sexta-feira, 13 de março de 2015

Sustentada pelo núcleo central e marcada por altos e baixos, "Império" foi uma novela apenas mediana

Foram 203 capítulos. "Império" estreou em julho de 2014 e chegou ao fim nesta sexta (13/03), encerrando a saga do comendador José Alfredo de Medeiros (Alexandre Nero), após quase oito meses de novela no ar. Aguinaldo Silva escreveu um folhetim clássico e muitas das situações apresentadas no núcleo central lembraram "Suave Veneno", produção que foi o seu maior fracasso na carreira. Mas desta vez o autor conseguiu conquistar a audiência e aumentou em três pontos a média geral do horário nobre, derrubado por "Em Família".


Apesar do êxito nos números do Ibope, a trama pode ser classificada apenas como regular. Não foi uma obra péssima e conseguiu ser bem melhor do que o último folhetim do autor ---- a fraca "Fina Estampa" ----, entretanto, esteve longe de ser uma novela ótima. A história teve muitos equívocos, mas o núcleo central sustentou bem "Império", sendo o seu maior acerto. A família Medeiros teve dois perfis de destaque muito complexos (Zé Alfredo e Maria Marta) e os embates pelo comando da empresa de jóias sempre eram atrativos.

O autor foi muito corajoso ao colocar um homem repleto de desvios de conduta e extremamente arrogante como protagonista, e ainda escolher Alexandre Nero para interpretá-lo. Toda a coragem valeu a pena, afinal, o comendador (um típico anti-herói) caiu nas graças do público, fez sucesso e o ator deu um verdadeiro show na pele do personagem que já é o melhor de sua carreira.
O mesmo vale para Maria Marta. Lília Cabral merecia uma personagem grandiosa (depois de perfis ruins em "Fina Estampa e "Saramandaia") e ganhou. Apesar da imperatriz não ter sido a grande vilã prometida, a sua humanidade acabou favorecendo o perfil, que ficou muito mais rico dramaturgicamente, proporcionando primorosas cenas para a intérprete.

E a sintonia que os dois atores tiveram deixou o conjunto ainda melhor. O casal que ficava junto apenas para manter as aparências, apesar do amor sincero da esposa pelo marido, era um dos pontos fortes da novela e o destaque foi merecido. Além deles, é preciso elogiar o par João Lucas (Daniel Rocha) e Du (Josie Pessoa), que foi mais um acerto do núcleo central, incluindo ainda o mordomo Silviano (grande Othon Bastos), perfil que ganhou muita importância na reta final, se revelando o maior vilão da história. O ator conseguiu brilhar e aproveitou a oportunidade. Caio Blat também merece menção pela sua boa atuação interpretando o mimado e mau caráter José Pedro, que revelou ser o Fabrício Melgaço no antepenúltimo capítulo.

Porém, apesar de ser considerada o ponto alto do folhetim, a trama principal também teve falhas. Andreia Horta não teve o destaque que merecia com sua Maria Clara e a filha do comendador teve sua personalidade alterada para favorecer a aceitação do casal Cristina e Vicente (Rafael Cardoso). Aliás, a mocinha insossa da história ficou apagada diante dos demais perfis do folhetim, embora Leandra Leal tenha brilhado, como de costume. E não há como mencionar estes personagens sem citar a Cora. Também vinculada ao enredo central, a irmã de Eliane (Vanessa Giácomo/Malu Galli) prometia ser a grande diaba do autor. Mas não foi.

Marjorie Estiano esteve impecável na bem escrita primeira fase e a vilã era promissora, entretanto, após a passagem de tempo, a personagem perdeu sua força. Não por culpa da maravilhosa Drica Moraes ---- que fez a cena mais forte da novela, quando Cora ri e chora ao mesmo tempo depois que vê a irmã morrer -----, e sim por causa da comicidade forçada implantada no papel. A mulher virou uma futriqueira amarga que cheirava cuecas e soltava pum. Seu único momento de grande vilania foi quando empurrou Fernando (Erom Cordeiro) da escada. Para piorar a situação, um problema de saúde fez a atriz se afastar das gravações, o que implicou em uma atabalhoada substituição.

E, curiosamente, foi esta troca que deu um novo fôlego à vilã. Marjorie voltou às pressas e conseguiu mais destaque do que Drica. Ela, inclusive, virou um dos pilares da história na época que o comendador forjou a própria morte. O problema foi a solução bizarra do autor, colocando Cora vinte anos mais jovem, com todos os demais aceitando este absurdo sem problema algum. Se a trama fosse de realismo fantástico, não haveria mal algum, mas como era realista, a explicação ficou ridícula. Aguinaldo também errou ao focar apenas na virgindade da mulher (cujo maior sonho era transar com Zé), deixando de lado suas eventuais maldades. Ou seja, esta personagem, entre altos e baixos, foi uma grande decepção ----- não pelas atrizes, mas pela condução errônea.

Já os núcleos paralelos não funcionaram. Xana e Naná (Aílton Graça e Viviane Araújo em plena sintonia) formaram, inicialmente, uma ótima dupla, mas perderam importância ao longo da história, ficando muitas vezes deslocados. O desfecho (com eles casados e em um triângulo com Antônio - Lucci Ferreira) também deixou a desejar e a questão da adoção da criança, feita pelo casal, ficou mal conduzida. A trama de Orville (Paulo Rocha inexpressivo), Salvador (Paulo Vilhena em um bom momento) e Carmem (Ana Carolina Dias) foi a mais avulsa da novela e nunca despertou interesse, enquanto a história ao redor da escola de samba ----- envolvendo Antoninho (Roberto Bonfim) e Juju Popular (Cris Vianna) ----- só teve algum objetivo na época do Carnaval.

O drama envolvendo a bissexualidade de Cláudio (José Mayer) e a homofobia de Enrico (Joaquim Lopes) foi um dos mais atrativos no começo de "Império"; porém, se esvaziou depois que o filho do casal dispensou Maria Clara, humilhou o pai e viajou. Além deste fato, o romance de Cláudio com Leo (Klebber Toledo) não caiu no gosto popular, a reconciliação ficou muito forçada, e a excessiva compreensão de Beatriz (uma Suzy Rêgo em estado de graça) muitas vezes beirou o exagero. E a outra filha do casal (Bianca - Juliana Boller) nunca teve função, era apenas uma figurante. É preciso citar ainda o equívoco da escalação do inexperiente Laércio Fonseca para interpretar o obcecado cozinheiro Felipe, que apenas prejudicou uma trama que não estava indo bem. Suas cenas constrangiam.

