segunda-feira, 30 de novembro de 2015

João Emanuel Carneiro e o assassinato dos personagens queridos de suas histórias

Todo autor tem a sua marca ou ao menos uma identidade. Isso no cinema, no teatro e na televisão. Quem começa a acompanhar a carreira de vários deles consegue captar tranquilamente isso. E não é diferente com João Emanuel Carneiro. Embora seja considerado ainda um 'novato' como escritor solo ("A Regra do Jogo" é apenas a sua quinta novela na carreira), ele já apresenta algumas características peculiares, como o assassinato de perfis queridos do público, por exemplo.


Claro que a sua maior identidade é a mescla entre suspense e humor popularesco, entretanto, esse pequeno detalhe em torno da morte de personagens cativantes tem se sobressaído nos seus trabalhos. O seu primeiro folhetim foi "Da Cor do Pecado", em 2004, supervisionado por Silvio de Abreu. E essa produção marcou não só o início de sua carreira solo, como também o começo da 'saga' de fins trágicos de tipos que caem no gosto popular.

Afinal, é impossível não se lembrar o triste assassinato de Afonso Lambertini (Lima Duarte em um de seus melhores desempenhos). O personagem, inicialmente, se mostrou um empresário frio e calculista, que só se preocupava com os negócios e fazia questão de controlar o seu filho Paco (Reynaldo Gianecchini).
Porém, ao longo da história, seu coração foi amolecido quando ele conheceu o neto Raí (Sérgio Malheiros), se aproximando até do seu outro neto, o Otávio (Felipe Latgé). Lima protagonizou lindas cenas com os meninos e Afonso virou um dos perfis mais queridos da novela.

Só que o autor matou o personagem, depois de ter adiado o fim dele em virtude do clamor popular. O empresário foi cruelmente morto por um tiro no peito, disparado pelo vilão Tony (Guilherme Weber), fechando, assim, a brilhante participação de Lima Duarte. A situação implicou em uma virada da trama, mas a morte de Afonso foi muito questionada pelos telespectadores. Dois anos se passaram e João Emanuel voltou ao horário das sete, desta vez sem supervisor. Seu novo folhetim era "Cobras & Lagartos", outro grande sucesso.


E na sua segunda novela, o autor novamente retirou da história um dos perfis mais carismáticos do enredo. A vítima da vez foi Omar Pasquim, interpretado com competência por Francisco Cuoco. Assim como Afonso, ele era um poderoso empresário. Porém, o influente homem traçou um plano para descobrir as verdadeiras intenções dos seus familiares interesseiros: se disfarçou de faxineiro (o Pereira). Por ironia do destino, o dono da poderosa Luxus acabou conhecendo o humilde Duda (Daniel de Oliveira) e a tia do rapaz, Silvana (Totia Meirelles), por quem se apaixonou. Não demorou para o perfil se tornar um dos melhores da novela, obviamente.

Mas o empresário não durou muito e sua morte era vital para o desenrolar do enredo. Ele acabou assassinado por Leona (Carolina Dieckmann) ----- tendo como cúmplices Estévão (Henri Castelli), Milu (Marília Pêra) e Otaviano (Herson Capri) ---- em uma emboscada. A vilã atira em Omar e depois incendeia o galpão onde todos eles estavam. Quem morre junto, aliás, é o fiel motorista Jair (Milton Gonçalves), que chega para tentar salvar o patrão, sem sucesso. O público lamentou o trágico desfecho de Omar, até porque torcia por um romance com Silvana.


Em 2008, João Emanuel Carneiro foi promovido para o horário nobre e mais uma vez emplacou um sucesso, embora desta vez o início tenha sido turbulento em virtude da demora da revelação da verdadeira vilã da história. A trama foi "A Favorita", o melhor folhetim do autor. E o personagem querido que virou alvo foi o Gonçalo, feito com maestria por Mauro Mendonça.  Curiosamente, o terceiro empresário criado pelo escritor que foi morto. A vida dele passou a correr risco quando o poderoso homem descobriu a face diabólica de Flora (Patrícia Pillar, esplendorosa). E, sem dúvida, sua morte foi uma das mais aterrorizantes da teledramaturgia.

