terça-feira, 8 de julho de 2014

As Helenas de Manoel Carlos

Uma das marcas de Manoel Carlos é, sem dúvida, a presença de uma personagem chamada Helena em suas obras. A primeira novela do autor, curiosamente, se chamava "Helena" (1952 - TV Paulista) e era baseada no romance homônimo de Machado de Assis. Mas ainda não tinha relação alguma com as nove mulheres que viriam a marcar presença em seus futuros folhetins.


A primeira Helena foi em "Baila Comigo" (1981). Vivida brilhantemente pela grande Lilian Lemmertz, a personagem deu à luz gêmeos (vividos por Tony Ramos), mas não pôde criá-los ao lado do pai (Joaquim Gama - Raul Cortez). Para 'resolver' a dura questão, entregou um deles a Joaquim e o outro criou com seu marido, Plínio Miranda (Fernando Torres). O forte enredo dramático proporcionou grandes cenas para todos os atores envolvidos, incluindo, claro, a saudosa Lilian. Não por acaso, o forte papel presenteou a atriz com inúmeros elogios à sua atuação.

Após este seu bem-sucedido trabalho, Maneco escreveu duas novelas que não contaram com uma Helena: a conturbada "Sol de Verão" (1982) e "Novo Amor" (1986 - Rede Manchete). Mas foi a partir de "Felicidade" que o autor passou a inserir a sua controversa protagonista em todas as suas histórias. No folhetim exibido em 1991, Maitê Proença foi a atriz escolhida para interpretá-la e convenceu na pele de

uma mulher que amava um homem --- Álvaro (Tony Ramos) --- e era correspondida. Porém, ela acabou se casando com Mário (Herson Capri), um engenheiro agrônomo. O casamento não dá certo e Helena engravida do seu grande amor, que por sua vez já está casado com uma mulher rica e problemática --- Débora (Vivianne Pasmanter, estreando na televisão como vilã). Um drama típico da mais tradicional telenovela.

Em 1995, em "História de Amor", novela das seis --- reprisada atualmente no Canal Viva ---, Manoel Carlos escalou a atriz que ficaria marcada como a eterna Helena: Regina Duarte. Na trama, ela interpretou a mãe da mimada Joyce (Carla Marins), que precisou enfrentar a gravidez prematura da filha --- que engravidou de um sujeito mau-caráter (Caio - Angelo Paes Leme) --- e lidar com todos os desdobramentos que a situação causou em sua vida, incluindo um amor: o endocrinologista César (José Mayer), que tem um relacionamento com a patricinha Paula (Carolina Ferraz) e é alvo da cobiça obsessiva de Sheyla (Lilia Cabral). Obviamente, todo o conjunto de problemas provoca uma imensa turbulência na vida daquela brava mulher, que ainda tem um ex-marido machista (Assunção - Nuno Leal Maia). Regina deu um show e a trama fez um merecido sucesso.

Já em 1997, o autor voltou para o horário nobre com a envolvente "Por Amor" e ficou de vez. Maneco havia gostado tanto da atuação de Regina que a escalou para viver outra Helena. E esta Helena foi uma das mais complexas. Afinal, ela simplesmente trocou seu filho vivo pelo filho morto de Maria Eduarda (Gabriela Duarte), sua única filha, que havia perdido a criança no parto e nunca mais poderia engravidar novamente. O gesto foi uma demonstração de amor doentia e sem pensar nas consequências, como tirar a alegria de seu companheiro Atílio (Antônio Fagundes) de ser pai. A cena da troca dos bebês até hoje é lembrada, assim como a atuação visceral de Regina, que novamente brilhou diante dos olhos do público.

No ano de 2000, Manoel Carlos presenteou o telespectador com outra grande obra e mais uma ótima Helena. Interpretada por Vera Fisher (em seu melhor momento na televisão), a personagem abria mão de seu amor (Cadu - Reynaldo Gianecchini) depois que sua filha Camila (Carolina Dieckmann) se apaixonava por ele. E, após Camila descobrir um câncer e ficar entre a vida e a morte, em mais um gesto de amor, Helena engravidou do primo Pedro (José Mayer), ex-namorado e pai de sua filha. O intuito era apostar na compatibilidade da medula da criança que viria a nascer com a de Camila. E deu certo. A história foi excepcional, assim como a protagonista, muito bem escrita e interpretada.

Porém, em 2002, o autor começou a perder a mão com as Helenas. "Mulheres Apaixonadas" foi a última grande novela do Maneco e a trama fez um merecido sucesso, entretanto, a Helena teve sua história (pouco atraente, diga-se) ofuscada pelos demais núcleos. Diretora de uma escola, Helena resolve ter um caso com um antigo amor (César - José Mayer) mesmo estando casada há 15 anos com Téo (Tony Ramos), um homem íntegro, mas que também tinha seus deslizes --- como um envolvimento no passado com Fernanda (Vanessa Gerbelli). Embora interpretada muito bem por Christiane Torloni, a personagem não aconteceu. Suas inseguranças não envolviam e pouco acrescentaram ao enredo. Era bem mais interessante acompanhar os outros dramas do folhetim.

