sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Falência de Cadinho melhora um núcleo marcado pelas críticas negativas em Avenida Brasil

Desde que o atual sucesso do horário nobre estreou, um núcleo destoava da qualidade da novela e recebia inúmeras críticas, desde a primeira aparição. Era o núcleo da Zona Sul do Rio de Janeiro, representado por Cadinho (Alexandre Borges) e suas três mulheres (Alexia - Carolina Ferraz, Noêmia - Camila Morgado e Verônica - Débora Bloch) em "Avenida Brasil". No início, até este que vos escreve  não poupava 'xingamentos' quando algum destes personagens aparecia, interrompendo a trama de Nina X Carminha. Porém, verdade seja dita, há um bom tempo, desde a entrada de Betty Faria vivendo a hilária Pilar, que muitas melhorias foram percebidas na história. E tudo ficou ainda mais interessante após a falência do milionário.


João Emanuel Carneiro obviamente soube da rejeição que o núcleo sofria e tratou de promover mudanças, todas muito bem-vindas. Começou quando resolveu solucionar logo o dilema das traições e escreveu cenas onde as duas mulheres traídas descobriram a existência da terceira e também que uma estava 'casada' com o marido da outra. Posteriormente, Paloma (a ótima Bruna Griphao) soube que era filha biológica de Cadinho e se revoltou. Para melhorar, essa fase de indignação da menina coincidiu com a vinda da Pilar, mãe de Alexia. A entrada de Betty Faria deixou a trama muito mais divertida e agradável de ser acompanhada. Difícil não rir com o jeito 'non sense' da personagem e nem com suas tiradas impagáveis. O autor ainda criou uma situação um tanto que absurda, mas que originou boas cenas: as três peruas toparam dividir o marido em um esquema de rodízio, o transformando em uma espécie de vibrador com pernas.

Porém, o maior acerto até então foi a falência do milionário, que caiu no golpe de seu assistente e fiel escudeiro: Jimmy (Felipe Abib). Desde que o personagem se viu sem dinheiro nenhum que o telespectador tem visto várias sequências divertidas, com frases geniais, principalmente vindas da Verônica. Débora Bloch está maravilhosa no papel e desde o início que
tem se mostrado o maior acerto desse núcleo. O desespero da perua com a atual situação financeira tem provocado risos no telespectador. A interesseira até parou de implicar com Jorginho (Cauã Reymond) e tem incentivado sua filha, Débora (Nathália Dill), a investir no jogador. Ainda foi de penetra no churrascão promovido por Monalisa (Heloísa Périssé) no novo apartamento da ex de Tufão (Murilo Benício), fazendo questão de convidar Noêmia e Alexia para 'filarem a boia'.

A ida de Cadinho para o Divino também foi um grande acerto. Além de começar a interagir mais com o núcleo principal da novela, este fato vai unir cada vez mais os personagens que praticamente ficavam isolados  na trama. No capítulo desta sexta (14/09), por exemplo, as três peruas chegaram no bairro dentro de um carro velho e foram conhecer o novo lar do marido. Alexia teve um ataque nervoso, Noêmia ficou histérica e Verônica perguntou se Cadinho havia sido sequestrado e estava apresentando o cativeiro pra elas. Situações que renderam engraçados momentos.

João Emanuel Carneiro soube mexer com propriedade em um núcleo que apresentava muitos problemas e causava uma elevada rejeição. Claro que ainda não há unanimidade e muita gente continua odiando todos esses personagens e a situação em si, que realmente é absurda, embora nem tanto. Porém, está nítido que Cadinho e suas mulheres evoluíram muito em "Avenida Brasil". A história que só causava tédio no público e despertava um alto desinteresse, agora entretém e provoca risos. Ponto para o autor.

48 comentários:

Thallys Bruno Almeida disse...

Sérgio, concordo em partes. Quando as cenas impactantes aparecem, como a ida do Cadinho para o Divino e a falência do mesmo, o núcleo funciona perfeitamente. Mas depois, não sei se sou eu (rs), mas acabo me desinteressando rápido das situações, até por não gostar da Noêmia e da Alexia. Mas pra estas eu abro uma boa exceção que foi a ida delas ao churrasquinho da Monalisa.

A Verônica eu continuo adorando pela verve de humor dada por Débora Bloch às tiradas preconceituosas da personagem. Betty Faria nunca mais apareceu.

A cena do Jimmy (o nome do ator é Felipe Abib - e ele vai estar no filme do Faroeste Caboclo, vivendo o Jeremias da música) dando o golpe no Cadinho foi excelente. Muito boa mesmo.

Enfim, ainda acho que o núcleo divide altos e baixos, mas gostei do teu artigo.

GustavoGM disse...

Acho que o grande problema desse núcleo sempre foi o Cadinho que está sendo muito mal interpretado pelo Alexandre Borges. Ele está extremamente caricato no papel. Outro problema que vem desde o início da novela como vc bem disse é o isolamento desse núcleo com o restante da mesma. Desde o início já se falava na falência do Cadinho, mas essa falência deveria ter ocorrido a muito tempo atras, para que houvesse uma maior interação desse núcleo com o restante da novela.

No mais, a Verônica sempre se destacou com as suas tiradas preconceituosas enquanto a Noêmia e a Alexia são mais chatinhas.

