Rita (Mel Maia/DeboraFalabella) descobriu que seu pai sofreria um golpe da esposa, o alertou, mas ele acabou morrendo atropelado pouco tempo depois de ter recebido a informação da filha. Carminha (Adriana Esteves) se vingou da menina a abandonando em um lixão, e lá a criança sofreu nas mãos do cruel Nilo (José de Abreu), ganhou uma mãe postiça (Lucinda-Vera Holtz), se apaixonou pelo único garoto que lhe estendeu a mão (Batata/Jorginho - Bernardo Simões/Cauã Reymond), foi adotada, passa a se chamar Nina e vai morar na Argentina. Anos se passam, Nina está noiva e vira uma Chef de cozinha, e acaba perdendo o pai adotivo, vítima de um infarte. Termina o noivado para
voltar ao Brasil e poder concretizar seu plano de vingança que tanto almejou durante esse tempo. Chega ao país e não demora muito para virar empregada na mansão de Tufão (Murilo Benício), graças a uma providencial amizade feita com a irmã do jogador (Ivana-Leticia Isnard) pela internet. Carminha não vai com a cara da menina e passa a humilhá-la constantemente. A protagonista descobre que o filho da vilã é seu amor de infância e aquilo passa a ser um obstáculo em seus planos. Enquanto precisa lidar com esse sentimento, Nina consegue reverter o jogo com a víbora ao salvar Jorginho de um atropelamento. Para melhorar a situação, assume a culpa em um furto que Carminha havia acabado de praticar em uma loja de Shopping. Bingo! A peste caiu de amores pelo seu algoz. Mas agora Jorginho descobriu que Nina é Rita, seu amor do lixão. Perdeu o fôlego? Pois essa imensidão de acontecimentos encheu "Avenida Brasil" de ação e suspense durante as poucas semanas que está no ar.
Importante ressaltar que todos esses fatos correspondem apenas ao núcleo central. Ainda temos todas as tramas paralelas que têm se mostrado tão interessantes quanto, e com o mesmo ritmo ágil. Isis Valverde tem se destacado cada vez mais como a piriguete Suelen. Está totalmente à vontade no papel e merece cada elogio que tem recebido. A personagem deixa Nathalie (Deborah Secco em "Insensato Coração") e Teodora (Carolina Dieckmann em "Fina Estampa") parecendo meras aprendizes na arte da vulgaridade. Marcos Caruso e Eliane Giardini formaram uma dupla e tanto: Leleco e Muricy são engraçadíssimos, brigando ou não. Fabíula Nascimento está ótima como a desbocada Olenka e também agradou em cheio.
O núcleo do Cadinho (Alexandre Borges) e suas três mulheres (Alexia/Carolina Ferraz - Debora Bloch/Verônia - Camila Morgado/Noêmia) poderia cair na repetição, mas , aos poucos, está conquistando o público. O fato de o malandro ter filho com todas, ajudou a tornar o enredo mais interessante. O autor tem movimentado bastante essa situação, uma vez que Verônia já descobriu o caso do marido com Alexia e, em breve, o filho dele com Verônica também descobrirá uma parte dessa confusão.
É normal que os autores enrolem um pouco o público até solucionarem vários conflitos de suas obras, porém, na atual trama do horário nobre, vemos exatamente o contrário. Tudo ocorre rapidamente, até surgirem novos problemas e novas emoções. O autor demonstra ter várias cartas na manga e não teve medo de já ter revelado parte delas logo nas primeiras semanas.
O elenco enxuto (32 personagens fixos) foi essencial para que todos os atores tenham o devido destaque e sejam valorizados. É gratificante ver que todos têm uma função e não há ninguém 'avulso', fato tão comum nas últimas novelas. A história bem amarrada foi outro grande acerto. E, óbvio, que esse fatores também contribuem para a agilidade: não há a necessidade de focar em núcleos que pouco interferem na novela em si, atrasando o desenvolvimento da trama.
Em todo capítulo, "Avenida Brasil" apresenta um gancho (cena final) que deixa o telespectador ansioso pelos próximos acontecimentos. João Emanuel Carneiro tem provado a cada dia que sua criatividade não tem limites e que teremos muito mais emoções na nova novela das nove. Você vai perder? Eu não.
12 comentários:
Perfeito texto, Sérgio. Um dos acertos do JEC é essa coisa de não ficar segurando por muito tempo os mistérios dos personagens, para poder trabalhar novos conflitos no futuro.