A vilã sabota os remédios de coração de Gonçalo semanas antes e, depois, cria a armadilha: espalha sangue falso por toda a mansão, simulando que assassinou Irene (Glória Menezes), a esposa do empresário, e Lara (Mariana Ximenes), a sua neta. Flora aparece descendo as escadas, com um roupão branco ensanguentado e segurando uma lamparina, debochando da sua vítima. Ele entra em estado de choque e sofre um infarto fulminante. Foi uma cena antológica, marcando o final de um personagem que tinha ganhado o carinho do telespectador, fechando a sua passagem de forma assustadora.


No ano de 2010, o autor deu uma pausa das novelas e escreveu uma das melhores séries da Globo: "A Cura". Entretanto, ele manteve a característica de eliminar um perfil cativante de forma trágica. A instigante história foi impecavelmente desenvolvida pelo escritor e nos momentos finais houve a assustadora morte de Graciema (maravilhosa Ana Rosa, em seu último grande papel até agora). A amargurada personagem, mãe de Rosângela (Andrea Horta), havia ficado em uma cadeira de rodas graças ao maníaco Oto (Juca de Oliveira), mas conseguiu ser curada pelo místico Dimas (Selton Mello). A cena da cura foi emocionante, inclusive.


Porém, logo depois que é operada pelo protagonista, Graciema é vítima de Oto, que enfia um bisturi em seu peito, a matando na hora. Foi uma sequência tenebrosa e triste demais. O crime acaba caindo nas costas de Dimas, que acaba preso, provocando uma reviravolta no final da série ---- que deveria ter uma segunda temporada, diga-se. Já em 2012, o autor volta a escrever novelas e produz o seu maior sucesso até então: "Avenida Brasil". E, nessa trama, ele ao menos deixou mais para o final a morte de um personagem querido. A vítima foi o popular Nilo, interpretado com competência por José de Abreu, em grande momento.

O Rei do Lixão acabou assassinado por Santiago (Juca de Oliveira), que deu ao inimigo uma garrafa com bebida envenenada. O fim do carismático personagem foi triste, expondo para o público seu lado sofrido e solitário, que permaneceu escondido por um longo tempo da trama, disfarçado através de ironias e gargalhadas sarcásticas (o inesquecível 'hi hi hi").


Agora, em "A Regra do Jogo", o escritor não fugiu da sua peculiar característica. Ele matou a querida Djanira (grande Cássia Kiss) no capítulo 42, antes mesmo do folhetim chegar na metade. A mãe de Romero Rômulo (Alexandre Nero) recebeu um tiro no peito, em meio a um intenso tiroteio durante a 'não cerimônia' de casamento de Tóia (Vanessa Giácomo) e Juliano (Cauã Reymond). A cena emocionou e foi forte. Só que, na atual novela das nove, nota-se que o autor se equivocou desta vez. Ao contrário das situações descritas anteriormente, a virada no enredo não aconteceu. Pelo contrário, a novela sentiu a ausência da personagem, que era a mais dramática da história. Nota-se que o autor deveria, ao menos, prolongar um pouco a permanência de Djanira, pois sua saída não alterou em nada o andamento do folhetim.


João Emanuel Carneiro é um autor de talento e costuma dizer que o telespectador gosta de ser contrariado. Talvez essa seja a maior explicação para o assassinato de personagens queridos em suas produções, que sempre contam com ótimos e controversos perfis, principalmente no núcleo central. E, gostando ou não dos desfechos, é inegável que Afonso, Omar, Gonçalo, Margarida, Nilo e Djanira foram grandes papéis e tiveram finais bem marcantes, destacando o talento dos atores, que souberam aproveitar cada cena até o último minuto.

44 comentários:

Kika disse...

Que texto ótimo!!!!!!!!! Finalmente alguém pra falar sobre essa peculiaridade desse autor. A mais triste foi a do Afonso e a mais tenebrosa foi a do Gonçalo empatada com a da Graciema. Mas, apesar de ser uma admiradora do autor, vejo que ele errou muito nessa novela agora e vc bem disse que a morte de Djanira, ao contrário das outras, em nada modificou o roteiro. Pelo contrário, prejudicou.

Anônimo disse...

Vc é um grande observador, Sérgio. Não é por acaso que o blog se chama De olho nos detalhes.

OX disse...

Muito bom esse texto, Sérgio! Lembro de todas essas cenas, o que significa que marcaram mesmo. Mas a da Djanira foi equivocada mesmo e essa novela ainda não mostrou a que veio.Abraço.

Heitor disse...

