sexta-feira, 23 de maio de 2014

"Em Família": uma novela sem rumo

Assim como é aceitável que uma obra não mude sua essência e prejudique seu enredo para satisfazer o telespectador, também é perfeitamente compreensível que uma novela sofra modificações em prol da aceitação do público, e consequentemente do aumento dos índices de audiência. Várias tramas já sofreram deste problema e algumas conseguiram acertar com as mudanças, enquanto que outras só se prejudicaram ainda mais. O segundo caso, por exemplo, pode ser aplicado ao atual folhetim das nove da Globo: "Em Família" está sem rumo.


A última novela de Manoel Carlos vem sofrendo constantes modificações desde a sua estreia, incluindo a intervenção da Globo na aceleração da história, que implicou no encurtamento da segunda fase da trama. Tudo para tentar salvar o folhetim dos péssimos índices de audiência e da baixa repercussão. Entretanto, nada tem surtido efeito e as alterações acabaram deixando a história aparentemente sem direção e muitos personagens perdidos.

O foco principal de "Em Família" passou a ser o romance entre Luiza (Bruna Marquezine, ótima) e Laerte (Gabriel Braga Nunes, apático e inexpressivo), já previsto na sinopse. Entretanto, Maneco parece não saber o que Laerte é. Ele não é mocinho, nem vilão e nem um tipo dúbio, é apenas um sujeito obsessivo e egoísta. Parece psicótico.
Já Luiza é uma típica filha de Helena: irritante, voluntariosa e que se interessou pelo amor de adolescência da mãe ---- que ainda enterrou Virgílio (Humberto Martins), seu pai, vivo anos atrás. Ou seja, um casal que obviamente jamais teria a aprovação do telespectador. E embora esta relação não tenha sido resultado de uma alteração na trama, fica claro que o autor não sabe para onde encaminhar os tipos que criou.

E se esta percepção fica nítida com um casal que já estava previsto desde a estreia da novela, pode-se constatar com certa tranquilidade a falta de rumo em núcleos que foram claramente modificados. A história de Juliana (Vanessa Gerbelli) é um bom exemplo. No começo da terceira fase, a tia de Helena (Júlia Lemmertz) apresentava claros sinais de desequilíbrio e a sua obsessão pela filha da empregada assustava. Ela, inclusive, contribuiu indiretamente com a morte de Gorete (Carol Macedo) ao visitá-la no hospital e ainda sequestrou uma outra menina na rua. Porém, quando se casou com Jairo (Marcelo Mello Jr.) ---- o pai da filha de Gorete ----, para poder ficar com a guarda da criança, seus problemas acabaram. E com isso, consequentemente, seus surtos e sua fixação pela garota. Agora foca-se na relação (cansativa e irritante) dela com o rapaz que já mostrou ser de péssima índole. E todas estas mudanças implicaram na diminuição da importância da personagem, que inicialmente prometia roubar a cena. Agora, o autor voltou a focar no tema da morte da empregada com o intuito de destacar o lado obscuro de Juliana.

A perda de rumo se intensifica ainda mais no equivocado triângulo amoroso encabeçado por Clara (Giovanna Antonelli), Cadu (Reynaldo Gianecchini) e Marina (Tainá Muller). A doença no coração do marido de Clara seria o grande drama envolvendo a relação e muito se falou dela antes da estreia da novela, justamente porque o ator enfrentou um câncer recentemente. Mas o autor se arrependeu da condução da história e, para aumentar a aceitação do casal lésbico, resolveu curar Cadu de forma súbita. Um transplante foi feito e a questão resolvida. Ou seja, o núcleo perdeu um de seus temas e o personagem de Gianecchini acabou prejudicado, pois ficou sem uma trama própria. E já que o tema é a cura de doenças, vale lembrar que Felipe (Thiago Mendonça) não terá mais o alcoolismo como tema principal. Para disputar o coração de (Bianca Rinaldi), o autor optou por tirar seu principal ponto fraco.

Também é possível ver um equívoco na condução da rivalidade que Shirley (Viviane Pasmanter) teria com sua filha. Polliana Aleixo precisou engordar para interpretar Bárbara, já que a garota sofreria bullying da mãe. Porém, a situação não durou muito tempo e nem foi desenvolvida. Agora, elas até se dão bem, com direito a conselhos da mãe para a filha conquistar o homem que deseja. A atriz, inclusive, está emagrecendo tudo o que engordou para a 'nova fase'. Em suma, 'sacrificaram' Polliana à toa. E vale citar ainda o ódio que Shirley sempre teve para com seu pai (Viriato - Antônio Petrin), que também foi diminuído. Há no máximo provocações, que já viraram a marca da ótima personagem da Pasmanter.

E Branca (grande Angela Vieira) é um tipo tão interessante quanto Shirley, mas lamentavelmente tem em comum com ela o fato de falar demais e agir de menos. Sua fixação pelo ex-marido já cansou e a personagem parece sem função. O que é uma lástima, já que renderia e muito se tivesse mais conflitos e não ficasse focada apenas nos passos de Ricardo (Herson Capri). Sua relação conturbada com a filha Giselle (Agatha Moreira), por exemplo, é bem mais atraente e deveria ser mais intensificada.

Entre os muitos problemas, há também o núcleo dos idosos que fica completamente avulso. Os personagens aparecem apenas para falar sobre assuntos irrelevantes e o enredo do núcleo também não funcionou. Inicialmente, foi divulgado que Miss Lauren (Betty Gofman) maltrataria os idosos ---- um tema até bem semelhante com o exibido em "Mulheres Apaixonadas" (2002) ----, porém, o que se vê é apenas uma mulher autoritária e chata que reclama o tempo todo. Nada mais que isso. Ou seja, não há atrativos que destaquem os atores ---- no caso, Suely Franco, Maria Pompeu, Paulo José, entre outros.

Para evidenciar ainda mais a falta de direção da trama, há atores que, apesar de terem sido anunciados, nem sequer entraram na novela, mas estão com seus nomes na abertura. Caso de Patrícia Naves, Cláudia Assunção e Rafael Tombini. Os três entrariam na terceira fase da história e até agora nada. Vale lembrar que a mesma situação ocorreu em "Viver a Vida", outra obra problemática do autor. E, na época, uma das que não entraram na produção, mesmo tendo o nome na abertura, foi Débora Nascimento, hoje em "Geração Brasil".

"Em Família" não conseguirá mais se salvar, mesmo que venha a reagir nos índices de audiência. Os problemas são muitos e, lamentavelmente, Manoel Carlos está perdido na própria história que criou. A trama acaba em julho e todas as modificações feitas para tentar colocar a obra nos eixos não foram nada úteis. Infelizmente, muitos personagens ficaram perdidos e a história ficou sem rumo. A única saída possível é apenas esperar que tudo acabe, para o alívio do elenco, da emissora e do próprio autor.

104 comentários:

Thallys Bruno Almeida disse...

Eu não consigo reconhecer mais o Maneco de outros tempos. O fracasso e a rejeição impressionam de forma a apresentar números que eu nunca vi antes. É difícil acreditar que ele esteja errando tanto - e pra piorar ainda chama o Monjardim, que por coincidência dirigiu as piores novelas dele.

Mas acho necessário fazer um parêntese sobre o Gabriel Braga Nunes. De fato ele está péssimo, apático, como se atuasse por obrigação, além de um personagem ser um completo babaca. Mas quanto a ele "não ser o grande ator que pintam", eu discordo. E discordo porque o vi atuando em Essas Mulheres, Cidadão Brasileiro e Poder Paralelo, três ótimas novelas da Record, onde ele defendeu muito bem seus personagens. Provavelmente você não tenha visto essas novelas, então por isso tenha essa impressão. Não consigo reconhecer o mesmo Braga Nunes.

Quanto à Bruna Marquezine, percebo que muitos se aproveitam do fato de personagem ser mimada e egoísta para fazer ofensas pessoais pesadas à mesma, misturando atuação com personagem e fazendo até ataques pesados, além da memória curta e seletiva de quem prefere associá-la eternamente ao namoro midiático com Neymar e propositadamente esquecer seus papeis quando criança.

Tanta gente tá sendo desperdiçada, mais uma vez ocorrendo o problema dos atores chamados que só aparecem nos créditos mas não entraram uma vez sequer, um par lésbico que não aconteceu, superficialidade nos temas (segunda vez seguida que isso acontece no horário nobre), enfim, é difícil acreditar que essa novela seja tão ruim.