Das tramas paralelas, a da Suellen é a que mais me agrada. Ísis Valverde tá maravilhosa demais, sensual até dizer chega. Já considero a Suellen a melhor personagem dela depois da Rakelly.
Só espero que a personagem da Nathalia Dill ganhe mais destaque e consiga uma pessoa muito melhor, pois não suporto aquele Jorginho. No mais, AVBR merece todos os elogios.
Ando tão lenta ultimamente que acompanhar novela seria difícil com o índice de atenção que estou tendo ultimamente!^^
Thallys, obrigado. Também estou achado a Suellen a melhor personagem da Isis, ao lado da Rakelly. Também não gosto do Jorginho e nem da atuação do Cauã. O ritmo alucinante da novela impressiona e fisga o telespectador. Vamos torcer para que continue assim. Abraço!
Genilda, obrigado pelo comentário. Beijos.
Olá Roger, obrigada por seguir meu blog. Em retribuição cá estou te seguindo.
Um abraço, Ana.
Não acompanhava uma novela das 9 desde Belíssima, estou adorando essa só não consigo me apegar com o núcleo do Cadinho.
O que eu mais gosto é que a Carminha é vilã mas ela tem sentimentos e fraquezas bem explícitos, no caso o chato do Jorginho que não consigo entender porque trata ela tão mal já que ela é carinhosa e ele não sabe o que ela fez à Nina.
A rapidez com que as coisas acontecem é incrível e ótima, como você disse se a gente perde um capítulo fica perdido depois.
Brenda, obrigado pelo comentário. Fazia tempo que você não via novela das nove, hein? rs De início, não gostei do núcleo do Cadinho por considerá-lo repetitivo, mas, aos poucos, o autor está me conquistando nessa trama do malandro. Carminha tem fraquezas mesmo e hoje vimos uma cena muito interessante quando a vilã quase começa a desabafar com Nina, mas se policia na hora. Beijos, Brenda!
Ana, creio que você tenha se equivocado, viu? rs bjss
Bom dia querido Sérgio!
Como eu adoro o seu jeito de escrever.. é bom demais acompanhar a novela através do seu texto amigo!
Eu estou adorando o ritmo de Avenida Brasil, pois é a única novel que posso assistir.. lamento não poder ter visto a estreia de Cheias de Charme, pois adoraria me divertir com aquela história!!
Mas Avenida Brasil está excelente, eu estou gostando de todos os núcleos e da brilhante interpretação da Adriana Esteves.. puxa! Ela está ótima!!! Agora caindo nas garras da Rita...muito bom mesmo!!!
Bem amigo, passei para agradecer e curtir mais o seu blog que está cada dia melhor e mais divertido!!
Abraços e um excelente dia!!!
Adriana, eu que agradeço o seu carinho! Que bom que você gosta! :) Realmente Avenida Brasil é um novelão dos bons. E olha que os conflitos entre Nina e Carminha ainda nem começaram. Fico feliz que goste do blog! Um excelente dia pra você também!
"Avenida Brasil" é a melhor novela dos últimos anos, desde "A Favorita". A trama é bem escrita, o ritmo, ágil, o elenco, muito bem escolhido, com destaque para Adriana Esteves, Débora Falabella, Murilo Benício, Marcos Caruso, Vera Holtz, José de Abreu, Nathalia Dill, Marcello Novaes, Ísis Valverde.
Mel Maia e Bernardo Simões deixaram saudades. Gostaria de revê-los em cenas inéditas de flashbacks.
O núcleo do Cadinho é repetitivo, tanto na trama em si quanto nas atuações de Alexandre Borges e Camila Morgado. Mas concordo que o possível entrelaçamento dos filhos pode movimentar a trama.
Gosto da trilha sonora, inclusive da música de abertura e da linda "Depois", na voz de Marisa Monte.
Fico satisfeita ao perceber que a audiência tem sido crescente.
Elvira, obrigado pelo comentário. Avenida Brasil tem merecido os recordes de audiência e também fiquei feliz por isso. É bom ver um bom trabalho sendo reconhecido e valorizado. Os atores citados por vc estão muito bem mesmo e o elenco pequeno foi um acerto. Tenho gostado bem mais do núcleo do Cadinho. O fato das esposas terem filhos ajudou a melhoras as situações. Beijos, elvira!
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