Parece que ele tem fixação em matar os melhores perfis de suas novelas realmente. Gostei desse texto que foi quase uma retrospectiva.

Thamires disse...

Todos personagens maravilhosos e interpretados por atores talentosos.Estou esperando até hoje a segunda temporada de A Cura. Espero que depois de A Regra do Jogo, que está deixando muito a desejar, o autor se dedique a continuação dessa série tão boa. A morte que eu mais sofri foi a do Afonso. E a do Gonçalo foi tenebrosa mesmo, uma das melhores já feitas. Já a do Omar não achei grande coisa. Mas a que me deixou mais indignada foi a da Graciema. Me emocionei ao vê-la curada e logo depois veio aquele diabo e a matou cruelmente. Deu medo.

Anônimo disse...

Muito bom esse texto. O João deveria ler.

Cássia disse...

O João é um gênio e todas essas novelas e a série citadas no texto foram ótimas. A pior foi Cobras e Lagartos. Mas se cessa A Regra do Jogo continuar do jeito que está até o final será o grande tropeço da carreira dele.

Unknown disse...

Sérgio, como fã do estilo do João Emanuel Carneiro, foi muito interessante ler o seu post e relembrar algumas das mortes dos personagens queridos pelo público. Concordo que Djanira não deveria ter morrido tão cedo. Cassia Kis faz muita falta. Parabéns pelo texto.

Unknown disse...

Algo a comentar...

É verdade, a morte de todos esses personagens deixaram o público contrariado.

Entretanto, a morte de alguns deles já estava prevista na sinopse de cada uma dessas tramas. Como é o caso de Afonso Lambertine, Osmar Pasquim e Djanira. A do Afonso foi adiada devido a relação do empresário com o neto Raí. As outras ocorreram, me parece, que ocorreram no tempo previsto.

Só não sei dizer o mesmo da morte do Gonçalo e do Nilo, já que ambos morreram na reta final das tramas.

Abraços...

Anônimo disse...

Ótimo texto!!! A única morte realmente necessária foi sem duvidas a do Omar e ja estava previsto na sinopse, mesmo tendo caído no gosto do público ele tinha q morrer pra história acontecer. Os outros n mereciam, principalmente Afonso. E essas pessoas q dizem q Cobras e Lagartos foi a pior novela dele são loucos. A novela foi maravilhosa do início ao fim. A Regra do Jogo já pode ser considerada a mais fraca dele.

Melina disse...

Sérgio, querido, adorei esse texto. Vc é bem perspicaz. Não estou gostando de A Regra do Jogo, mas até que o capítulo de ontem foi bom e teve recorde de audiência. A Djanira não deveria ter morrido. Já as outras mortes todas foram fundamentais para as viradas nas novelas e todas foram impactantes mesmo. Um beijo.

Unknown disse...

Reaaaaalmente, não tinha pensado isso. Estou adorando a Regra do jogo, espero que a andiência aumente :D
Ótimo texto ;)

Beijos, Love is Colorful

Fernanda disse...

Nossa, Sérgio, que texto bem sacado! Acredita que eu ainda não havia parado pra pensar nisso? E eu vi todas essas tramas e todas as mortes me comoveram, principalmente a da Graciema em A Cura que tinha acabado de se curar da paraplegia. E só ator de alto nível, não é? Adorei.

Raquel disse...

Legal o seu post, Sérgio! Interessante mesmo esse hábito do JEC de matar personagens importantes em suas tramas. Bem notado.

Estava que querendo comentar sobre “Regra do Jogo” há um tempo, mas estava muito ocupada quando você escreveu seus outros posts e perdi o bonde. Mas na real, só mesmo falando das antigas novelas do JEC pra ter alguma coisa interessante a comentar dessa novela, a grande decepção do ano pra mim. Nunca esperei nada de Agnaldo Silva e Gilberto Braga, mas estava extremamente ansiosa por Regra, já que tinha adorado a Favorita e Avenida Brasil foi aquele sucesso todo. Infelizmente, Regra pra mim é uma novela razoável apenas e só.

JEC acabou escrevendo uma novela chata, com trama policial que anda em círculos e sem personagens carismáticos o suficiente. Nem casal decente tem pra gente torcer... Não entendo a insistência do JEC com Tóia e Romero. Atena era ótima, mas essa paixão cega não correspondida por Romero enfraqueceu totalmente a personagem que agora ficou só ridícula. Nero de protagonista dúbio apaixonado por uma menina com idade de ser filha dele ficou repetitivo. Aliás, essa mania da Globo de promover atores pro horário nobre e deixá-los lá fazendo uma novela sim outra não é a grande culpada desse sentimento de déja vu... Além do erro de aprovar 3 novelas urbanas seguidas com foco em favelas e/ou comunidades pobres.

