terça-feira, 16 de junho de 2015

Quadrilátero amoroso norteia início de "I love Paraisópolis" com Grego, Mari, Benjamin e Margot

A nova novela das sete da Globo está há pouco mais de um mês no ar e tem rendido bons índices de audiência para a emissora (em torno de 23/25 pontos). "I love Paraisópolis", até então, tem focado no quadrilátero amoroso protagonizado por Grego (Caio Castro), Mari (Bruna Marquezine), Benjamin (Maurício Destri) e Margot (Maria Casadevall). As idas e vindas destes casais (ou quase casais) estão norteando o enredo da história de Alcides Nogueira e Mário Teixeira neste início.


As duas primeiras semanas da novela foram voltadas para as aventuras de Mari e Danda (Tatá Werneck), que foram parar em Nova York em busca de uma melhor condição de vida. Todas as cenas envolvendo as personagens foram ótimas e a cumplicidade das atrizes fez toda a diferença para o positivo resultado da saga das duas amigas/irmãs. Ainda houve uma luxuosa participação de Lima Duarte vivendo uma espécie de poderoso chefão. Foi, sem dúvida, um começo promissor.

Mas desde que a dupla retornou de viagem, a novela passou a ficar centrada nos dilemas sentimentais de Grego, Mari, Benjamin e Margot. A química entre Bruna Marquezine e Maurício Destri ficou evidente logo na primeira cena deles juntos, no elevador, onde os mocinhos se beijaram pela primeira vez.
Ou seja, a escalação funcionou perfeitamente neste quesito. E vale mencionar ainda as ótimas músicas que embalam o romance do casal: 'A Noite', de Tiê, e 'Thinking Out Loud', de Ed Sheeran.

Só que o romance do par não tem se mostrado muito forte. Isso porque na primeira dificuldade ou briga, cada um fica com seu respectivo ex. Primeiro foi Mari beijando Grego e depois foi Ben cedendo às investidas de Margot, após flagrar Marizete com o rival. Mas o ciclo ainda não havia se fechado, uma vez que depois de ver a patricinha na cama de seu namorado, a mocinha novamente ficou com Grego e no mesmo elevador onde havia ficado pela primeira vez com o mocinho, que a flagrou novamente com o 'dono do morro'.

Estas situações têm sido as responsáveis pelo andamento da trama até agora. Os autores precisam, no entanto, evitar que este quadrilátero ande em círculos. Caso contrário, ficará bastante enjoativo acompanhar. Claro que todos os casais precisam de conflitos em um folhetim para evitar um marasmo no enredo, porém, também é necessário fortalecer as relações para que as mesmas não fiquem rasas e desinteressantes. Repetidas idas e vindas, o invés de engrandecer os conflitos, podem justamente enfraquecê-los.

Aliás, é bem provável que a química entre Maria Casadevall e Caio Castro, vista em "Amor à Vida", seja 'aproveitada' em "I love Paraisópolis", ainda que o roteiro não tenha apresentado sinais de aproximação entre Margot e Grego por enquanto. Até então ela segue correndo atrás de Ben e ele de Mari, mas novos caminhos poderão ser traçados, até mesmo para evitar uma situação cansativa. Os atores, por sinal, ganharam ótimos perfis. A patricinha e o chefão de Paraisópolis não são vilões, embora hajam como tais algumas vezes. Eles no fundo são pessoas boas, que apenas utilizam alguns meios tortos para que os objetivos sejam alcançados. Maria está muito bem no papel e Caio, depois de um início forçado, tem melhorado na composição do personagem.

E como a história tem focado somente neste quarteto, as outras tramas ainda não mostraram a que vieram, incluindo as vilanias de Gabo (Henri Castelli) e Soraya (Letícia Spiller), que mais ladram do que mordem. As exceções são Júnior (excelente Frank Menezes), Eva (Soraya Ravenle sempre ótima) e Izabelita, que está sendo interpretada brilhantemente por Nicette Bruno. Os três têm protagonizado bons momentos. Até mesmo Danda (Tatá Werneck) ainda não tem uma trama para chamar de sua. Apresentada como protagonista, ela até então tem servido de confidente de Mari. Mas, como a trama ainda está no começo, claro que os próximos meses servirão de 'termômetro' para analisar o desenvolvimento do enredo.

"I love Paraisópolis" teve um bom primeiro mês e os autores Mário Teixeira e Alcides Nogueira, ao contrário do que fizeram nas duas primeiras semanas, resolveram desenvolver este início da trama através dos dilemas amorosos de Mari, Benjamin, Grego e Margot, onde um beija o outro, sendo flagrado pelo terceiro, que beija o quarto, reiniciando o ciclo. Agora resta aguardar os novos acontecimentos e torcer para que este quarteto amoroso não caia na mesmice.

