terça-feira, 2 de outubro de 2012

Guerra dos Sexos: a guerra vai começar e a diversão está garantida

Em 1983, a primeira versão de "Guerra dos Sexos" estreava enfrentando os resquícios da ditadura e o início da democracia, um período de transição, e o conflito entre os sexos era algo bem mais natural do que nos dias atuais. Afinal, era uma outra época, a mulher ainda não havia conquistado a independência e muito menos havia uma presidente no país. No entanto, neste segunda -feira (1/10/2012), estreou o remake deste grande sucesso, repetindo a parceria entre Silvio de Abreu (autor) e Jorge Fernando (diretor). Pelo que foi visto no primeiro capítulo, a diversão do telespectador novamente está garantida.


Foi inevitável o clima de saudosismo em todos que viram a primeira versão, uma vez que o autor fez questão de praticamente escrever as mesmas cenas de 29 anos atrás. Porém, Silvio deixa claro que esta sua história não é um remake, portanto, provavelmente irá modificar todas as situações nos próximos capítulos. E a ideia  de colocar como protagonistas os sobrinhos de Charlô (Fernanda Montenegro) e Otávio (Paulo Autran) foi excelente. Assim, há liberdade para Irene Ravache e Tony Ramos diversificarem nas composições e tirar a pressão do elenco de ' tentar imitar' os personagens de 1983.

O primeiro capítulo mostrou que a classe A estava fazendo falta nas novelas. Após várias tramas mirarem exclusivamente na classe C e fazerem muito sucesso, o autor ousou ao optar em escrever um remake que tem como base os ricos de São Paulo. Outro ponto positivo foi a trilha sonora, com hits tocados na obra original e, portanto, sendo um oposto ao
que se ouve atualmente na teledramaturgia. A abertura, mostrando a guerra de comida entre os protagonistas --- cena que virou um dos maiores clássicos da tevê --- e os desentendimentos entre animais, tudo em forma de animação, foi genial. Mais elogios para os quadros com as fotos de Fernanda Montenegro e Paulo Autran, que se mexem quando Charlô e Otávio brigam, e também exibem cenas da versão original. Uma criativa proposta. A única crítica que se faz necessária é em relação aos cortes bruscos feitos nas cenas, que transmitiram uma sensação de correria desnecessária.

O elenco é primoroso. Silvio de Abreu é o único autor que sempre escala atores veteranos para protagonizar suas novelas e dá grandes papéis para o primeiro time global. Se em Passione (sua última novela, exibida em 2010) vimos Fernanda Montenegro e Tony Ramos protagonizando, além de Cleyde Yáconis, Elias Gleiser, Aracy Balabanian, Vera Holtz, Emiliano Queiroz, Mariana Ximenes e tantos outros em papéis de destaque; agora vemos novamente Tony em um papel central, agora ao lado da grande Irene Ravache. A ótima Marilu Bueno reviverá a empregada que presenciou todas as brigas históricas dos protagonistas, e só pelas chamadas já se pôde ver o quanto que irá divertir. Glória Pires foi a grande sensação do primeiro capítulo e ficou claro que Roberta Leone será uma das melhores personagens. Drica Moraes também já mostrou a que veio na pele da ranzinza Nieta. Mariana Ximenes e a volta de Reynaldo Gianecchini foram outros destaques, apesar de o ator ter repetido os rejeitos do Pascoal, o mecânico de "Belíssima".

"Guerra dos Sexos" mostrou que tem tudo para repetir o sucesso de 1983. Dizer que a temática é ultrapassada e a novela datada não tem sentido, uma vez que este tipo de conflito nunca se esgota e a adaptação para os tempos atuais é perfeitamente viável. E o próprio remake de "Ti ti ti" prova o quanto este pensamento é equivocado. Guerra de estilistas também poderia ser considerado um tema ultrapassado, entretanto, a trama de Maria Adelaide Amaral recebeu um festival de elogios justamente porque soube se adaptar aos novos tempos, sem fugir da essência da obra. Aliás, a produção da nova novela está atenta às novas mídias. Tanto que durante a exibição do capítulo, foi 'noticiado' na Globo.com (site conhecido da emissora) o 'falecimento' de Charlô e Otávio no momento de orgasmo do casal, causando uma grande disputa entre os sobrinhos pela cobiçada herança.