Em 2006, Maneco optou pela volta ao passado. Resolveu apostar novamente em Regina Duarte para viver a terceira Helena da carreira da grande atriz. Ainda que a trama no geral tenha deixado a desejar, o autor acertou com a protagonista. Helena era uma ótima médica e após fazer um difícil parto (de Fernanda - Fernanda Vasconcellos) ----- onde a mãe falece e dá à luz gêmeos, sendo que um dos bebês apresenta Síndrome de Down -----, se choca com a avó dos netos (Marta) que se nega a ficar com a criança doente ----- "Eu passo!" foi uma das marcantes frases ditas pela grande personagem vivida por Lilia Cabral ---- e resolve adotar a bebê. A trama foi emocionante e envolveu o público, principalmente quando, anos depois, o pai de Clara (Joana Mocarzel) resolveu reivindicar a guarda da menina. Regina fez bonito. Pela terceira vez.

Mas em 2009, Manoel Carlos criou sua pior Helena em "Viver a Vida": uma top model bem-sucedida. Escolhida para interpretá-la, Taís Araújo não convenceu e ficou apática durante da novela. E a atriz ainda ganhou uma personagem com dramas cansativos. O 'grande conflito', por exemplo, era a modelo ter abandonado sua carreira de sucesso para se casar com um homem 20 anos mais velho (Marcos - José Mayer). Taís (embora este tenha sido seu único equívoco como atriz) foi massacrada pela crítica e sua Helena virou coadjuvante, diante dos conflitos dramáticos e amorosos de Luciana (Alinne Moraes, que brilhou absoluta), modelo que fica paraplégica depois de um grave acidente, e dos gêmeos Miguel e Jorge (muito bem interpretados por Mateus Solano). Definitivamente, aquela novela não era da Helena.

Agora, em sua última novela, Maneco escolheu a grande Júlia Lemmertz para encerrar o ciclo iniciado por sua saudosa mãe. O autor tinha tudo para finalizar esta 'saga' de forma grandiosa, mas lamentavelmente se equivocou de novo. A Helena de "Em Família" passou grande parte do tempo sendo uma mera coadjuvante e sua trama não foi bem construída. Seu drama era uma repetição de um tema já explorado pelo autor: mãe e filha que se envolvem com um mesmo homem, no caso Laerte (Gabriel Braga Nunes). A personagem ---- que foi interpretada por Júlia Delavia na primeira fase e Bruna Marquezine na segunda ---- só cresceu recentemente quando ficou bêbada e seduziu Virgílio (Humberto Martins). A partir desta inusitada situação, Helena parece que ganhou vida e ficou mais interessante de se acompanhar. Pena que Manoel tenha demorado tanto para tomar uma atitude. Mas apesar dos pesares, Júlia está impecável no papel e merece inúmeros elogios.

Se Manoel Carlos cumprir o que declarou várias vezes, o ciclo das suas Helenas se fechou. E, como pôde ser constatado, o saldo geral sobre esta personagem tão humana, controversa e que marcou presença em suas principais novelas é positivo. Embora tenha errado em algumas, o autor acertou em várias outras e muitas delas já são inesquecíveis. Sem dúvida, uma personagem que marcou a teledramaturgia, onde um simples nome acabou virando uma referência de protagonista.

57 comentários:

Thallys Bruno Almeida disse...

A primeira Helena na qual eu prestei atenção foi a de Por Amor, que é a minha preferida entre todas. Uma atuação absoluta e milimétrica da Regina Duarte, que ñ perdeu o brilho em nenhum momento mesmo com a presença de Branca (uma genial Suzana Vieira).

A de Laços vem logo depois. Um dos últimos papeis decentes da Vera Fischer, maravilhosa como poucas vezes foi - e até difícil de acreditar como ela decaiu tanto.

A de Mulheres é verdade msm, tanto que eu prefiro dizer que os dramas foram os verdadeiros protagonistas da trama. Christiane mandou bem, mas Helena Ranaldi e Giulia Gam como Raquel e Heloísa demonstravam ter mais força protagônica.

Páginas, eu lembro que achava essa novela mediana, ainda ñ prestava atenção no ritmo arrastado do Monjardim. Regina foi bem, mas esta Helena inicialmente não parecia honrar o talento dela. Só depois a personagem cresceu quando entrou em conflito com a Marta devido ao problema com a criança.

A partir de Viver a Vida foi que eu reparei no ritmo arrastadaço. Apostava-se muito na Taís, mas ela tava incrivelmente apática. Não combinou com o Zé Mayer e os rumos ñ facilitaram que ela tivesse química com o Thiago. Ñ à toa Alinne (essa linda) roubou a cena junto com Mateus. E se ñ me engano, a vaga de filha insuportável acabou sendo adaptada pra Tereza (Lilia Cabral) com a Isabel (Adriana Birolli em seu único bom desempenho). Felizmente, Taís daria a volta por cima.