Mas para quem diz que "quem criticou a antecessora fatalmente vai se arrepender do que disse com a de agora", eu não me arrependo de absolutamente nada. Uma novela é uma novela, outra é outra. Mantenho com convicção todas as críticas que fiz às três últimas novelas que vieram depois de Avenida Brasil. Só espero que Aguinaldo consiga se reinventar com Falso Brilhante, que me deixa um pouco aliviado pelo fato de seu diretor ser o Rogério Gomes, em vez do Wolf Maya. E tenho quase certeza de uma coisa: Aguinaldo vai elevar a audiência. Mas essa novela tem que ser no mínimo assistível, porque quatro novelas ruins é um pouco demais. Se bem que em matéria de qualidade, eu confio mais em Gilberto Braga, que virá depois (e cuja Insensato Coração mesmo sendo fraca nem de longe pode ser comparada com SJ ou FE em matéria de ser ruim).

Thallys Bruno Almeida disse...

Outra coisinha que friso: da mesma forma que o par Luiza e Laerte não funciona, não há razão plausível para se torcer por Helena com o mesmo Laerte. Até porque Helena tb jogava com os sentimentos dele e de Virgílio pra quem não se lembra. Ela adorava provocar. E ele fez mal pra ela também. Então, como é que há quem condene o romance Luiza e Laerte mas torça para Helena com o mesmo Laerte? São dois pares errados, a filha com o pulha e a mãe com o pulha tb! Onde é que fica o Virgílio nessa história? Até porque o Virgílio já se manifestou contra o namoro da Luiza, mas sabe que o que move Helena não é exatamente preocupação de mãe, é obsessão pelo cara, por isso ele tá cansado dessa história. Fica difícil entender como Virgílio e Cadu (os talvez únicos personagens de bom senso) são "rejeitados" enquanto chove na horta do psicopata do Laerte.

Carol Alves disse...

Oi Sérgio!

Nada a acrescentar. Concordo com tudo! A novela de tão ruim chega a doer. Ri aqui quando você disse "Seus problemas acabaram",não teve como não lembrar de seu Creysson (p.s: bem que ele podia dá umas dicas pra vê se a trama ficava menos chata rs)
A única coisa que acho bonitinha é o romance entre André e Bárbara (Bruno e Pollyana)
De resto, nada vale a pena!

Abraço!

Patricia P. Galis disse...

Nem parece novela do Manoel é uma pena por ser a ultima esperava mais disse muito bem, esta sem direção....ótimos atores mas uma historia idiota.

Anônimo disse...

Eu estou assistindo somente as cenas da Marina e Gisele, apesar de não estar gostando muito do rumo da fotógrafa. Concordo sobre Branca&Gisele. Adoro a Branca, só que está mais do que na hora dela esquecer o Ricardo. Acho o Gabriel (Laerte) um ator somente bom. Nada de extraordinário, mas às vezes ele dá conta do recado. Adorei o Léo (Insensato Coração), por exemplo. É muito evidente que ele não está gostando de interpretar o Laerte.

MARILENE disse...

Sergio, que desastre essa novela! Era de se prever que o chamado casal principal (Laerte e Luisa) não agradaria. A história de vida dos pais dela afastaria qualquer possibilidade de eles viverem um amor aplaudido pelo público. Aliás, a escolha do ator foi terrível, pois é péssimo. Bjs.

Anônimo disse...

Novela HORROROSA! Uma das piores do horário nobre. Só perde pra Salve Jorge e Fina Estampa. Onde eu assino em baixo desse seu texto?

Felipe disse...

Crítica precisa. Apontou com conhecimento de causa todos os defeitos e problemas dessa novela. Nem dá para acrescentar nada. E não tem mais jeito mesmo, só resta esperar acabar e dar adeus. Novela ruim demais. Amor à Vida faz falta, viu.

chica disse...

Sérgio, gostava da novela ,mas hoje confesso que estou assistindo pra ver se melhora,rs.

Tá CHATA demais e a tal da Luísa, não dá pra querer.Chata, histérica... O Laerte, um peixe morto,.credo! Vamos ver se consigo assistir mais e ver melhoras!

abração,lindo fds!chica

Fabíola Oliveira disse...

Oi, Sérgio. Quando vi as chamadas da novela na Globo antes de ela começar, achei que o romance entre Helena e Laerte tinha muito pouca " sustança" para segurar uma novela por meses...

Pensei que o núcleo das lésbicas poderia ser interessante, se bem que fosse mais do mesmo, já que toda novela da Globo tem um casal desses agora, o que torna a situação repetitiva.

Mas esse núcleo poderia ter funcionado se o autor soubesse mostrá-lo ao público, se tivesse sido bem conduzido. O Kadu era para ser um mal caráter, que maltratava a Clara... Aí, sim, o público poderia aceitar o casal lésbico.

Mas o cara é gente boa, gosta da família. Ele apenas tem defeitos como todo mundo. Defeitos esses que poderiam ser facilmente contornados em qualquer relação. Diante de tudo isso, ficou difícil engolir o casal Clarina, independente de preconceito.

Problema que a Globo há muito tempo vem errando a mão em seus folhetins, se bem que as duas últimas novela antes de Em Família tenham sido um sucesso...

A meu ver, era para Laerte ser apenas um cara impulsivo e de certa forma mimado, mas com uma boa essência... Porém, no ponto em que a história está, a gente não sabe mais qual é a verdadeira personalidade do Lerte. Ele tá emocionalmente muito inescrupuloso...

Bem, essa novela foi uma sucessão de equívocos. Sorte do Manoela Carlos que depois dessa já vai se aposentar porque se fosse um autor novato... Corria sério risco de terminar seus dias trabalhando para Record e olhe lá...

Sérgio, se posso dar uma sugestão, por que você não tira um dia da semana para produzir um texto sobre alguma novela antiga, mas quando eu digo antiga, é antiga mesmo como Dona Beija, Chica da Silva. Essas novelas de grande importância para teledramaturgia brasileira...

Seria bacana para gente matar as saudades desses grandes folhetins...

Também gostaria de ver um texto aqui sobre a terceira temporada de Revenge... Bem, é só uma humilde sugestão de leitora....

Abraço grande, Sérgio!

paulo disse...

Você falou em cenas avulsas. Pois é, novela tem que ter trama, ou seja, ligação entre os personagens. O texto do Maneco é ótimo(ao contrario do texto infantil e obvio do Walcyr Carrasco) mas ele não é muito forte nessa coisa de tramar, suas novelas são sempre um amontoado de situações cotidianas que não tem ligação umas com as outras. Mas eu gosto de suas novelas mesmo assim, talvez pelo texto. O mesmo problema daquela novela chamada Avenida Brasil, o que aquele tal de Cadinho e suas mulheres tinha a ver com o resto da novela? Só pra lembrar, rsrs...

A Viajante disse...

Mas que triste isso tudo... uma novela do horário nobre, com tantos temas bons de serem desenvolvidos e, ao que parece, pela sua crítica, que nada vai servir para alavancar a trama.
Uma pena. Excelentes atores e atrizes estão no projeto, que é, de fato, um fiasco.
Beijo, querido!

Vera Lúcia disse...


Olá Sérgio,

Você fez uma excelente análise dos núcleos da novela. Concordo plenamente. Acho difícil o Manoel Carlos conseguir, a essa altura, mudar os rumos da trama de maneira e reconquistar seus telespectadores. Lamento por ele (Maneco), que perde a oportunidade de deixar uma marca positiva com sua última novela.

Ótimo final de semana.

Abraço.

Clau disse...

Oi Sérgio :)
Em se tratando de novelas sou completamente desinformada.
Gostei de ler sua análise, pois assim fico ciente do que anda acontecendo nessa trama.
Se o autor não sabe encaminhar os tipos que criou...então
o que será dessa novela?
Ainda bem que faltam 2 meses pra acabar.
Bjs \o/
bom fim de semana!

cantinhovirtualdarita disse...

Serginho meu querido já fui noveleira demais, hj nem tanto...quando começou essa novela achei que ia arrasar com os atores maravilhosos, mas todos se perderam com o tempo, o que foi uma pena , a gente esperava mais dessa novela.

O que será que houve com o Maneco
pra ficar tão perdidinho assim?

Bom final de semana

└──●► *Rita!!

Anônimo disse...