36 comentários:

Victor Sanches disse...

Pois pra mim já cansou. Esse vai e vém já encheu o saco e um fica chifrando o outro toda hora. Assim fica impossível torcer pra qualquer casal, só dá pra irritar mesmo.Fora que acho que tem muito personagem e vários não tem importância alguma.

Anônimo disse...

Realmente é esse quarteto aí que tá carregando a trama mas tá carregando muito mal.Benjamin é um mocinho irritante e sonso e nada me faz achar bom na atuação desse Caio Castro.Margot parecia ser um perfil bom mas virou uma frustrada invejosa.Mari é chata também.Gosto da Danda mas ela é uma cópia da Valdirene e tá sempre comendo que nem a outra fazia. Nem Tatá pode fazer milagre com os autores plagiando a personagem desse jeito. E ela é tudo, menos protagonista.

William O. disse...

Me desculpe a franqueza mas acho esses 4 muito ruins.Não consigo achá-los talentosos e pelo que vi dessa novela achei esse quadrilátero uma chatice. Nem Malhação é assim mais.Nem entendo porque essa novela tem boa audiência.

Lisandra disse...

Não consegui me apegar a essa novela. Não tem história a não ser esse mela mela de casal adolescente.E tem personagem demais!

Anônimo disse...

Saudades de Alto Astral! Que novela ruim essa!

Lorena disse...

Acho essa novela muito fraquinha e aquela vilã da Spiller é uma cópia da Tereza Cristina.Odiei aquela vilã e agora odeio essa também.Duas caricaturas forçadas.E esse quadrado amoroso aí não me empolga em nada.Você foi generoso dizendo que resta torcer pra não ficar enjoativo porque pra mim já ficou desde a semana passada. E nem tenho mais paciência pra ver essa novela.

Unknown disse...

Eu já estou enjoada desses quatro. A história só fica neles, e esquecem dos outros personagens.
Parece que essa novela vai ficar na enrolação como "Boogie Oogie". Mas por enquanto da pra assistir. Bjsss

MARILENE disse...

Sergio, quando a novela começou, pensei em não assistir. Confesso que me rendi (rss). É leve, divertida e muito melhor que Babilônia. Só não suporto a Letícia Spiller, cuja atuação é por demais exagerada. Bjs.

Vera Lúcia disse...


Olá Sérgio,

Realmente, não está dando para entender a inconstância de Mari, que diz amar Benjamim, mas não deixa de corresponder às investidas do Grego. Se o enredo continuar focando neste quadrilátero amoroso, com sucessivas idas e vindas dos pretensos casais, a trama poderá mesmo cair no desinteresse. Por enquanto, estou curtindo. Com relação a Danda (Tatá Werneck), nem cheguei a considerar a hipótese dela ser protagonista, já que até agora ela está mais para coadjuvante.
Concordo, ao demais, com suas considerações.

Abraço.

Brunno disse...

Fala a verdade Sérgio, você não gosta muito de I Love Paraisópolis?? Tu nem comenta no Twitter como Sete Vidas e Malhação!! Eu estou achando a novela ótima.

Lulu on the sky disse...

Oi Sérgio,
Não acompanho essa novela
Big Beijos
Lulu on the Sky

Unknown disse...

Algo a comentar...

O horário das sete sempre se caracterizou por apresentar tramas essencialmente cômicas, isso durante os anos 70 e 80, principalmente.
E o que se pode observar na grande maioria das recentes novelas desse horário, e "I Love Paraisópolis" vai no mesmo caminho, são núcleos centrais carregados no dramalhão romântico e os núcleos paralelos repletos de coadjuvantes responsáveis pela graça, ou seja, pelo humor da trama.

Confesso que tenho saudades de assistir um típica novela das sete onde a história central e os seus protagonistas é que são responsáveis pelo humor. O mote de uma novela que se caracteriza como comédia é uma história engraçada contada por personagens engraçados.

A última vez que vimos isso foi com a divertida história das empreguetes e da Chayene em "Cheias de Charme" seguida da divertida "Guerra dos Sexos" do Sílvio de Abreu. Aliás, o Sílvio é um dos poucos autores que sabe com competência criar uma típica novela das sete. Depois tivemos "Sangue Bom", "Além do Horizonte", "Geração Brasil", "Alto Astral" e agora "I Love Paraisópolis". E todas elas com tramas centradas no melodrama e recheadas de esquetes de comédia nos núcleos paralelos.

