terça-feira, 10 de março de 2015

Estreia de "Sete Vidas" esbanja qualidade e traz de volta a sensibilidade de Lícia Manzo

"Às vezes uma parte do que a gente é vai embora e nos deixa para trás. E se a vida trouxesse de volta partes suas que você sequer conhecia? Quantas marcas deixamos pelo caminho? Não conhecer a própria origem é como estar distante de si mesmo. O desafio de buscar suas próprias origens é grande. Meio-irmão, meio-pai, meio-filho, de quantas metades é feita a nova família? Falta uma parte, sobram perguntas." Tendo estas dúvidas e premissas como base, estreou, nesta segunda (09/03), "Sete Vidas", a nova novela das seis da Globo.


Escrita por Lícia Manzo e dirigida por Jayme Monjardim, a história gira em torno da trajetória de Miguel (Domingos Montagner), homem solitário que faz questão de se manter livre de laços ou amarras. No passado, foi acusado pelo pai de ser o responsável pela morte da própria mãe, e este fato sempre o marcou. O protagonista se apaixona por Lígia (Débora Bloch), mas, com medo de se envolver, resolve fazer uma perigosa expedição à Antártica, deixando o amor de sua vida para trás, sem saber que a mesma está grávida dele. E em meio a todo este drama, há ainda os filhos gerados através de uma doação de sêmen ---- feita pelo navegador, 30 anos atrás, nos Estados Unidos, para ganhar dinheiro na época.

Ou seja, tudo o que Miguel não queria acontece: se vê apaixonado por uma mulher, a engravida e ainda 'ganha' seis filhos espalhados pelo mundo. No total, são as Sete Vidas do título. Repensar as relações familiares é a proposta da autora, que criou um universo interessantíssimo e muito envolvente. A saga dos jovens oriundos da inseminação em busca do pai e das próprias origens (o que implica em uma aproximação entre eles também, claro) é uma sacada e tanto para um folhetim.
O primeiro grande baque no cotidiano de todos os personagens é o acidente sofrido pelo protagonista, que perde o controle de seu barco e bate em um iceberg. Seu corpo desaparece no mar e ele é dado como morto. Mas o navegador continua vivo e quando voltar precisará lidar com a nova dinâmica de sua vida.

A estreia apresentou a intensa relação entre Lígia e Miguel e como o sentimento que os uniu, por mais irônico que seja, provocava sofrimento. Ele não escondeu o medo de se ver preso afetivamente e ela expôs a mágoa que sentiu com o descaso do namorado, que não foi prestigiá-la em um evento importante. Em contraponto a este casal, foi exibido o início da aproximação de dois supostos meio-irmãos que se veem apaixonados. Eles são Júlia (Isabelle Drummond) e Pedro (Jayme Matarazzo).

A menina descobre que sua carga genética não é compatível com a do pai e confronta a mãe (a agressiva e arrogante Marta - Gisele Fróes), que acaba confirmando a suspeita e contando que ela é fruto de uma inseminação artificial. A partir de então, Júlia (cuja relação com a mãe não é nada boa) inicia uma saga em busca do pai, identificado apenas como 'Doador 251'. Graças a esta atitude, a estudante de medicina recebe a ligação de Pedro, que também procura o doador, e os dois se encontram em uma manifestação (o momento mais tenso da estreia). Mas não do jeito que planejavam, uma vez que um embate entre os manifestantes e a polícia provoca um desencontro, que culmina em uma aproximação pelo acaso. E depois do desejo entre eles se manifestar, ambos descobrem que são os meio-irmãos que se falaram pelo telefone.

É justamente este o gancho final do primeiro capítulo, praticamente obrigando o telespectador a assistir a continuação deste drama. O início da novela foi bastante promissor e a profundidade do texto de Lícia Manzo já pôde ser sentida com facilidade. É impressionante como a autora consegue expor a fragilidade humana com competência e ainda constrói relações familiares intensas e envolventes. A imensa química entre Débora Bloch e Domingos Montagner foi sentida de imediato, assim como a sintonia de Isabelle Drummond e Jayme Matarazzo. Estes dois casais prometem ser os melhores da trama.