Se essa mudança tivesse ocorrido antes, teríamos muito mais tempo para saborear a confusão que vai ser esse povo morando no divino e não teríamos aquentado as cenas desnecessárias com esse povo na zona sul e principalmente não precisaria colocar a mala da Monalisa em Ipanema para movimentar um pouco esse núcleo.

Milene Lima disse...

Rsrs... Cá venho eu com minha ranzinzice habitual, aproveitando que os dois comentaristas acima harmonizam com as minhas opiniões. Noêmia e Alexia são muito chatas. Aliás, Carolina Ferraz (até rimou) interpreta ela mesma em tudo quanto é novela. O "meu amor" dela me irrita, enquanto o "amor" da Verônica me faz rir. Bom, é covardia comparar Débora Bloch com ela, né?
No mais, devo confessar, há umas duas semanas não vejo a novela. Estou de greve até o Tufão criar jeito de gente e parar de ser ingênuo. É patético o povo todo sabendo da vida dele e o sujeito a novela inteira pagando de idiota.
Que motivo existe pra Nina e Jorginho não terem contado tudo pra ele ainda?

Me estendi de novo!
Beijo!

Sérgio Santos disse...

Oi Thallys, obrigado pelo comentário. Realmente e Pilar tem aparecido bem pouco e estendo essa menção também a Paloma. As duas são outros pontos positivos no núcleo. Verônica é a maior destaque e tem protagonizado cenas cada vez melhores! Abração!

Sérgio Santos disse...

Gustavo, você tem razão. Uma vez postei no Twitter que o grande problema do núcleo do Cadinho era justamente o Cadinho. Acho Alexandre fraco no papel, embora tenha melhorado desde que o personagem faliu.

O núcleo deles sempre ficou isolado na novela e a pouca ligação que tinha com o núcleo principal era o namoro da Débora com o Jorginho e só. Com a falência, essa aproximação finalmente chegou e se mostrou mais do que acertada. Ainda acho que teremos boas cenas protagonizadas pela ex-turma da Zona Sul. Abraços!

Sérgio Santos disse...

Milene, que ranzinza que nada. Vou impor a condição que seus comentários sejam sempre extensos, porque gosto muito.

Não morro de amores pela Noêmia e nem pela Alexia, mas elas ficaram bem mais engraçadas após a falência e também na situação que houve a 'divisão do marido'. Concordo que Carolina está mais do mesmo e ela e o Alexandre são os únicos atores que estão ruins no núcleo. Passei a gostar da forma como a Camila está compondo a Noêmia, embora tenha consciência que a atriz é melhor no drama.

Nina tem medo que, ao contar a verdade para o Tufão, aconteça uma tragédia com ele da mesma forma que ocorreu com Genésio anos atrás. É um trauma. Já Jorginho se borra de medo que o pai descubra que ele é o namorado da mulher que o ex-jogador se apaixonou. Isso é até compreensível. E também não dá pra contar tudo agora senão como fica a novela até 19 de outubro? rs

O que eu achei forçado foi essa forma de guardar as fotos comprometedoras sem utilizar um computador ou um e-mail como alternativa de segurança. Até para uma ficção fica forçado. Beijos e obrigado pelo ótimo comentário de sempre!

Felisberto T. Nagata disse...

Olá!Bom dia!
Sérgio!
...concordo que esse núcleo estava em baixa por causa do Alexandre Borges que notório mulherengo estava muito "caricato", pensei que com a falência, ele iria dramatizar um pouco mais seu personagem, mas nw percebi muito isso por enquanto!Creio, também que com as resoluções das tramas paralelas,o núcleo deve crescer, sim!Vamos aguardar!
Bom final de semana!
Abraços

Carlos disse...

Concordo com o que muitos já disseram, mas vou falar (rsrs).

Essa novela já está, praticamente, no mesmo nível de bizarrice da anterior, não vai superá-la (claro, superar uma mulher grávida não perdendo o filho em um carro capotando enquanto gente morre em uma escada de 10 degraus, é bem difícil), mas JEC tá pedindo.

Me desculpe Sérgio, mas esse trauma da Nina não cola, pq ela já sabe que o pai dela morreu sem querer pelo próprio Tufão e o objetivo de vingança dela é ferrar com a rival, logo ela TEM que dizer. Essa preocupação exagerada dela e do Jorginho só serve pra enrolar e deixar a trama do jeito que venho falando a uns 2 meses: em círculos, parada. O autor precisou transformar a Nina em uma burra (como já disse) pra deixar a Carminha por cima. Não venho acompanhando, por tanto não sei se já ocorreu, mas soube que ela não tem fotos salvas e que ainda por cima vai pegar 1 milhão no banco e vai ser roubada ahahuahauhauhauhua.
Como já disse antes e volto a falar, esse autor está perdido, apagou os outros núcleos pra brilhar com a principal, mas no final nenhum anda.

Essa palhaçada de Cadinho e suas mulheres é uma das coisas mais bizarras da TV. O autor perdeu uma ótima oportunidade de aprofundar os temas, não apenas do Cadinho, mas como com a Ágata (que poderia ter sofrido mais), Suellen (que após o sequestro poderia ter tomado um pouco mais de jeito e ter evoluído sexualmente falando), o Roni que não se decidi, a Paloma (que poderia ter sofrido, no entanto o autor fez aquela cena patética do casamento. Ela é uma péssima atriz Sérgio, muito fraquinha ainda). Mas não, ao invés de aprofundar, o autor resolveu fazer piada com tudo. Tudo é gritaria, confusão, briga, nem parece novela das 8.