Eu nem sabia que tinha atores que eram pra ter entrado e não entraram. O Maneco cometeu o mesmo erro de Viver a Vida DE NOVO?????? É muito amadorismo. Cláudia Assunção não era aquela atriz que interpretou uma prostituta em Avenida Brasil?

Elvira Akchourin do Nascimento disse...

Sérgio, concordo totalmente com a sua crítica. A Helena de Julia Lemmertz é a mais fraca de todas as Helenas do autor. Não dá para torcer por ela, assim como não dá para torcer pelo romance de Laerte e Luiza. Os outros personagens também carecem de empatia. Em Família está se revelando um equívoco.

Letícia disse...

Boa noite meu caríssimo Sérgio, tudo bem?

Em família é uma novela que não empolga de nenhuma maneira... A parte do triângulo entre Antonelli, Giane e Thaís, realmente forçar a barra para que haja o casal lésbico, é triste, que pena... O autor tinha uma ótima chance de criar um belo triângulo, porém agora quer estragar tudo colocando o Cadu como o "vilão" do fim do casamento dele e da Clara.
Realmente a Relação da Luíza com o Laerte, como uma moça vai querer ficar com o cara que quase matou o pai dela. E depois vem a Helena, a Julia Lemmertz é ótima, mas sua personagem, é bem chata... É nítida que ainda não esqueceu sua grande paixão de juventude e ainda tem pena do marido... Gosto do Virgílio, porém a personagem poderia ter mais voz ativa, a agora que parece esboçar algo parecido com isso...
A personagem da Angela Vieira é muito chata também, fica correndo atrás do ex, em vez de mostrar que a melhor maneira de sair de uma relação é seguir em frente... Se ela é rica, e sem grandes preocupação então tinha mais que colocá-la para curtir a vida, ao lado de um belo mancebo... O autor poderia colocá-la ainda apaixonada pelo ex, porém de uma maneira mais saudável...
A personagem da Juliana Gerbelli, na minha opinião é caso de internação e tratamento psiquiátrico, se casar com um sujeito para ter a guarda da filha dele e ainda ser suspeita ter matado a mãe da filha adotiva, como pode dá certo... Dá até peninha do ex-marido dela.
Realmente o maneco tem por hábito acabar escalando atores que não usa, sei que aconteceu isto em "Felicidade" com Stepan Nercessian,pois lembro que foi anunciado e não apareceu mesmo...
Realmente uma novela é uma obra aberta e este tipo de coisa pode acontecer.
É uma pena que a novela final do Maneco não tenha sido melhor planejada... Quem sabe no próximo trabalho, algo menor, possa ser melhor que a atual novela...
Que venha Falso Brilhante, quem sabe o Aguinaldo Silva tenha mais sorte...
Um ótimo final se semana... Bjs e até a próxima

Silvia disse...

Concordo com o Thallys em relação ao ator Gabriel Braga Nunes, assisti a novela Poder Paralelo (da Record), além de Insensato Coração e Amor Eterno Amor (da Globo), e o Gabriel sempre interpretou bem e mostrou versatilidade. Com certeza, um personagem tão babaca como o Laerte deve ter desmotivado o ator. Maneco tem esse dom, lembra da Taís Araújo, também massacrada por causa de um personagem da novela do Manuel Carlos? Atualmente só assisto algumas cenas de "Em Família" pelo site da novela, ou leio algumas matérias como esta sobre a novela, e na minha opinião se o autor tivesse investido no renascimento do amor entre Helena e Laerte e nos conflitos que ambos teriam que enfrentar, seria mais interessante e agradaria mais. As poucas cenas entre Julia Lemmertz e Gabriel foram ótimas e os atores estavam perfeitos. Decepção com o Maneco!

MICHELE OLIVEIRA disse...

Olá Sérgio,saudades de comentar por aqui.Mas convenhamos, as ultimas novelas não empolgam muito né?
Em Familia, na minha opinião tinha tudo para ser um novelão, mas pecou na condução dos personagens como você colocou no posto.
Acredito que a Luiza teria sofrido muito menos rejeição se tivesse se envolvido com o Laerte ainda em Viena, sem saber da história dele com a mãe no passado...já no Brasil e apaixonada por ele, ela ficaria sabendo de tudo e se desesperado por ter que escolher entre a lealdade à mãe e o amor ao musico.Mas da forma como foi foi acontecendo, parece que a garota quis este envolvimento e o conflito com a mãe. Por outro lado, não consigo simpatizar com o drama da Helena, pois a personagem é um porre e Laerte, não sei nem o que falar dele, tamanho minha antipatia com ele.
Mas de tudo, o que mais me indigna é a história da Marina e da Clara e não por serem duas mulheres. O que não engulo é a cara de pau da Clara ao querer que o marido engula a "amiga" e o descaramento da Marina em afirmar que aceita "dividir" a Clara com o marido desta. Se o romance fosse diferente, se o envolvimento tivesse surgido da convivência, seria mais aceitável..Mas não, Marina pos os olhos na Clara e decidiu que a queria, sem se importar que a outra tivesse uma família. Marina foi a tipica cafajeste e não me convence nesse amor pela ClARA NÃO.
Acho a Luiza uma pentelha, chata, mimada e irritante sim, mas me surpreende que o mesmo público moralista que a critica por se envolver com um homem que teve um romance com a mãe há mais de 20 anos, torça pelo casal Clarina... ou seja, uma garota de 18 anos, solteira é condenada por se apaixonar pelo homem errado, mas tudo bem uma mulher casada e mãe de familia "chutar o balde" e se abandonar o marido para viver um romance com outra mulher? Se para ser feliz vale tudo, porque Luiza tem que ser julgada com mais rigor que a Clara, por exemplo? Dois pesos e duas medidas, na minha opinião...

Felisberto T. Nagata disse...

Olá,Boa noite,Sérgio
bom "revê-lo" e ler novamente suas belas análises...
sim,uma pena, por ser a última do Maneco esperava,realmente, que fosse um baita de um sucesso. Tantas mudanças na trama e atéelemesmo se perdeu.Só resta aguardar , arrastado, o final, então!
Obrigado pelo carinho, belo domingo,abraços!

Anônimo disse...

O melhor mesmo foi eles não terem colocado a cicatriz da cirurgia do Cadu.

Uma Interessante Vida disse...

Sérgio, apesar da novela estar sendo duramente criticada por ter um tema (Em família) não condizente com os acontecimentos, acho que ela está retratando bem a realidade das famílias... conheço muitas histórias parecidas as retratadas na novela... como, mulher que tem marido e filho e os troca por outra mulher; primo que casa-se com prima; homem "bronco e sem muito rumo" que casa-se com mulher bem educada, bem sucedida e de certa forma desequilibrada; homem que luta contra o alcoolismo... Enfim, o problema é que algumas histórias não estão sendo bem aceitas e na tentativa de agradar o público, Maneco se perde nas histórias que ele tinha planejado inicialmente. ;) beijinhos

Uma Interessante Vida disse...

Ps. Estava com dificuldade de acessar seu blog, não sei porque, mas só o seu não carregava aqui pra mim... enfim, hoje consegui. ;)

Zilani Célia disse...

OI SERGIO!
UMA NOVELA QUE COMEÇOU RUIM E QUANTO MAIS SE DESENVOLVE, PIOR FICA.
COMO BEM DISSESTE EM TEU TEXTO, NÃO HÁ MAIS COMO MELHORAR, OS ATORES ESTÃO TODOS PERDIDOS.
ABRÇS

http://zilanicelia.blogspot.com.br/

Leandro disse...

Uma pena a despedida desse grande autor, o último literal, ser tão penosa. Li no blog do Nilson Xavier que as novelas de Manoel carlos começaram a declinar quando colocaram Jaime Monjardim dirigir, pois as novelas do Manoel sempre tiveram uma "batida" lenta e com Jaime, que tem uma forma de dirigir mais contemplativa, a novela ficou quase blase. Claro que não dá para culpar apenas o diretor, foi uma sucessão de erros e equívocos que culminaram nessa decepção.

Anônimo disse...