A colunista do Extra falou algo interessante: talvez nas tramas passadas do JEC a gente não percebesse tanto a trama principal se arrastando por conta dos núcleos paralelos. Nessa novela nenhum presta! Mas gostaria de acrescentar a presença de personagens sensasionais, como Flora e Carminha. Apesar de ser belíssimamente interpretado por Tony Ramos, Zé Maria não tem um quinto do carisma da dupla feminina. JEC errou a mão na seriedade. Ademais, acho que a trama começou confusa demais e quando clareou um pouco, o autor passou muito tempo sem deixar pistas dos desenvolvimentos seguintes, isso acabou tirando toda a graça de qualquer mistério que tenha sobrado na trama policial. Alguém ainda se importa com quem é o líder da facção? Por mim poderia ser o Dante que não ia ter efeito nenhum. I don’t care anymore.

É uma pena que os Dez Mandamentos tenha atrapalhado o andamento de Regra do Jogo, se for verdade o que diziam que JEC estava esperando a novela da Record acabar pra fazer a virada da novela. Eu acho que não dá pra salvar mais não. Tow esperando a próxima já.

alguém disse...

O maior problema de A Regra do Jogo pra mim é o roteiro exageradamente pesado. Toda hora tem gente apontando a arma pra alguem, toda hora tem gente apanhando ou batendo em alguém. Tudo bem que as novelas da 9 costumam ter tramas mais pesadas, mas A Regra do Jogo está violenta além da conta. Às vezes parece que estou vendo uma série policial e não uma novela, e eu não sei se isso é bom ou ruim.
E concordo com a Raquel. A paixão e os ciumes de Atena por Romero enfraqueceu a personagem. Agora é ela que está sendo feita de idiota, quando o divertido era ver ela fazendo o Romero de idiota.

alguém disse...

Mas uma personagem que aprendi a gostar foi a Belisa. No começo achava ela um porre, mas agora penso que ela está amadurecendo. Também acho o casal Belisa e Juliano um pouco melhor que Juliano e Tóia. E estou detestando a idéia de Romero e Tóia juntos.

Uma Interessante Vida disse...

Ele é ótimo... estou gostando da novela, uma pena a audiência estar baixa. bjs

Uma Interessante Vida disse...

*Novela a Regra do Jogo... cliquei okay antes de finalizar... rs
As outras novelas também foram bem feitas. Assisti a série A Cura também mesmo sendo bem tarde e achei muito boa. ;)

Mila Duarte disse...

Eu acrescentaria a morte da Maíra em A Favorita, foi muito no início pois a Ju Paes saiu para fazer a Maya, gostava muito da personagem e ela tinha descoberto coisas importantes na trama

Vera Lúcia disse...


Oi Sérgio,

Já nem me lembrava mais de alguns assassinatos-rsrs.
Uma característica estranha esta de matar personagens que agradam ao telespectador. Não acho que o público goste de ser contrariado tanto assim-rsrs. Também achei que a morte de Djanira foi precipitada e até hoje não consegui entendê-la. Cheguei até a pensar que sua morte teria sido proposital, para afastá-la da trama por algum motivo especial ou a pedido da própria Cássia Kiss.

Excelente análise e retrospectiva destes assassinatos dramáticos.

Abraço.

Paulo Faria disse...

Olá, sou português e acompanho o seu blog há muito tempo, adoro a sua escrita. Adoro as novelas do JEC, a minha preferida é A Favorita, a morte do Gonçalo é uma das melhores cenas de sempre da tv brasileira. Mas na minha modesta opinião o melhor trabalho do autor é série A Cura, até hoje tenho pena de não haver uma segunda temporada :(

http://sensations-blog.blogspot.pt/

Unknown disse...