Nem vi a Betty Faria nessa novela, mas imagino a personagem, deve ser tão escandalosa e caricata quanto o resto.

Resumindo: AB conseguiu com que eu ficasse com raiva, tanto quanto eu tinha de FE. JEC acabou com a própria estória, fez uma vingança infantil, que não existiu e que não teve objetivo. O texto está bem pobre, perdi interesse total nessa novela, e pelos comentários na internet, e índices de audiência em queda, percebo que não sou o único a pensar assim,

Carlos disse...

Minha revolta com essa novela é tão grande, que esqueci de escrever: "Abraços". Coloquei uma vírgula ao invés de um ponto kkkkkk

Nem vou assistir mais novela (dando chance apenas pra das 6). Já perdi muita paciência com essas faltas de lógica e textos cada vez mais decadentes. FE era ruim, AB ruim tbm. Não tenho nem coragem de assistir Salve Jorge. Medo define kkkkk.

Agora sim, abraços!

Unknown disse...

Meu querido amigo adoro vir aqui e ver as fofoquinhas do dia, mas não posso ver todas as postagens, .
Primeiro parabenizo a Laura Cardoso
que atriz divina que é eu adoro ela.
E sobre o tar de Cadinho ah que coisa
de louco com essas mulheres maravilhosas que são.
Atrizes fantásticas, mas que estão precisando fazer faxina ah isso tá viu kkkkkk.....Quem sabe elas dão um pouco de valor pra vida.....mas melhorou sim com a mudança
Desejo um final de semana cheinho de muito amor pra vc
Bjuss
Rita!!!!

Elvira Akchourin do Nascimento disse...

Concordo em partes, Sérgio. As cenas do Cadinho - que se criou no Divino e está muito à vontade no lugar - são divertidas e ajudaram a unir o seu núcleo com aquele.
Débora Bloch é a atriz que melhor se sai como esposa do Cadinho, graças ao talento da atriz e suas "tiradas". Muito boa a parceria com Heloísa Perissé.
Betty Faria tem aparecido pouco.
Mas a trama ainda é a mais fraca da novela, embora proporcione algumas sequências engraçadas.

Rafael Barbosa dos Santos disse...

Eu sempre curti o núcleo rsrs, e nunca entendi tantas criticas. Claro que teve momentos bem cansativos e chatos, aliás na minha opinião o núcleo vinha oscilando entre bons e maus momentos. Gostei da forma que o núcleo foi apresentado no primeiro capitulo, contrastando com a densidade da trama central. Depois ficou enjoativo até Noêmia e Alexia ficarem amigas, e falarem dos maridos sem se darem contas que ele era a mesma pessoa, aí isso ja estava ficando chatinho, quando as duas descobriram a verdade. Passado isso ficou bem chato ve-las correndo atras dele. Mas tudo melhorou com a entrada de Pillar, e com o rodizio feito pelas mulheres. Aí quando essa situação ja estava cansando, Cadinho fali. Sem duvida esse é o melhor momento do Núcleo, sempre torci pela turma, adoro ver as três esposas juntas são impagáveis. E essa atual fase também serve para sanar o problema do núcleo ficarem praticamente de fora do resto da novela, tanto que parecia que faziam parte de uma outra novela. Não curtia Alexia, mas aprendi a gostar. Sempre gostei de Noêmia, e acho que Camila morgado se sai bem, tendo em vista que ela tem realmente funciona mais fazendo drama. Agora sem duvida o melhor do núcleo é Verônica, aquele "amor" dela é demais, as tiradas são ótimas, e tbm curto a interação dela com Monalisa. Tambem concordo que o pior do nucleo é Cadinho, acho Alexandre excelente ator, mas vi em Cadinho, um pouco de Jacques Leclair, mas ele ta mudando isso mesmo. Enfim, fico feliz pelo nucleo, e adorei o texto, estava mesmo esperando alguém comentar essa nova fase do núcleo, que de certa form sempre curti.

Valquíria Novaes disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkk
Quem diria que o Jimmy daria o golpe! Acho q tanto esse núcleo quanto o principal estão muito enjoativos pela repetição de situações. Gostei de saber da falência kkkkkk
Bjos!
http://amonailart.blogspot.com/

paulo disse...

Eu acho que o problema de AB é o mesmo que teve A FAVORITA, uma das pouquíssimas novelas de 2000 pra cá que me arrisquei a (tentar) acompanhar. Lembro que até o capítulo em que se tinha aquela dúvida quem era a vilã, quem era a mocinha a novela foi muito bem, depois que a Flora se revelou a grande vilã da novela tudo se perdeu e a novela se arrastou até o fim. AB é uma boa novela sim, muito melhor que as novelas recentes de autores consagrados como Gilberto Braga, Glória Perez e Aguinaldo Silva. Porém lhe falta uma certa experiencia, ele se embolou com a tal vingança da nina, e muita coisa alí se tornou cansativo e sem lógica, como muitos comentários aqui já destacaram. Qto aquele núcleo do Cadinho, putz, eu ODEIO o Alexandre Borges. Ele só faz papel de mulherengo e cafageste, e sempre caricato e canastrão. Já Deborah Block é uma das maiores atrizes do Brasil, não lembro de nenhuma novela que ela não arrazou, no TV pirata ela era impagável! A Carolina Ferraz é péssima, só gostei dela em Por Amor até hoje. E a Camila Morgado é boa atriz. Abrçs.