Oi Sérgio (É Yasmin, do Twitter, sabe?) Em Família pra mim é algo complicado de se falar, pois eu mesmo sabendo que não tem volta e que não vai ficar boa de jeito nenhum, ainda tento assisti.
Em Viver A Vida, uma novela no qual eu não acompanhei muito no começo, pois também a considerava chata, e no fim me arrependo muito de não ter visto porque do meio pro final, me apaixonei completamente pela estória da Luciana e do Miguel e pelo trabalho do Mateus Solano. Logo quando vi q não ia gostar de Em Família, resolvi continuar assistindo com receio do mesmo acontecer novamente, e... NADA. Estamos quase em junho, a novela acaba em julho e nenhuma trama me anima o bastante para ver, mesmo assim continuo assistindo simplesmente por ser uma noveleira mesmo.
Lembro um pouco de Salve Jorge, uma novela no qual todos criticavam, a grande diferença entre as duas é que SJ era é uma novela no qual, '' amávamos odiar'', e mesmo não gostando, assistíamos e nos divertíamos criticando kkk já essa não. Todos estão completamente indiferentes perante a trama, e garanto q o pouco da audiência que dá, a maioria deve assistir com a tv no mudo, ou dormindo em frente da televisão e quem sabe conversando alto com a família enquanto a trama passa sem nem ao mesmo se importar.
Quando li a sinopse já supus que não era trama para segurar uma novela, ainda mais sendo trama do Manoel Carlos onde são tão rotineiras.
Tramas rotineiras funcionavam há 20 anos atrás quando a tv era o único meio de entretenimento, ou então em novela das 6, 7.
Não importa se acusem uma trama de depravar a família ou de só ensinar coisa errada, o povo gosta de assistir novela recheada de confusão, briga, polêmica e pronto. Isso é fato e não adianta negar; Garanto que quem tanto critica a televisão como mal exemplo, morria assistindo as cenas de vingança de avenida brasil ou pai sequestrando filha em amor a vida.
Se não tem '' coisas ruins'' não tem novela, tem marasmo.
Voltando a em família: até há histórias certas com tramas de potenciais, o problema pra mim é o modo como a coisa toda é conduzida. É simplesmente sem sentido e completamente forçado. Até filme de cachorro falante tem mais sentido.
Marina bateu o olho na Clara, pronto. Clara que nunca sentiu nada por outra mulher, bateu o olho na maria pronto. Silvia na segunda consulta com o Cadu, já queria desistir de se casar. QUÊ???
Em Viver a vida, Miguel era descrito como um irresponsável que não ligava pra nada na vida... E na novela era simplesmente um cara divertido, diferente do irmão q era um mala. E o mesmo acontece aqui em relação a Miss Lauren que não são absolutamente nada do que de certa forma era '' previsto''. Ela é simplesmente uma mulher autoritária e não uma que maltrata os idosos como a novela vende.
Luiza e Laerte...
Acho q se tivesse se desenvolvido de outra maneira poderia ser aceitável. Sei q você não gosta muito do Gabriel, mas nisso eu tenho q descordar contigo; Ele é um ótimo ator, elevou mtas vezes a audiência da record. Já fui em peças dele mas realmente ele é um exemplo de como não se sentir a vontade com um personagem pode interferir na atuação. Ele claramente não gosta da novela e não se sente bem no personagem; Tá acontecendo com ele, com a Júlia, Bruna o mesmo que aconteceu com a Thaís Araújo.
PS: Laerte é aquele mocinho que é claramente um psicótico e q não vale nada e q o autor ainda tenta vender a imagem de mocinho e coitadinho. Quando isso acontece numa trama me irrita muito. Chega já falei demais kkk beijos.

Andressa Mattos M. disse...

Excelente crítica, Sérgio. Aliás, você é preciso tanto para elogiar algo quanto para criticar. Sabe apontar todas as qualidades com maestria assim como sabe apontar todos os defeitos. E ainda embasa tudo o que escreve com ótimos argumentos. Mas deixando os meus elogios a você um pouco de lado e falando dessa Em Família, eu só reafirmo tudo o que escreveste.

Não há um casal dessa novela que valha a pena torcer. Clara e Marina é ridículo e Luiza e Laerte é um nojo. Juliana com Jairo é outro casalzinho péssimo e como bem colocou irritante. Tem mais algum além desses? Porque se tiver não deve ter relevância de tão ruim que é.

É muito personagem sem empatia, muita história que não sai do lugar, muito blá blá blá (um texto seu já falou sobre isso, não é? Acho que me lembro) e muita pasmaceira.

Sobre os atores que nem entraram foi uma grande surpresa pra mim. Não tinha ideia disso. Mas depois que li aqui fui pesquisar a respeito e descobri que a Cláudia Assunção seria a mãe da Shirley. E como pode o Maneco ter deixado isso de lado???? Seria uma ótima saída pra melhorar um pouco aquele núcleo que também não sai do lugar. E li que Patrícia Naves seria a Branca da segunda fase. Ou seja, coitada, essa não entra mais mesmo.

Não tem mais salvação! É esperar acabar e soltar fogos de artifício. E Amor À Vida, Sérgio? Imagino a saudade que você sente. Eu que nem gostei tanto quanto você sinto, imagine tu! Beijo.

Anônimo disse...

GABRIEL BRAGA NUNES PARECE UM PEPINO. SEM EXPRESSÃO NENHUMA. E SEMPRE FOI ASSIM. ALÉM DE ARROGANTE É UM PÉSSIMO ATOR. E ESSA NOVELA DÁ NÁUSEAS. O MANECO TEM QUE SE APOSENTAR MESMO PORQUE NÃO DÁ MAIS PRA ELE. PERDEU A MÃO. TÁ PIORANDO A CADA NOVELA. CHEGOU NO FUNDO DO POÇO. MELHOR ACABAR LOGO ANTES QUE AFUNDE MAIS.

Anônimo disse...

Muito bom seu texto, concordo. Mas faltou você citar um outro ator que deveria ter entrado e não entrou. O intérprete do pai da Neidinha, aquela mulher que foi estuprada na segunda fase. Outro ator prejudicado além dos que foram mencionados na postagem.

Helen disse...

A novela perdeu seu brilho logo no início com o problema das idades dos atores incompatíveis com o perfil de seus personagens, o público pegou implicância a partir daí e para completar os personagens principais são problemáticos, chatos e presos a um passado muito traumático. Helena, a heroína, por conta de sua inconsequência, conseguiu destruir a vida de seus dois amores, um ficou marcado na cara e o outro foi para a cadeia e nunca mais foi feliz. Os atores são bons , o problema é que a novela é ruim, cansativa, texto fraco e cheio de clichês. Na minha opinião o ator Gabriel Braga Nunes é muito bom sim, mas convenhamos que esse personagem Laerte, foi bem mal construído pelo Manoel Carlos, os textos do Laerte, são os mais pobres, isso quando ele tem texto, porque na maioria das vezes a pessoa com quem ele contracena é que comanda a cena. O que lhe resta é ficar calado e apático olhando para seu interlocutor .... E quando fala só diz baboseira, parece que a intenção do Manoel Carlos é torna o Laerte extremamente insuportável. Concordo com alguns leitores que lembraram da Taís Araújo, duramente criticada quando fazia a novela do Manoel Carlos, dessa vez não vai ser diferente com o Gabriel. Ainda bem que o Manoel Carlos vai se aposentar das novelas.

BLOGZOOM disse...



Sérgio, sem rumo e chata! rssss....

Bom é o seu blog, isso sim! Se tenho tempo, que dedique a voce e outros queridos amigos.

Bjs

Unknown disse...

Oi Sérgio...

Bom... vamos lá...
Delatados todos os deslizes de "Em Família", eu tenho uma pergunta bem óbvia: O que está acontecendo com Manoel Carlos? Personagens interessantes "abandonados", e personagens asquerosos em evidencia. As personagens femininas, tão características de Manoel Carlos, por sua força e convicção, se mostram completamente fúteis e ridículas:

.Clara era a adolescente bem-resolvida/ambiciosa que ia casar com um homem rico e ser feliz, se tornou uma idiota que não sabe o que quer. Pra piorar a situação aparece Marina (que está certa em cobrar uma posição de Clara) mas impõe sua presença à Cadu, mesmo sabendo que não é bem vinda. Resultado, o casal ficou infantil, não tem o carisma e Clara e Rafaela de Mulheres Apaixonadas. Concordo com a Michele Oliveira, o povo reclama da Luíza, mas torce por Clarina.

.Helena se prende às consequências de sua vaidade. Para "resolver" o problema que causou, se tornou chata/reclamona, não deu certo com Virgílio, muito menos com Laerte.

.Luíza e Alice parece que são movidas à pirraça. Fazem exatamente o que as mães piedosamente imploram que não façam.

