A série conta a história de Théo, um comediante sem prestígio que ganha a vida fazendo stand-up comedy contando a sua rotina com a filha, a esperta Duda, que tem 10 anos. Assim que se divorciou de Silvia (Alessandra Maestrini), o personagem iniciou uma verdadeira saga ao lado da filha, fazendo de tudo para provar a todos (e até a si mesmo) que é um ótimo pai. Entretanto, as suas tentativas sempre resultam em momentos de puro constrangimento, expondo a sua total imaturidade e a vergonha de Duda, que se mostra mais madura que ele.
Além dos três personagens citados, a série conta com mais alguns, como Joana (Cristina Pompeo), a ex-namorada e atual vizinha de Théo, que criou sozinha a sua filha única, Alice (Pietra Hassum) ---- uma típica 'it-girl' e melhor amiga de Duda, sendo uma fonte de inspiração da menina.
Ricardo (Thiago Rodrigues) é o namorado de Silvia e representa o homem 'perfeito', ou seja, o oposto de Théo. Já Aldair (ótimo Walter Breda) é o pai de Théo e divide o apartamento com o filho. O avô de Duda se dá muito bem com a neta, inclusive. Há ainda o Ricardinho (Kaik Brum), filho de Ricardo. É um elenco bem enxuto.
Os episódios são independentes, ou seja, têm início, meio e fim. Não há gancho para a história seguinte. Não chega a ser um bônus e nem um ônus, é apenas uma característica da série. O show de stand up de Théo intercala algumas cenas, servindo como uma espécie de explicação para cada situação vivida por pai e filha. É um produto claramente voltado para as crianças, embora tenha um toque de sarcasmo em cima do protagonista, que algumas vezes profere piadas de duplo sentido ou utiliza tiradas irônicas quando está 'duelando' com Ricardo.
O primeiro episódio mostrou Théo e Duda passando um dia juntos, com direito a um passeio nada agradável na tirolesa, provocando um desmaio no pai da menina. A estreia serviu para expor a relação dos dois e evidenciar a rivalidade que ele terá com o novo namorado de sua ex-esposa, justamente o exemplo de pai perfeito. Théo e Ricardo não se deram desde o primeiro encontro e a troca de farpas já é uma constante.
A história é bobinha, mas funciona pela despretensiosidade. É apenas uma trama de um pai carente com uma filha entrando na pré-adolescência. Uma situação comum em inúmeras famílias e já explorada 'n' vezes na teledramaturgia. O intuito da série, inclusive, é justamente provocar identificação no telespectador exibindo momentos que vários pais já passaram ou ainda irão passar com seus filhos. Leandro Hassum e Mel Maia estão muito bem, demonstrando boa sintonia cênica. A presença de Walter Breda e Alessandra Maestrini é outro acerto, pois os dois são figuras mais 'raras' na tevê e elevam o nível do elenco. Os personagens interpretados por eles também são convidativos.
"A Cara do Pai" tem uma proposta honesta e combina com as tardes de domingo. Com episódios curtos (de apenas 30 minutos), a série é agradável e despretensiosa. Está longe de ser uma produção imperdível, mas cumpre bem o seu objetivo através da simplicidade.
14 comentários:
Eu achei um porre.
É bobinha mesmo, mas distrai. Só acho o Hassum over demais algumas vezes!
Achei mediana. Espero que não dure mt pra Mel Maia não ficar presa nisso.
Também achei honesta, mas não é uma produção que me atraia.
Achei legalzinha, mas não é engraçada.
Não acompanho essa série. Acho o Leandro Hassum muito chato.
big beijos
Eu tenho uma paixonite por essas histórias de relacionamento entre Pai e Filha. Por isso gostei.
Ok, Heitor.
Entendo, anonimo.
Acho que fica só a primeira temporada, Sol!
Compartilho da sua opinião, Gabriella.
Tb não achei engraçada, anonimo.
Entendo, Lulu. bjs
Que bom, Worm. =) abrço!
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