FaloTV disse...

Eu não era um fã do núcleo do cadinho, mas gostava muito dos personagens, (no começo era a Nôemia), gostei que JEC não deixou que houvesse aquela mesmice de sempre, O trigámo ou bigámo enrola suas as três/duas mulheres e bem no final as duas descobrem e se irritam ao descobrir.. mais logo depois terminam dividindo o marido!

Jec fez grandes viradas, como elas descobrir a trigâmia do marido antes do meio da novela, sua falência e agora a moradia no divino.

Eu sou muito fã da Vêronica, pillar e da mimada paloma, elas são minhas preferidas, impossivel não rir com os textos da verônica, como o diálogo entre ela e monalisa: "Eu sei amor, que o subúrbio é a imagem do rio de janeiro, é o pagodão, churrascão na laje, capoeira na rua" haha, estou me divertindo muito com o núcleo e gostando de seu crescimento e não tenho nada a reclamar..

Por isso que admiro muito João Emanuel Carneiro e Avenida Brasil cada dia mais.

Sérgio Santos disse...

Oi Felisberto, continuo achando o Alexandre fraco, mas a situação toda melhorou muito. Abração e obrigado pelo comentário.

Sérgio Santos disse...

Oi Carlos, olha, discordo totalmente de você. Comparar Avenida Brasil com aquele horror que foi Fina Estampa é um sacrilégio. Sou fã da atual novela, sabe disso, e defendo sempre. É uma ótima história, grandes personagens, texto perfeito, agilidade incrível (sim, não acho que a trama tenha barriga e nem que ande em círculos; é uma das poucas obras que não enrolam) e um elenco bem escalado (com 3 ou 4 exceções).

A situação do roubo e das fotos já ocorreu e concordo que é absurdo e aí sim eu acho que a trama é merecedora de críticas, mas só nesse ponto. Ninguém sairia do banco com 1 milhão numa bolsa, ainda mais a Nina que já viveu isso com o pai. Sobre as fotos, nada contra ela revelar e tê-las guardadas como houve, mas não arquivá-las em um computador, pen drive ou um mero CD é realmente forçado até dentro de uma ficção. rsrs Ela não contar nada ao Tufão, é sim por medo da reação dele e da família, mas, claro, aí acho aceitável a licença poética, até porque todos descobrem tudo, casais são formados, vilões expulsos, e o que haveria pra ser contado até 19 de outubro?

No entanto, sobre o núcleo do Cadinho, houve uma grande melhora. As situações estão engraçadas e não é mais aquele humor besta do início, que não tinha a mínima graça. Abraços! :)

Sérgio Santos disse...

Oi Rita, obrigado pelo carinho. Que bom que gosta, fico feliz.

Laura Cardoso merece todas as homenagens mesmo!

Pois é, agora as três vão ver o que significa a palavrinha 'trabalho'. Bons momentos virão! Beijos e desejo o mesmo pra você!

Sérgio Santos disse...

Oi Elvira, sim, em comparação com os demais núcleos, concordo que ainda é o núcleo mais fraco (embora prefira eles ao bar do Silas), porém, ficou nítido o quanto que melhorou um núcleo que já estava fadado ao fracasso. O autor soube dar boas reviravoltas e deu a volta por cima. Pilar merece aparecer mais, principalmente agora com a fase da pobreza. Beijos!

Sérgio Santos disse...

Oi Rafael, concordo com você. Também já estava me cansando dessa fase citada por você, aí veio a descoberta da traição e tudo ficou ótimo, mas depois quando as mulheres tiveram aquela recaídas ficou chato de novo. A entrada da Pilar foi genial, aí veio o rodízio e antes desse revezamento cansar ele fali. Aí desde então não tenho nada do que reclamar, pelo contrário, só elogiar. As situações estão hilárias! Abração e obrigado pelo comentário.

Sérgio Santos disse...

Oi Valquíria, obrigado pelo comentário. Pois é o Jimmy era um belo de um canalha! rsrs Beijos!

Sérgio Santos disse...

Paulo, obrigado pelo comentário. Adorei A Favorita tanto na fase em que o público foi enganado sobre vilã e mocinha, quanto depois, quando Flora se revelou e Patrícia Pillar deu um banho de interpretação. Porém, em Avenida Brasil o autor soube justamente corrigir os erros que teve na trama anterior. Não subaproveitou talentos como ocorria antes, escalou menos atores, deu espaço pra todo mundo, criou mais situações cômicas não deixando a novela tão pesada (alvo de críticas anteriormente, mas que nunca me desagradou por não achar que uma novela necessite fazer rir) e escreveu uma trama bem mais amarrada e com o triplo de reviravoltas que A Favorita tinha.

Não acho que Av Brasil ande em círculos. Quase toda trama tem barriga, mas considero essa uma das poucas exceções. Claro que as revelações mais importantes estão demorando pra acontecer, mas a prova da agilidade da obra é que é impossível fazer um resumo, por exemplo, do que aconteceu em 3 semanas de novela. Imagine citar tudo desde a estreia, incluindo todos os núcleo. Não dá, o autor provou que tinha muitas cartas na manga quando concluiu sua criação.