Pra citar mais exemplos para os mais jovens entenderem o que é uma típica novela das sete podemos lembrar de sucessos como...

"Brega & Chique" onde Marília Pêra, Marco Nanini, Glória Menezes e Raul Cortez brilharam no texto engraçadíssimo do saudoso Cassiano Gabus Mendes. Nessa, e em outras obras desse autor como "Ti Ti Ti" e "Que Rei Sou Eu?, acontecia o contrário das tramas atuais, algumas tramas paralelas é que apresentavam um tom levemente dramático.

Com "Sassaricando" o Sílvio de Abreu presentou o público com o saudoso Paulo Autran, o protagonista, como um velho que depois de ficar viúvo, resolveu levar a vida a sassaricar com as personagens interpretadas por Irene Ravache, Tônia Carrero e Eva Wilma. Era pura comédia.

"Cambalacho", também do Sílvio, tinha nada menos que dona Fernanda Montenegro e o saudoso Giafrancesco Guarniere como um casal de cambalacheiros que se metiam em hilárias confusões. Além do restante do elenco.

Também posso citar as comédias de estilo anárquico do Carlos Lombardi como "Bebê a Bordo", "Quatro por Quatro" "Uga Uga" entre outras.

Antônio Calmon também brincou com a comédia com o surrealismo de "Vamp" e "O Beijo do Vampiro".

Walcir Carrasco é outro que tem esse talento, isso porque "Chocolate com Pimenta" e "O Cravo e a Rosa", apesar de exibidas a seis, eram tramas essencialmente cômicas.

Essas sim, são as típicas novelas das sete, que confesso, tenho saudades de acompanhar no horário.

Mas infelizmente, hoje isso é algo raro de se ver...

Sobre a atual trama das sete e objeto desse post, mais do que a trama, que é interessante, tem ao seu favor protagonistas contraditórios, com perfis interessantes e interpretados por atores que estão da crista da onda como a carismática e talentosa Bruna Marquesine, o galã Caio Castro, bem no papel, e o emergente a galã Maurício Destri. Tem um ritmo ágil desde o começo e conquistou o telespectador.

Confesso que queimei a língua, pois eu dizia que essa novela cheirava a fracasso. Acho que estava gripada! (risos)

abraços... e até a próxima

Unknown disse...

Sérgio, nem acompanho essa novela, não me despertou o interesse. Mas o sucesso dela é inegável. A próxima me parece mais promissora. Abraços

Anônimo disse...

Essa novela é muito ruim.

Zilani Célia disse...

OI SÉRGIO!
FRENTE A CHATICE DE "BABILÔNIA", ESTA ESTÁ MELHOR, POR ENQUANTO.
ABRÇS
-http://zilanicelia.blogspot.com.br/

olivia disse...

Saudades da Samantha! Que novela horrorosa essa I Love, não tem trama, não tem nada rolando, só esquete e vai e vem de casalzinho. E o elenco é péssimo, salvo no máximo 10 atores. E nem tem repercussão.

Clary disse...

concordo com F Silva...

acho que por isso gostei tanto do remake de Ti-ti-ti, e também Cheias de Charme.

uma coisa que está me incomodando um pouco é que a situação Grego-Mari é muito parecida com Pedro-Sandra em Boogie Oogie

Sérgio Santos disse...

Entendo perfeitamente, Victor.

Sérgio Santos disse...

Verdade, anonimo. O Benjamin tb me irrita principalmente com esse joguinho dele de ficar com uma e outra toda hora. Venderam Danda como protagonista mas por enquanto ela tá longe de ser e eu tb não acho o Caio ótimo, pelo contrário, sempre achei péssimo. Mas agora ele melhorou. Ainda tá longe de ótimo e alguns elogios feitos tão bem exagerados, mas não tá tão ruim quanto antes. Eu gosto da Margot e tb vejo os autores tentando copiar vários coisas da Valdirene, mas Tatá tá ótima.

Sérgio Santos disse...

Sem problemas, William, pode falar o que vc acha. Abraços!

Sérgio Santos disse...

Tb acho que tem muito personagem, Lisandra.

Sérgio Santos disse...

Tb tenho saudades, anonimo.

Sérgio Santos disse...

Lorena, não nego, tenho achado a novela bem chatinha ultimamente e tb me cansei disso, mas preferi esperar pra falar sobre isso no texto e por isso coloquei "tomara que não fique cansativo". Bjs

Sérgio Santos disse...

