segunda-feira, 26 de maio de 2014

Segunda temporada de "As Canalhas" mostra uma nítida evolução da série do GNT

A estreia de "As Canalhas" no GNT, em 2013, foi promissora. Os primeiros episódios mostraram que a série teria boas histórias para contar, a respeito de mulheres que deixam o caráter de lado em busca dos seus objetivos. Porém, a produção foi de altos e baixos. Algumas tramas não empolgaram e a forma de apresentar o enredo cansou rapidamente. Mas, a segunda temporada, que começou a ser exibida no começo de abril deste ano, evoluiu bastante.


O principal acerto foi a mudança do formato. A fofoca feita no salão de beleza (cenário presente em todos os episódios que servia como pretexto para a protagonista contar sua história) saiu de cena e a narrativa mudou. Agora, a trama da canalha em questão já começa a ser exibida logo no início no episódio, sem maiores enrolações. E os detalhes do contexto são explicados pela própria personagem central para o telespectador, em rápidas sequências, onde ela fala com a câmera no meio de alguma cena ----- na primeira temporada isso era feito da mesma forma, só que no salão, interrompendo várias vezes a narrativa.

Esta alteração foi muito benéfica para a série, que agora flui com maior naturalidade e dinamismo. E as tramas estão bem mais interessantes, além de ter um elenco melhor escalado também. Em 2013, embora tenha apresentado alguns bons episódios, muitas histórias eram bobas demais e o desenvolvimento deixava
a desejar. A segunda temporada tem exibido várias situações interessantes, com bons desdobramentos, onde o humor negro e até uma certa dose de sadismo estão presentes.

O primeiro episódio desta segunda temporada foi um dos melhores. Alessandra Maestrini interpretou a canalha em questão (enfermeira que destruiu a vida da colega por pura inveja) e fez uma ótima dobradinha com Aline Fanju. A história protagonizada por Lavínia Vlasak (interpretando uma mulher que não tinha vergonha de trair o marido) também foi muito boa, assim como a trama onde a grande Joana Fomm deu vida a uma senhora que descobria que sua melhor amiga (vivida por Stella Miranda) teve um caso com seu falecido marido.

Outro bom episódio foi o da mãe protetora, que acabou se revelando uma psicopata. Marília Gabriela viveu esta mãe e convenceu no papel, assim como Pedro Nercessian (o filho) e Virgínia Cavendish (a nora). Guida Vianna foi mais um ótimo nome escalado para protagonizar um capítulo. E a trama em questão era a de uma vidente picareta, que se vingou da mulher (Márcia Cabrita, ótima) que havia ficado com o amor de sua vida no passado. O final foi trágico e surpreendente.

Sem dúvida, a segunda temporada foi bem mais caprichada que a primeira. O maior cuidado pode ser visto nas locações escolhidas, na qualidade do elenco, na mudança do formato da narrativa e na preocupação de apresentar as histórias de uma forma mais interessante para o telespectador.

Com direção-geral de Vicente Amorim, redação final de Carolina Castro e baseada nas histórias de Martha Mendonça, "As Canalhas" tem apresentado bons episódios e a melhora da produção é visível devido ao conjunto já mencionado. A evolução desta segunda temporada mostrou que a série (exibida toda segunda-feira, às 22h30) ainda tem fôlego para algumas outras, desde que procure sempre se renovar e evite cair na repetição.

23 comentários:

Vinícius disse...

Não tenho conseguido ver todos, mas dos que eu vi eu achei bem melhor que a primeira temporada. Vi o da Lavínia Vlasak e o da Joana Fomm!Ótimos os dois.

Anônimo disse...

O da Alessandra Maestrini foi o melhor mesmo. E o da Guida Vianna foi muito macabro! Concordo com a postagem. A série tá bem melhor.

Felipe disse...

Sérgio, eu achei a primeira temporada mt ruim e não vi quase nenhum, mas essa eu vi o primeiro e vi essa evolução que vc cita no texto. Ficou bem melhor mesmo. Embora não esteja vendo todos, já vi alguns e gostei. Vi o de uma menina loira que seduzia o namorado da mãe e o da Marília Gabriela.