Agora de Em Família: Arrisco dizer que Virgílio seria o Tony Ramos e Laerte o Zé Mayer. Júlia durante muito tempo sofreu do mesmo mal que acometeu Lilia em Fina Estampa. E mesmo aqui eu preferia a Helena da segunda fase vivida pela Bruna (digo de novo, Luiza é um papel que ñ honra a capacidade dela). Embora eu tivesse gostado da cena do jogo de sedução por ter me mostrado uma Julia mais ousada como eu jamais fazia ideia de que existia (até pelo jeitão classudo da Julia).

Ñ tenho muito a comentar sobre a de Felicidade, pois ñ vi a novela no Viva, mas imagino que Maytê tenha se saído bem mesmo. Sobre História de Amor, tenho visto pouco, mas confirmo a impressão.

Thallys Bruno Almeida disse...

*daria a volta por cima em Cheias de Charme

paulo disse...

Vou dar meu parecer: a Helena de Sol de Verão era ótima(atriz e interpretação) e a novela idem. Eu era moleque mas lembro claramente o dia em que houve a cena do encontro dos gêmeos no elevador, as ruas ficaram vazias, e de verdade, não aquele "esvaziamento" de Gritaria Brasil que a globo inventou.
Felicidade foi uma novela morna mas foi legalzinha, e a Maitê convenceu como Helena.
Historia de Amor estou assistindo pela primeira vez pois das outras vezes não pude acompanhar e estou simplesmente amando, é A MELHOR novela do Maneco. Melhor Helena, melhor trama, tudo certinho mesmo.
Por Amor eu achei muito boa mas ao contrario de HDA não tem trama, são historias soltas e além de tudo o Antônio Fagundes teve um papel péssimo, quase coadjuvante e até declarou que não gostou nem um pouco de ter feito essa novela. E a Regina estava bem apagadinha também, só aquela cena da troca dos bebês é que ela brilhou. Essa novela foi mesmo da Branca de Suzana Vieira.
Laços de Familia teve a robótica Vera Fisher como Helena, e apesar de boa também sofre do mesmo mal de Por Amor e das novelas seguintes do Maneco: historias soltas e sem ligação entre sí.
Mulheres Apaixonadas foi ótima mas de novo temos vários núcleos e pouca ligação entre si, além de uma das piores Helenas com Christiane Torloni irreconhecível.
Paginas da Vida teve Regina de novo como Helena, dessa vez eu a achei mais empolgada que a Helena de Por Amor. Eu gostei dessa novela, talvez a direção de Jayme Monjardim é que a comprometeu um pouco.
Viver a Vida tem outra péssima Helena mas também foi boazinha, mas Maneco já dava sinais de cansaço e a direção de JM "ajudou".
Em Familia reúne todos os clichês do Maneco: embates mãe e filha, doença, alcoolismo... já deu Maneco. E dessa vez pra piorar além da sonolenta direção tem a péssima imagem de película que a globo adotou de vez.
Resultado: Historia de Amor vence, melhor novela e melhor Helena.

paulo disse...

* A Helena de Sol de Verão era ótima a atriz e a trama dela, a interpretação é óbvio, rsrs.

chica disse...

Errando numas e acertando noutras ele cumpriu o que pretendia...Acompanhei algumas delas! abração,chica

Anônimo disse...

HDA>todas as outras. Essa semana foi ao ar no viva a clássica cena da briga no posto de Helena e Paula, foi sucesso de novo.

Anônimo disse...

A minha Helena favorita é da novela Páginas da vida. Apesar dela ter sido como um todo uma obra mediana do Maneco, a Regina estava brilhante. A trama do casal de gêmeos era a melhor história da novela.

Milene Lima disse...

As garotas mimadas também são marca registrada, né? Joyce, Eduarda, Luiza...

Das Helenas todas eu prefiro sempre a Regina Duarte. Não sei, aliás, se ela tem mais cara de Viúva Porcina ou helena... Ou Malu Mulher?

Me confundi inteira agora.

Um beijo, Sérgio.

Gustavo Nogueira disse...