A estreia garantiu 27 pontos no ibope, inferior ao de "Cheias de Charme", que obteve 33. Porém, atualmente o Horário Eleitoral Gratuito prejudicou as audiências das novelas globais e não é justo fazer este tipo de comparação. Silvio de Abreu iniciou a batalha entre os sexos e cabe ao telespectador dar boas risadas, se divertindo com todas as brigas que ainda virão. Escolha o seu lado, a guerra começou!

52 comentários:

Carlos disse...

Assisti e fiquei com aquela sensação de "tenho que explica o por quê do título". Toda hora os personagens ficavam dizendo frases feministas ou machistas. Era assim na 1° versão? Bom, achei divertido mas não acompanharei, não apenas pq tenho parado de assistir novelas (tenha até assistido pouco a das 6, embora ache boa) mas por falta de tempo mesmo.

Gostei da abertura foi bem feita, principalmente os quadros na parede, bela homenagem.

Abraços.

paulo disse...

Como telespectador das GRANDES novelas da decada de 80 só posso lamentar esses "remakes". TiTiTi foi um desastre, riicula, patética mesmo, NADA a ver com a original de 1985. Qto a essa versão atualizada de GDS o que tenho a dizer é que não adianta tentar refazer, ou atualizar, ou remeakear essas novelas daquela época. Trata-se de uma novelinha atual com o titulo de uma novela dos anos 80. Não vou nem me dar ao trabalho de enumerar tudo que me faz ODIAR as novelas atuais, aliás, novelas, programas, músicas, e quase tudo que é feito nesse inicio de século. Me arrisquei a tentar assistir o primeiro capítulo, fracasso de ibope por sinal, e vou ficar só no primeiro mesmo. GUERRA DOS SEXOS pra mim é aquela novela maravilhosa de 1983, se o canal viva reprisar terá minha audiencia. Boa sorte a quem vai acompanhar essa bomba nos próximos meses, que preguiça de comentar detalhes. Abrçs!

Dandara Blue disse...

Sérgio,

Vi a primeira e amei a nova versão. Superou minha expectativa e vou assistir. Gabriela não me pegou, você bem sabe os motivos. Essa fisgou. Afinal, além do texto delicioso e do elenco, realmente primoroso, a roupagem contemporânea que a produção recebeu é de encher os olhos.
Destaco, sempre, Glória Pires. Ô atriz, que gigante! Achei engraçado você dizer que tinha escrito muito. Foi é pouco. rs
O texto acabou e eu queria era ler mais! Um beijo, amigo.

Sérgio Santos disse...

Oi Carlos, obrigado pelo comentário. Olha, eu não acompanhei a primeira versão, então não tenho como comparar, mas segundo todas as pessoas que viram as cenas eram praticamente as mesmas. Eu sou fã do Silvio de Abreu e acompanharei a novela sem dúvida, mas se desgostar escreverei sobre. Abração.

Sérgio Santos disse...

Paulo, pensei que você fosse gostar do primeiro capítulo porque todos os que assistirão em 83 garantiram que tudo era igual, me refiro às cenas e diálogos, claro. "Ti ti ti" eu achei excelente, mas a partir da metade começou a apresentar uma barriga e a trama ficou andando em círculos. O objetivo da Maria Adelaide Amaral era justamente não repetir a original, uma vez que ela misturou 3 novelas em uma. E não vejo problema em variar os conflitos, até porque se fosse assim bastaria reprisar a novela e pronto. Obrigado pelo comentário. Abçs.

Sérgio Santos disse...

Oi Dandara, obrigado pelo carinho. Achei que o texto ficou longo demais e ás vezes algumas pessoas se cansam em ler. Pelo que vi do primeiro capítulo também me conquistou e como amo Silvio de Abreu não acredito que me decepcione. Glória Pires é fantástica, dá gosto de vê-la! Beijão!

Valquíria Novaes disse...

Na verdade, achei mt chato o primeiro capitulo, as cenas pareciam sem nexo, como vc disse mt cortadas. Enfim, espero q a novela seja mt boa e que nao seja igual a primeira versão pq isso é mt chato kkkkk
Bjos!
amonailart.blogspot.com

Elvira Akchourin do Nascimento disse...

Sérgio, achei bom o capítulo de estreia, mas não ótimo. A trama é redundante (não por se tratar de remake, mas o assunto já foi explorado inúmeras vezes), a direção e a produção merecem elogios, pela agilidade e pelo capricho. Algumas atuações foram boas. Emocionante rever Gianecchini e Drica, e bom, Carlos Alberto Riccelli, Glória Pires, Daniel Boaventura.