Quem também se destacou foi Gisele Fróes na pele de uma mulher elegante e prepotente. Marta não tem uma boa relação com a filha e sente ciúmes da proximidade dela com a tia, sua irmã, interpretada pela ótima Cláudia Mello. Malu Galli foi outra boa atriz do elenco que mostrou seu conhecido talento nas primeiras cenas com Débora Bloch ----- as duas são irmãs na trama. Vale destacar ainda Leonardo Medeiros, Letícia Colin, Selma Egrei e Mariana Lima. O time escalado, aliás, foi muito feliz: além dos citados, há Regina Duarte, Vanessa Gerbelli, Luiz Serra, Cyria Coentro, Maria Eduarda de Carvalho, entre outros.

Logo no primeiro capítulo foi possível observar o bom casamento da direção de Jayme Monjardim com o texto de Lícia. A bem-sucedida parceria da impecável e elogiada "A Vida da Gente" tem tudo para repetir o êxito nesta nova empreitada. A bela fotografia foi outro ponto positivo, além da linda e sensível abertura, que reuniu imagens de memórias afetivas com a clássica 'What a wonderful world', música de sucesso de Louis Armstrong, cantada por Tiago Iorc.

"Sete Vidas" estreou focada nos arranjos familiares e nos laços afetivos, deixando o ritmo alucinante tão comum em estreias, de lado. Lícia Manzo promete preencher seu folhetim com inúmeros dramas ricos e bem construídos. A grande vilã desta envolvente história será a própria vida e pelo que foi mostrado para o público, não faltará emoção e muito menos densidade no cotidiano dos personagens da nova novela das seis, que terá apenas 107 capítulos. Com grande elenco, interessantes perfis, primoroso texto, belas imagens e tocantes relações, o folhetim tem tudo para envolver e emocionar o público. Este início já mostrou a qualidade do conjunto apresentado. Que assim seja!

70 comentários:

Ana Carolina disse...

Estava aqui sentadinha esperando. Se vc não postasse hoje ficaria irritada. rsrs

Amei a estreia e concordo integralmente com o seu texto. Lícia tem uma sensibilidade incrível e já foi possível ver isso na estreia. Estou envolvida pela trama, fui conquistada. Debora e Domingos tem muita química mesmo e Isabelle e Jayme idem. Já amo a personagem da Gisele Froés. Será a nova Eva. E vendo a direção do Jayme com a Lícia eu constato que o problema msm é o Manoel Carlos que perdeu a mão. Beijo.

Anônimo disse...

Qual foi a novela que tinha antes? ESQUECI!

Daniele H. disse...

UAU! Seu texto honrou a qualidade da estreia da novela. Fiquei encantada. E bateu uma saudade de A Vida da Gente. Pena que naquela época não conhecia seu blog. Sete Vidas não tem quedas de avião que impressionam e nem ritmo alucinante que depois vira uma grande repetição de assunto, Sete Vidas tem sentimento, relações intensas e drama. Outro nível. Que bom que a Lícia voltou! AMEI O TEXTO. Seu e dela.

Raíssa disse...

Essa autora tem alguma coisa especial porque ela tem o dom da escrita. São poucos os autores que tem isso. Não tem nada a ver com ela ser a melhor de todos, mas sim com a profundidade das relações que ela cria. Tudo parece tão real. Nem parece ficção. Adorei o primeiro capítulo e continuarei acompanhando. Muito boa sua crítica.

Anônimo disse...

AMEI. COMO É BOM OUVIR UM TEXTO DE QUALIDADE DEPOIS DAQUELA PORCARIA DE BOOGIE OOGIE!

Larissa Castro disse...

Estreia sem pressa, sem correria, sem cortes bruscos, enfim, adorei. Deu pra ver mesmo a novela e prestar atenção nos conflitos e diálogos. E essa autora gosta de focar no drama pra nos envolver. Sempre consegue porque me pegou de novo. Depois de A Vida da Gente, senti muita falta de outra produção tocante que só chegou agora, quatro anos depois. Pena que não durará nada, mas pode ser um ponto a favor.