Além de todos os núcleos secundários equivocados já mencionados, o enredo em torno do trígamo Reginaldo (Flávio Galvão) foi outro problema. O ator muitas vezes sumia sem maiores explicações e a história nunca teve um bom destaque. Tanto que Elizângela (Jurema, cuja morte foi desnecessária), Nanda Costa (Tuane, um dos perfis que prometiam inicialmente) e Ravel Andrade (Otoniel) ficaram apagados e pouco foram aproveitados. O único que teve alguns bons momentos foi Júlio Machado porque seu Jairo virou comparsa da Cora por um tempo, antes de morrer ---- aliás, o vilão foi assassinado por um líder dos sem terra (Cardoso - Ravel Cabral), que desapareceu do folhetim (o autor, inclusive, resolveu apagar este crime e colocou Cora - ? - como a assassina).

E o blogueiro Téo Pereira foi um caso à parte. Paulo Betti não foi feliz na composição deste personagem que virou a caricatura de uma caricatura. E as situações vividas pelo personagem, na sua grande maioria, serviam apenas para o autor alfinetar a si mesmo (tanto que ele apareceu no último capítulo contracenando com sua criatura) ou ironizar a imprensa especializada. A crítica foi válida e o texto ácido era sempre muito bom, mas o papel não teve muito utilidade e muitas vezes caía na repetição. O casal Robertão (Rômulo Arantes) e Érika (Letícia Birkeuer), que fazia parte deste núcleo, também cansou com o tempo.

Mas nem tudo deu errado nas tramas paralelas. O casal Magnólia (Zezé Polessa) e Severo (Tato Gabus Mendes) foi um dos pontos positivos e os atores se destacaram inúmeras vezes. O entrosamento era nítido e as sacadas politicamente incorretas ajudaram no humor ferino dos trambiqueiros. Aguinaldo só se equivocou no final, criando um Mal de Alzheimer para Severo do nada. Ele deveria, ao menos, ter inserido este drama antes, facilitando a verossimilhança desta importante doença e destacando ainda mais o talento dos intérpretes ----- exatamente como foi feito por ele em "Senhora do Destino" (2004), com Glória Menezes e Raul Cortez. Mas apesar deste desfecho, o saldo do núcleo é positivo. E o outro acerto, claro, foi a hilária Lorraine (Dani Barros), que começou pequena e cresceu graças ao talento da atriz.

A reta final foi totalmente voltada para a identificação do misterioso Fabrício Melgaço. E o momento que José Pedro revela para Silviano que é ele o tal inimigo número um do comendador, não houve grande surpresa, já que toda a imprensa, inclusive o próprio site GShow, já havia divulgado a notícia. Aliás, esta situação deixou vários fios soltos e muitos furos. Como o filho de José Alfredo era o grande mentor se Maurílio (Carmo Dalla Vechia) o denunciou por tráfico de diamantes, sendo o responsável por sua prisão? E José Pedro faria Maurílio chantagear a própria mãe que sempre o apoiou? Por que ele roubaria o diamante cor de rosa para pagar Daniele (Maria Ribeiro) se ela estava com seu comparsa? O que Jesuína (Laura Cardoso) tinha a ver com todo este imbróglio?

Outro grande furo, aliás, foi Silviano ser pai de Maurílio. Ele, inicialmente, tinha contado para a família Medeiros que o vilão tinha roubado o laptop de Daniele contendo a gravação que incriminava Zé Alfredo. Por que ele denunciaria o próprio filho e comparsa? Enfim, ficou evidente que o autor se perdeu em seus próprios segredos. Mas o último capítulo apresentou algumas grandes cenas que merecem menção. O embate final entre o comendador e Maurílio foi ótimo. O rival do protagonista foi assassinado e ainda ouviu um "Morre, 'fela' da puta!". A morte de Silviano também foi um bom momento, que encerrou a participação do extraordinário Othon Bastos.

Já Alexandre Nero brilhou absoluto no instante que Zé tenta matar o filho e não consegue. Caio Blat foi outro que se destacou, assim como Leandra Leal, que interpretou sua melhor cena na novela, quando Cristina entra em desespero ao ver o comendador ser atingido com uma bala pelas costas. Ela ainda impede que Zé Pedro cometa suicídio, praticamente obrigando o rapaz a conviver com a culpa do assassinado do pai pro resto da vida. E ironicamente, o homem de preto, que alegava ser imortal, morreu mesmo. Outra sequência merecedora de aplausos foi o velório do José Alfredo, com a família toda abraçada, deixando as desavenças de lado. Destaque especial para a maravilhosa Lília Cabral, que também emocionou quando Maria Marta (ao lado de Maria Isis, Maria Clara e Cristina) jogou as cinzas do imperador no Monte Roraima. A trama encerrou com a tradicional foto da família Medeiros, desta vez tendo João Lucas como o novo comendador e Du ocupando o trono da nova imperatriz. A famigerada cena secreta era Zé (ou melhor, seu espírito) aparecendo em uma janela, observando todos. Portanto, tudo o que havia sido divulgado com duas semanas de antecedência foi confirmado e não houve surpresa. O autor perdeu uma ótima oportunidade de trazer a Cora de Drica Moraes de volta, colocando a vilã como Fabrício Melgaço. Haveria bem menos furos no roteiro, sem dúvida.

"Império" fecha seu ciclo com boa audiência e Aguinaldo Silva tem todos os motivos para comemorar, inclusive a ótima direção de Rogério Gomes. Porém, a novela apresentou muitas falhas e se não fosse seu núcleo central, dificilmente despertaria interesse. Entre altos e baixos, pode-se constatar que esta produção conseguiu ser bem melhor que a fracassada "Em Família", mas ficou longe de ser considerada uma grande novela. O comendador José Alfredo entrou para a galeria dos grandes personagens da teledramaturgia e Alexandre Nero merece todos os aplausos, entretanto, a história que o cercou, no saldo geral, foi no máximo mediana.

84 comentários:

Raíssa disse...

DETESTEI ESSE FINAL. Sério, matam o comendador a troco do que? E o Zé Pedro ser o Melgaço não fez o menor sentido. João Lucas novo comendador? Me polpe. Um desfecho mais forçado que o outro. E fui trouxa esperando a Drica aparecer! Deve ser por isso que o Aguinaldo defendeu o Rui Vilhena falando mal da Patrícia Kogut, ele tava planejando um final tão ruim quanto o de Boogie Oogie. Conseguiu!

Felipe disse...

Tirando a cena do comendador morrendo, achei o final horrível. Que diferença daquele final emocionante do Félix e do pai se reconciliando, hem? Já foi tarde!

Anônimo disse...