Mas enfim, sobre o Alexandre, concordo que ele está muito fraco e nunca o achei um grande ator, porém, também não o acho péssimo. Débora é fantástica sempre mesmo. Abraço.

Sérgio Santos disse...

Oi Falotv, obrigado pelo comentário. Pilar, Verônica e Paloma também são as minhas personagens favoritas do núcleo. O autor acertou mesmo em fazer as três mulheres descobrirem tudo logo no início, não enrolando o telespectador.

E agora, com a falência do empresário, tudo ficou mais divertido. Abraços!

chica disse...

Só dá mesmo pa se divertir( e quando não exageram!!!)pois a situação é surreal. Quem aguentaria dividir o marido assim e depois, falido, ainda continua na boa, só cervejinha, barzinho...

Mas gosto daqueles momentos de distração na novela. No momento, acho a Nina um porre... rs Falei... E o Tufão tá muito babacão!(rimou...)abração,chica

paulo disse...

Ontem eu rolei de rir com uma frase proferida pela Deborah Block na novela tentando cozinhar: "é melhor esquentar a barriga num fogão na zona sul do que encarar uma macarronada com salsicha no subúrbio", kkkkkkkkkkkkk, desde Odete Roitman eu não ria tanto com uma personagem esnobe, aliás acho que o JEC é um novo Gilberto Braga, porque o original depois de Vale Tudo não fez nenhuma grande novela. Abrçs!

Carlos disse...

Olha Sérgio, perdão, mas essa desculpa de "o que aconteceria nos outros meses?" não seria desculpa para um bom autor, seja de novela, série ou filme, isso é nivelar por baixo. Um bom autor, pra não enrolar, esquematiza o que ele vai fazer em cada mês, mais ou menos. De imprevisto o JEC só teve, até onde eu sei, com a Suellen, que trataria o assunto sobre o tráfico de mulheres, mas como a novela seguinte vai tratar sobre o assunto, a Globo pediu a mudança e ele acatou, de resto...

Essa novela foi ágil sim, no início. Agora o autor enche os capítulos de "gritarias e confusões de uma turminha da pesada" (como diria o locutor da sessão da tarde rsrs) e na última cena acontece uma situação tensa. Volto a dizer, sei que vc não é apreciador de séries, mas te garanto que quando vc vir Revenge, vc vai assistir a essa "vingança da Nina" com outros olhos. Até as brigas nessa série são sem esse escândalo horroso de AB. Se vc gosta de filmes, assista o Conde de Monte Cristo (até onde eu sei, inspiração de ambas) que é bem superior. Essa desculpa de ter meses pra desenrolar, não rola. Que pedisse então pra Globo pra fazer uma trama menor, pra que prolongar?

Até hj me pergunto pra que Carminha roubou aquela lingerie no início da novela (muito forçado pra Nina ser amiguinha dela), me pergunto tbm pq a Nina demorou 100 capítulos pra tirar aquela foto, me pergunto pq a Nina deixou aquela boneca ao lado da cama... São questionamentos como esse, que me fez parar de ver essa novela faz tempo (na época em que todos ainda elogiavam, pq agora só vejo gente reclamando, mas duvido que não assistam rsrs). Ninguém consegue me responder essas dúvidas, revi essas cenas e cheguei a nenhuma conclusão.

A Favorita era mais fechadinho, mais amarrado. Por mais que tenha tido esse problema de falta de oportunidade de outros personagens, ainda acho superior. A novela era pra ser séria, não precisava de núcleo cômico (isso é uma novela das 8, e não das 7 ou 6). Achei AF, uma novela que centrou bem nos problemas das protagonistas, em AB NADA acontece entre Carminha e Nina, a primeira só promete vingança mas não faz (ah e grita pra cacete) a segunda emburreceu (como já havia falado) promete e não faz tbm... O que isso? Guerra Fria? Hahaha. Os demais nucleos de AB já tiveram seu brilho, mas agora... O que aconteceu demais até agora no nucleo da Suellen? Casou e? Qual foi o conflito do Roni? Vai se decidir no último capítulo? Olenka tem alguma história ou só é amiga da Monalisa? O problema é que ninguém ali tem uma profundidade, tudo é muito raso pra uma novela das 8. Tudo se resume a confusão e gritaria, nada é levado a sério. Não tem uma lição, um aprendizado, um amadurecimento. Até a Carminha e Nina, não vejo nada complexo nelas. Na verdade vejo duas malucas que não sabem o que fazer. A outra passou anos na Argentina, alimentando ódio e voltou pra fazer a outra de "empregadinha"? Sendo que até chegar nesse ponto, o mais emocionante tinha sido fazer comida pra rival, limpar a casa dela, fazer massagem nela... Chego a conclusão de que queria ter um(a) inimigo(a) igual a Nina.

Abraço.

Vane M. disse...

Oi, Sérgio, apesar de ser uma situação absurda, eu ria muito com as situações criadas pelos personagens, mas é óbvio que isso não poderia acabar bem! O Jhimmy nunca me enganou, sempre achei ele estranho, perfeitinho demais...Agora, o que eu gosto no Cadinho é que, mesmo na lama, continua sorrindo e de bem com a vida. Vamos ver onde isso vai dar, hahaha. Um abraço!

