sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Tudo sobre a coletiva online de "Um Lugar ao Sol", a nova novela das nove

 A Globo promoveu duas coletivas online de "Um Lugar ao Sol", nova novela das nove que estreia no dia 8 de novembro. A primeira, realizada nesta quinta-feira (28/10), contou com a autora Lícia Manzo, o diretor artístico Mauricio Farias, e os protagonistas Cauã Reymond, Alinne Moraes e Andreia Horta. Já a segunda foi feita nesta sexta-feira (29/10) e teve Marieta Severo, Ana Beatriz Nogueira, Andrea Beltrão, Gabriel Leone, Denise Fraga, Pathy Desejus, Mariana Lima, Marco Ricca, além de Mauricio e Lícia. Participei das duas entrevistas e conto um pouco como foi. 

Perguntada se teria mais liberdade para abordar novos assuntos no horário nobre, Lícia Manzo declarou: "Na TV Globo nunca me senti coibida a falar de qualquer tema. Na minha última novela tive uma avó gay. Nunca tive rejeição. Se você coloca o público sob uma perspectiva humana, ele vai se abrir. Se você não rotular o outro. Nunca deixei de tratar de nenhum assunto que eu queria em outro horário". Maurício Farias complementou: "Existe na tevê uma preocupação que você possa falar para todo mundo. O que a Lícia está falando foi o caminho que encontrei para falar de determinados assuntos. É realmente uma chave muito poderosa quando você coloca isso de forma mais carinhosa, com empatia sobre o assunto. Sempre que eu consegui atingir essa chave, a gente conseguiu fazer coisas onde a repercussão foi muito positiva. Cláudio Paiva (roteirista) fez comigo um episódio de 'A Grande Família' só sobre maconha. Em 'Tapas & Beijos' tinha um personagem casado com outro que era trans, por exemplo. Nunca tive nada que me impediu de fazer algo. Essa é uma das muitas qualidades que a Globo tem".

Perguntado sobre a preparação para viver gêmeos, Cauã Reymond respondeu: "Já tinha feito 'Dois Irmãos' (minissérie de 2017) e tive a sorte de fazer irmãos gêmeos. Isso é raro. Ainda mais interpretar gêmeos duas vezes. Fico intimidado em ver a Lícia agora porque o texto dela é muito bom. O texto dela era muito sólido sobre os irmãos. A gente gravou tudo com muito cuidado. A gente teve um cuidado com a novela quase como se fosse uma série.

Tive bastante tempo para poder trabalhar com a direção. Comecei a preparação muito tempo antes. Quando soube que íamos gravar em novembro, do ano retrasado já comecei a trabalhar no personagem com seis meses de antecedência. Para poder entregar um trabalho de qualidade e voltando às novelas depois de tantos anos. Estava inseguro e sabia que tinha um desafio enorme pela frente. Me preparei bastante e a Lícia e o Maurício me ajudaram também com documentários, enfim. Tive tempo para chegar no set relativamente seguro. Um desses irmãos me gerou muita reflexão. Fiz algumas ligações para a Lícia, que usa o termo anti-heroi para ele. O texto da autora gera reflexão sobre o momento do Brasil. Até onde você iria para ter uma vida digna? Até onde se corromperia, enfim...". 

Questionada sobre a sua abordagem sobre irmandade em suas obras, Lícia contou uma curiosidade interessante: "Minha obsessão por irmãos vem do fato de eu ser filha única. Sempre quis ter irmão. A vida com o irmão é mais real. Você tem que lutar pelo seu espaço. Filho único é quase uma experiência em laboratório. O irmão tem essa cola de ter dividido a mesma origem, o mesmo pai, a mesma mãe, a mesma infância. É algo dramático que rende muitas boas cenas na teledramaturgia. Ao mesmo tempo que é o laço que te une, é o laço que você quer se libertar. Em 'Sete Vidas' eram sete irmãos e em 'A Vida da Gente' duas irmãs". 

Sobre a novela já estar totalmente gravada, Cauã falou como encarou o desafio: "Tenho certeza total do arco dramático do meu personagem. A história me proporciona a um personagem que reage muito, dependendo do núcleo. Ele reage ao que os outros estão falando e dependo muito da direção do Maurício. Pude construir os silêncios por causa desse arco dramático bem definido. Talvez seria impossível fazer em uma novela normal por causa do ritmo mais intenso. Queria dar um prêmio para nossos continuístas porque gravamos muito fora da ordem cronológica e nos adaptando aos novos protocolos que iam surgindo", concluiu. "Gravamos um arco entre 30 e 50 capítulos misturados. Normalmente gravamos uns 20 capítulos e o resto vamos fazendo. Foi um trabalho muito puxado e muito especial. Cauã fez de forma brilhante e vocês verão isso no ar", acrescentou o diretor. "Cauã faz três caras: o irmão rico, o irmão desvalido e o irmão desvalido que tem que se passar pelo rico. Ele sustenta isso pelo olhar. Já vi até o capítulo 30. E ele tem aquele olhar de uma pessoa presa em um corpo que não é seu. É preciso muito rigor, muita disciplina, além do talento", também elogiou Lícia, que ainda expôs sobre a questão de não ter o termômetro do telespectador com a obra toda gravada: "Acho desleal comparar essa novela com outra comum. Porque foi toda gravada na pandemia e com uma hora diária de teledramaturgia por causa do horário nobre. São 107 capítulos que são 107 horas de dramaturgia. E sem querer parecer arrogante, eu sempre faço o que eu quero. Mesmo tendo a resposta do público". 