A minha sensação assistindo o ultimo capitulo(e trocando de canal varias vezes) foi de vergonha alheia. Agora virou moda toda novela no final o vilão ir pra um galpão com um revolver ameaçando algum mocinho(a) da trama, aquele monte de cena de "ação" parecendo mais filme que novela, além do filtro que "ajuda" ainda mais a dar essa impressão. Quanto drama bobo, quanta cena "over", o que é aquele excesso de câmera lenta, planos rápidos, closes, etc? E aquela musica tosca quando o tal comendador morre? E aquele povo dando as mãos no velório? Quanta bobagem!!! Estou dando razão quando dizem que novela boa são as de antigamente porque essas novelas-estilo-filme-de-ação-tosco ninguém aguenta. É a tal de Avenida Brasil fazendo escola, alias, outra bobagem.

Quércia N. disse...

Essa novela foi uma decepção. Prometia tanto e não foi nem a metade. Concordo com sua análise bem fundamentada e de todas que vieram depois de Avenida Brasil, Amor á Vida foi a melhor de longe. Depois até boto essa Império só pelo comendador e pela Maria Marta.

Anônimo disse...

o jornal nacional não mostrou as ruas vazias dessa vez???(risos)
E pior ainda é o povinho que pensa que duas porcarias como Amor a Vida e Avenida Brasil é que prestam, kkk.

Denner disse...

Esse final foi um plágio descarado de Alma Gêmea, não sei se reparou. Serena e Rafael, os protagonistas, morreram no final, assassinados pela vilã, e viraram tema de um livro. Nessa o comentador, também protagonista, morreu assassinado pelo vilão e teve sua história lançada em livro. ATÉ ESPÍRITO TEVE! Depois o plagiador é o Walcyr? Me explica isso aí, Sérgio!

Anônimo disse...

faltou falar da maria isis, que poderia ter tido um destaque e só transou a novela toda

Tiago disse...

Eu gostei do final. Foi ousado e tive medo da tal volta dele vivo no final, mas foi só um fantasminha. Porém, seria mt melhor mesmo se a Cora fosse a mentora. O Zé Pedro não fez o minimo sentido e tudo soou tão absurdo que deu preguiça. Ou seja foi melhor que Em Família msm mas longe de ser boa.

William O. disse...

Aguinaldo consegui evoluir depois de Fina Estampa que foi grotesca, mas a novela foi bem ruinzinha. Tirando Maria Marta, o comendador e a Cora, sobrou o que? NADA. E olha que a Cora já foi péssima, só merece ser citada pelas atrizes. Gostei mt dessa sua análise final. Já disseram isso aqui algumas vezes, mas os seus melhores textos são sempre os últimos, fazendo uma crítica geral.

Leonardo disse...

"e a filha do comendador teve sua personalidade alterada para favorecer a aceitação do casal Cristina e Vicente."

Você pode me explicar essa parte? Tenho a cabeça de vento e nem percebi essa alteração. Obrigado.

JrGiam disse...

A maior qualidade de "Império" foi, sem dúvida, a trama principal forte e interessante. Isso, por si só, já fez a novela valer a pena, afinal de contas, nos últimos anos, tivemos pouquíssimas novelas encabeçadas por personagens realmente interessantes. Bons folhetins recentes até houveram, mas os momentos mais marcantes passaram bem longe daquilo que seria a trama principal. Um exemplo disso foi "Amor á Vida", que sem Félix e seu conflito com o pai homofóbico, teria muito pouco a acrescentar. "Império" sustentou-se, em grande parte, por seu protagonista complexo e de forte apelo popular, o Comendador José Alfredo Medeiros. Desde o início, sabíamos que o fio condutor da trama era a saga dele e da família Medeiros. Agora, concordo que as revelações na reta final(Silviano ser pai de Maurílio e José Pedro ser o Fabrício Melgaço) não fizeram sentido algum. E o fato de isso tudo ter sido revelado antes do capítulo final provaram que esse mistério em torno do inimigo do Comendador(que o autor admitiu ter sido "improvisado" em razão da perda de função da vilã Cora na trama) não tinha mesmo fôlego pra durar até o finalzinho. Mas as cenas do confronto do "homem de preto" com o filho bandido foram épicas e fizeram o último capítulo valer a pena. Ah, e a aparição daquilo que seria o fantasma do Comendador na janela do casarão, na última cena, foi um acerto também.

Mesmo com altos e baixos, "Império" foi melhor construída do que as duas últimas novelas do Aguinaldo Silva. A novela turbinou a audiência da Globo(que não conseguiu índices satisfatórios com nenhum folhetim em 2014) e caiu no gosto popular, embora tenha passado longe do frisson provocado por "Amor á Vida" e "Avenida Brasil". Aguinaldo Silva ainda fez muito bem em confiar a direção da trama a Rogério Gomes, que tem se mostrado um dos melhores diretores de núcleo da Globo. Ele consegue dar uma ótima cara até a produções medianas, como foi o caso de "Império".

Leonardo disse...

Ah, se você fala de alterações na personalidade da Maria Clara eu entendo, pensei que você estava falando da Cristina.

E outra coisa, rs. Nós chegamos a ter alguma confirmação se a Cristina era filha biológica do comendador? Eu não consigo lembrar, só lembro do exame sendo rasgado e ela sendo adotada.

Valeu.

Andressa Mattos M. disse...

Sérgio, fiquei até esperançosa com o seu final da Drica Moraes, mas ele não veio e achei a conclusão dessa novela muito ruim. Vc deveria escrever novelas, o seu final seria bem melhor. Concordo com toda a sua crítica, com exceção, como já sabe, dos elogios ao casal Magnolia e Severo. Mas é bom ver vc valorizando a boa audiência da novela mesmo não tendo gostado. Tem muita gente que não consegue fazer isso, não é? Destaco aqui Alexandre Nero, Lilia Cabral, Marjorie Estiano e Othon Bastos. O resto eu dispenso.

Guilherme disse...

Detestei o final dessa novela em tudo, pra mim é o pior final de novela de todos os tempos junto com Fina estampa, várias situações, finais e cenas forçadas do começo ao fim do capítulo, até as atuações do elenco que foi o grande nome da novela eu achei forçada em alguns momentos, inclusive aquele choro do Othon Bastos na cena que soube da morte do Maurílio. Enfim, me pergunto o que houve com a Daniele que nem apareceu no final, fora a Maria Clara que só apareceu nas cenas finais. Achei um final fraquíssimo que só mostra as limitações de autor que acha que tem viajar, se submeter ao ridículo e ao grotesco pra ter audiência. Achei super mal feito a maioria das cenas, inclusive o José Pedro ter sumido depois de ter matado o próprio pai, só apareceu naquela ceninha na cadeia de 10 segundos pensando no que fez. No fim aparece o comendador como um fantasma da suposta janela. Aí me pergunto porque não deixaram ele vivo, era melhor do que fazer essa bobagem desnecessária que não teve profundidade nenhuma só pra mostrar que ele não morreu, ele sempre está presente. Desculpa mas não colou em nada e não teve sentido nenhuma com uma novela que foi recheada de clichês terminar com um final tão fantasioso e cheia de bobagens. Se fosse um final assim para Pedra sobre pedra estaria de acordo, mas para Império não dá pra aguentar. Aguinaldo Silva falhou e muito no desenvolvimento e na conclusão dos núcleos deixando mil furos sobre a história do Fabrício Melgaço e vários outros sem explicação. Parabéns Aguinaldo Silva por mais um final mal feito de novela na sua carreira!!!

chica disse...