A minha Helena preferida do Maneco é a Helena de Por Amor, Sérgio, interpretada brilhantemente pela grande Regina Duarte(que faz muita falta nas novelas).Era uma Helena complexa, que pelo amor a filha, trocou os bebês, não se importando com o sofrimento do Atílio, que achou que perdeu seu filho.Não assisti Baila Comigo, Felicidade acompanhei muito pouco no Viva e também não assisti História de Amor, portanto não posso opinar sobre as Helenas dessas respectivas novelas.A Helena de Laços de Família eu gostei e foi a única vez que gostei da Vera Fischer em uma novela(porque a acho uma péssima, muito robótica, vide a Irina de Salve Jorge).A Helena de Mulheres Apaixonadas foi bem fraca mesmo, as tramas paralelas eram muito mais empolgantes do que a história dela.Gostei da Helena de Páginas da Vida e não achei a novela tão ruim, tinha a trama central, que era bem interessante e emocionante, o casal formado pelo Caco Ciocler e Viviane Pasmanter, a bulimia, o alcoolismo, o racismo, ou seja vários temas interessantes.A Helena de Viver a Vida foi a pior de todas, a Taís Araújo não estava bem e a personagem era muito mal escrita.A verdadeira protagonista era a Luciana, muito bem interpretada pela Alinne Moraes.Gostava da Helena de Em Família na segunda fase(muito bem interpretada pela Bruna Marquezine), mas na terceira fase não gostei da personagem, por ser muito amarga.Mas a partir da cena em que a Helena ficou bêbada e seduziu o Virgilio, me surpreendi com ela e a partir daí a personagem ficou mais interessante.Uma pena que o Maneco vai encerrar sua carreira com uma novela tão fraca como Em Família

Gustavo Nogueira disse...

*(porque a acho uma péssima atriz,...)

BLOGZOOM disse...

Sergio,

Bom, ele é um romantico!

Bjs

Clau disse...

Oi Sérgio :)
Queria ter visto a interpretação de todas as 'Helenas', de algumas nem lembro.
Mas não esqueço a marcante Helena de 2006, vivido lindamente por Regina Duarte.
Bjs!

Equipe Carlos Hamilton disse...

Inesquecíveis Helenas....

Abraços

Leandro disse...

Bem, eu nunca neguei a que minhas Helenas preferidas são as da Regina Duarte, e dentre elas a minha preferia é de Por Amor, que é complexa, humana, imperfeita egoísta, e até doentia. Também gostei muito de História de Amor, que foi uma novela "bordada a mão" com tramas amarradinhas, e uma Regina Duarte como sempre maravilhosa...

Maxxi disse...

Oi Sérgio...

Boa noite! COnfesso que sua matéria hoje me interessou bastante. Quando vi a matéria, me interessei em ler, principalmente porque assisti apenas Mulheres Apaixonadas e Páginas da vida, as restantes, eu ainda era criança, não ligava muito.

Porém, esperava uma análise maior de cada Helena. Você apenas resumiu a história de cada uma, falou brevemente da interpretação. Esperava algo a mais, uma análise bem mais complexa sobre cada uma delas, pois sei que você tem gabarito para fazê-la e ainda iria me alimentar com conhecimentos nessa, digamos, "área".

Por outro lado, eu já tive a oportunidade de ver Lilian, a primeira Helena, quando a novela foi reapresentada no Novelão do Vídeo Show. Aquela saudosa atriz deu um banho de interpretação, e a história, nem parece escrita pelo Manoel Carlos, devido a inverossimilhança de algumas situações e o ritmo mais acelerado - com muitos ganchos, cenas em aeroportos, grandes revelações, enfim.

Apesar de Mulheres Apaixonadas ter uma Helena fraca de história, elogio a atuação de Cristiane, que soube conduzir as nuances de uma Helena mais instável. Vera também fez um papel excelente, por isso a defendi das críticas em relação à atuação em São Jorge. Regina Duarte em Páginas da Vida foi uma queridinha, sobretudo porque seu drama iniciou na vida profissional e depois foi parar na vida pessoal da personagem, isso Maneco tentou reproduzir em Taís Araújo, sem sucesso.


Mas você não me deixou claro: qual delas é A FAVORITA sua, Sérgio?

Maxxi disse...

Errata: onde se lê São Jorge, leia-se Salve Jorge.

Felisberto T. Nagata disse...

Olá, Boa noite, Sérgio
bela ideia ,a sua, de relembrar as personagens chamada Helena nas obras de Manoel Carlos. Sim, algumas marcantes e outras ruins, tal como a Taís Araújo e "esquecível" como Christiane Torloni...e apesar da grande Regina Duarte , que ficaria marcada como a eterna Helena,a inesquecível ,para mim,foi a interpretada por Vera Fisher...
Obrigado pelo carinho ,bela semana, abraços!

Unknown disse...

Algo a comentar...

Sérgio, seria interessante você postar sobre as outras mulheres criadas pelo Maneco. Mulheres tão complexas quanto as Helenas.

Em "Felicidade" tivemos a Ametista de Ariclê Peres e a Débora de Viviane Pasmanter.

Em "História de Amor" podemos destacar a Paula de Carolina Ferraz, a Zuleika de Eva Wilma, a Sheyla de Lília Cabral e a Joyce de Carla Marins.

Em "Por Amor" destacaram-se a Branca de Suzana Vieira, a Laura de Viviane Pasmanter e a Isabel de Cássia Kiss.

Em "Laços de Família" tivemos a Íris de Deborah Secco, a Capitu de Giovanna Antonelli e a Alma de Marieta Severo.