.Miss Lauren, Branca e Selma só reclamam. Dulce e Neidinha são mães que não aceitam os questionamentos dos filhos, mas se recolhem às suas dores.

.Juliana é sem noção, tinha tudo pra ser uma louca memorável, mas mostrou-se apenas histérica.


Em contra ponto...

Gosto da Barbara, e da influência que ela exerce sobre o (fraco) André. Assim como soa mais natural a Silvia e a forma como ela conduz os sentimentos para com (o excelente)Cadu. Gosto do Jairo (calma que vou explicar!!!) A construção do personagem convence, ele é um aprendiz de gigolô, mas insiste em manter as origens, não obriga Juliana a estar com ele, trabalha, insiste que a filha conheça sua origem, não é totalmente mal.

Ainda na expectativa...

Espero que Lívia tenha sua importância, e que Ana se envolva com Virgílio, embora não veja como isso poderá acontecer em tão pouco tempo de novela.

Acho que é isso...

Anônimo disse...

Sérgio, concordo com seu texto em gênero, número e grau. Não reconheço o velho Maneco, que outrora tinha feito novelas tão boas. É uma pena que ele tenha perdido as rédeas de "Em Família" e caído nesse labirinto. Triste ele encerrar seu trabalho assim.

Os personagens, embora tenham boas sinopses, não conseguem emplacar, e parece que a novela caiu em uma areia movediça.

Boa observação para o "Laerte", personagem que não aparenta especificar tipo nenhum e está apático e insoso...

Parece que a faixa das 8 entrou em um período de baixas. Tomara que bão continue assim. Aliás, já venho reparando que as novelas não apresentam a mesma qualidade e magia de antigamente. Parece que a Globo perdeu a receita. Elas pioraram muito da metade de 90 pra cá, ao meu ver. Claro, salvo alguns nomes, mas em geral...

Ótimo blog, belíssimo trabalho! Até, TITO.

Sérgio Santos disse...

Eu consigo, Thallys, simplesmente pq as novelas anteriores dele foram mt ruins. Então nunca cheguei a me empolgar com essa, embora na segunda fase tenha achado que a novela seria boa. Mas não imaginei que conseguiria ser pior que Viver a Vida, mas está sendo.

Sobre o Gabriel, eu nunca achei ele um grande ator e essa péssima atuação dele não me surpreende. Sim, o papel é horrível, mas ele tá ruim tb. Júlia Lemmertz, por ex, vive uma Helena mala e mal construída pelo autor, mas ela está impecável, então não justifica. Eu não vi essas novelas, mas vi trechos, incluindo cenas com ele. O achei regular e só. Mesma impressão, inclusive, em Saramandaia e em tantos outros trabalhos. A expressão dele não muda, é sempre a mesma. Não o acho péssimo, mas grande ator nunca achei.

Bem, eu acho que quem comemorou o fim de AAV e soltou fogos com o inicio de EF deve ter mordido a língua e eu, obviamente, sinto sim muita saudade.

E não tem como torcer para Laerte ficar com ninguém, mt menos Luiza ou Helena. Mas tem quem torça, o que nem é surpreendente pq nessa novela quase todos os possíveis casais são horríveis.

Sérgio Santos disse...

Valéria, obrigado. Olha, nem me lembrei que aquele era o bordão do Seu Creyson. rs Mas é tudo mt ruim mesmo, uma pena. bjbj

Sérgio Santos disse...

Patrícia, Maneco, pela sua trajetória, merecia encerrar em grande estilo.

Sérgio Santos disse...

Anônimo,eu acho o Gabriel regular e só. Achei que ele não comprometeu como o Léo, mas nada além disso. Aquela novela foi da Norma. Acho ele inexpressivo em todos os papéis, fora que fala sussurrando o tempo todo. Já viu alguma entrevista dele? Aí ele não sussurra, quer dizer, virou algo automático isso na interpretação. Irrita. E fora o quanto está apático. Costumo achá-lo apenas regular e olhe lá, mas agora ele tá péssimo mesmo.

Sérgio Santos disse...

Definiu bem, Marilene. Desastre mesmo. bjs

Sérgio Santos disse...

Anônimo, pode assinar embaixo msm. rs abçs

Sérgio Santos disse...

Obrigado, Felipe. E Amor à Vida deixou saudades msm.

Sérgio Santos disse...

Eu nunca cheguei a gostar, Chica. Mas ela tá mt cansativa msm.

Sérgio Santos disse...

Olá, Fabíola. Olha, só pelas chamadas iniciais eu vi que detestaria o Laerte e obviamente não suportaria ele com Luiza. Alias, sempre achei esse casal forçado demais. Porém, confesso, no imaginei que seria tão detestável quanto é.

E o romance lésbico era o grande ponto alto pra mim antes mesmo da trama estrear. Tinha certeza que seria excelente. Mas queimei a língua. Maneco conduziu tudo de forma errônea.

Enfim, a novela é um grande equívoco.

Olha, sugestão anotada. E tem mta gente no Twitter me pedindo pra escrever sobre Revenge e escreverei. Farei na quarta, quando o último ep for exibido pela Sony. Beijão e faça sugestões sempre que quiser.

Sérgio Santos disse...

Paulo, jura que vc tem achado o texto do Maneco nessa novela ótimo? Pra mim não tem nada demais. E quando falo de cenas avulsas, é pq o núcleo em questão nem tem trama ou seja, o seu deslocamento fica nítido. Sobre o núcleo Cadinho, era a parte cômica e não tinha ligação mesmo, mas na reta final o núcleo foi inserido no principal. Caso haja um núcleo avulso em uma novela, ele precisa ser mt atrativo pra funcionar, caso contrário fica deslocado e os personagens sem função.

Sérgio Santos disse...

Ju, o caso está perdido. Não há mais salvação, infelizmente.

Sérgio Santos disse...

Tb acho difícil, Vera, aliás, quase impossível. Pena msm pq o Maneco é um autor renomado e merecia encerrar em grande estilo. Obrigado. bjs

Sérgio Santos disse...

Clau, obrigado pelo comentário. bjs

Sérgio Santos disse...

Sei lá, Rita, mas ele se perdeu mesmo. Essa conseguiu ser a pior novela dele. bj

Sérgio Santos disse...

Pois é, anônimo, repetiu o ero de novo. E, sim, a Cláudia interpretou a Neide em Av Brasil. É uma ótima atriz.

Sérgio Santos disse...

Elvira, obrigado. A novela é um grande equívoco mesmo. Mas discordo de vc sobre a Helena pq não acho ela pior que a da Taís Araújo em Viver a Vida, que nem uma trama tinha e foi mt mal interpretada pela Taís. Mas realmente essa Helena não desperta empatia alguma e é uma mala sem alça. Mas ao menos Júlia está ótima. bj

Sérgio Santos disse...

Olá minha cara Letícia, concordo plenamente com seu comentário. Maneco se equivocou em tudo e vc apontou bem alguns erros.

Pois é, eu cheguei a ler isso do Stepan, mas o caso foi piorado em VAV e agora ficou ainda pior. E eu lembro que ocorreu isso até em Av Brasil com a Marcela Valente que nem chegou a entrar mas teve seu nome na abertura. Mas no caso do Maneco, isso ficou gritante e ele ainda repetiu um erro que havia cometido antes. É demais. Bjs e boa semana.

Sérgio Santos disse...

Silvia, respeito sua opinião, embora discorde. Achei o Gabriel como o Léo apenas regular e ele em Amor Eterno Amor eu achei fraco. Em Poder Paralelo, do pouco que vi, achei regular. E no caso da Taís, a Helena dela foi péssima, é verdade, mas ela tb teve culpa pq não a interpretou bem. A Helena de agora é outro erro, mas a Júlia está ótima. Bjsss

Sérgio Santos disse...

Michele, tava sumida mesmo. Concordo com todos os seus pontos sobre Em Família e nem acho que a rejeição a Luiza seja algo anormal, até porque toda filha de Helena é insuportável, verdade seja dita. Mas o problema é o todo. Tudo cansa, tudo irrita, nada se desenvolve direito... Aí fica difícil. E esse casal é algo totalmente errôneo. Concordo que o casal lésbico tb foi mal conduzido e Marina teve uma postura de obcecada. Difícil torcer por algum par dessa novela...

Sérgio Santos disse...

Felis, sumido. Bem vindo de volta! abçs

Sérgio Santos disse...