Pena que o comendador morreu. Mas foi legal a aparição dele na cena final...Gostei da novela! Achei que iria me emocionar como nos finais de novela, mas não! Estranhei! abraços. lindo fds! chica

Anônimo disse...

Realmente o único grande momento do último capítulo foi o embate entre o comendador e a gangue do mal formada nas últimas semanas(cheio de furos como vc falou, alguém pode explica o que é planejamento pra esse autor???) não por acaso a cena da resolução da história do núcleo principal a novela o único que funcionou (mts vezes mas pelos bons atores e carisma dos personagens do que pela história em si) , como vc falou o q sigurou a novela ate aqui. Mas mesmo essa cena acabou não tendo o empacto que merecia (pelo menos para mim) simplesmente pq como vc falou o final já havia sido divulgado inteirinho semanas antes. Apesar de quando se trata de novela se assisti mas para saber COMO vai acontecer do que para ver O QUE vai rolar já que guardar segredos nunca foi o forte de um folhetim pra mim o último capítulo tem obrigação de ter algum mistério senão fica aquela sensação de que faltou algo alguma surpresa, por a não podia ter pelo menos tentado guardar segredo dessa cena pq pelo que pareceu não houve tentativa alguma. E não a cena do fantasma do comendador não conta até pq em nada influenciava se tivesse ou não tivesse essa cena (que aliás muito se falou criando uma expectativa pra nada) não faria a mínima diferença pareceu que eles só botaram essa cena para alegrar um pouco o povo que tanto reclamou da morte do comendador com ela foi revelada talvez sem o mimimi da Internet ela nem existisse. Prefiro nem comentar o resto da novrla, o unico nucleo q eu gosta tbm era do severo e da magnolia q no final adicionaram a ninfeta (q eu não lembro o nome ) q entrou do nada foi embora do nada e eu não entendi pq ela tava ali talvez se ao invez disso tivesse colocado o alzheimer do severo antes teria sido melhor e movimentado mais do q a chegada dessa menina. Mas não deixou de ser um final fora do convencional a novela não terminou em casamento mas em velório acho válido a tentativa de mudar um pouco do convencional e próximo passo é a melhorfinal de novela sem sequestro por favor, obrigado.

Anônimo disse...

Qualquer coisa é melhor que Em família. Pelo menos Aguinaldo conseguiu levantar a audiência pra Babilônia. Achei que assassinar o protagonista no final foi ousado. Pelo menos não houve o casal chato Zé& Isis no fim.

Anônimo disse...

Oi Sergio, gostaria de saber o que aconteceu com a Danielle e a Bruna? A Kogut havia anunciado o final delas no site dela mas nao vi nenhuma cena das duas no final, será que perdi algo? Bruna tambem de certa forma ajudou a familia medeiros nos ultimos capitulos, inclusive prejudicando a propria mae, acho q ela merecia um final feliz tambem ainda mais que ela era muito ligada ao Jose Pedro

Jô Turquezza disse...

Concordo com você.
Não gostei do final, tiroteio demais de uma só vez.
A Bruna merecia ficar com a família Medeiros, por que deixar a menina ficar com mãe trambiqueira que expôs a filha a tanto perigo, e no final, sem um único tostão.
Enfim, novela é novela.
Mas merecemos umas melhores, sem tanta confusão e "furos".
Beijos.

Anônimo disse...

Eu Gostei do Final,foi coerente com tudo o que foi apresentado durante a Novela.No Geral acho uma boa Novela,como voce disse,de altos e baixos,mais o que chamou a atenção foi o nucleo central,merecem palmas e elogios:Alexandre Nero,Lilia Cabral,Daniel Rocha,Josie Pessoa,Marjorie Estiano,Andreia Horta que deram um show.O final do Comendador foi digno,e emocionante,Nero simplesmente arrebentou,enquanto Lilia Cabral dominou durante toda a Novela com sua Fantastica Maria Marta,uma das melhores personagens da carreira dela.No quesito Romance,João Lucas e Du assumiram o posto de Casal da Novela,e conquistaram o publico,fazendo sucesso e bombando em todos os lugares,com uma linda historia,e show de quimica e interpretação de Daniel Rocha e Josie Pessoa,o par foi uma das melhores coisas dessa Novela.Alias,achei merecidissimo João Lucas que sempre foi o melhor de todos os filhos do Comendador,e um dos melhores personagens da Novela,ser o sucessor de Zé Alfredo,Daniel Rocha brilhou em varias cenas com Lilia e Nero durante a Novela,e o personagem assumindo a Império foi lindo e proporcionou cenas geniais e emocionantes,como as do sonho de João Lucas e quando ele escala o Monte Roraima,mais uma vez o ator brilhou.Do mais vou sentir falta de Império,Zé Alfredo,a Maravilhosa Maria Marta e o Casal João Lucas e Du vão fazer falta no horario Nobre.

Felisberto T. Nagata disse...

Olá, Sérgio
alguns detalhes por ti mencionados que concordo, os núcleos paralelos não funcionaram. todos , inicialmente, estavam bem , mas perderam importância ao longo da história, ficando somente o destaque no núcleo principal, e os muitos furos do autor e personagens que ficaram sem nenhuma função.Enfim, uma trama com seus altos e baixos e apesar das belas interpretações de Leandra Leal , Caio Blat e Nero não houve um final surpreendente e emocionante,achei até que o "imortal" foi morto de maneira tão corriqueira,tiro pelas costas, hehehe...
Agradeço pelo carinho, belo final de semana,belos dias,abraços!

Clau disse...

Oi Sérgio, tudo bem?!
No início dessa novela, ao ler sobre a trama,
achei boa, e no entanto foi regular...
Não vi nenhum capítulo, mas se vc que é especialista em novela escreveu que foi mediana, então foi.
Bom fim de semana, bjs!

Kauê disse...