Em "Mulheres Apaixonadas" destacaram-se várias, entre elas a Heloísa de Giulia Gamm, a Lorena de Suzana Vieira, a Dóris de Regiane Alves e a Sílvia de Natália do Valle.

Em "Páginas da Vida" foi a vez da Marta de Lília Cabral, a Sandra de Danielle Winists, a Isabel de Viviane Pasmanter, a Anna de Deborah Evelyn, entre outras.

Em "Viver a Vida" brilharam Natália do Vale como Ingrid, Lília Cabral como Tereza, Adriana Birolli como Isabel, Bárbara Paz como Renata e Alinne Moraes como Luciana.

Já "Em Família" não apresentou grandes personagens, mas podemos citar a Shirley de Viviane Pasmanter e Chica de Natália do Vale.

Fica a sugestão, pois você é ótimo na construção das críticas...

Um grande abraço.

Anônimo disse...

Discordo sobre a Tais Araújo. Acho que ela defendeu muito bem a sua Helena. Foram cenas muito difíceis e não é pra qualquer uma não. O problema foi que as outras personagens da trama tiveram histórias mais marcantes, onde brilharam Lília Cabral, Adrina Birole, Natália do Vale e Aline Moraes. Da mesma forma em relação a Helena de "Mulheres Apaixonas". Não foram poucas as mulheres complexas daquela trama. A Helena foi fraca por causa do Maneco, apesar da boa atuação da Torlone.
Como o FSilva sugeriu, faz um post sobre as mulheres do Manoel Carlos.

Lucas disse...

Meu, na boa, esse foi teu melhor texto até agora, vc lembrou de todas e cada uma com suas particularidades. Até te desculpo pela barbaridade de vc achar a Helena da Robocop a melhor...rsrs...parabéns, ótimo texto.

BIA disse...

Que bacana esta retrospectiva das Helenas, uma obsessão de Manoel Carlos! Gostei de saber mais aqui Sérgio!
Bjs :)

Melina disse...

Sérgio, querido, foram muitas Helenas mesmo e no saldo final não deixa de ser uma marca que Maneco irá deixar. Pena que nas últimas novelas dele vimos protagonistas tão ruins e histórias tão sonolentas. Beijo.

Anônimo disse...

Gostei do post sobre as Helenas de Manoel Carlos, mas vou deixar registrado aqui o meu ponto de vista com relação ao assunto.
A partir de Mulheres Apaixonadas, as Helenas começaram a ficar menos importantes e menos impactantes que as anteriores, tanto que quase ninguém comenta sobe a Helena de Mulheres Apaixonadas, Páginas da Vida, Viver a Vida e agora Em Família. Apesar de todas serem talentosas, faltou história impactantes para essas últimas.
Com relação a Taís Araújo creio eu que ela sofreu do mesmo mal que Christiane Torloni (pouca história) fora que eu não sei como Manoel Carlos pode fazer uma jovem bonita e modelo se envolver com o José Mayer (que já tem mais de 60 anos). José Mayer pela enésima vez fazendo o pegador, assim já era demais né. Antes da novela Viver a Vida começar, eu já sabia que o par de Taís Araújo e José Mayer não daria certo, a novela melhorou um pouco quando Taís se envolveu com o personagem de Thiago Lacerda mas, até chegar esse momento, Alinne Moraes e Mateus Solano já haviam roubado completamente a cena. Outro ponto é que Taís Araújo praticamente não tinha uma história forte, não havia nada que prendesse, ela apenas ficava lá vivendo sua vida fútil. Nas pouquíssimas cenas dramáticas que Taís Araújo teve nessa novela, ela se saiu bem na minha opinião.
É triste ver como papéis mal escritos podem prejudicar atores talentosos, continuo vendo muito isso na tv, isso não aconteceu apenas com Taís Araújo mas com outros atores também. Pelo menos nesse caso, Taís já era uma atriz consagrada e logo depois conseguiu mostrar novamente seu talento nas novelas seguintes.
Na minha opinião, todas as atrizes defenderam bem as suas Helenas por mais pequenas que fossem as personagens das últimas novelas.
Quem realmente mereceram ser massacradas foram as personagens de Gabriela Duarte e Bruna Marquezine, essas sim foram personagens bastante insuportáveis, pelo menos a personagem de Taís Araújo não me irritava tanto, no caso das duas citadas eu mudava de canal quando apareciam em cena.

Anônimo disse...

Quem assistiu todas essas novelas sabe que as melhores foram de Historia de Amor pra trás, quem é mais jovem prefere de Por Amor em diante, que era bem devagar.

Uma Interessante Vida disse...

A melhor Helena foi a Regina Duarte... :) beijinhos

Letícia disse...

Boa noite caro Sérgio, tudo bem?

