segunda-feira, 19 de março de 2012

Com a eliminação de Monique, BBB12 se encaminha para um final previsível

O "Big Brother Brasil" está em sua reta final e ao que tudo indica teremos um desfecho sem grandes emoções. Após a disputa Selva X Praia, que acabou movimentando essa edição, só sobraram os praianos, além de João Carvalho.


O paredão surpresa, formado na última sexta-feira, acabou culminando na eliminação da divertida e autêntica Monique. Ela, uma participante que crescia cada vez mais na popularidade e na aceitação popular, perdeu para João Carvalho, que por sua vez ia para seu quarto paredão. 

Sempre fui contra a Selva e não
gostei de nenhum participante do grupo, muito menos da forma de como jogavam. Nada contra a combinação de votos e sim com o desdém que tratavam seus concorrentes, tendo uma arrogância insuportável. Através de um jogo ofensivo; Rafa, Renata, Yuri, Laisa e Ronaldo acabaram cavando a própria cova. Apesar de torcer contra, reconheço que o grupo foi o responsável pela agilidade e movimentação no jogo, que andava um verdadeiro marasmo. Sem eles não teríamos um bom BBB.

Isso já aconteceu em outras edições em que tivemos "mocinhos" X "vilões". E todos os programas foram excelentes, ao contrário da edição atual que ficou devendo e muito. Quem não se lembra do conflitos entre Alemão e Alberto no BBB7? Ou então de Jean, Grazzi e Pink contra a gangue do Dr. Gê? Sem os "malvados", essas edições teriam sido um imenso fiasco. Era isso que dava vida ao jogo. Portanto, nunca tive nada contra esse tipo de maniqueísmo. Torci pelo trio do BBB5 e pelo casal Alemão-Íris, ou seja, fiquei muito feliz em ver todos os "vilões" saindo um a um. E nem por isso as edições ficaram chatas ou monótonas.

Porém, no BBB12, com a eliminação de Monique, vimos que isso ultrapassou o limite do compreensível. O fanatismo cego impediu que a torcida da praia visse que a participante estava muito longe de ser "falsa" ou qualquer outro adjetivo característico que os telespectadores costumam dar a quem não gostam. Detestava Monique no início do jogo. A via como um mísero capacho do Rafa, e realmente ela era isso. Dizia "amém" para tudo o que seu grupo mandava. Votava em quem eles queriam, sem contestar. Mas com a saída dos integrantes de seu time, Monique foi deixando o jogo de lado e passou a viver exclusivamente para se divertir e se mostrar no programa. Suas inseguranças, fraquezas, baixa autoestima, bebedeiras, ficadas com Jonas, enfim, tudo entretia a todos nós. Mas a maioria não conseguiu ver isso.

Obviamente que o surto da última festa a prejudicou imensamente. A briga gratuita que teve com Jonas foi um tiro no pé. Talvez vencesse esse paredão se isso não tivesse ocorrido. Sobre o "relacionamento" de ambos, não acho que Jonas a tenha tratado como um lixo, usando os termos que ela disse. Ele nunca a iludiu e sempre deixou claro que não queria se envolver. Se ele ficou com suas mulheres (Renata sendo a outra), ela também ficou com dois homens (o polêmico Daniel sendo o outro). Nada demais nos dois casos. Monique se deixou envolver, o que é compreensível, mas Jonas não tem culpa nisso. Minha opinião, claro.

Voltando ao BBB12 como um todo, está claro que Fael já faturou o prêmio. Dificilmente alguém tirará a bolada dele. O participante já havia sido "escolhido" o campeão dessa edição logo no início do jogo. É normal escolherem um favorito logo nas semanas iniciais, não reclamo disso e sim o porquê de Fael merecer ganhar. Ele foi um jogador que se encondeu a maior parte do tempo e não mostrou a que veio. Preferiu ficar quieto ao ver seus inimigos o afrontando e muitas vezes ficava apenas observando Jonas e João Maurício jogarem. Kelly pode até ter sido a planta da edição assim como Mayara), mas Fael não teve uma história pra contar. Se não fosse a entrada da espanhola Noemí (participante do Gran Hermano), Fael continuaria apagadíssimo na edição.

Enfim, o texto ficou bem grande e não me estenderei mais. Meu candidato ao prêmo é Jonas, um excelente jogador, responsável pela reação do grupo praia e que soube enfrentar seus desafetos de frente, tendo o sangue frio de não se descontrolar em nenhuma discussão que teve (e não foram poucas). Para ganhar o BBB é necessário jogar tanto lá dentro quanto aqui fora, para o público, e isso, na minha concepção, Jonas fez com louvor. Ele levará o prêmio? É difícil, porém é o único candidato que tem força para tal. Mas como já disse, a provisibilidade deu o tom dessa edição. Resta-nos aguardar.

2 comentários:

H. Sweet Secret disse...

Não acompanho o BBB12, mas ta na cara que João leva.

Sérgio Santos disse...

H. Sweet Secret, obrigado pelo comentário. Mas isso é impossível. rs abraço