Será, Juliana? Tomara que não pq aquela se perdeu totalmente. E tb acho que esse quadrado aí tá cansando. bjs

Sérgio Santos disse...

Marilene, mta gente tá criticando a Letícia pelo exagero. Eu sempre a defendi pq a vilã é uma grande caricatura, mas ela tem que tomar cuidado pra não cair no Teo Pereira de Império e fazer uma caricatura da caricatura. Bjs

Sérgio Santos disse...

Mt obrigado, Vera. Pois é, se isso persistir, será inevitável: ficará enjoativo e se esgotará. Pois é, a Danda nem tem como ser vista como protagonista pq não é, mas os autores disseram que a novela era sobre as duas. Pra mim eles erraram feio colocando as duas pra viajarem lodo na primeira semana. Deveriam ter esperado um pouco. bjs

Sérgio Santos disse...

Eu não sou mt fã não, Brunno. Acho legalzinha e só. Mas tenho achado bem chata nessas últimas semanas.

Sérgio Santos disse...

Ok, Lulu. bjs

Sérgio Santos disse...

F Silva, mais um ótimo e completo comentário. Gostei muito das observações e é verdade, ultimamente as novelas das sete têm sido assim msm: núcleo central de drama e paralelos cômicos. De todas essas que vc relembrou, eu amei Uga Uga, Vamp e O Beijo do Vampiro, além de Quatro por Quatro. Das mais recentes, Cheias de Charme foi ótima, Guerra dos Sexos mt agradável, Sangue Bom maravilhosa e Além do Horizonte que começou mt mal e se recuperou a partir da metade. Alto Astral foi uma delícia tb.

Essas duas das seis do Walcyr foram excepcionais e ele fez duas das sete ótimas: Caras & Bocas e Morde & Assopra, duas de grande sucesso. Silvio de Abreu tb tem esse talento, é fato. Tanto que os dois tão na minha lista de autores preferidos.

Sobre a atual, eu tb achei que seria péssima. Amei a primeira e a segunda semanas, mas confesso que tenho me cansado de várias situações pq o ritmo decaiu e algumas situações tão cansando. Mas com certeza não é o horror que eu imaginava e tá tendo uma ótima audiência. Bjsss

Sérgio Santos disse...

Concordo com vc, Ed. Tô ansioso pela próxima. abçs

Sérgio Santos disse...

Ok, anonimo.

Sérgio Santos disse...

Ah, isso sem dúvida, Zilani. bj

Sérgio Santos disse...

Olivia, tb amava a Samantha. Sinto falta da novela tb.

Sérgio Santos disse...

Clary, interessante sua comparação. Mas o Grego é um tipo bem mais rico pq aquele Pedro era um perfil raso e mt mal construído. Mas se a situação se persistir, poderá ficar bem chata msm.

Anônimo disse...

Eu não gostava de ALTO Astral prefiro I love paraisópolis, concordo que esse vai e vem entre mari e bem é cansativo e acho que o benjamim não tem muita atitude se deixa manipular demais pela mãe, mas a novela e leve e tem personagens muito engraçados.

Unknown disse...

bom e o seguinte grego (CAIO CASTRO) SEMPRE FOI O PROTAGONISTA E MELHOR PERSONAGEM ELE TEM MAIS HISTORIA QUE E BENJAMIN (MAURICIO DESTRI) GREGO E O TIPICO BANDIDO QUE SE TORNA UM BOM HOMEM. COMO FABINHO DE SANGUE BOM. GREGO ACREDITA QUE MARIZETE E O AMOR DA SUA VIDA MAIS ISSO E APENAS CISMA. TAI OUTRO PONTO PARA MAIS HISTORIA ELE DESCOBRIRA O AMOR EM MARGOT QUE E REJEITADA POR BENJAMIN MARGOT SERA AQUELA QUE O SALVARA desse mundo de crimes e tristezas. grego nunca foi vilao e sim um garoto frustrado com a vida cheia de dificuldades que tinha. MARGOT a patricinha divertida e de bom coraçao. GREGO o banbidao que na verdade so precisa enncontrar um verdadeiro amor que o salve da lama.resumindo mais e mais historia para este casal. agora mari e benjamin? que historia teria este casal??? sem margot e grego esse casal nem existiria,um casal sem sal mari (BRUNA MARQUEZINE)parece que gagueja nas cenas e fala muito baixo.benjamim (MAURICIO DESTRI) UM MOCINHO SEM GRAÇA,SONSO QUE E SO BRIGAR COM A MARI QUE CORRE PARA A MARGOT E A ENGRAVIDA.e como grego falou (ISSO NAO E PAPEL DE HOMEM).