Nossa cresci "cercadas" de Helenas... Confesso que a primeira que pude prestar atenção já que era maiorzinha foi a Helena de Felicidade... Maitê Proença... Lembro-me que não teve problemas sérios de relacionamento com a filha já que a pequena Beatriz apenas queria saber quem era seu pai... kkkk
A Helena de "Uma história de amor" foi minha favorita, apesar de ter quase 20 anos isso... Me senti velha agora... Era bem nova na época mais lembro de ter gostado muito da novela (apesar de achar que as roupas usadas pela Regina Duarte naquele tempo eram horríveis... kkkk, ok não é de moda que estamos falando. kkkk) Detestava a Joyce a achava insuportável e petante...
Já em Por Amor, acho que o amor da Helena pela filha passava dos limites morais... Trocar o filho morto pelo vivo dela, foi inacreditável, isso prova que ela preferia a filha mais velha ao caçula... Por motivos inexplicáveis, lembrei-me da estória do bebê que o rei Salomão mandou cortar ao meio, quando duas mulheres vem até ele alegando, cada uma que é a mãe da criança... Quando ele propõe que a criança seja cortada ao meio, a mãe verdadeira abre mão do filho e o Rei percebe que aquela criança pertence a mãe que abriu mão e entrega a criança... Mas mesmo assim, é trocar um filho pelo outro... "Escolha de Sofia", passando por cima de tudo e todos... Trazendo a infelicidade ao marido que queria muito o filho e acredita que está morto... Esta Helena foi bem cruel...
A Helena da Vera Fisher, apesar de abrir mão do seu amor (tudo bem que ela ficou com o adorável Théo de Tony Ramos, como todo respeito, qual mulher não iria querer um Théo. kkkk)
Eu também não gostei muito da Helena que coube a Cristiane Torloni, a achava muito obcecada pelo personagem do José Mayer que tinha caso com quase metade do elenco feminino da estória... Tudo bem que o marido a havia traído com a personagem da Vanessa Gerbelli... Em geral a novela foi muito boa...
Aí vem uma novela que não assisti direito, aliás, mal assiste mesmo nem sei por onde passou... Páginas da vida... Não dá para falar dela, apenas lembro que a personagem da Lília Cabral era uma peste... E infernizava a vida de meio mundo... Por outro lado, se fizermos uma análise, era algo que teve muitas dificuldades na vida, que não tinha que ser virar para administrar a vida caseira... É claro que não justifica, mas talvez explica ser tão amarga...
Chegamos a viver a Vida... Realmente aquela novela pertenceu a personagem da Aline Moraes e do Mateus Solano (por que será? KKK).Taís Araujo não consegui se destacar...
E agora temos as três últimas Helenas, mas vou ficar apenas na Julia Lemmertz, vive sentimentos contraditórios pelo Laerte e vive pressa a um passado que lhe causa muita dor... É um tanto masoquista, afinal de contas, tem um marido adorável, e insiste viver no passado... Da lembrança de um amor doentio... E para piorar a filha sem noção se envolve com o homem que praticamente arruinou a vida dos pais da moça e ainda quer justificá-lo... Talvez alguns anos de análise, doses cavalares de terapia possa explicar isso.. kkkk
A grande realidade que Maneco criou uma personagem imperfeita, mas mítica no imaginário do brasiliero e que enriqueceu a dramaturgia brasileira... Quem nunca vai se lembrar de uma Helena e até quando se ouve este nome a primeira pessoa que vem em mente é o próprio maneco (ao menos é assim comigo).

Bjs meu caro Sérgio...

Sérgio Santos disse...

Eu sempre disse que em Em Família Virgílio seria o Tony Ramos e José Mayer o Laerte, Thallys. Não seria surpresa se Maneco os escalasse.

A Helena de Por Amor foi marcante mesmo, assim como a de História de Amor e de Laços de Família. A da Taís foi a pior de todas de longe.

Sérgio Santos disse...

Mas, Paulo, em Sol de Verão não teve Helena. Era Raquel, né? Falei só das Helenas msm, até pq se fosse falar das Helenas que não foram chamadas assim inseriria a Nivea Maria em Maria, Maria, enfim...

Olha, vai chover porque quer dizer que eu vi uma novela que vc não viu? Milagre. Vou até registrar esse momento. História de Amor teve uma Helena maravilhosa mesmo e se é pra citar as melhores, coloco essa, de Por Amor e Laços de Família. Mas discordo de Vera "robótica". Nessa ela não estava mesmo.

E vc achar Viver a Vida que foi ruim pra caramba boazinha é mt estranho. Mas comparada a Em Família era melhor mesmo.

Sérgio Santos disse...

Ah, Paulo, discordo totalmente sobre a falta de trama e ligações em Por Amor, Laços de Família e Mulheres Apaixonadas, três excelentes novelas.

Sérgio Santos disse...

Bjs, Chica.

Sérgio Santos disse...

Anônimo fiz questão de rever essa cena da briga no site do Viva e foi incrível mesmo. Boa demais.

Sérgio Santos disse...

Gostei dessa Helena, anônimo, mas está longe das minhas preferidas.

Sérgio Santos disse...