Adriana Helena disse...

Olá amigo! Bom dia Sérgio!
Puxa, fiquei tão triste por não ter assistido a estreia da novela! O horário é muito cedo, ainda estou voltando do trabalho neste horário.. ah como eu sofro..rsrs

Mas eu tenho você para passar tudo o que aconteceu em detalhes e parece que tudo correu muito bem!
O tema realmente deve render boas gargalhadas, pois, para mim, novela tem que divertir e emocionar!!

Mas ver um elenco tão primoroso no horário as 7 horas chega a ser inédito, não é mesmo? Eu sou fã ardorosa do Tony Ramos! Adoro ele, pois dá um show de interpretação em qualquer papel- é um monstro sagrado e consagrado!!! :))

Vou tentar assistir os próximos capítulos! Tomara que eu obtenha sucesso nessa empreitada!!!

Um super abraço e um ótimo dia amigo!!

Clau disse...

Oi Sérgio,bom dia!
Achei o elenco impecável.
Se na direção tem Jorge Fernando,então a trama será divertidíssima!
Vamos aguardar os próximos capítulos!!
Bjs!

Jeferson A. disse...

Oi, eu assisti o primeiro capitulo e me decepcionei um pouco afinal Charlô mal apareceu, e a maioria dos diálogos foram em cima da guerra dos sexos, dei risadas em partes, e com Gloria Pires, Drica Moraes, Tony Ramos e Irene Ravache a novela vai ser otima.
Gostei da critica, afinal esse blog e esplendido, e me enfluenciou a criar o meu http://nasnovelas.blogspot.com.br/ olhem e se sentem a vontade.

Rafael Barbosa dos Santos disse...

Achei uma boa estréia mas ainda não me empolguei rs. Tem um elenco maravilhoso, abertura sensacional, trila sonora bacana, belas imagens, é agil, divertidinha, tem o jeitinho de tititi e aquela primeira cena foi espetacular. Destaco Gloria Pires que brilhou absoluta, e Nieta de Drica Morais que já é minha preferida. Mas apesar de tudo, algumas coisas me incomodaram, primeiro também achei muito corrido o capítulo, achei que os protagonistas poderiam ter aparecido mais, e mesmo achando o tema pertinente até hoje, achei que a novela explicou demais, toda hora batendo na tecla da rivalidade entre os sexos, achei desnecessário já que todos já sabemos que a trama gira em torno da batalha entre os sexos. Mas no geral achei boa, ainda não me conquistou mas espero ser conquistado com os próximos capítulos, tem tudo pra isso.

brincdeescrever.blogspot.com.br/

Thallys Bruno Almeida disse...

Ótimo texto, Sérgio. Adorei a estreia, especialmente a briga do início. Bem que eu tinha dito que Tony Ramos e Irene Ravache iriam chegar com tudo, e chegaram. A briga entre o "bimbinho" e a "combuqueta" foi divertidíssima, com direito ao quadro "reprisando" a cena original de 1983.

A abertura agradou, no melhor estilo desenho animado, e a ambientação também. Outra vez o Sílvio de Abreu falou também que não haverão personagens gays - só espero que não haja um grupinho reclamando...

Lembra que uma vez comentamos que queríamos a Alinne Moraes pra viver a Vânia (Luana Piovani)? Olha, vendo a fraca atuação da Luana e o par romântico com o Celulari, eu tô achando que foi até melhor pra Alinne ter recusado esse papel pra investir no projeto de teatro dela (Doroteia do Nelson Rodrigues). A Piovani ficou parecendo uma versão mais vestida da Amanda, a "gostosona invisível" do A Mulher Invisível. Os mesmos trejeitos, as mesmas caras e bocas, a mesma coisa - guardadas as devidas proporções de horário.

Além de Tony Ramos e Ravache, gostei de ver Glória Pires, Mariana Ximenes, Carlos Alberto Riccelli (embora em curta part.), Drica Moraes e Marilu Bueno. O Gianecchini ficou muito igual ao Pascoal e arrisco dizer que o Eriberto Leão tá parecido (ou seja, fraco).

Pra nós que somos mais jovens, não vejo problemas em remakes. TiTiTi foi maravilhosa justamente porque sintonizou a guerra de estilistas com a moda atual. E achei uma afronta o nome do Thiago Rodrigues como "ator convidado".