De acordo com a sua bem acentuada crítica "Império" pode ser classificada como regular, longe de ser um sucesso mas tb não foi um fracasso. O grande ponto alto da novela foi a aposta do Aguinaldo Silva em Alexandre Nero, o ator já chamou atenção em seu primeiro trabalho justamente com a excelente Lília Cabral e hj o "Comendador" já pode ser considerado o melhor de sua carreira. O núcleo central foi o fio condutor dessa história em meio a tantas equívocos nas tramas paralelas. Fizeram tanto alarde mas divulgaram o final da novela duas semanas antes (?) seria a mesma coisa de inserir um "quem matou?" e divulgar antes do desfecho final. Achei ridículo! O fato de José Pedro ser Fabrício Melgaço assim de uma hora pra outra não me convenceu assim como Silviano ser pai de Maurílio, quantos furos hein??!!! Achei um desserviço essa doença do Severo inserida assim tão repentinamente, mas tb não comprometeu o único núcleo paralelo que mais deu certo. Os outros finais me comoveram em nada. O último capitulo ate a metade parecia um capítulo normal depois deu um engrenada. Não achei o final nada de espetacular, mas gostei do fato de João Lucas ter herdado o trono junto com Du, de resto nada mt interessante. Mas "Império" já valeu a pena pela ótima atuação de grande parte do elenco e a competente direção do Rogério Gomes, pelo menos foi bem melhor que antecessora "Em Família" e tb não foi um desastre como "Fina Estampa".

Unknown disse...

Concordo com seu comentário, Sérgio. Império começou bem, mas depois foi ficando com muitas falhas e absurdos.Salvaram-se algumas atuações. Nota sete.
E nota zero para o final, cheio de violência, cenas longas demais, excesso de comerciais.

Anônimo disse...

Quem viu o último capítulo emblemático e histórico de Amor à Vida e viu essa vergonha do final de Império sentiu uma vergonha grande e uma saudade da obra anterior. Anterior porque Em Família nem merece ser lembrada.

Melina disse...

Sérgio, querido, achei ousado o filho matar o pai no final mas seria bom se a trama tivesse sido bem construída. Como vc bem colocou, tudo soou absurdo. Ficou sem o menor sentido. O autor enfiou os pés pelas mãos e não soube desenvolver seu próprio enredo. Essa novela nunca me atraiu e só salvou o comendador mesmo e eu excluo a Maria Marta porque foi outra personagem não cumprida. Era pra ser vilã e rivalizar com Cora mas não teve nada disso. Mas é bom que vc valorizou a boa audiência mostrando sua maturidade. Ao contrário dos que odiaram Amor á Vida e tentaram classificar a novela como fracasso, manipulando dados e números, sendo que foi a novela com maior audiência e repercussão depois daquela superestimada Avenida Brasil. E não estou empolgada com essa nova não porque ela parece que terá os mesmos problemas dessa que acabou. Um beijo.

Maíra disse...

Não acompanhei Império, a novela nunca me despertou interesse e quando iniciaram as chamadas e estreou a novela também não me despertaram, portanto não a acompanhei, vi uma cena ou outra e assisti ao ultimo capitulo. Acredito que não perdi nada pelo que vejo em repercussão e criticas. Apesar de Alexandre Nero ter se destacado e José Alfredo ter sido um grande personagem, não vejo eles (ator e personagem) serem um fenômeno como foi Carminha e Félix com Adriana Esteves e Mateus Solano, aliás, 2014 pra mim não teve nenhum grande nome. E Alexandre Nero já vai voltar, diferente de Adriana e Mateus que a Globo mandou ficar um tempo longe da TV pra desconstruir a imagem.
Não achei grandes coisa o final, não gostei de alguns fundos musicais que foram exagerados como o que embalou o João Lucas no Monte Roraima e aquela câmera que ficou girando ao redor do Othon Bastos quando mataram o Mauricio com aquele fundo musical, até me estressou, rsrs.
E curioso como ultimamente tem matado os protagonistas, Laerte em "Em Familia", Angela em "O Rebu", agora o José Alfredo. Tá ficando um pouco de mais já. Apesar de ser algo que já nem choca mais. Matar protagonista também era quase um tabu, eu lembro que em Alma Gêmea causou bastante a noticia e no final foi surpreendente e comovente, mas ali ainda havia uma temática que confortava o público.
No mais, pra mim Império não será lembrada, afinal nem a acompanhei.

Lulu on the sky disse...

Olá Sérgio,
Eu prefiro as novelas rurais do Aguinaldo como Pedra sobre Pedra, Fera Ferida, a Indomada. Eram bem melhores do que essas urbanas.
big beijos

Pamela Sensato disse...

Serginho eu não acompanhei muito a novela mas no último capítulo eu assisti e gostei.....rsrs

Beijinhos,
Blog da Pâm!!

cantinhovirtualdarita disse...

Serginho querido vou assistir hj, ontem não vi tive um compromisso, mas até que gostei da novela bjão

Abraços com carinho!

└──●► *Rita!!

Karina disse...

Oi Sergio!
Império tá muito longe de ser uma "Senhora do Destino" mas tb não é nenhuma "Fina Estampa" (Graças a Deus) Nero, Marjorie, e Lilia carregaram a novela nas costas. Mas é impossivel deixar de citar Caio Blat (to sempre acostumada a ver ele como mocinho, arrasou!), Klebber Toledo (maravilhoso), Zé Mayer, Suzy, Joaquim, Andréia, Marina enfim... praticamente todo o elenco brilhou. Discordo de você a respeito do Romulo, adoro ele o personagem que foi bobo e esse foi também o caso de Nanda Costa. Viviane merece mais chances na globo. E Téo Pereira foi um grande personagem entregue a um Paulo Betti equivocado. Os destaques negativos vão para Carmo Dalla Vecchia (péssimo), Leandra Leal (que se "redimiu" na ultima cena) e Rafael Cardoso (super mal aproveitado). Achei coerente o Comendador ter morrido e aparecido no final assim Aguinaldo agradou tanto aqueles que queriam sua morte como aqueles que eram contra e também não arrumou "briga" com as torcidas de Isis e Marta digamos que ele foi "imparcial" a tudo. Que venha Babilônia e que não nos decepcione

Unknown disse...

