioria das vezes, perde o Fôlego... Abs, Fabio www.blogfabiotv.blogspot.com.br

Anônimo disse...

Também concordo com a crítica e com o seu comentário

Anônimo disse...

Concordo plenamente

Anônimo disse...

"Decepção" foi esse texto... O autor quer um final "roliudiano" para a realidade brasileira... Manuela Dias não quer "fazer justiça" aos seus personagens, quer expor suas vulnerabilidades (tanto deles, quanto do "sistema") e as nossas contradições (ressaltadas no contraste entre a riqueza e a miséria de Brasília). A propósito: Brasília não tem mar, ok? (Vc tb comete "furos")...

Anônimo disse...

Nem todo mundo é descoberto ou preso na vida real, a série é excelente do início ao final, eu amei! Parabéns a todos q participaram na frente e por trás das câmeras!

Anônimo disse...

Quase desisti de assistir com a morte da Sandra , mas justiça no nosso país é assim mesmo falha e o consolo lenta . Nós outros casos o brasileiro se contenta com a indenização e vida que segue.

Dani disse...

Mas a última cena da Carol foi no mar do Rio de janeiro,pra onde ela fugiu....

Anônimo disse...

Gostei da série. Realmente teve uns furos e o final poderia ser melhor. Mas deixo um alerta: a série causa taquicardia e ansiedade, se vc tem algum problema assim, cuidado!

Anônimo disse...

O que mais me incomodou foi a drástica mudança de personalidade da personagem Kellen. Na primeira temporada ela não ligava pra ninguém além dela mesma, na segunda foi pra dois enterros, acolheu gente na própria casa, colocou a vida em risco pra ajudar a Geiza, comprou a briga da Carolina sem nem conhecer. Não dá pra engolir essa redenção.

Dani disse...

Verdade,eu nem dormia pensando nas tramas!👏👏👏 adorei

Anônimo disse...

Comentário perfeito! O último capítulo foi uma decepção só. Justiça? Onde? Os crimes do Nestor não foram apurados e ele acabou morto pela mulher, que pela lógica, deve ter sido presa. O Abílio e a Geísa fugiram, nima fuga sem lógica e sem conseguirem provar a inocência dele. Mas o pior foi a Jordana e a Milena, duas assassinas frias, não pagarem por seus crimes e acabarem juntas, curtindo a vida. HORRÍVEL!!! Nota 0, com louvor!!!

Anônimo disse...

Verdade!

Anônimo disse...

Q comentario preconceituoso e babaca. Eca ? So se for de uma ser humano como vc. Aff qto idiotice

Anônimo disse...

No último capítulo me senti enganada. Tirando o Nestor e o Jayme que foram mortos, o que pra mim não é justiça, todos se safaram. E o Abílio e a Geísa, além de não conseguirem provar os crimes do Nestor, ainda acabaram como fugitivos. Absurdo!

Anônimo disse...

Não sou crítica, mas como espectadora, concordei com tudo o que ele escreveu. Para uma série chamada Justiça, o final foi ridículo. Duas assassinas frias escapando impunes? O Nestor e o Jayme mortos, sem pagar em vida pelos seus crimes? O Abílio e a Geísa, além de não provarem nada contra o Nestor, viraram fugitivos? E a Carol, sem um pingo de consideração pela Kellen e o Darlan que a acolheram? Sério! Horrível!

Anônimo disse...

Quanta presunção!!!
O título deveria ser : saiba porque não gostei do final de Justiça 2.
Num país onde onde a população acreditava que se tomasse vacina viraria jacaré, que a terra era quadrada, louvor em frente ao pneu, médicos defendendo o uso ivermectina e cloroquina como cura da Covid, sem citar outras anormalidades, o cara vem cobrar coerência em uma obra de ficção.

Anônimo disse...

Acho que o resumo é simples:
Quem assistiu a primeira temporada de Justiça e gostou, não é possível que tenha gostado dessa segunda temporada! Quem gostou dessa temporada só pode ser explicado pelo fato de não ter visto o quão EXCELENTE foi o enredo da primeira temporada. Sabe quando fazem um bolo com muita decoração para esconder a massa e recheio ruins? Então, escalaram um elenco de renome para tapar com a atuação o mau desenvolvimento das histórias. Justiça 2 virou mais uma novela das 8h disfarçada de minissérie.

Anônimo disse...

E foi esclarecido pq Luara tirava fotos das duas juntas? Ou tb ficou no vento?

Anônimo disse...

Ficou no vento...

Maria Rodrigues disse...

Como sempre, uma completa e excelente análise.
Abraços e boa semana

Bianca disse...

É o blog dele, ele opina e faz a crítica. Se não gosta, é só não acompanhar, ué

Bianca disse...

Ótima análise!! A série tinha MUITO potencial e histórias envolventes, tal qual, um elenco muito bom (que segurou vários deslizes), mas os finais ficaram muito ridículos. E a drama Milena + Jordana foi a pior, usaram só da torcida para “engajar”. Poderiam ter feito um casal de lésbicas muito mais construído. Enfim, decepção 🥲

Anônimo disse...