Enfim, curti demais a estreia e, se o bom nível se confirmar, será o melhor "remake" do ano. Abçs!

eder ribeiro disse...

Sérgio, vou aproveitar a oportunidade para te elogiar. Seus textos além de informativo é explicativo, me deu a sensação de que quem ler se senge obrigado de assistir. Parabéns. Abçs.

Paty Michele disse...

Eu não curto mto essa história de guerra... acho que precisamos mesmo é d epaz em todos os setores. E a guera entre os sexos está mesmo descontextualizada.
Mas a novela foi ótima, eu assisti e devo rever.

Vamos acompanhar juntos, Sérgio.
Um beijo.

Carlos disse...

Sérgio, posso dar uma de dono do blog e responder? (não sei pq estou perguntando se quase sempre faço isso hehehe).

Assim Paulo, não vejo problema em fazer um remake desde que não quebre tanto com a sinopse da anterior. Não falo de essência, falo de uma história que siga o mesmo pensamento da trama original, mas que tenha uma vida própriaa fora dela. Achar esse equilíbrio acho que faz o remake perfeito e as vezes superior a original.

Thallys, nunca vi a Luana como atriz. Ela é bonita, mas talentosa não. E não falo nem por implicância pq sei separar ficção de realidade, porém, para mim ela não é muito boa, a própria mulher invisível seria muito melhor interpretada por outra atriz.

Quanto ter ou não personagem gay, não sei o pq reclamam de ter ou não esse perfil em novelas se temos em outros seguimentos da dramaturgia e até da realidade. Bandido pode fazer o que quiser em novelas (matar, roubar, pisar, trair, etc), mas não pode ter gay, prostituta, piriguete... Todos fazem parte da sociedade e por mais que eu acredite que tv influencie, acho que os pais é que devem controlar os filhos, conversar com eles, educá-los. Reclamar o que a tv passa ou deixa de passar é muito fácil. Só uma coisa que me incomoda no tema gay, eles sempre são tratados como bonzinhos. Ok que tem preconceito e tudo mais, mas será que não vai ter um vilão gay? O Benny de Queridos Amigos era gay, vilão e talvez o personagem mais interessante dessa minissérie.

Voltando a Guerra dos Sexos, nem tinha ligado o nome a pessoa. Jorge Fernando é o diretor, agora sei o que me incomodou um pouco. Já reparou que toda novela com direção dele fica toda meio boba? Ultimamente tenho gostado menos dele como diretor, como ator nunca gostei. Não digo que ele é ruim, ele já fez muitos sucessos e de qualidade, mas fica com aquele mesmo ar pastelão quando trata-se de comédia. Se ele diversificasse um pouco mais.

Abraço.

Zilani Célia disse...

OI SÉRGIO!
NÃO VI A NOVELA,MAS, CONHECEDORA DO ELENCO, JÁ DA PARA SE SABER QUE SERÁ UMA BOA NOVELA, MAS NÃO COSTUMO VER CAPÍTULOS INICIAIS, COMEÇO DEPOIS E CORRO ATRÁS DO PREJUÍZO.
ABRÇS

zilanicelia.blogspot.com.br/
Click AQUI

A Viajante disse...

Adorei a sua análise, Sérgio! Gostei de tudo, da abertura ao fechamento do primeiro capítulo... tomara que sustentem essa diversão boba, em torno de uma competição mais boba ainda, entre homens e mulheres... não gostei muito da atuação de Edson Celulari, mas deve ser porque está num papel novo, de comédia, vestindo um personagem imaturo e inconsequente... mas certamente, com a morte do marido de Roberta Leone, deverá ser o novo par para ela, não é?? Beijão!

BLOGZOOM disse...

Uma pena que não tenho como assistir esta versão moderna. Os atores sao otimos.

Sobre a minha poesia... ahahah...voce está melhor do que eu, vai decorar primeiro! rsss


BEIJOS



Vera Lúcia disse...


Olá Sérgio,

Em primeiro lugar, quero agradecer-lhe pelo carinho e atenção para com o meu recanto. Fiquei feliz por você ter compartilhado o texto com sua amiga.

Em segundo lugar, adoro sua presença em meu espaço e jamais deixaria de retribuí-la, só em caso de força maior (rsrs). Aliás, toda vez que você publicar venha ao meu recanto, nem que seja para um olá. Assim saberei que há postagem nova em seu espaço. Ultimamente tenho estado na base da retribuição e não sigo as atualizações. Mas quando um amigão some eu corro atrás (rsrs).