Marcos Mariano disse...

Minha falta de tempo para assistir esses folhetins são compensadas toda vez que venho aqui ler um post, sempre me atualizo aqui, sobre o que esta acontecendo na telinha.
Confesso que cheguei a assistir os primeiros capítulos dessa novela e me divertia bastante com Cadinho e suas amantes. Mas fiquei feliz mesmo em saber que a Bete Faria entrou na trama, acho ela uma excelente atris, e sentia que ela estava meio esquecida, como muitas outras excelentes atrises que não vejo mais.

Vou tentar assistir a novela na minha folga.

Abraços

Coiote disse...

Deu uma melhorada sim, mas continuo achando meio chato, e piegas. Abçs!

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Nunca achei o núcleo assim tão ruim, tem lá o seu lado cômico, me divirto muito com os personagens, mas concordo com vc Sérgio, não era lá mesmo essas coisas, e se tornava muitas vezes chato! E com certeza a entrada de Betty Faria contribuiu para a melhora da trama, durante todo esse tempo da novela ouvi muitas críticas em relação ao núcleo, principalmente quanto a situação conjugal de Cadinho e a aceitação de suas três mulheres, mas vamos ser realistas, não é lá tão absurdo, o que não falta por aí são "Cadinhos" e mulheres permissivas, que se submetem á coisas bem piores que isso, muitas pessoas consideraram um atentado ao pudor e aos bons costumes, pura hipocrisia. A trama do quarteto amoroso ao meu ver é inusitada, divertida e fora do comum, e que poderia ter tido um efeito melhor se tivesse sido bem conduzida. E posso afirmar com certeza que o autor acertou em cheio com a falência e a ida de Cadinho para o subúrbio, tá divertidíssimo, agora é só esperar para ver o desenrolar da história, que espero que dessa vez o autor tome de vez as rédeas desse enredo. Beijos.

Anônimo disse...

Não sou nem um pouco moralista mas já repararam como as novelas da globo apelam pra baixaria? Gente, só nessa novela temos um homem com tres mulheres, um menage-a-trois bissexual(hellen e os dois maridos), uma mulher que trai o marido com o marido da cunhada(carminha e max), um casal de meia idade separado e que traem seus atuais casos(leleco e muricy), e fora todas as orgias sexuais dos moradores do Divino, aquelas mulheres do salão de beleza com o Silas, aquele time de futebol todo que já transou com a suélen... UFA! Engraçado é que raramente, ou nunca, se fala em AIDS nessas novelas, lamentável hein dona globo!

Sérgio Santos disse...

Ah, Chica, eu sou fã da Nina. rs A situações do Cadinho às vezes são surreais mesmo, mas nem são tão absurdas assim porque foi até noticiado um caso de um homem que se juntou legalmente com duas mulheres. haha Beijos.

Sérgio Santos disse...

Oi Paulo, eu também ri muito e me diverti quando Noêmia disse: "Essa receita de peixe com leite de coco é ótima, vamos ver se funciona sem o peixe e o leite de coco." Abraços!

Sérgio Santos disse...

Mas a questão não é nivelar por baixo, Carlos. Os autores não escrevem novelas longas porque querem, é uma imposição da emissora. Ela quer que a trama tenha no mínimo um número 'x' de capítulos para poder lucrar com o retorno de intervalos e merchandisings e acabar suprindo toda a fortuna que gastou na produção e no salário dos atores. Por isso que quase todas as novelas tem a fase da barriga, porém, umas conseguem evitar isso, outras disfarçar, e algumas se perdem por completo.

Acho Av. Brasil muito ágil e discordo dessa forma que você mencionou: "enrola e apresenta uma cena tensa no final." Acho que conduz a história com precisão e apresenta sempre uma cena tensa no final. Como eu disse, reclamo dos furos do assalto e das fotos, mas de resto, não.

A Olenka vai ter um romance com o Adauto, que por sinal, tem um mistério envolvendo o pênalti perdido. Eu adoro os personagens e tramas. Acho justamente que agora sim está tudo bem melhor amarrado do que em A Favorita (embora também tenha amado aquela novela). Enfim... rsrs Abraços!

Sérgio Santos disse...

Oi Bi,a quem diria que o Jimmy seria um canalha, né? Também o achava com cara de sonso e nada confiável. O Cadinho nem se importou mesmo com a falência e acredito que porque nada ia pra ele e sim para as mulheres. rsrs Beijos.

Sérgio Santos disse...

Oi Marcos, que bom que o blog acaba te sendo útil. Betty Faria é ótima e sua entrada melhorou muito o núcleo. Abração e tente ver sim!

Sérgio Santos disse...

Oi Rafael, obrigado pelo comentário. Abraços!

Sérgio Santos disse...

Thairys, obrigado pelo comentário. É verdade, nem é tão absurdo assim, não. Vide o caso do cara que legalizou sua situação com 3 mulheres. Quem imaginaria isso?

O autor acertou em cheio com essa falência e tudo ficou muito divertido no subúrbio. As 3 falidas é que roubam a cena. Beijos! =)

Sérgio Santos disse...

"Anônimo", obrigado pelo comentário, mas discordo. Não acho baixaria, é apenas ficção. Às vezes temos novelas que passam exemplos (embora não sejam obrigadas a isso) e outras não. Nos filmes vemos as mesmas coisas e nos livros lemos histórias nada politicamente corretas também.