Anônimo disse...

Tu é destruidor mesmo, Sérgio!

Thallys Bruno Almeida disse...

Acabei de ver o capítulo e, em minha visão, o que vi foi apenas uma boa estreia. Bem-feita, com bom ritmo, boas qualidades, mas nada tão incrível assim. Talvez por opção da autora, que possivelmente tenha preferido começar a trama mais amena pra depois torná-la mais impactante. Ou da direção.

Do que eu pude ver de mais positivo, elejo como maior destaque o casal formado por Débora Bloch e Domingos Montagner. É bom ver atores mais maduros protagonizando uma novela. Os dois seguem com a mesma intensa química que já apresentavam em Cordel, onde viveram Úrsula e Herculano. O perfil da personagem da Malu Galli foi outro que me chamou atenção. Ela tá muito bem.

Outro destaque são os diálogos da autora, pela sensibilidade apurada que ela mostrou, em AVDG e agora, de retratar as relações humanas. Ironicamente, lembro que Lícia foi colaboradora em programas de humor e na Malhação antes de partir para o voo solo em 2009 com o Tudo Novo de Novo.

Marta (Gisele Fróes) é um ótimo perfil, cheio de densidade, mas confesso que me incomoda o fato de novamente Gisele viver um tipo arrogante e amargo. Ainda mais quando se tem a lembrança da autoritária Vitória de AVDG. Ela tá excelente, claro, mas preferia que ela ganhasse um tipo mais alto astral.

Outro incômodo pra mim foi o Leonardo Medeiros. Gosto muito dele, mas a impressão inicial que vi na estreia foi que lembrou muito seus personagens de Em Família ou da mesma AVDG e eu vi isso não só no perfil, mas também na atuação. Espero que seja só impressão inicial.

Fico feliz pela Isabelle Drummond ser novamente valorizada depois de Megan e Giane, que não renderam à atriz o que poderiam. Acho-a a melhor da geração dela e gostei de sua sintonia com o Jayme Matarazzo. O par tem química, mas me parece que ele é "conduzido" por ela, ela o "traz à cena" pra brilhar. Talvez ele não segure ainda uma cena de mais densidade sozinho. Inclusive, chama-me a atenção os nomes de seus personagens: Júlia e Pedro, mesmos nomes do casal protagonista da temporada 2002 de Malhação (onde a Lícia foi colaboradora).

As imagens da abertura me lembraram imediatamente aquelas vinhetas entre as cenas usadas na já citada Malhação, mas o resultado ficou bonito de se ver. A versão do Tiago Iorc pro clássico do Louis Armstrong nas chamadas não tinha me atraído, mas ouvindo na abertura ficou legal.

No fim das contas, uma estreia boa. Não tão excelente assim, mas promissora. Pode ser que ao longo do tempo a novela me conquiste como fez AVDG, que foi uma ótima novela, mas que não considero impecável pelo fato de, no meu ver, ter apresentado um período enrolado entre o acidente das irmãs e a Ana acordando do coma. A partir deste momento, aí sim, AVDG me conquistou. Quem sabe Sete Vidas me atrai do mesmo jeito... Que venham os próximos capítulos. O tempo dirá.

Kauê disse...

Gostei muito do capitulo de estréia e já é notório a sensibilidade com que a autora escreve a trama, com um texto rico e a aposta em relações familiares bem complexas tem tudo pra emplacar. Ficou evidente a química entre Deborah e Domingos assim como Isabelle e Jayme emocionaram na primeira cena juntos. Gisele Fróes é sempre maravilhosa e tem tudo pra se destacar como Marta. "Sete Vidas" teve uma ótima estreia. Muito boa a sua crítica tbm, abçss

Thamires disse...