Em terceiro lugar, vamos ao brilhante texto. Não pude ver a estréia da novela, embora pretenda segui-la. É que minha mãe está aqui e não gosta de novelas, assim só estou ligando a TV no horário da missa dela e na hora do jornal e da novela das nove. A outra TV fica por conta do meu marido, que não larga o controle remoto (coisa de homens, né não?)
Vi a primeira versão da novela e adorei. Tenho certeza que o remake também agradará, pois os Atores são de primeira e quem não gosta de rir um pouco?

Beijo.

Thallys Bruno Almeida disse...

PS: Ou seja, Carlos, você acabou concordando comigo. O que eu quis dizer quando disse que a Vânia ficou uma versão suavizada da Mulher Invisível é justamente é que detestei a escolha da Luana Piovani para o papel. A Mulher Invísivel no filme original também poderia render mais na mão de outra atriz, mas a série é muito ligada ao filme e por isso a Luana acabou entrando na série.

Thallys Bruno Almeida disse...

Sobre a questão dos personagens gays, concordo totalmente. Eu só não quis me aprofundar porque não gosto muito de gerar polêmica.

Thallys Bruno Almeida disse...

Ah, Carlos, só mais um exemplo, já que você mencionou o Benny de QA: o Carlo Berganti (Pierre Baitelli) de Cinquentinha era justamente um vilão homossexual, e bem interpretado. Só que no Lara Com Z ele perdeu toda e qualquer função.

Carlos disse...

Sim Thallys, não discordei de vc em nenhum momento (o "não sei pq reclamam..." não foi pra vc, foi pra essas pessoas que TUDO apontam, nem analisam antes o "alvo"), só completei, pq senti que vc meio não quis ir além do tema gay, mas como eu gosto muito de polêmicas, fui adiante kkkkkk. A Piovani comentei pq compartilho da mesma opinião, acho que ela tem mais nome do que atuação. E ela só tem nome graças a beleza que ela tem e de uma vida cheia de polêmicas, tanto que ela nem é lembrada como grande atriz, esse adjetivo nem é ligado a ela. Acho essa moça esforçada, nada mais que isso.

Esqueci desse de cinquentinha, esse personagem tbm foi muito bom na série original. Aliás que coisa louca, como pode uma série ser boa e sua spin-off ser tão ruim?

Uma Interessante Vida disse...

Eu não pude ver a primeira versão, mas a segunda já estou vendo e adorando, Sérgio! beijos e linda noite.

Anônimo disse...


Guerra dos Sexos é fantástica. Uma das melhores novelas de todos os tempos.

Melhor que compara a Cheias de Charme com a Guerra dos Sexos é comparar a versão atual com a original.

A abertura está soberba.

Quanto ao conteudo, está muito bom, mas pra mim é inevitável comparar com a original.

Assisti na integra a primeira versão de 1983 (bons tempos); eu a tenho, inclusive, gravada.

Não sei se é minha simpatia pela primeira versão, mas é a antiga que prefiro.

Quanto aos atores, todos os atuais são muito bons (salvo uma ou outra exceção), mas também prefiro o cast da primeira.

Marilu Bueno está em ambas (logo, não há o que comparar).

Carlos Alberto Ricceli consegue igualar ou superar Carlos Zara, se bem que a participação foi muito curta.

Eriberto Leão é o único que provavelmente fará melhor que o original (José Mayer).

Os demais invariavelmente ficam aquém dos originais de 1983. O maior desnível provavelmente vai ficar entre Maria Zilda e Luana Piovani, que não está convencendo como Vânia.

O público atual vai ficar sem a leveza e o humor que tivemos com Tarcisio Meira, que fez o Felipe, e o impagável Nando feito pelo Mario Gomes (isso sem falar na obviedade que foram o Bimbo e a Cumbuca de Paulo Autran e Fernanda Montenegro).

Mas ainda assim será diversão garantida.

Milene Lima disse...

Hum. Ainda não me fisgou. Gianechinni não me convence, jamais. Aquela forçação da voz, querendo fazer o bravo, é canastroníssima... Rsrs. Aí tem a Piovani, que deveria ficar mais tempo trolando o povo no twitter e me poupar da figura dela na tv.