A AIDS já foi abordada até na Malhação, mas não vejo problema apara abordagens futuras desde que contribua para o desenvolvimento da trama. Abraços.

paulo disse...

Sérgio Santos, vou discordar de voce tambem, desculpe mas esse tipo de "baixaria" numa novela é justificável quando está dentro do contexto da trama, como no caso da traição de Carminha com o Max. Todos os outros casos que o Anonimo citou são exemplos de baixaria gratuita, ou o que a Suelen transar com todo o time de futebol no inicio da novela acrescentou a estória? Desculpe, mas é gratuito SIM, se pelo menos alguns desses casos interferisse na trama ou fosse pra trazer a discussão o tema de doenças venéreas como foi dito aí até seria justificável, mas como a novela mostra(com direito a cenas de sexo quase explicito) é apelação pura. Não seja tão imparcial e benevolente com a globo assim, ok?

Carlos disse...

Não acho que seja imposição. Pegando carona em Cheias de Charme que citei, ela deve ter 143 capítulos, Aquele Beijo teve por aí, Morde Assopra teve um pouco mais e Ti Ti Ti teve 209(!). Até onde eu sei, os autores antes de a novela começar, dizem quantos capítulos deve ter, dão uma média. A Globo pode até impor no meio (de acordo com o sucesso), e pelo que sei a Globo pediu mais uma semana pra JEC (um número até baixo). Mas se ele não quisesse, poderia pedir que o melhor pra trama seria acabar. Teve um autor que fez isso, falou pra Globo que não tinha como esticar, o autor seguinte que deveria se virar. Acho que isso ocorreu com Aguinaldo ou Gilberto Braga. Algo parecido ocorreu naquele "O Fim do Mundo". Quando o autor pede a Globo faz, isso depende de como pede, com que antecedência, etc.

Como o Anônimo e o Paulo falaram, AB tá bem apelativa. Por mais que essas situações ocorram na vida real, quando as situações são "jogadas" fica tudo muito superficial, e é isso que vejo nessa novela. Vc falou de Olenka e esse Adauto e o tal "mistério", vc acredita mesmo que ele tenha um "mistério"? Esses mistérios pra mim já perderam valor faz tempo (antes até de Fina Estampa). Mistério é bom, mas quando feitos em pouco tempo, dando pistas REAIS e não sendo um "chute" do autor. Nesse ponto tenho que concordar um pouco com o paulo, as tramas estão dando mto mole pela busca em audiência e muitas coisas não se encaixam. Isso ocorre nos livros e nas séries tbm, mas é em um número menor. Ah! Mas são tramas fechadas! Concordo, mais um motivo para um novelista ter cuidado. Pra que ficar criando tramas muito complexas, se no final, o telespectador que for analisar BEM a cena, ele vai enxergar um furo ou uma situação sem sentido? Esse erro vem ocorrendo com várias novelas ultimamente, não só na Globo. Máscaras que nos diga kkkk.

Não adianta, vc ama essa novela, então vou te deixar nesse amor aí kkkkkkk.

Abraço.

Sérgio Santos disse...

Paulo, desculpe, mas 'quase sexo explícito'? Vou acreditar que você está escrevendo isso porque não vê novelas há tempos. Olha, não há NADA demais nas cenas de sexo. Aliás, a única coisa que mostram é o rapaz sem camisa e a mulher de calcinha e sutiã, ISSO em casos raros, porque na maioria das vezes a mulher fica quase vestida e quando o cara tira a camisa já cortam. Na trama das onze, sim, há cenas mais ousadas, mas longe de ser 'quase explícita'.

Qual o problema de mostrarem a Suelen saindo com vários homens? Não existem mulheres assim na sociedade? Pra que fingir que elas não existem e ainda por cima ignorar um tipo que acaba tendo apelo popular e por incrível que pareça carinho do público? Não acho apelativo e novela das nove é para adultos e não para crianças, portanto, nada vejo nada de errado.

As traições do Leleco e Muricy por exemplo acabam sendo uma novidade porque duas pessoas mais velhas estão traindo respectivos parceiros mais jovens, ou seja, algo incomum. Mas enfim, não tem problema discordar. Abraços.

Sérgio Santos disse...

Carlos, há uma imposição, sim. Aliás, Cheias de Charme foi uma novela com menor duração porque a Globo quis encerrá-la antes do horário de verão para fazer com que Guerra dos Sexos estreia antes, se consolide, e que não seja tão afetada. Tudo tem um planejamento. Por isso que acho inadmissível a trama das sete apresentar a barriga gigantesca que tem mostrado.

Av. Brasil não foi esticada justamente porque o autor não aceitou. Desde o início que já estava marcado seu encerramento para 19 de outubro e para a sorte deles não houve atrasos na gravação de Salve Jorge. E vejo que claro há algumas situações que estão enrolando um pouco, mas esse 'disfarce' do autor é louvável. Quem dera se todos conseguissem isso.

Sobre a apelação, reitero o que escrevi pro Paulo. Vejo tudo dentro de um contexto e nada gratuito. Por exemplo, na trama do Carlos Lombardi qual a necessidade dos homens ficarem sem camisa o tempo todo? Aquilo é apelação.