Só a estreia dessa novela já deu um banho de qualidade na antecessora que nem pronunciarei o nome. A linda Meu Pedacinho de Chão tinha que ser substituída por essa. Adorei tudo e já me apaixonei pela história. Seu texto tá impecável e tão sensível quanto o da Lícia.

Anônimo disse...

Não interesso pelas novelas atuais mas adoro saber o ibope: 18 pontos, é isso mesmo? Como a globo caiu, isso antigamente era ibope da programação da madrugada. E não venha com desculpa de meta, oras, 18 pontos é 18 em qualquer época, são 18 de 100 por cento, ou seja, é pouco mesmo.

Fernanda disse...

Sérgio, estava ansiosa pela novela e pela sua crítica. Digo que adorei as duas. A trama da Lícia já conseguiu envolver logo de cara e ela novamente me impressionou pela qualidade dos conflitos e relacionamentos, como já disseram aqui, tão reais. O elenco é de primeira linha e, ALELUIA, muitos atores são figuras raras na telinha, como Selma Egrei, Claudia Mello, Regina Duarte, Domingos Montagner, Debora Bloch e tantos outros. Chega dessa gente que emenda uma novela na outra. Por isso eu excluo da lista a Isabelle pq essa menina tá precisando descansar a imagem. Mas a novela está um primor e o casamento da Licia com Jayme deu certo. Tá comprovado. Concordo com todo o seu texto e já estou ansiosa pela continuidade da trama.

chica disse...

Mais uma que não poso assistir. Mas tenho certeza, pelas chamadas, que será no mínimo, linda! Fotografia especial! abração,chica

Bell disse...

Não vi, mas vi os comerciais e aparentemente parece que vai ser linda.
Domingos Montagner é tudo de bom e lindo rs...

Um lindo dia pra vc =)

Felisberto T. Nagata disse...

Olá, Sérgio,bom dia,
bem explicado a razão do título e com a direção de Jayme Monjardim e texto de Lícia, com certeza, será uma bem-sucedida parceria e que o folhetim mantenha a sua "pegada" inicial... o tempo leva de nós um monte de coisa e vamos perdendo coisas que fazem parte de nós , que talvez não sejam perdas se pensarmos no poder de escolha que tivemos, o que não foi o caso... conhecer nossa origem ajuda a moldar-nos e instila em nós alguns significados e valores agregados que direcionam e dão significado a nossa vida...
Agradeço pelo carinho,belos dias,abraços!

Melina disse...

Sérgio, querido, que estreia linda. Estava ansiosa por essa novela e não me decepcionei. O primeiro capítulo esbanjou bom gosto e sensibilidade, além de ter focado bem nas relações humanas, principalmente dos dois casais principais. Estou envolvida com essa história e a autora começou com o pé direito. Ainda bem que colocaram essa trama para as 18h porque ela não combinava com o horário das 23h. Acho que seria até uma grande trama de horário nobre pelo alto nível. Ver Debora e Domingos protagonizando uma novela é um privilégio. E já adorei essa personagem da Gisele Fróes. Acho que será a melhor personagem da careira dela. Parabéns pela excelente crítica. Adorei. Um beijo.

Anônimo disse...

Estava ansioso e não me decepcionei, enfim uma excelente telenovela no ar. Espero que a qualidade corresponda aos números esperados pela emissora para que haja investimentos em tramas desse porte. Abraços amigo

Andressa Mattos M. disse...

Primeiro capítulo maravilhoso, Sérgio. Tinha muita expectativa pra essa novela e não me decepcionei. O horário das seis estava precisando ter de volta uma trama de qualidade. Até que enfim veio. Lícia é uma autora mt sensível e conseguiu introduzir sua nova história da melhor forma possível. Estou apaixonada pela Ligia e pelo romance com o Miguel. Também amei a paixão dos meio-irmãos e concordo que Gisele Fróes ganhou uma personagem riquíssima. Não tenho nada pra falar mal. E a abertura? Que coisa bonita! Concordo com todo o seu texto. Todinho. Ótimo como sempre. Beijos.

Gustavo Nogueira disse...