Sobre Império, era melhor ter ido ver o filme do Pelé.
Olha, eu não achei a novela ruim de todo, mas ela as vezes ficava ótima e as vezes ficava horrível. Era muito alternado isso. Eu sempre odiei o Zé Alfredo e queria mesmo que ele morresse no final, mas do jeito que foi achei tão gratuito... Pensei que ele ia morrer de forma heróica, mas no fim o autor se inspirou nos finais de Shakespeare mesmo. O Zé Pedro ser o vilão foi ridículo, pois como já foi falado, o Maurílio já tinha mandado ele preso e não tinha cabimento ele mandar o próprio chefe pra cadeia. O Silviano ser o pai do Maurílio foi mais absurdo ainda e por isso toda essa história do Fabrício Melgaço foi absurda e deu pra perceber que o autor tava perdido. Primeiro ele disse que o vilão não tava na novela, depois que não era um dos jovens, por isso eu jurava que ele ia trazer a Drica Moraes de volta. E o bilhete da Cora pro Zé foi o quê mesmo? Por que não tinha como o Silviano nem o Zé Pedro saberem daquela frase. Tirando a sequência do tiroteio, achei todo o resto do capítulo monótono. O Severo de personagem cômico virou um personagem dramátZzzz. Pura enrolação. O João Lucas sempre foi o filho mais inútil de todos, passou a novela toda avulso pra no final se tornar o novo imperador? Só da pra aceitar por que ele era o único homem, mas se tivesse sido a Cristina ou até mesmo a Maria Clara teria sido melhor, mas enfim. O André Gonçalves entrou pra nada na novela. E o que aconteceu com a Danielle?
Apesar dos furos, a trama central era bem atraente, tinha o início promissor onde a Cora parecia que ia fazer horrores pra meter a mão no dinheiro do Comendador (quando ela morreu ela nem ligava mais pra dinheiro né?), não foi tudo aquilo que prometeu, mas deu pra passar o tempo, foi melhor que Fina Estampa, teve Magnólia e Severo, Xana e Naná, personagens que caíram no gosto do público como em toda novela do Aguinaldo. Mas o final foi bem criticado pelo grande público, parece que agora todo final do AS vai ser assim, Fina Estampa teve aquele final escroto e foi massacrada e agora Império também. Ah, a Maria Isis foi uma inútil a novela toda. A tal falada cena secreta que eu tanto esperei ser da Drica era só o Zé Alfredo aparecendo como fantasma? Pela fé. Pelo menos não aconteceu igual em Fina Estampa, já pensou se a Maria Marta tá andando na rua e o Zé passa por ela em um carro de luxo? Eu ia rir horrores! Leandra Leal foi apagada e Carmo Dalla Vecchia foi a única atuação ruim no núcleo central. Alexandre Nero, Lília Cabral e Marjorie Estiano foram os destaques da novela. E eu preferi o Caio Blat de vilão em Lado a Lado do que agora, onde tudo ficou forçado. Agora é esperar por Babilônia, embora ela pareça que vai ser bem ruinzinha também. Daria uma nota 6 pra Império.

Anônimo disse...

O próprio autor disse que quando Leo e Claudio apareciam juntos a audiência caia em 4 pontos. Pra ser Félix e Niko só nascendo de novo.

BLOGZOOM disse...



Sergio!!!! estou desde ontem doida para vir aqui, sabia que ia encontrar esta materia.

Eu demorei a seguir a novela, demorei a curtir, achava meio chata, mas de repente começou a ficar mais interessante. Ela custou a chegar ao fim e, francamente, deixou furos que poderiam ter sido "lapidados" e finalizados melhor. A filha da chata da Daniele ajudou tanto no final da novela, as 2 tomaram doril e sumiram. Ficou "entre eles" as atrocidades feitas pela louca da Cora. E o retrato final da novela, puxa, poderiam ter nos deixado ver melhor as pessoas nela, não focaram, passaram rapidamente para mostrar o fantasma na janela. Quer saber? vou abolir mais um horario nobre para mim, para estudar, descansar, seja o que for, menos me prender nestas novelas que se arrastam e terminam mal.

Bjs

Vera Lúcia disse...


Olá Sérgio,

Ontem, ao assistir o último capítulo da trama, lembrei-me de você, pois imaginei que o final da novela seria o foco de sua atual postagem.
Parece até que você leu alguns dos meus pensamentos. Hoje à tarde, conversando com a mana a respeito, mencionei o fato do apagão repentino de Andreia Horta (Maria Clara) e ainda trocamos figurinhas a respeito das falhas da novela, aqui mencionadas por você, além de outras.
Não gostei muito de Caio Blat como Zé Pedro. Somente no final sua atuação me pareceu melhor.
Dos núcleos secundários, achei um tanto ridículo o triângulo Xana, Naná e Antônio. Enfim, a ocorrência de diversos fios soltos mostrou que o autor esteve perdido em alguns momentos e ele acabou desafiando a inteligência dos telespectadores.
Quanto ao núcleo principal, somente tenho elogios para Lilia Cabral e Alexandre Nero, que foram perfeitos no desempenho de seus respectivos personagens.
Para não alongar-me, assino em baixo de sua análise, mais que perfeita.

Ótimo final de semana.

Abração.

A Viajante disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
A Viajante disse...

Bem mediana, mas muito boa com alguns personagens. Adorei conhecer mais um trabalho de Caio Blat, mais outro do querido e charmoso e engraçado Alexandre Nero, e claro, os que sempre merecem aplausos: Lillia Cabral, Drica Moraes, Marjorie Estiano, José Mayer.... esses todos foram excelentes em suas atuações!! Um beijo, Sérgio!!

Anônimo disse...

Sabe aquela mulher que o marido é chato, não tem mais amor, não tem dialogo, mas ela não separa e fica aturando por anos e anos?(ou vice-versa). Pois é, se tal novela não presta, e parece que ultimamente as novelas da globo em sua maioria estão assim, por que o povo assiste? Sabem tudo, detalhe por detalhe, não entendo. Por que não aproveitam essa péssima fase das novelas e vão fazer outras coisas, como passear, caminhar, namorar, estudar, sei lá... Ficam enfurnados em casa na frente da televisão vendo uma coisa que não gostam, só pode ser masoquismo ou realmente a globo tem o poder de hipnotizar as pessoas? Ai acaba uma novela já começa outra na segunda e lá vai esse povo acompanhar duzentos e tantos capítulos, haja saco! E quando não estão na frente da telinha e com o smartphone a tiracolo feito loucos. Vamos viver galerinha.

MARILENE disse...

Sergio, concordo, plenamente, com sua abordagem. E quem saiu vitorioso, merecidamente, depois desse trabalho, foi Alexandre Nero. Grandes atores participaram da novela e nos ofereceram cenas muito bem interpretadas. Mas os furos ficaram gritantes. Bjs.

Raquel disse...

Gostei do comendador ter morrido. No meio dessa reta final estapafúrdia, foi a única coisa que não soou ridícula e mal planejada. Preferia que ele tivesse terminado com a Maria Marta, mas 100000x ele morrer do que ficar com a sem-graça da Maria Isis. Pelo menos o final foi diferente e poético.