Enfim. Bora esperar pra ver o que vai rolar, né?

Beijo, Sérgio.

Sérgio Santos disse...

Oi Valquíria, obrigado pelo comentário! Para mim tanto faz se for igual ou diferente, mas vamos ver como tudo vai se encaminhar. Beijos.

Sérgio Santos disse...

Elvira, obrigado pelo comentário. Eu gostei bastante e também gostei de ver esses atores, entretanto, achei o Riccelli fraco, mas respeito sua concepção. Beijos.

Sérgio Santos disse...

Oi Adriana, a novela está indo ao ar muito cedo por causa do Horário Eleitoral e isso prejudica a audiência. Quando voltar a ser às 19h30 será benéfico para todos.

Tony é ótimo mesmo e é redundante elogiá-lo. A história promete muito diversão mesmo. Beijos e obrigado pelo carinho!

Sérgio Santos disse...

Oi Clau, também gosto do Jorge Fernando. Beijos e obrigado pelo comentário.

Sérgio Santos disse...

Oi Jeferson, obrigado. Fico honrado em saber que servi de inspiração para um novo blog. Bacana. A Charlô em breve vai aparecer mais, afinal, é a protagonista. Abraços.

Sérgio Santos disse...

Oi Rafael, a correria foi o ponto fraco. Não precisava tanto corte. O segundo capítulo foi bem melhor nesse quesito. Glória e Drica estão excelentes mesmo. Por enquanto estou gostado muito. Abração!

Sérgio Santos disse...

Thallys, a cena da briga foi ótima mesmo e também achei ridículo o nome do Thiago como ator convidado. Aliás, o Eriberto Leão (péssimo) também consta nessa mesma situação.

Discordo de você sobre a Alinne. Queria muito vê-la na novela enriquecendo esse elenco já tão bem escalado. Ela já descansou bastante sua imagem e a série que ela fará, infelizmente ficará pouco tempo no ar. Não gosto da Luana como atriz, mas por enquanto ainda não tenho uma opinião formada sobre. Mas óbvio que Alinne faria melhor e justamente por isso que lamento sua recusa.

A abertura foi ótima e já havia lido essa declaração do Silvio a respeito da ausência de gays. Ele não quer envolver em polêmicas e é até compreensível porque o casal lésbico em Torre de Babel foi rejeitado, lamentavelmente, porque era ótimo. Abraços.

Sérgio Santos disse...

Oi Eder, muito obrigado. Abração!

Sérgio Santos disse...

Oi Paty, mas a guerra nesse sentido é a de mais pura diversão mesmo, nada sério. Beijos e obrigado pelo comentário! ;)

Sérgio Santos disse...

Carlos, mas é claro que pode! Sinta-se em casa! Concordo plenamente com absolutamente tudo o que você escreveu, menos sobre o Jorge Fernando porque gosto muito dele como diretor e também gostei dele em Macho Man.

O Thallys lembrou bem do vilão de Cinquentinha que era gay e eu adorei aquela série. Mas Lara com Z foi uma catástrofe e estragaram tudo de bom que foi feito na série anterior. Realmente o próprio personagem em questão ficou avulso.

Mas concordo que precisa ter gays vilões também. Aliás, enfiando o João Emanuel Carneiro no meio, aproveito para elogiá-lo por ter colocado em Avenida Brasil um padre que é corrupto e ajuda Carminha a desviar grana da igreja. Sem dúvida uma ousadia. Abraços!

Sérgio Santos disse...

Oi Zilani, tenho amigos que são assim também: só vem novela a partir da metade porque sempre acham o início chato. rs Beijos e obrigado pelo comentário.

Sérgio Santos disse...

Oi Ju, obrigado. Também adorei tudo e, olha, não sei se o Edson vai melhorar, não. Também não gostei da composição dele e ficou muito exagerado. Aliás, nunca gostei dele como ator. Glória fará par com ele e com o Gianecchini. Beijos.

Sérgio Santos disse...

Oi Sissym, que pena que você não possa ver. O elenco é ótimo mesmo. Vou é? rsrsrs Bjsss

Sérgio Santos disse...

Oi Vera, eu que tenho que te agradecer sempre. Obrigado mesmo. Sua mãe detesta novelas, é? rsrs Mas se você gostou da primeira versão, tem tudo para gostar dessa. Beijos.

Sérgio Santos disse...

Oi Barbie, obrigado pelo comentário. Beijos. =)

Sérgio Santos disse...