Também gostei da estreia de Sete Vidas Sérgio, que tem uma história profunda, tocante e personagens muito bem construídos.Gostei das atuações de Débora Bloch, Domingos Montanger, Isabelle Drummond, Letícia Colin, Jayme Matarazzo, Malu Galli e Selma Egrei.O gancho do primeiro capítulo foi ótimo, deixou um gostinho de quero mais.Finalmente teremos uma trama de qualidade no horário das 18 horas após aquela antecessora ridícula que também não vou pronunciar o nome.O curioso é que o Jayme Monjardim funciona mais com a Lícia Manzo do que com o Manoel Carlos.Mudando um pouco de assunto Sérgio, acabou de sair na Kogut que a Alinne Moraes será a protagonista da próxima novela de Elizabeth Jhin e Paolla Oliveira a vilã.Eu não estava muito animado com essa trama da autora porque aquela Amor Eterno Amor foi fraca demais, mas será muito bom rever a Alinne Moraes após tanto tempo afastada das novelas e a ver a Paolla Oliveira de vilã também será muito bom(quem viu Cama de Gato sabe do que eu esto falando rs).

Gustavo Nogueira disse...

Esqueci de mencionar a Giselle Fróes ela também esteve ótima e sua parceria com a Isabelle Drummond será muito bom de se ver.

Unknown disse...

Como eu imaginava, não me decepcionei. Confesso que tava achando o primeiro bloco chatinho, mas depois veio aquela abertura maravilhosa, e depois da manifestação o capítulo ficou bem bom. Aquele final foi muito bom. Os personagens não precisam nem falar pra nós sabermos o que eles estão sentindo... Pensava que eu tinha implicância com o Domingos, mas na verdade eu tinha implicância com os personagens dele que tirando o Herculano todos achei uns malas. O par com a Débora Bloch assim como o par Júlia e Pedro são ótimos e serão os grandes destaques. Gisele Fróes tem tudo pra roubar a cena assim como a Eva se destacou em A Vida da Gente, embora ache que essa personagem tem um Q da Vitória. Achei todos do elenco bom e acredito que essa novela vai ser A novela do ano. Acredito que não vai demorar muito pra Lícia ir pro horário nobre. As novelas dela me lembram as do Maneco nos tempos áureos dele... Essa trama mesmo parece mais uma novela das 9 e não das 6, ainda bem que passa as 6 e não as 23 como queriam inicialmente. Ansioso pelos próximos capítulos já.

Adriana Helena disse...

Sérgio, muio boa tarde amigo!
Realmente essa novela chegou para emocionar!
A delicadeza do texto impressiona!
Eu não cheguei a assistir, por impossibilidade, mas minha mãe teceu elogios como eu não ouvia há muito tempo!

Preciso dar um jeitinho de ver também, rsrs Fiquei muito curiosa!
Beijos e uma ótima semana! :))))

Vera Lúcia disse...


Olá Sérgio,

Gostaria muito de poder ver essa novela, que me pareceu interessante a partir das primeiras chamadas. Contudo, o horário dela é bastante complicado para mim. Talvez consiga vê-la em partes ou esporadicamente. Perdi a estréia, mas estou com a TV ligada para tentar assistir ou, pelo menos, ouvir-rsrs.
Suas considerações são bem estimulantes e estão muito bem colocadas. Parabéns!

Grande abraço.

Karina disse...

Oi Sérgio, critica maravilhosa assim como a novela!Licia sabe tocar fundo no coração e sabe também escolher elenco a dedo. Estava certa quando disse que Montagner iria ganhar o personagem da sua vida, ele já deu um show e foi só o primeiro capítulo to louca pra ver quando o Miguel conhecer os filhos e começar a amolecer o coração. Isabelle e Jayme foram incriveis tanto na química como na interpretação mas concordo com uma pessoa que disse ai que Isabelle "puxa" ele pra cena, talvez seja questão de tempo. Muito bom ver Leticia Collin de volta a globo (ela tinha feito a irmã do Pedro na temp 2002 de malhação) espero que seja valorizada. To encantada com a novela!
Mudando um pouquinho de assunto você viu que a Alinne Moraes vai protagonizar a proxima das 18 da Elizabeth Jhin? Lembrei de você hehe! Outra novela que promete! =)

Unknown disse...