Só queria comentar também sobre essa modinha ridícula dos autores globais de ficarem dizendo que escreveram vários finais alternativos para enganar os trouxas. Parece que ninguém mais tem coragem de arcar com os finais que escrevem. Ficam com esse mimimi de finais diferentes para aplacarem as reclamações do público sendo que é claro que a Globo não vai ficar gastando dinheiro pra gravar finais alternativos só porque o autor quer. Escolha um final e use. Ou se mudar de idéia, escreva uma opção viável, como no caso de Guerra de Sexos. Na minha opinião, é pior ser enganar o público com essa história pra boi dormir do que escrever um final impopular e pronto.

Unknown disse...

Sérgio, fiquei decepcionada com Império. No começo estava maravilhosa, mas no decorrer da trama se perdeu muito. Vários furos com você já citou. Drica não foi a grande vilã, que prometia ser. Infelizmente ela teve que sair, mas foi substituída pela Marjorie Estiano, que deu um show, não deu nem tempo de ficar lamentando a saída da Drica.
Enquanto ao final. Sempre achei que o Comendador iria morrer, porque ele dizia que era imortal, que não morreria nunca. Aliás, se não fosse as cenas da morte dele, o fim da novela seria muito pior.
Eles deixaram vazar o fim da novela. Até pensei que era uma estratégia, para no último capitulo a gente se surpreender com alguma coisa, como a Cora aparecer. Até a palavra "FIM" eu tive esperança. O Aguinaldo, fez um video dizendo que teríamos surpresas. E qual era a surpresa? o fantasma do Comendador. Foi brochante.
Se não fosse pelo núcleo principal, essa novela seria péssima. Bjsss

Gustavo Nogueira disse...

Concordo totalmente com você, Sérgio.Império foi uma trama repleta de altos e baixos: a trama central era boa, embora andasse em círculos várias vezes, e as paralelas eram todas fracas e nada acrescentavam.Foi melhor que Em Família, mas também não foi ótima e longe de ser um novelão, dou nota 6 para a trama.Os grandes destaques foram o Alexandre Nero, Lilia Cabral, Marjorie Estiano e Othon Bastos.Leandra Leal fez uma mocinha chata e politicamente correta, apesar do seu ótimo desempenho, aliás está mais do que na hora dela pegar um papel diferente de mocinhas chatas, capacidade ela tem.O mesmo vale para a Andréia Horta, sua Maria Clara mudou de personalidade para no final voltar a ser a pessoa legal que era, Rafael Cardoso fez um mocinho apagado e foi subaproveitado.Outros talentos desperdiçados foram o de Aílton Graça(apesar de seu grande desempenho), Cris Viana e Marina Ruy Barbosa(sua Maria Isis foi chata demais e uma personagem muito mal desenvolvida, apesar dela não fazer feio).Zezé Polessa e Tato Gabus Mendes fizeram uma ótima parceria, assim como José Mayer e Suzy Rego, apesar do núcleo deles terem se perdido por completo.Aquele Téo foi desnecessário, e o Paulo Betti estava muitoooooooo caricato, como você disse era a caricatura da caricatura.Quanto ao último capítulo, assim como a novela foi repleta de altos e baixos.A reta final teve muitos furos, mas o último capítulo teve bons momentos como a morte de José Alfredo e o João Lucas virando o novo comendador, fechando o personagem em grande estilo.Foi muito injusto a Bruna ter sido esquecida pela família do comendador após ter os ajudado tanto, eu não entendi a Maria Isis toda íntima da família no bloco final.A participação do Aguinaldo Silva no último capítulo foi desnecessária.Ótimo post Sérgio, você fez uma avaliação muito bem sobre a trama.

Anônimo disse...

Boa lembrança, realmente quem matou o Jairo foi aquele líder dos sem terra. Que fim ele levou? Pelo visto o autor nem lembrou. E como pode terem se passada 8 anos e todo mundo ter continuado a mesma coisa no final? E que raios a Maria Isis tava fazendo na foto da família? Amante é família? E o Zé Pedro ser o Melgaço ficou ridículo. O final foi vergonhoso.

Italo disse...

Final péssimo e decepcionante. Essa novela foi melhor que Fina Estampa mas não conseguiu nem ser boa. Aguinaldo abusou da nossa inteligência.

Sérgio Santos disse...

Raíssa, entendo sua revolta. Eu achei a morte uma saída grandiosa pro personagem, mas como tudo foi feito ficou mt ruim mesmo. Colocar o Pedro como Melgaço foi o maior erro do autor e deixou a novela repleta de falhas.

Sérgio Santos disse...

Isso é, Felipe, foi uma diferença colossal. Nem se compara.

Sérgio Santos disse...

A novela deixou a desejar msm, anônimo.

Sérgio Santos disse...

Quércia, concordo, depois de Av Br a melhor foi msm Amor À Vida. bjs

Sérgio Santos disse...

Reparei sim, Denner, até comentei isso no Twitter. Foram situações que se pareceram mesmo analisando friamente. Mas é impressionante como tem gente que só taca pedra em um autor.

Sérgio Santos disse...

Verdade, anônimo, a Maria Isis foi uma personagem bem desinteressante.

Sérgio Santos disse...

Pois é, Tiago, a Cora ser a mentora seria a melhor saída e ainda daria chance pra Drica dar show no final. Mas ele optou pelo óbvio e pelo absurdo. Pensar que ele divulgou tudo duas semanas antes, ou seja, tanto esquema de segurança foi inútil.

Sérgio Santos disse...

Mt obrigado, William. Fico feliz! abção!

Sérgio Santos disse...

Leonardo, eu falei da Maria Clara mesmo. E no caso da adoção, ficou claro numa cena no meio da novela, que nem teve texto, que ele era msm o pai dela. Os dois se abraçaram emocionados, inclusive.

Sérgio Santos disse...

JRGiam, isso é fato, a trama central foi o grande atrativo da novela. Mas discordo sobre a questão de Amor à Vida pq além do núcleo central excelente, envolvendo o Hospital, César X Félix e a família de Pilar, ainda teve mta trama boa, vide o autismo de Linda e a dupla Márcia/Valdirene. E concordo que Império teve um bom ibope mas deu bem menos 'frisson' que Av Br e AAV. E a cena do tiroteio np último capítulo ficou bem boa mesmo, não digo épica, mas ótima. Só que o fato de Pédro ser o melgaço enfraqueceu tudo ao redor, incluindo Silviano ser pai do Maurílio que tb ficou ridículo. Melhor que Fina Estampa foi, isso é verdade. Mas a igualo com Duas Caras que tb foi mediana. Abçsss

Sérgio Santos disse...