Sobre o mistério ainda não sei do que se trata, mas pelo que se viu Adauto não é tão analfabeto o quanto dizia. Abraços!

Carlos disse...

Pois então Sérgio, isso mesmo que estou falando. A emissora dá um número mínimo, mas de acordo com a "vontade" do autor. Não dá pra Globo exigir que um autor faça uma novela de 300 capítulos enquanto o mesmo fala que só dá até 150. Não faz mto sentido, acredito que a Globo peça no máximo 1 mês a mais, seria muito amadorismo ir além da vontade do autor. Tanto é que Passione teve 209 e Insensato 185. Isso é pré-combinado.

Sou da opinião que o JEC, infelizmente planejou mal a sua novela. Todos agora querem comemorar o capítulo 100 e volto a dizer, comemorou da maneira errada. Se o capítulo 100 fosse a "queda da Carminha" (e a Nina tivesse reunindo provas desde que entrou na mansão) os capítulos restantes (79, né?) seriam bem mais interessantes, pois veríamos uma vilá tentando dar a volta por cima, se vingando de tudo e de todos. Claro, se tivesse rolado a tal chantagem, pressão psicológica da Nina pra cima da madrasta antes do cap 100 teria sido ótimo tbm. O problema é que a trama parou desde que a Nina entrou na mansão (unico agito legal foi o sequestro) fora isso nada demais aconteceu. O que a Nina fez? Só comida, massagem, escutou atrás das portas, andou de moto, conversou com a mãe Lucinda, chorou pelo Jorginho e voltou pra cozinha, ouviu atrás da porta...

Isso pq só estou falando da trama central, pq me nego a falar das demais (não apenas pq já falei, mas pq eles já não são mais o top da novela, o que mais ouvia era Suellen pra cá, Roni pra lá, agora eles são de fato o que sempre foram: coadjuvantes, e tem mal algum nisso, pq tem que ter uma hierarquia na dramaturgia, tem que ter uma principal, um antagonista, etc).

Seguindo a sua ideia de apelação, pq os homens não poderiam tirar a camisa nas novelas, já que vários homens tiram na vida real, principalmente no calor e no meio da rua, no ônibus, na praia... O problema, pegando a Suellen como exemplo, já sabemos que ela é ofericida, mas pq ela não evoluiu? Não aprendeu após ficar pelada pro Divino todo? Pra que o autor fez aquela palhaçada dela com o Roni? Pra fazer esse quase ménage agora? Vc parando pra analisar vê que não tem nenhuma estória, não digo pra ensinar pq essa não é obrigação de novela, mas não rola um tema nessa novela que faça vc parar pra pensar, é tudo mto superficial.

Eu jurava que a Nina iria ter um minuto pra parar e pensar: "o que estou fazendo? O que foi que eu fiz?". Traduzindo: o ápice da novela, o momento em que ela analisa todos os seus momentos. Isso até teve, mas até isso foi superficial. Não foi um momento de intimidade dela com ela mesma (nossa, profundo isso kkk).

Enfim, quando vi o teaser, quando vi que o JEC disse ter se inspirado na Flora pra fazer a protagonista, quando vi que o tema era vingança, imaginei uma outra novela, com outros núcleos (mais sérios), um outro clima, outras atuações (sem exaltações), enfim, imaginei uma outra novela. Após A Favorita e A Cura imaginei que teria uma novela de "Classe A" e não TODA "Classe C". Sem preconceito, mas colocar uma caricatura suburbana de pessoas mal educadas, músicas de gosto duvidoso como trilha sonora e outras coisas que nem dá pra falar, não me parece mesmo uma boa novela. Não que seja fã de Manoel Carlos, até pq a última dele foi bem parada, mas lá, vc vê uma complexidade de situações que são brilhantes. Vou um pouco longe: o que foi aquela cena da troca de bebês em "Por Amor"? E a filha descobrindo depois? Isso sim era emocionante, angustiante. Mas parece que os autores agora querem chocar. E até onde eu soube, o capítulo de hj foi o mesmo que te disse, recheado no meio e com uma cena tensa no final.

Mas não adianta, nunca vamos chegar a uma conclusão nesse tema Sérgio. Quanto a AB temos visões opostas.

Abraço.

Sérgio Santos disse...

Mas mesmo sem chegar a um acordo, são ótimas essas conversas sobre a novela. Eu gosto muito.

Sobre a Nina, creio que ela simplesmente tinha tanta sede de vingança que se esqueceu de planejar friamente o que ia fazer. O plano era conseguir entrar na casa e conquistar todos, depois ela simplesmente não imaginou o que fazer. Se fosse uma bandida ou psicopata com certeza teria arquitetado tudo milimetricamente, mas enfim... A Favorita foi ótima, mas acho inferior ao contexto de Avenida Brasil. Pelo menos por enquanto. E até hoje espero pela continuação de A Cura, série extraordinária. Abraço.

Elvira Silva disse...

Decididamente para uma novela que não tem nenhum compromisso com os fatos deste mundo, a falência do Cadinho tinha mais que acontecer. Um cara que não trabalhava, sustentava três esposas fúteis. Tinha mais é que falir. Fico pensando no consciente coletivo do povo brasileiro para a próxima novela, uma vez que esta foi um "sucesso".

Sérgio Santos disse...

Buymazon, obrigado pelo comentário. Abraços.