Anônimo, eu nem cheguei a ver esse erro, mas aí o Maneco nem tem culpa, isso é de responsabilidade da direção msm.

Sérgio Santos disse...

Barbie, tb acho que muita coisa que Maneco retrata é bem real, mas o problema é o conjunto dessa novela que é todo equivocado, incluindo a construção dos perfis. bj

Sérgio Santos disse...

Ah, Barbie, então foi por isso que vc sumiu.

Sérgio Santos disse...

É isso aí, Zilani. bj

Sérgio Santos disse...

Leandro, desde que Jayme assumiu a direção das tramas do Maneco tudo piorou mesmo. A parceria não deu certo, mas eles insistiram nisso. Só que o autor tb tem mta culpa, claro.

Sérgio Santos disse...

Yasmin, sei sim, é a Gaga. É verdade, novela precisa de conflitos e questões e eu tb acho ridículo isso de "mau exemplo". Novela tem que ter confusão e pronto. Mas a condução da história, em todos os núcleos é péssima, assim como os personagens que não empolgam.

Sobre o Gabriel, eu não gosto dele mesmo e o acho no máximo regular e,bora nessa ache péssimo. Mas discordo que com a Júlia ocorre o que o ocorreu com a Taís, pq as duas Helenas foram péssimas, mas Taís tb não convenceu, já Júlia está ótima no papel. E Bruna tb está ótima na pele da Luiza. E, olha, vou te dizer, tô de saco cheio da Maquezine e dessas notas dela que vai e volta com Neymar, que ela não gosta que a filmem de biquini na praia e bla blá blá. Cansei dela. Mas não dá pra contestar seu bom trabalho na novela, ainda que Luiza seja detestável. Bjsss e não falou demais não.

Sérgio Santos disse...

Ah, Yasmin, o drama de Luciana era a única coisa que salvava em VAV. E essa atual é pior pq não há nada que salve, nem a Shirley, coitada, que tb não faz mta coisa.

Sérgio Santos disse...

Andressa, mt obrigado pelo carinho e elogio. Fico feliz que goste.

Olha, é um ccasal pior que o outro, mas o formado pelo Bruno Gissoni e pela Polliana Aleixo é bonitinho, embora eu ache que o Bruno esteja se repetindo. Mas acho que não tem nenhum outro bom. Talvez Cadu e Verônica, caso se envolvam.

Sim, a Cláudia seria mãe da Shirley e tb não entendo pq ela não entrou. O núcleo da Shirley é o melhor da novela, mas tb é devagar quase parando... Bjsss

Sérgio Santos disse...

Anônimo, o Gabriel é arrogante msm e nunca gostei dele, mas se o achasse um bom ator não teria problema em elogiá-lo. Não sou tão radical quanto vc, mas nunca o vi como um baita ator.

Sérgio Santos disse...

A Neidinha teria um pai, anônimo? Tá vendo, nem sabia. Então teve outro ator prejudicado. Lastimável.

Sérgio Santos disse...

Helen, é verdade, a questão das idades estapafúrdias foi outro erro da novela. Porem, se a trama fosse boa mesmo, daria pra relevar ou se acostumar com o tempo. Mas é toda equivocada, então fica mais difícil ainda.

Respeito sua concepção sobre o Gabriel, embora discorde, assim como tb discordo de quem só responsabiliza o Maneco pelo erro a Helena. Ele errou, mas a Taís errou na composição tb. A constante cara de vítima que ela fazia, por exemplo, irritava e muito. E eu, particularmente, acho que o Maneco deve deixar o texto do Laerte mais pobre de propósito por causa dos problemas que o ator causou nas gravações nos primeiros meses. Vai saber...

Sérgio Santos disse...

Ah, Sissym, obrigado! =) bjs

Sérgio Santos disse...

Meirioanai, não sei responder. E o Maneco sempre esteve na minha lista de autores preferidos até Mulheres Apaixonadas. Com Páginas da Vida me decepcionei, mas ainda o deixei na minha lista. Só que veio Viver a Vida e aí o tirei de vez. Agora, com essa, tudo ficou ainda pior.

Concordo com todos os seus questionamentos. Mas sobre o Jairo eu discordo. Acho o papel mt mal construído e mt irritante. O espancamento do Nando foi asqueroso assim com aquelas provocações bestas que ele faz, ou fazia, sei lá. É machista, a tal mãe da empregada deixou claro que ele era um marginal, enfim... Bjssss

Sérgio Santos disse...

Tito, obrigado pelo comentário. Concordo com vc. Abraços!

Melina disse...

Sérgio, crítica impecável. Acho que não faltou nada nesse texto. Mostrou tudo o que essa novela tem de equivocada e, como bem disse no texto, sem rumo. Eu também nunca gostei desse Gabriel Braga Nunes. É um ator muito limitado e nunca teve uma atuação digna de grandes elogios até agora.

E eu discordo de você só em relação a Bruna Marquezine porque acho essa menina completamente fora do tom. Gostava dela quando criança mas depois que cresceu piorou muito. Muitos elogiam porque ela tem facilidade pra chorar, mas eu nunca achei ela bem com essa Luiza. Precisa ficar fazendo cara de sexy o tempo todo?

Sou do time das que não sabiam desse caso dos atores que nem entraram na novela. Isso é uma falta de respeito e realmente comprova como o autor tá perdido. Nem ele sabe o que fazer com a história que escreveu. Um desastre essa novela, Sérgio. Que saudades de Amor à Vida! Até daquela música chata da abertura eu tenho saudades, acredita? Um beijo.

Anônimo disse...

Acho interessante como eles tratam Goiânia como uma cidade totalmente caipira. Quem anda em Goiânia não vê ninguém fazendo as coisas do geito que eles fazem e se fizer é até motivo de piada. É cruel. ...

Fabíola Oliveira disse...

Só corrigindo uma palavrinha que eu havia escrito errado, " mau caráter".

Mas, Sérgio, se ainda posso dar uma segunda sugestão, por que você também não escreve resenhas sobre o desempenho artístico de atores e atrizes que já tiveram trabalhos de grande relevância na televisão,mas andam sumidos da mídia?

O Víctor Wagner, o contratador de Xica da Silva, talvez possa ser uma boa pedida. Cara foi galã lá na década de 90, participou de folhetins importantes para a teledramaturgia brasileira, mas infelizmente não conseguiu se manter na crista da onda como muito dos seus colegas e hoje se sustenta com um pequeno comércio em Guaianases.

A Mel Lisboa também, que parece não estar fazendo nenhum trabalho de destaque para o grande público,mas conseguiu fazer uma estréia promissora na televisão lá no início dos anos 2000, vivendo a eterna Anita.

A Joana Fomm, a Perpétua de Tieta...

Acredito que seria muito bom você relembrar esses atores, que imortalizaram personagens que até hoje permanecem em nossas mentes.

Acho que se você aceitar essa minha sugestão, além de estar matando a saudade de muita gente através de um bom texto sobre essa gente que de alguma forma deu sua contribuição para as artes cênicas, ainda estará de quebra levantando a autoestima desses artistas que andam meio sumidos. Afinal de contas, todo mundo gosta de ser lembrado, né, principalmente por quem tem credibilidade como você.

Abraços, Sérgio!

Anônimo disse...

Basta olhar pra cara de pamonha do Gabriel Braga Nunes nessa foto do seu texto pra ver que isso de inexpressividade vem no DNA dele.

Andrea disse...

Sérgio, concordo com cada ponto da sua crítica. Só acho que talvez a inexpressividade de Gabriel B.Nunes seja proposital, necessária na composição do personagem, um tipo egocêntrico que tende à psicopatia. Não me parece que Laerte ame Luiza. Talvez a esteja usando para atingir Helena e Virgílio por terem se casado enquanto ele foi preso. Gostei da atuação dele em Insensato Coração e Saramandaia.

Sérgio Santos disse...

Melina, mt obrigado. Que bom que gostou. Eu realmente acho a Bruna ótima no papel e nada tenho a reclamar dela. Algumas pessoas me falam no Twitter sobre esse seu mesmo questionamento a respeito da cara de sexy constante, mas eu não acho isso. E olha que a Bruna me cansou. Qd vejo algumas entrevistas dela percebo um sorriso amarelo o tempo todo, como se ela estivesse ali obrigada, esse namoro de vai de volta com Neymar o tempo todo na mídia, enfim, digamos que dela como pessoa eu me enchi. Mas gosto da atuação dela na novela, embora odeie a Luiza.