Assino embaixo do que você escreveu, Sérgio.Para mim,o destaque do capítulo de estreia foi Débora Bloch. Gostei da química dela com Domingos Montagner e do casal Jayme Matarazzo e Isabelle Drummond.E que abertura, com uma das minhas músicas favoritas, What's a wonderful world.Texto e direção impecáveis.

Lulu on the sky disse...

Olá Sérgio,
Não pude ver o primeiro capítulo, mas estou encantada com o segundo capítulo.
big beijos

Unknown disse...

Algo a comentar...

Uma novela para assistir com toda a família reunida na sala durante o jantar.

Um fato bastante marcante na teledramaturgia é a direção do Jaime Monjardim, que é sempre a mesma, e muitas vezes ele é bastante criticado pelo ritmo letárgico que imprime no seu trabalho.

Entretanto, quando há o encontro de um excelente texto com a direção realista de Monjardim, temos esse resultado maravilhoso que vemos no ar.

Lícia Manzo veio inspiradíssima. Podemos aguardar por aí personagens humanos, com dramas intensos, complexos e delicados.

Impressionante como em pouquíssimas cenas já me envolvi completamente com o drama de Lígia, da ótima Débora Bloch. E Domingos Montagner acaba de ganhar um grande personagem.

Amor a primeira vista. É assim que vejo Pedro e Júlia, que terão grandes desafios pela frente para viver esse amor.

Depois de Viajarmos pela Lapa Boêmia dos anos 30 de "Joia Rara", mergulharmos no universo lúdico de "Meu Pedacinho de Chão" e darmos uma voltinha lá Copacabana dos anos 70 de "Boogie Oogie" está na hora de se emocionar com os sequências de extrema emoção, que com certeza virá em "Sete Vidas".

Meus aplausos a produção, a Lícia Manzo, a Monjardim e ao elenco que brilhou nessa extréia.

Um grande abraço...

Felipe Andrade disse...

Bom, eu não podia deixar de comentar aqui nesse post! Haha
Estava ansioso pela estreia de Sete Vidas desde que as notícias de que ela seria novela das 23h começaram a sair (oficialmente, quero dizer, porque na verdade estava ansioso por ela desde o final de A Vida da Gente! Hehe). A vontade de ver a dupla Lícia Manzo e Jayme Monjardim junta de novo era imensa, e que delícia acompanhar mais uma história desses dois!
Como é bom ver um texto maravilhoso, personagens profundos, interpretações ótimas e certeiras, e uma história que te fisga completamente desde o primeiro capítulo! Todos os atores, sem exceção mandaram bem demais, já fiquei envolvido com todos os personagens e tenho certeza que o mesmo vai acontecer com todos os que ainda virão ao longo dos capítulos. Mas destaco duas atrizes: Debora Bloch e Malu Galli. A Debora Bloch me surpreendeu, principalmente porque não me lembro de ter acompanhado nenhum trabalho dramático dela. Simplesmente não teve como não se envolver e não gostar da Lígia. Mais uma grande personagem criada pela Lícia Manzo! Já sobre a Malu Galli, acho que, de todas as atrizes que já passaram tanto por A Vida da Gente quanto por Sete Vidas, acho que é ela quem melhor defende o texto da Lícia. Parece que foi feito pra ela! Vai ser muito bom acompanhar as interpretações dessas duas atrizes e de todo o resto do elenco pelos próximos meses.
Confesso que fiquei surpreso com a quantidade de acontecimentos desse primeiro capítulo. Não pensei que quase todas as cenas do clipe de lançamento estariam presentes já na estreia.
Destaco a cena da manifestação, que achei muito bem feita. Outra cena que me chamou atenção foi a final, em que o Pedro e a Júlia descobrem quem são. Tudo foi feito e mostrado de maneira sutil. Só através dos olhares dos dois e de poucas palavras eles mostraram que haviam se dado conta quem eram. Outros autores teriam explicado tudo nos mínimos detalhes, como se não confiassem na interpretação dos atores ou subestimassem a inteligência do telespectador. Mais um ponto pra Lícia e pro Monjardim!
Muito sucesso para Sete Vidas!!!