Flávia disse...

Sérgio, eu só vi dois episódios inteiros, mas gostei. Tá melhor mesmo. O que eu tenho visto é Surtadas na Yoga com a Fernanda Young. Me divirto com aquelas besteiras. kkkk bj

Luma Rosa disse...

Oi, Sérgio!
Já na publicidade da primeira temporada, feita pelo canal, não me interessei pela série e continuo vendo a publicidade da segunda temporada entre um programa e outro, só que os tipos apresentados são tão estereotipados, que não me atrai.
Boa semana!!
Beijus,

Karina Marques disse...

A série é cheia de mulheres caricatas, mas em comparação com a primeira temporada houve mesmo uma evolução. Mas está longe de ser uma grande série. Prefiro Questão de família que é muito mais interessante e bem escrita.

Anônimo disse...

Concordo com o texto embora o episódio da aeromoça tenha deixa muito a desejar, mas os outros tem sido bons.

Felisberto T. Nagata disse...

Olá, Boa noite, Sérgio
sim,entendi perfeitamente o contexto de sua análise...a evolução, um comparativo em relação à primeira temporada,inclusive com a mudança no início... mas,realmente é uma série que deixa ( deixou, para mim )muito à desejar, por isso,assisto um episódio ou outro...
Obrigado pelo carinho,bela semana,abraços!

MARILENE disse...

Lendo sua postagem até lamento não ter disposição para assistir séries.
Quando terminam e lançam em DVD, aproveito e vejo tudo (rss), mas acompanhar, não me animo. Bjs.

Sérgio Santos disse...

O da Lavínia e o da Joana foram ótimos mesmo, anônimo.

Sérgio Santos disse...

O da Guida foi tenebroso, anônimo. E surpreendente.

Sérgio Santos disse...

Felipe, essa episódio da ninfeta foi ótimo e a atriz foi uma boa surpresa. Infelizmente não lembro o nome agora. Abçs

Sérgio Santos disse...

Eu tb vejo Surtadas na Yoga, Flávia. Vi a primeira temporada e tenho visto a segunda. Bjsss

Sérgio Santos disse...

Isso é mesmo, Luma, mts tipos são esteriotipados mesmo. Mas a série evoluiu bastante. Bjssss

Sérgio Santos disse...

Apesar da evolução, tb acho, Karina, que está longe de ser uma série maravilhosa. E Questão de Família é ótima, tb tenho acompanhado. bjs

Sérgio Santos disse...

Esse da aeromoça eu não cheguei a ver, anônimo.

Sérgio Santos disse...

Entendo você, Felis. Obrigado pelo comentário. abçs e boa semana.

Sérgio Santos disse...

Marilene, tem umas ótimas, outras regulares e outras bem ruis. rs Não sei se vc gostaria dessa série. bjsssss

OX disse...

Vi só o primeiro episódio com a Alessandra Maestrini, mas não gostei, apesar do bom desempenho da atriz. Achei tudo caricato. Mas pelo que você fala, a primeira temporada foi ainda pior. Tenho acompanhado a série do Eduardo Moscovis. É boa. Abraços.

Sérgio Santos disse...

OX, realmente a série exagera nas tintas dos perfis, mas evoluiu em comparação ao ano anterior. Questão de Família é ótima, vejo também. abçs

Anônimo disse...

Eu prefiri a primeira temporada.

A segunda temporada apenas o 1 episodio foi realmente bom


Aquele da Joanna Foom, E Silvia Buarque junto com o episodio da rafaela, foram um dos piores.

Cris disse...

Assistindo os episódios da 2ª temporada e por enquanto, acho que a 1ª foi melhor. As protagonistas têm uma vilania barata, sem muito sentido, exceto no episódio da vidente. O da aeromoça terminou sem pé nem cabeça.

Anônimo disse...

Não sei porquê a Globoplay só exibe a primeira temporada, se as duas seguintes são maravilhosas.