Do Gabriel, estamos de pleno acordo. Tb não o acho um grande ator, e nunca me convenceu. Agora está em seu pior momento.

Eu tb morro de saudades de AAV, inclusive da abertura. Já tinha me acostumado com o vida vida vidaaaaaaaaa. bjsssss

Sérgio Santos disse...

Anônimo, li muitas críticas dos goianos sobre isso.

Sérgio Santos disse...

Claro que pode, Fabíola, quantas quiser. Vc achava mesmo o Victor um bom ator? Eu o vi em Xica da Silva e achei tão ruim. Ele chegou a participar, se não me engano, em 2010, de Amor e Revolução no SBT. Joana Fomm fez uma participação na série As Canalhas do GNT e acho que estará em Boogie Ooogie, mas não tenho certeza.

A Mel estava em Pecado Mortal, mas ela mesma quis sair pra se dedicar á sua peça sobre a Rita Lee.

Mas vou pensar nessa sua sugestão. Beijão!

Sérgio Santos disse...

Anônimo, sempre achei o Gabriel inexpressivo. Agora isso só ficou mais evidente.

Sérgio Santos disse...

Mt obrigado, Andrea. Olha, não acho que seja proposital, não, acho que isso acabou ficando mais evidente em um personagem mt mal construído. Eu achei ele regular em Insensato Coração e em Saramandaia não gostei. Aliás, algumas pessoas me pediram na época pra escrever sobre o casal Aristóbulo e Risoleta mas eu nunca escrevi justamente pq não o achava bom no papel. Bjssss

Thallys Bruno Almeida disse...

Desculpa, Sérgio, mas tenho duas estranhezas.

1 - Não entendi esse "a Bruna me cansou como pessoa". Até agora, por exemplo, não a vi ser grossa/arrogante com ninguém. Só li alguns boatos de estrelismo durante gravações, mas não me convenceram plenamente. O problema maior pode estar relacionado a esse namoro com o Neymar, mas essa colocação eu não entendi mesmo. Eu, mesmo desinteressado da novela e da personagem, ainda gosto da atriz e da pessoa.

2 - Considerando-se que vc dizia que não opinava sobre texto alegado que "cada autor tinha seu estilo...", pareceu-me estranho vc falar que "o texto do Maneco não tem nada demais".

Thallys Bruno Almeida disse...

*alegando

Anônimo disse...

Cara, tu leu o texto que o Nilson escreveu sobre Em Família? Tu escreve muito melhor que ele. Ele escreveu e escreveu e não disse nada. Veio ainda alegando que os personagens não são populares. Mas o Maneco nunca escreveu personagens populares. Não é do estilo dele. Parabéns pela sua crítica que está ótima!

Anônimo disse...

Ah, Sérgio, sobre a Bruna, esse namoro dela com o Neymar vir a público agora na véspera do dia dos namorados é de uma CANALHICE...

Fabíola Oliveira disse...

Oi, Sérgio, o Víctor Wagner eu não sei se foi bom ator porque na época que passava Xica da Silva eu ainda era pequena. Tinha 8 anos e nem me ligava, em razão da pouca idade, nessas coisas de desempenho.

Vou começar a rever alguns capítulos de Xica pelo Youtube e prestar mais atenção nisso.

Agora bom ator talvez ele não tenha sido mesmo. Vi uma entrevista pela internet recentemente com ele onde uma blogueira perguntava como foi a preparação dele para viver um jagunço em Mandacaru e ele disse que não fez preparação alguma, que simplesmente se maquiou e foi lá fazer o personagem, que não estudou para fazê-lo como a maioria dos atores faz quando sabe sabe que vai interpretar um personagem muito diferente dele.

Talvez esse desleixo profissional o tenha impedido de permanecer na carreira com louvor depois que a manchete quebrou... É, ele faz pequenos papéis, faz algumas novelas de vez em nunca, mas tá apagadinho... Tão apagadinho que sua fonte de renda nem advém de seus trabalhos como ator, mas de uma pequena lanchonete em um bairro popular de São Paulo...

Na entrevista, ele me pareceu aquele tipo de cara muito desapegado das coisas, para quem a vida é só um grande acaso.

Um desapego que tem hora que até incomoda um pouco a ponto de nem parecer um homem de 54 anos falando, mas um rapaz de 20 querendo curtir a vida...

Que bom que Joana Fomm poderá fazer a próxima novela das 7:00. A informação que eu tinha é que ela havia sido demitida da Globo porque a emissora não estava mais renovando contrato daquelas atores que eram contratados da casa, mas ninguém nunca chamava para trabalhar ou não eram chamados ao batente com tanta frequência...

A Joana Fomm parece que não estava há algum tempo vivendo os melhores momentos de sua vida porque teve recusar dois papéis em novela por problemas de saúde e todos dois sérios.

Um era câncer, que ela conseguiu vencer e outro é uma disfunção no sistema nervoso que ela tem que lhe causa alguns movimentos involuntários...

Mel Lisboa eu nunca consegui entender por que não conseguiu mais fazer nada de relevante para o grande público. Ok tá no teatro, mas não tá na mídia... E ela bombou como Anita... Pensei que pudesse se tornar uma das principais atrizes da Globo...

Acho que ela pediu para sair de Pecado Mortal não foi nem por estar fazendo uma peça, mas é porque aquela novela é perda de tempo para um ator que tem outras ocupações. É bem ruinzinha, Sérgio, poxa...

Não consigo entender de jeito nenhum como é que a Record consegue perder tanto dinheiro com contratações que não vão acrescentar nada para ela como a Sabrina e Carlos Lombardi, por exemplo...

No programa de Sabrina, a única coisa que se salva é ela mesma. O grande trunfo de Sabrina é ser carismática porque fora isso... Já Carlos Lombardi que, salvo engano, é o autor de Pecado Mortal, nunca foi nenhum grande autor de novela nem na Globo, imagina na Record.

Ah, é Sérgio, os nomes que sugeri para essa resenha foram só sugestões mesmo. Você pode trazer o ator que achar mais relevante. Acredito que deve ter gente boa ou até ruim mesmo, mas que já foi destaque em algum momento, encostada e que poderia ser lembrada.

Um beijo e muito obrigada pela atenção!

Unknown disse...

Novela Ruim! Lenta, vazia! Chata! Devia acabar logo, na verdade é que não se fazem mais novelas como antes!

Trilhamarupiara disse...

Olá amigo, suas observações são perfeitas, eu parei de assistir esta novela, não gosto do Gabriel Braga Nunes, e definitivamente não aguento mais tantos equivocos do autor me sinto uma idiota perdendo meu tempo com esta novela, e olha que eu sou noveleira, mas esta não deu p engolir definitivamente! Abraçoss e parabéns pelo belo trabalho que sempre realiza por aqui!

Thallys Bruno Almeida disse...

Só duas coisas que eu esqueci de dizer: porque namorar o cara que tentou matar o pai vivo e que fez a mãe sofrer é sinônimo de "detestável" e falsificar um DNA, botar fogo numa ong, tentar matar a própria irmã sufocada - coisas tão graves quanto ou até mais - é sinônimo de "ambiguidade/complexidade"? Eu sinceramente não vejo diferença nenhuma. E achei que sua frase sobre a Bruna, a mim, soou como implicância. Isso sem falar em dois casos de atrizes que eu gostava e vi críticas suas que achava injustas.

Thallys Bruno Almeida disse...

PS: isso não é nem de longe defender a Luiza, é só uma dúvida.

Sérgio Santos disse...

Thallys, implicância? Implicância eu teria se estivesse transferindo pro profissionalismo da Bruna esse meu cansaço pela overdose dela com Neymar, dela sem Neymar, dela reclamando das fotos que tiram dela na praia e mimimi. Eu disse que cansei, não disse que passei a odiá-la. Como atriz continuo gostando e muito, mas como pessoa a vejo desgastada. Posso?

Sobre o texto, eu não critiquei, a não ser que pra vc não ter nada demais seja uma crítica. Só que pra mim o texto dele nessa novela está no mesmo nível que tantos outros textos de inúmeros outros autores. Há novelas que merecem ter o texto citado como um diferencial, mas pra mim não é o caso dessa.