BIA disse...

Oi Sérgio!

Essa novela aborda temas bem polêmicos como a questão de doadores, ser quase como um número, é bem maluco isto mas é a realidade dos tempos atuais. Seu texto é sempre bem explicado e esclarecedor.
Boa semana! :)

Bjs

Anônimo disse...

Mais um fracasso(novidade), a audiência já caiu mais ainda hoje. Não adianta, a globo já era.

Amanda Ventura disse...

Licia Manzo volta a nos presentear com um tema pra lá de original na tv (o encontro dos "filhos" de um mesmo doador de sêmen), com seu texto impecável, personagens bem construídos e situações complexas. Como se não bastasse, há ainda o elenco de primeira e a direção segura de Jayme Monjardim, além das belíssimas imagens, sempre presentes nas obras do diretor. Ou seja: Sete Vidas tem tudo para nos encantar e emocionar.

Milene Lima disse...

È poesia essa novela... tão bonita, tão minuciosa. Tudo lindo até agora e eu espero que se mantenha.

Beijo!

Unknown disse...

Sete vidas é nome de novela? Deve ser parente da novela Duas Caras(risos). Aliás essa novelinha tá mais com cara de nova temporada da malhação que novela.

Unknown disse...
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Unknown disse...

O tema de Miguel e Lígia,Blowing in the Wind, do Bob Dylan, é lindo demais.

Filha do Rei disse...

Sérgio, estou simplesmente encantada com Sete Vidas, e como disseste, fica evidente a sensibilidade da autora.
Tudo está fluindo:desde as imagens, as músicas, os atores, as histórias infinitamente humanas, um encanto. Torço para eu continuar me encantando.

Tenha uma linda semana.Bjs

Sérgio Santos disse...

Que bom que não ficou irritada, Ana. rs Desculpe a demora em responder, mas é que estou sem tempo nesses dias msm. bjs

Sérgio Santos disse...

Nem lembro mais, anônimo.

Sérgio Santos disse...

Puxa, mt obrigado, Daniele. Fico feliz que tenha gostado. E Lícia estava fazendo mta falta. Pena msm que na época de AVDG vc ainda não frequentava o blog.

Sérgio Santos disse...

Raíssa, escrevi isso no Twitter, ela tem o dom da escrita. Isso não se aprende. Ela consegue construir relações de uma forma tão linda. Incrível.

Sérgio Santos disse...

Tb amei, anonimo.

Sérgio Santos disse...

Larissa, tb acho que a curta duração pode ser um ponto a favor. Deixará aquele gostinho de quero mais. E Licia fazia mta falta, que delicadeza o texto dela .bjs

Sérgio Santos disse...

Sou, anônimo? =)

Sérgio Santos disse...

Gisele Fróes tinha um tipo alto astral em Geração Brasil mas ninguém lembra mais pq ela aparecia porcamente.

Sérgio Santos disse...

Que bom que gostou, Kauê.

Sérgio Santos disse...

Concordo plenamente, Thamires, e fico feliz que tenha gostado.

Sérgio Santos disse...

A média da primeira semana de Sete Vidas já superou a das cinco novelas antecessoras. Lamento desapontá-lo.

Sérgio Santos disse...

Obrigado, Fernanda. E boa observação, realmente entre as mtas qualidade da trama está o primoroso elenco, repleto de atores que não emendam mtas novelas. E a trama está uma delícia de se ver. Bjs

Sérgio Santos disse...

É linda msm, Chica. bjs

Sérgio Santos disse...

Boa semana, Bell. bjs

Sérgio Santos disse...