Eu tb tinha esperança, Andressa, tanto que me apoiei nisso até o fim. Mas ele optou pelo óbvio e absurdo. E não levaria jeito pra escrever novela não, é preciso mta dedicação e talento pra isso. E valorizei a audiência sim, independente do meu gosto. Realmente tem quem não faça isso, mas é quem é mimado e não sabe aceitar o sucesso do que detesta. bj

Sérgio Santos disse...

Guilherme, entendo perfeitamente a sua revolta. Bom o seu comentário.

Sérgio Santos disse...

Boa semana, Chica. bjs

Sérgio Santos disse...

Pois é, anônimo, quase nunca os autores conseguem evitar spoilers do final de suas novelas, mas nesse caso foi o autor que contou. E em detalhes, quer dizer, pra quê? E nem devem ter gravado ceba secreta. A cena do fantasma, como vc bem disse, não faria diferença alguma. E concordo com as suas observações.

Sérgio Santos disse...

Tb preferia ele morto do que ficar com a Isis, anônimo. Mas a audiência de Babilônia está bem baixa.

Sérgio Santos disse...

Anônimo, desculpe a demora em responder. Olha, vc não perdeu nada, a Daniele e a filha foram msm ignoradas. Uma lástima e uma sacanagem com a garota que foi tão importante pra ajudar o comendador.

Sérgio Santos disse...

Jô, obrigado pelo comentário. bj

Sérgio Santos disse...

Sem problemas, anônimo, respeito sua opinião. abç

Sérgio Santos disse...

Pois é, Felis, os núcleos paralelos foram mt fracos e mal desenvolvidos e o central, apesar de bom, teve mts furos. abçs

Sérgio Santos disse...

Obrigado pelo carinho, Clau. bjs

Sérgio Santos disse...

Mt obrigado, Kauê, e seu comentário está ótimo. Concordo com ele. E tb achei sem o menor sentido divulgar tudo antes e o Alzheimer do Severo foi um desserviço meso. Mas o comendador foi o melhor papel da carreira do Nero e ele brilhou. Foi uma novela melhor que Fina Estampa e Em Família, isso é, mas longe de ser boa.abçs

Sérgio Santos disse...

Mt obrigado, Elvira!

Sérgio Santos disse...

Realmente, anônimo, o final de AAV foi antológico e emocionante. Nem se compara.

Sérgio Santos disse...

Melina, realmente foi mt ousado, mas é fato, não foi bem construído. O excesso de falhas prejudicou todo o conjunto. E nem me lembre disso, pq achava tão boboca ler aquelas bobagens de algumas pessoas dizendo que AAV foi um fracasso só pq não gostou. Imaturidade msm. Apesar de não ter gostado de Império, é óbvio que ela levantou a audiência e terminou com sensação de dever cumprido nesse sentido. Babilônia ainda é cedo pra dizer, mas pode ser que só a trama das vilãs seja a mair forte msm e os paralelos sejam fracos. Vamos ver. bjs

Sérgio Santos disse...

Entendo perfeitamente, Maíra. E é verdade, fazendo um comparativo, Carminha e Felix fizeram bem mais sucesso, mas o comendador foi um tipo marcante tb e teve ótima repercussão. Foi o melhor papel do Nero e ele deveria msm descansar a imagem, essa escalação foi equivocada. E vc fez boas lembranças a protagonistas que morreram e me deu muita saudade de Alma Gêmea e O Rebu. Bjssss

Sérgio Santos disse...

Compreendo, Lulu. bj

Sérgio Santos disse...

Td bem, Pamela. bj

Sérgio Santos disse...

Ok, Rita.

Sérgio Santos disse...

Verdade, Karina, não foi uma Senhora do Destino mas tb não foi uma Fina Estampa. O elenco foi mt bem msm com destaque pra Lilia, Nero e Marjorie. Nanda e vários outros ficaram avulsos, entre eles Jackson Antunes. Eu acho o Romulo fraco mas respeito sua opinião. O Caio foi mt bem msm, apesar od vilão dele ter lembrado o de Lado a Lado e ter ficado ridiculo ele ser o Melgaço. bjão

Sérgio Santos disse...

Ed, achei seu comentário excelente e ficou até complicado eu acrescentar algo. Concordo com todos os seus pontos e assino embaixo. Embora tenha gostado da atuação co Caio, mas de resto, estou de pleno acordo. abçs

Sérgio Santos disse...

Isso sempre ficou claro, anônimo, o casal gay foi rejeitado. E realmente o Félix com o Niko foi algo único.

Sérgio Santos disse...

Sissym, que bom que gostou do texto. Ao menos isso, né? Já que a novela decepcionou. Entendo sua revolta e eu acho que vc amaria Sete Vidas. É mt linda. bjs

Sérgio Santos disse...

Que honra, Vera. =) E fico feliz que tenha gostado. Pois é, foram mtas falhas e o final decepcionou mt, assim como a novela como um todo. Tentei fazer um resumão de como foi a novela. Bjão!

Sérgio Santos disse...

Alguns personagens foram bons mesmo, Ju. bjão

Sérgio Santos disse...

O Alexandre Nero deu show msm, Marilene. Bjssss

Sérgio Santos disse...

Raquel, eu tb gostei dele ter morrido pq foi algo grandioso pra um tipo grandioso. Mas da forma que foi feita eu achei ruim. O Zé Pedro ser o melgaço estragou tudo e a própria morte ficou tosca, afinal, ele mataria o pai pq diabos? Só pra assumir a empresa? Então pq não assumiu quando o pai "tinha morrido antes"? Ficou mt forçado. Mas a morte foi bem feita e impactou. Melhor que ficar com a Isis foi.

Tb achei ridículo isso dos finais secretos.Mas achei ainda mais ridículo o próprio autor ter contado tudo duas semanas antes. OI??? Ele destruiu a própria surpresa. Enfim.

Sérgio Santos disse...

Vc e muitos se decepcionaram, Juliana, inclusive eu. Realmente eu tb acreditei que o final tinha sido vazado antes pra despistar e no final ser algo ótimo, mas não foi. Td que foi divulgado duas semanas antes era msm o que iria pro ar Broxante mesmo. Se não fosse o núcleo central, que ainda assim teve mtas falhas, a novela seria horrível. bjs

Sérgio Santos disse...

Mt obrigado, Gustavo. E achei seu comentário ótimo tb. Assino embaixo. abçssss

Sérgio Santos disse...

Pois é, anonimo, quem matou o Jairo foi o lider dos sem terra mas o próprio autor resolveu mudar isso. E o personagem sumiu. Lamentável.

Sérgio Santos disse...

Pois é, Italo. abç