São, sim, Milene, as filhas das Helenas são todas umas pragas! Uma mais chata que a outra, mas Luiza superou todas. Regina é maravilhosa. bjsss

Sérgio Santos disse...

Gustavo, a Helena de Por Amor foi grandiosa mesmo. A de História de Amor tb foi ótima, pena que vc não viu. Já a de Felicidade era meio tonta. E em Viver a Vida a Helena deveria ter sido a Lilia Cabral e jamais a Taís com aquela trama besta. Pena mesmo que o Maneco vá encerrar esse ciclo assim. E olha que a Helena da Júlia poderia ter sido uma das melhores. Pena que só foi desenvolvida adequadamente no final.

Sérgio Santos disse...

Ah, Gustavo, tb acho a Vera péssima atriz e depois daquelas plásticas ela ficou ainda pior. Mas em Laços de Família, não sei o que deu nela, mas ela estava ótima e sua atuação foi excelente.

Sérgio Santos disse...

Obrigado pelo comentário, Sissym.

Sérgio Santos disse...

Clau, algumas marcaram e outras foram esquecíveis. bjs

Sérgio Santos disse...

Abraços, Carlos.

Sérgio Santos disse...

Regina será a eterna Helena, Leandro. Mas das 3 dela eu tb gostei mais da de Por Amor, embora a de História de Amor tb tenha sido incrível.

Sérgio Santos disse...

Maxxi, desculpe, mas não tinha como eu me aprofundar muito em todas elas porque são 9 e o texto ficaria maior do que já ficou. Seria impossível.

Mas a minha Helena preferida é a de Laços de Família. Aquela Helena foi espetacular e Vera deu tudo de si. Mas em relação ao melhor desempenho, aí claro que fico com Regina Duarte, a eterna Helena. Mas de personagem, a de Laços de Família foi a mais rica pra mim. Abraços.

Sérgio Santos disse...

Pra mim tb, Felis. A Helena da Vera foi mt marcante.

Sérgio Santos disse...

F Silva, vc fez um ótimo resumo de ótimas personagens do Maneco que não eram Helenas. Não sei se farei uma postagem assim , mas fica a ideia.

Só discordo da Ingrid, que nem me lembrava em Viver a Vida, e da Chica, de Em Família, pq são personagens irrelevantes na minha opinião. Pra mim a melhor personagem da Natália do Valle com o Maneco foi a dondoca que saia com o taxista em Mulheres Apaixonadas. Abraços e obrigado.

Sérgio Santos disse...

Anônimo, respeito sua concepção. Mas achei um duplo erro. Do autor, ao criar uma Helena tão desinteressante, e da Taís, que ficou apática em cena. Tanto que a Helena da Torloni e da própria Júlia agora foram Helenas muito mal construídas, mas muito bem defendidas pelas atrizes. Então uma coisa não implica na outra.

E talvez eu faça, ainda não sei. abçs.

Sérgio Santos disse...

Obrigado, Lucas. Acho a Helena de Laços de Família a melhor mesmo.

Sérgio Santos disse...

Que bom que gostou, Bia. bjs

Sérgio Santos disse...

Pois é, Melina, pena. bjs

Sérgio Santos disse...

Obrigado, anônimo. E eu concordo com vc, tanto que coloquei que a partir de Mulheres Apaixonadas as Helenas começaram a se perder. Tb acho que a falta de uma boa história prejudicou a Taís, mas a Torloni tb foi prejudica e se saiu mt bem, ao contrário da Taís, na minha concepção.

Luiza e Maria Eduarda são duas personagens insuportáveis mesmo, mas gostei da Gabriela na época e gosto da Bruna agora, embora não ache incrível.

Sérgio Santos disse...

Ok, anônimo.

Sérgio Santos disse...

A eterna Helena, Barbie. bj

Sérgio Santos disse...

Excelente comentário, minha cara Letícia. A Helena de História de Amor era mesmo ótima, assim como a novela. A de Felicidade era tonta, mas vc lembrou bem, a filha dela não era insuportável, quebrando o que viria a ser uma regra nas novelas do Maneco. Aliás, a Tatyane Goulart foi uma grata revelação e a amizade da personagem dela com aquele outro menininho era mt bonita.

A Helena da Torloni só era legal quando ajudava os outros com seus problemas, pq ela com sua vida era um tédio.

E concordo com vc, a Marta da Lilia Cabral em Pags da Vida era uma grande e complexa personagem. Dava pra entender mesmo muito do seu amargor, ainda que nada justificasse suas atitudes.

Vc fez uma boa comparação com o caso da Helena de Por Amor, é verdade. E isso retratou bem o amor doentio dela e seu egoísmo. Aliás, um título de novela nunca foi tão apropriado. E a da Júlia de agora poderia ter sido um grande papel, mas Maneco só acordou no final. Enfim... bjsssss

Raquel disse...

Oi, Sérgio!