Oi "anônimo", obrigado pelo comentário. Olha, acho o Eriberto péssimo ator e duvido que ele faça melhor que o José Mayer. Mas legal saber que você tem a trama toda gravada. Pode até ajudar na comparação das cenas! O elenco é excelente, mas, claro, temos sempre as exceções costumeiras. Difícil a novela que não tenha. Abraços!

Sérgio Santos disse...

Oi Milene, pois é, temos que ver como a trama vai se comportar. Tá muito no início ainda. Eu gosto do Gianecchini como ator, embora ele esteja com uns trejeitos do Pascoal de Belíssima atualmente. Mas creio que acertará o tom. Já a Luana eu realmente não a acho boa atriz, mas por enquanto nem dá pra saber porque mal abriu a boca. rs Beijos e obrigado pelo comentário.

Carlos disse...

Já discordo quanto ao JEC.
Esse padre NUNCA demonstrou isso. Durante todos esses capítulos ele fez as mesmas ações de todos os outros padres. Visitar, sentar no sofá, comer bolo e ir pra igreja. Foi ousado? Claro que foi, mas o autor não aprofundou nada, aliás como a novela inteira. Leleco virou Sherlock Holmes DO NADA.
E coloco no mesmo nível aquela cena ridícula do casamento, vergonha alheia total, nem no Zorra tem isso. Me arrependi de ter visto esse capítulo, não apenas pelo mau gosto do autor como pelos aplausos de alguns, principalmente de "gays revoltados" que adoraram a crítica a igreja.

E o que foi o capítulo de ontem, onde de novo do nada apareceu um personagem do nada pra acabar com a Carminha na reta FINAL (ela está se dando mal no período normal de todo vilão, pode não ser a última semana, mas está no final). Olha, eu ri muito de tão bizarro que foi. Nina dando em cima de algum cara lá (não estava prestando atenção), ficou esperta de novo? Isso só foi novela das 8 por causa do horário, pq olha...

Abraço.

Thallys Bruno Almeida disse...

Bem, Sérgio, a partir da sua resposta ao meu comment (quando vc defende a escalação da Alinne Moraes pra Vânia Trabucco por questão da imagem dela), pensando por esse lado, tua opinião faz sentido. Desde que O Astro (onde ela foi co-protagonista) terminou, Alinne só apareceu duas vezes na TV (depoimento pra Regina Duarte no Troféu Mário Lago do Faustão, no fim do ano passado; e uma participação no Altas Horas em junho desse ano). Até pq faz um tempo que ela adotou uma postura discreta na vida pessoal e isso tbm ajuda.

Vc vê que às vezes temos opiniões um pouco diferentes, mas dependendo da argumentação, a visão de um completa a do outro. Isso que eu acho legal. Abçs!

Roberta Ribeiro disse...

Nao vi a primeira vez que passou em 85. Estou amando, muito NY, muito Sao Paulo e muito divertida tb.

Sérgio Santos disse...

Oi Carlos, olha, discordo totalmente, os capítulo de Avenida Brasil estão sensacionais, e não vi problema em Carminha ser desmascarada pelo filho da prostituta que ela prejudicou, aliás, fugiu da mesmice.

Claro que o padre não seria mostrado corrupto desde o início porque era um dos mistérios da novela, afinal, todos achavam que a vilã agia sozinha.

Sérgio Santos disse...

Thallys, sem dúvida, às vezes discordamos, mas as opiniões se completam. Queria ver Alinne na novela, até porque a série vai durar menos de dois meses. Abraços.

Ah, Carlos, gostei da cena do casamento e me diverti, aliás, outra ousadia em colocar uma evangélica naquela situação. Abraços!

Sérgio Santos disse...

Oi Roberta, obrigado pelo comentário. Beijos! =)

Patricia P. Galis disse...

Bom essa comecei a ver sim até pelo elenco que escolheram mas ainda acho que não se encontraram, vi a primeira versão e foi extraordinária, até agora o melhor foi o Reynaldo Gianecchini suas cenas na ilha estão hilarias e Tony Ramos, mas sinceramente aguardo muito mais até mesmo da super Gloria Pires e outros,.

Vane M. disse...

Oi, Sérgio. A realidade é que os embates entre os sexos diminuíram mas ainda existem de forma velada. Tenho a impressão de que a novela tem tudo para dar certo. Um abraço!