Decepção, subestimaram demais a inteligência do público , Balthazar sumiu , as duas assassinas se deram bem , a menina abusada ferrando com a vida de quem a ajudou , uma grande porcaria me desculpem

Adriana Helena disse...

Oi Sérgio, infelizmente não acompanho essa série Justiça, nem vi a primeira temporada!Mas com certeza sua análise é coerente com os fatos da obra analisada!!
Beijos querido amigo!!:)))))

Claudia disse...

ótima análise, sinto um incomodo porque a série passa como se não existisse nenhuma chance de uma investigação, um policial. O Brasil tá lascado mas não é pra tanto, não dá pra atirar na menina a queima roupa em um predio e ninguem, ouvir, denunciar, uma camera no predio pra registrar. Meio ridiculo. A verdade é que uma boa historia pode ser absurda mas vc não pode durante pensar nisso. É tarantino, ninguem pensa se aquilo é possivel. Está naquele universo. Justiça 2 não consegue, muita incongruencia. E pra piorar não ficamos sabendo o que aconteceu com a vingadora, a muher do Nestor. Eu imaginei um fim depois de Jordana e Mylena ricas e chiques, outra dupla feminina empoderadas no Caribe, Maria Eduarda e SIlvana. Lamentavel terem largado as personagens assim. Sinto uma pena porque amei tanto Justiça 1, agora nem quero a 3. Mas, se tiver certamente verei ...

Anônimo disse...

Concordo com a crítica no começo gostei muito mas enrolaram e no final , foi feito nas coxas, mas que atuação!os atores estão de parabéns Marília Padilha, marco Ricca ( que me deu muito ódio),Murilo Benício , Leandra Leal que se redimiu e pagou os pecados da primeira temporada, enfim pela atuação e entrega dos atores salvou a série

Eraldo Rocha disse...

Temporada tenebrosa de ruim.
A suspensão de descrença para aceitar os fatos ocorridos nas 4 histórias tem que ser maior do que em Velozes e Furiosos, mas fácil acreditar no Vin Disel pulando com o carro que acreditar que a pessoa tá usando o mesmo par de tênis por 7 anos, que um crime foi desvendado por uma pulseira de missanga ou que uma pessoa estuprada aceita a todo momento ficar sozinha com seu abusador.
Colocar um vilão central infantilidade a trama ao nível de uma produção de super heroi, do bem contra o mal.
Enquanto as conexões na primeira temporada eram sutis, nessa são expositivas ao extremo.
Só se salva as atuações do grande elenco.

Anônimo disse...

Foi ... Nem sei o que dizer... O nome poderia ser outro menos " Justiça". O potencial da trama foi destruído capítulo a capítulo, tantos encontro que não deram em nada, situações que não foram aproveitadas_ encontro de Geisa e Balthazar e Cassiano e Carolina _ dinheiro colocado na conta da filha... Etc.
Darlan assassinar o Jayme foi um devaneio ridículo e e sem sentido. Enfim,
Acho que nem a cronologia bateu, ... decepcionada

Wladimir disse...

Recomendo muito. A série é interessante e os episódios são viciantes. Impossível não se apegar aos personagens, seus dramas e como são ambíguos e cheios de nuances.
Algumas situações parecem absurdas mas vivemos ouvindo relatos parecidos no dia a dia, sejam de redenção ou de punição. Não fica na divisão simples de bem e mal, coisas boas e sorte recaem sobre os maus e coisas ruins acontecem com pessoas boas, como na vida.
Apesar de ser uma excelente série, na minha opinião, não conseguiu superar a primeira temporada. Não é necessário assistir a primeira temporada para acompanhar Justiça 2.
Um ponto importante e que marca a diferença nessa segunda temporada são os vilões e o fio condutor da série. Em Justiça 2 os mocinhos são mais frágeis durante quase toda a temporada, diferente do que ocorre na primeira temporada onde ganham força, coragem e arriscam mais como num flerte com a vingança. A mágoa, a dor e o sentimento de impotência na primeira temporada parecem alimentar os mocinhos na saga pela justiça. As duas temporadas mantém o questionamento do que é Justiça, reparação e o que seria pagar por um crime. A linha é tênue e a série explora isso muito bem nas duas temporadas.

Anônimo disse...

Eu gostei da série, mas não achei que os ultimos quatro capítulos já era o final. Achei que teriam mais capítulos para explicar algumas coisas!

Deise disse...

Eu até gostei..mas o final a Milena depois de passar 07 anos na cadeia por causa sa geovana e ainda terminar de Love com ela sem se vingar? Muito decepcionante. E quem deveria ter matado o Nestor tinha q ser o Baltazar ou Geysa, não a mulher dele! Decepcionada.

Sérgio Santos disse...

Obrigado a todos pelos comentários!!!