Legal você feito essa recapitulação das Helenas de Maneco. Pra certamente quem tem entre 25 e 35 anos essas personagens foram umas das mais marcantes na teledramaturgia brasileira (nos anos 90-10 em que surgiram as minhas novelas favoritas).

Não assisti Baila Comigo, portando comecei pela Helena de Felicidade. Lembro da novela e lembro que gostava muito da história, especialmente da parte da Bia e do Alvinho (provavelmente por ser criança). Mas lembro que não gostaba muito da personagem da Helena... Achava ela meio tosca, principalmente com essa história de ela ser miss e de todo mundo ficar babando pela beleza dela (tá certo, era a Maitê, mas quando um personagem é tão elogiado pelos outros sempre se acaba pegando uma antipatia). Não torcia pra ela; eu tinha era pena do coitado do Mário (Hersin Capri) que ela fazia de gato e sapato... a cena que eu jamais vou esquecer é do povo achando o tijolo dentro do caixão do filho que a Helena tinha "perdido". Agora pensando sobre ela, Felicidade foi uma ótima novela; bem melhor do que EF de agora...

Mas as minhas favoritas do Maneco são História de Amor, Por Amor e Laços de Família... Por Amor pra mim teve a melhor Helena e Laços foi a melhor novela. Mas tudo bem pertinho, com milímetros de diferença.

Daí pra frente, as Helenas foram só tristeza. Não assisti Mulheres porque estava na facul e nem tinha TV; tentei Páginas da Vida mas me desanimei com as histórias paralelas e Viver a Vida eu assisti mais em reverência ao Maneco, mas não gostei muito; perdia váááááários capítulos (meu personagem favorito era o Jorge, por incrível que pareça :P e eu não gostava muito do casal Luciana e Miguel, preferindo até a Helena com o Bruno).

Enfim, acho que ao contrário da maioria eu nunca cheguei a odiar a Helena da Júlia Lemertz, porque conseguia enxergar uma razão nas suas ações. O que eu tive mesmo foi preguiça, pq a história dela andava em círculos, com ela morrendo de medo da Luiza com o Laerte e brigando com todo mundo por causa disso; parecia disco furado. Quando finalmente evoluiu um pouco e olhou pro Marido ali do lado; a novela já estava acabando. Uma pena.

Raquel disse...

Ah, só pra finalizar...

Sei que esse post é sobre as Helenas, mas assim como elas e suas filhas insuportáveis, outra figurinha sempre presente nas novelas do Maneco sempre foram os sedutores incorrigíveis (uns mais cafagestes e outros menos). Mas eu estou falando sobre isso justamente porque um comentarista lá em cima falou do papel do Fagundes em Por Amor e porque o Atílio foi o único desses com quem eu realmente simpatizei. Nenhum dos Césares (que é quase a versão masculina da Helena, estando presente em 3 novelas, que eu me lembre), ou o Pedro, Álvaro e Laerte despertou algum sentimento de simpatia em mim. Na minha opinião, eles sempre foram os personagens mais dispensáveis das novelas, mas Maneco sempre voltava com um desses em todas as novelas... Eu sempre achei as Helenas meio desprovidas de inteligências por sempre se envolverem com esse tipos (às vezes terminavam a novela com eles e às vezes não). Cruzes...

Sérgio Santos disse...

Raquel, que bom que gostou. E que pena que vc não viu Mulheres Apaixonadas. Foi a última grande novela dele e foi boa demais.

Tb tenho História de Amor, Laços de Família e Por Amor como grandes novelas e a Helena da Regina foi mt forte. A de Felicidade eu tb não gostava. Mas essa trama das crianças era mt bonita.

E eu tb gostava mt do Atílio. Era um grande personagem e transbordava integridade, sem ser chato. Ao contrário dos controversos Césares. E eu tb gostava mt do Jorge. Aliás, eu odiava aquele casal Luciana e Miguel, apesar dos atores terem dado show e do par ter tido muita química. Achei uma trairagem o que eles fizeram com o Jorge pq o Miguel sempre dava em cima da mulher do irmão usando a desculpa de ser "brincadeira". Preferia Jorge com Luciana no final.

E eu tb nunca cheguei a odiar a Helena de Em Família. Só a trama foi mal desenvolvida mesmo e qd ela ficou interessante já era tarde demais. E as Helenas sempre foram controversas msm. Umas bem mais que outras. bjs

Anônimo disse...

Texto exemplar! Fez um belo resumo sobre a trajetória das Helenas. A minha preferida também é a de Laços de Família.

Filha do Rei disse...

Sérgio,as Helenas do Maneco sempre marcaram a tv e hj estou encantada ao assistir Históriair, de amor.Fico assistindo e me delicio a cada personagem, histórias tão simples mas que ddá gosto de assistir ,fluía e a Regina deu vida a uma Helena, divirto-me e me emociono com ela.

Elvira Akchourin do Nascimento disse...

Gostei das Helenas de Baila Comigo, Por Amor e Laços de Família.

Sérgio Santos disse...

Foram mtas marcantes, Elvira. bjssss