Agora, sinceramente, eu não acredito que vc desenterrou esse assunto pela nonagésima vez. Tu ama a Amora mesmo pq não é possível. Aliás, vale ressaltar que essa sua crítica ferrenha em cima da complexidade da personagem não atinge em nada a Sophie, atinge os autores mesmo. Eles que a criaram. E vc quer mesmo comparar Luiza com Amora? O que tem a ver? Que complexidade a Luiza tem? É só uma menina que acha que está sempre certa e os outros errados, que vomita independência estando morando em um apt pago pela mãe. O que ela tem de trama? O que ela passou pela vida? Aliás, o que ela sabe da vida? Se ela tivesse sido humilhada a vida toda pela mãe, ou se fosse espancada pelo pai, suas atitudes agora até seriam explicáveis e compreensíveis, ainda que não justificasse. Mas é apenas mais uma filha de Helena insuportável que o Maneco escreveu. Só que essa conseguiu superar todas as outras juntas.

Essas duas atrizes que vc fala tenho certeza que são Fernanda Vasconcellos e Juliana Paes pq vc não admite até hoje a crítica que eu fiz a Juliana em Gabriela. Mas sobre a outra eu acho que deve ser maluquice da sua cabeça, pq eu sempre elogiei a atuação da Fernanda. Aliás, a elogiei mt em AVDG e a elogiei tb em SB. Agora, lembro que em Malhação ela estava péssima, assim como em Tempos Modernos. Aí critiquei mesmo na época e muito. Mas em Desejo Proibido mostrou evolução e na trama da Lícia se firmou de vez. Agora, se vc acha injusto o que eu falo dela, paciência.

Sérgio Santos disse...

Não li ainda , anônimo, mas fico feliz que goste dos meus textos. E criar tipos populares o Maneco nunca criou mesmo. E não é um defeito, é só o estilo dele.

Sérgio Santos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Sérgio Santos disse...

Fabíola, talvez isso tenha contribuído mesmo pro caso do Victor. A Joana não foi demitida, ela precisou mesmo se afastar por problemas de saúde. Chegou a ser convidada pra Lado a Lado mas recusou o papel por considerá-lo mt parecido com a Perpétua, de Tieta. (e era mesmo).

A Mel acabou se queimando com o Carlos Lombardi por causa dessa desistência e nem sei se o filme dela ficou queimado tb com a Record. Mas não sei. Eu nunca achei o Lombardi um grande autor, mas algumas novelas dele eu gostei bastante. E Pecado Mortal é uma boa novela, embora tenha sido um fracasso.

Eu que agradeço a sua atenção. Bjssss

Sérgio Santos disse...

Raquel, a novela é chata mesmo. Bjssss

Sérgio Santos disse...

Tb não gosto do Gabriel, Kellen. E a novela é cansativa mesmo. Mt obrigado pelo carinho! =) bjão!

Anônimo disse...

Muito ótimo essa matéria. Realmente tenho que concordar com alguns pontos que você citou mas também tenho direito de discordar de outros pontos citados. Na minha opinião todos os atores são ótimos mas infelizmente estão na novela errada. Acho que ninguém deve ser desqualificado apenas por seu trabalho fraco em um determinado trabalho, que atores nunca tiveram seu ´´ponto fraco´´ da carreira. Lembro que Tais Araújo foi tão crucificada que os críticos praticamente esqueceram de todos os seus trabalhos anteriores, diziam que era péssima atriz, mas os trabalhos anteriores não contavam também? Depois de Viver a vida, Taís voltou a mostrar a grande atriz que é. Lembro também de Murilo Benício na novela América, foi bastante criticado na época (tiveram até de mudar o protagonista), seu personagem Tião, inclusive possui uma certa semelhança com o Laerte de Em Família. Depois desse péssimo trabalho, Murilo voltou a mostrar seu talento em seus trabalhos seguintes. O mesmo ocorre com Gabriel Braga Nunes, se o próprio autor Manoel Carlos parece não saber quem realmente é Laerte, que dirá o seu próprio intérprete. Tenho certeza que Gabriel terá ótimos trabalhos depois desse. Gabriel já levou diversos prêmios importantes por seus trabalhos, portanto não vejo motivos para pensar que ele seja um mal ator, a não ser que sua implicância seja com a vida pessoal do ator, eu sinceramente não me importo com a vida pessoal dos artistas. Bom essa é minha opinião com respeito a matéria, que tenha um ótimo dia, muito obrigado.

Anônimo disse...

Impecável texto! Concordo com cada ponto e com cada parágrafo. A novela é um grande fiasco e tudo o que você abordou ajuda a explicar a razão. Manoel Carlos foi um grande autor. Não é mais. E aproveitando a oportunidade, acrescento Geração Brasil que tem deixado muito a desejar. Saudade da dobradinha composta por Sangue Bom e Amor Á Vida.





Italo

Anônimo disse...

eu acho que a novela em familia viro um orror fiquei com muita raiva da luiza que filha teria coragem de ficar com um monstro igual o Laerte ele faz ruidade e se da bem o novela chata

Sérgio Santos disse...

Jeff, obrigado. Sem problemas em discordar, vc tem todo o direito mesmo. Mas o fato do papel ser ruim não justifica os erros do ator. Taís ganhou uma péssima Helena, mas ela tb não se saiu bem e mereceu as críticas. Assim como o Gabriel merece agora, embora como já disse, nunca o achei grande ator. E nada tem a ver com o fato de eu não gostar dele como pessoa (e não gosto mesmo), mas pq simplesmente eu não o acho talentoso mesmo, no máximo regular.

Wagner Moura, por exemplo, é uma pessoa nitidamente arrogante e muitas vezes banca o superior, mas é um baita ator. Sei separar as coisas.

A Júlia Lemmertz, agora, é um exemplo. Ela ganhou uma péssima Helena, apagada e que quase não tem importância pra trama, mas ela está ótima. Aliás, a Cristiane Torloni tb ganhou uma péssima Helena em Mulheres Apaixonadas, foi ofuscada pelos papeis secundários, mas ela fez mt bem seu trabalho. Cada coisa é cada coisa. Abraços.

Sérgio Santos disse...

Italo, admiro Maneco, mas ele perdeu a mão mesmo. Sobre Geração Brasil, tenho gostado bastante da novela. Não acho incrível e nem ótima, apenas boa, mas gosto. Não sei se ficará excelente com o tempo ou se vai retroceder e decepcionar, mas até agora tenho achado bacana.

Mas eu tb sinto mta falta da dobradinha Sangue Bom e Amor à Vida. Duas novelas que eu fui fã! Abraços.

Sérgio Santos disse...

Anônimo, Luiza e Laerte formam um casal intragável mesmo. Dois babacas. Aliás, quase não tem casal bom nessa novela.

David disse...

Acho a novela muito chata, não gosto de ver nem para falar mal. Salve Jorge era divertido ver para criticar, esta nem isto.
Acho que tem erros que ainda nem foram citado.
Felipe (Thiago Mendonça) é um personagem chato, irritante, até meio gay. Não convence, mais um erro de Manoel Carlos e também do ator. Fora a escalação errada que um rapaz de quase 2 metros na juventude virou um baixinho de 1,60 na vida adulta.

Sérgio Santos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Sérgio Santos disse...

Tb acho, David, que Felipe é um péssimo personagem e mt mal interpretado.

Sobre a questão da altura e das idades estapafúrdias, não coloquei nesse texto pq já havia escrito um anteriormente só pra falar disso.

Anônimo disse...

É uma pena ver tantos artistas talentosos desperdiçados em um trama confuso e repetitivo, porque no elenco da novela o que não falta são atores e atrizes com talento, porém mal aproveitados. Infelizmente a montagem de alguns personagens foi realmente desconexa, juntando isso com uma estória que não envolve o telespectador, chega a ser cansativa e sem criatividade. Realmente é lamentável ver atrizes e atores com potencial representando personagens malas sem alça. Pena que ver o Manoel Carlos se despedir de suas novelas dessa maneira, até porque ele já fez boas novelas, mas convenhamos, não houve o mínimo cuidado com essa última, que deveria fechar com chave de ouro.

Anônimo disse...

Faltou mais criatividade no desenvolvimento do trama da novela, também é notório a falha na escalação de alguns atores com relação a seus personagens, o que contribui muito para o desânimo do telespectador com relação a novela. Concordo que vários atores e atrizes da novela são realmente talentosos, mas de que adianta terem talento se não foram usados de maneira condizente. Acho que desta vez o autor escreveu a novela pra ele, uma estória pra satisfazer a ele, não levou em conta o telespectador.