Adorei seu comentário, Felis, é isso mesmo. abçs

Sérgio Santos disse...

Que bom que gostou, Melina. E a novela tá linda, né? Tb acho que Marta tem td pra ser a melhor personagem da Gisele. E concordo com vc, essa trama não combinava com o horário das 23h. Fizeram mt bem em mudar. É a cara das 18h ou então até de horário nobre. Bjs

Sérgio Santos disse...

Tb estava ansioso e tb não me decepcionei, Diogo. Por enquanto, está tudo perfeito. Abração!

Sérgio Santos disse...

Primeiro capitulo maravilhoso msm ,Andressa, e até agora está tudo lindo. A abertura é um primor mesmo. Tb adorei as relações, principalmente de Julia e Pedro e Miguel e Ligia. bjs

Sérgio Santos disse...

É bem isso msm, Gustavo, estreia linda e trama envolvente. Infinitamente superior a antecessora. Mas sobre a nova da Jhin, eu me animei bastante com essa notícia pq Alinne de mocinha e Paolla de vilã são atrativos e tanto. Paolla em Cama de Gato foi maravilhosa. Tomara que seja boa. Eu amei Eterna Magia e achei Escrito nas Estrelas boa até a metade. Já AEA eu achei péssima. Desculpe a demora em responder. abçs

Sérgio Santos disse...

Ed, mt bom seu comentário. Tb acho que os personagens mtas vezes nem precisam falar pq dá pra ver o que sentem. Lícia merece msm ir pro horário nobre pq ela é incrível. Eu odiei o papel do Domingos em Salve Jorge e Joia Rara pq eram mt ruins, mas em Cordel e na maravilhosa O Brado Retumbante eu achei os papéis excelentes. Agora ele ganhou outro grande personagem. abçs

Sérgio Santos disse...

Oi Adriana! Então acredite em mim e na sua mãe, a novela tá linda. bjs

Sérgio Santos disse...

Mt obrigado, Vera. Olha, essa novela vc ia amar. Eu garanto. bjs

Sérgio Santos disse...

Mt obrigado, Karina. Fico feliz que tenha gostado. Domingos tá perfeito mesmo. E eu vi sim e adorei. Finalmente Alinne de volta. Já estava mais do que na hora! bj

Sérgio Santos disse...

Mt obrigado, Elvira. Debora Bloch ganhou sua melhor personagem na carreira e está impecável. Concordo com todas as suas colocações tb.

Sérgio Santos disse...

Tá linda a novela, Lulu. bjs

Sérgio Santos disse...

É bem isso msm, F Silva, uma novela pra ser apreciada com a família. É quase uma degustação. Cada capítulo é pra ser contemplado. Jayme não funcionou com o Maneco, mas com a Licia é um casamento perfeito. Novamente acertaram e eu tb estou mergulhado no sofrimento de Ligia. Aliás, em toda a trama. Tudo te envolve. bjssss

Sérgio Santos disse...

Não podia deixar mesmo, Felipe. E tb estava aguardando com ansiedade a volta de Licia. Demorou mas veio. E endosso todas s suas considerações. Malu Galli realmente defende mt bem o texto da autora. E é ótimo ver Debora num tipo dramático. abçs

Sérgio Santos disse...

Mt obrigado, Bia. bj

Sérgio Santos disse...

Verdade, a Globo vai falir. Que horror.

Sérgio Santos disse...

Perfeito, Amanda, é isso mesmo. E como está sendo gostoso acompanhar tudo isso. bjs

Sérgio Santos disse...

Tb espero, Milene. bjs

Sérgio Santos disse...

Luiz, vc falar que a novela parece Malhação é sinal que vc não viu nem meia hora de trama. Embora lembrar Malhação, com a atual temporada boa do jeito que está, não é demérito algum.

Sérgio Santos disse...

Lindo mesmo, Elvira. Aliás, essa trilha é um primor.

Sérgio Santos disse...

Tb estou, Cléu. Que novela linda e profunda! bjs