A morte mais impactante pra mim foi a do Gonçalo de A Favorita, todo aquele cenário macabro e a Flora rindo no final é inesquecível. Pra ver como a novela era boa e o público não ficou de mimimi com a cena tão pesada. A morte do Afonso foi triste também por que apesar de eu odiar ele no início, com o passar do tempo eu acabei me afeiçoando ao personagem. A morte do Omar eu nem senti, por que desde antes da trama estrear, já sabíamos que ele ia morrer. Mas eu até gostava do casal que ele formava com a Silvana. E eu também acreditava que ele não tinha morrido, mas acabou que ele morreu mesmo. A morte do Nilo eu também não senti, por que apesar de gostar do personagem, eu não via futuro pra ele mesmo. Já a morte da Djanira foi desnecessária e até hoje não entendi. Ao invés de melhorar a novela, piorou. Ela era uma das personagens mais carismáticas. A morte dela serviu só pra Toia ir morar com o Romero e ficar meses sendo inútil na trama, só pra conversar com o protagonista. Acho que o JEC se precipitou, essa morte era pra ter acontecido só lá pro final da trama... Agora é tarde. Ainda prevejo ele matando o Ascânio mais lá pra frente, mas são só especulações minhas.
Abraços

Sérgio Santos disse...

Obrigado, Kika! E pois é, ele errou muito com a da Djanira.

Sérgio Santos disse...

Mt obrigado, anonimo.

Sérgio Santos disse...

Obrigado, OX. Exatamente, concordo.

Sérgio Santos disse...

Valeu, Heitor.

Sérgio Santos disse...

Verdade, Thamires. E eu tb estou esperando até hj a segunda temporada de A Cura, mas nem acredito mais...

Sérgio Santos disse...

Obrigado, anonimo.

Sérgio Santos disse...

Aguardemos, Cássia. bjs

Sérgio Santos disse...

Fico feliz, Elvira. =) bjs

Sérgio Santos disse...

Acho que todas estavam na sinopse mesmo, F Silva. Até a da Djanira. Mas a da Djanira foi um erro pq não contribuiu em nada pra trama. bjs

Sérgio Santos disse...

Mt obrigado, Anonimo. Eu adorei Cobras e Lagartos, mas o excesso de Foguinho cansava mtas vezes e achei que ele errou na estupidez excessiva da mocinha. Acho que a atual tem tudo pra ser a mais fraca dele mesmo, mas aguardemos pq até abril ainda falta.

Sérgio Santos disse...

Mt obrigado, Melina. bjs

Sérgio Santos disse...

Valeu, Bárbara. =)

Sérgio Santos disse...

É só ator de nível mesmo, Fernanda, o que aumenta a 'decepção' quando eles morrem. E a da Graciema impactou mt mesmo, ela tinha acabado de ser curada e foi brutalmente morta. bjs

Sérgio Santos disse...

Obrigado, Raquel. E eu tb acho uma novela regular e só. Mas deu uma melhorada depois de ODM e a audiência aumentou consideravelmente. Mas ainda tá longe de ser ótima. Eu acho o Zé Maria um baita personagem, assim como Atena. E a única trama que prende mesmo é a da facção, as outras se esgotam rapidamente. E a próxima nem me anima pq é mais uma do Benedito, com as mesmas coisas de sempre...

Sérgio Santos disse...

Alguém, eu discordo. Justamente pq a melhor parte da novela é justamente a pesada. As leves são um saco. E eu sempre gostei da Belisa pq ela sempre foi inteligente. Essa novela é a primeira que tem um casal protagonista de bandidos e eu curto isso.

Sérgio Santos disse...

A Cura foi ótima msm, Barbie.

Sérgio Santos disse...

Eu não coloquei, Mila, pq a personagem era uma coadjuvante e nem era querida. Tinha até bem pouca importância. Só ganhou destaque quando morreu msm, então nem pode ser enquadrada nisso. bjsss

Sérgio Santos disse...

Pois é, Vera, a morte da Djanira foi gratuita. Em nada contribuiu pro andamento da trama. Pena. Já as outras foram plenamente necessárias e impactantes. bjss

Sérgio Santos disse...

Nossa, Paulo, que honra! Fico muito feliz. E obrigado pelo seu carinho! Abração!

Sérgio Santos disse...

Excelente comentário, Ed. Gostei! E tb acho que ele mata Ascânio mais pra frente. abçsss

Anônimo disse...

A morte que mais me deixou triste foi a do Afonso e logo depois a da Graciema. O Gonçalo era meio chato e a Djanira foi morta gratuitamente. Graciema eu não vi e Nilo foi só no final.

Ricardo disse...

A do Afonso foi muito triste. O Gianecchini até disse que ficou triste com isso.