Andreia Horta contou um pouco sobre como sua personagem reagirá com a 'morte' do seu grande amor:  "A Lara fica despedaçada. Ela é uma mulher corajosa. Quer muito viver aquele amor, interrompido pela morte dele. Ela demora muito pra se levantar. Se permite a viver um amor no passado com o personagem do Danton Mello, mas quando se encontra com o gêmeo lá na frente vem aquilo tudo de novo e ela fica muito confusa. Estou torcendo para que gostem da Lara. Ela e Maria Clara, de 'Império', são totalmente diferentes. Lara é uma mulher colorida, tem o riso solto, é leve. É um desafio entrar logo em seguida deste trabalho. Vamos a isso e fico excitada com essa diferença de personagens uma seguida da outra. A Lara é mineira, então pude usar meu sotaque mineiro. Lícia é de Juiz de Fora (MG), assim como eu. Pude gargalhar como eu gargalho. É uma mulher bonita, com roupas simples. Todos os detalhes dela me encantaram muito. Trabalhei com ela com muita delicadeza, até no sofrimento dela. Sempre tive personagens de temperamentos fortes. Lara vem com sentimentos talvez inéditos para mim. Muito bom ter esses personagens para mostrar que eles existem. E foi um prazer estar com Marieta Severo. Chegou um momento em que a gente só se olhava e já sabia no que a outra estava pensando. Passamos a novela inteira juntas. Praticamente todos os capítulos têm as duas juntas. Sempre tem Lara com Noca", encerrou a protagonista. 

Questionada sobre a repetição da temática de gêmeos na teledramaturgia, Lícia não teve receio de falar: "O que tá em jogo para mim não é o fato, é a repercussão do fato com os personagens. As camadas psicológicas. Não pensei em "Mulheres de Areia", "O Clone", enfim, que são novelas ótimas. Porque se ficar só na superficialidade do gêmeo que tomou o lugar do outro fica mesmo com o ar de "A Usurpadora". Mas não é isso. Eu não acredito em plot. Eu acredito na história a ser contada. É muito mais uma história sobre uma pessoa que fica obstinada por uma vida que foi roubada dela. E é o que acontece com grande parte da população, onde muitos têm suas vidas roubadas pela falta de oportunidades. Por isso acho que essa história é nova porque é minha. Convido todos a verem para depois me dizerem se é um remake de "A Usurpadora" ou o "O Clone". 

Perguntei a Alinne Moraes se conseguia enxergar alguma similaridade nos sentimentos da Bárbara com os da Luciana, em "Viver a Vida", quando a intérprete também se envolveu com gêmeos na ficção, vividos por Mateus Solano: "A Bárbara é um tipo com muitas complexidades dentro dela. Eu juro que nunca cheguei a fazer essa comparação, mas recentemente um seguidor veio dizer na minha rede social sobre isso e aí eu realmente me toquei. Gente, é mesmo. Mas não tem nenhuma similaridade nos sentimentos delas porque a Bárbara realmente acha que é o Renato ali, não tem a questão dos gêmeos para ela. Diferente da Luciana". A atriz ainda contou sobre sua preparação para a personagem: "Fui muito com a minha intuição. Acho que é uma personagem muito completa. As coisas vão acontecendo na vida dela e ela vai se moldando. É um pouco de tudo. Comecei a novela de um jeito, do meio estava outra. Quando você acha que ela tá evoluindo, aí ela volta e prepara armadilhas para ela própria cair. É uma pessoa muito frágil, humana. Delicada. Tentei fugir de todos os clichês. Ela tem uma ingenuidade grande. Difícil falar sobre uma pessoa que você está vivendo e não está no ar, né. Queria ter visto mais para falar com mais propriedade. Tentei fugir de todas as coisas que eu já fiz. Peguei uns caminhos mais difíceis como atriz, eu acho. Acho mais desafiador fazer a mocinha. Na vilã tudo é permitido, até os erros. Não vejo a Bárbara como vilã. É um pouco bipolar, herdou da mãe muitas coisas não legais para a personalidade dela. É uma pessoa equivocada. Quando ela acha que o Renato é uma pessoa e na verdade é uma mentira, ela acaba se perdendo muito. Acho a relação dos dois muito toxica. E me identifico muito com o estilo da Bárbara. Levaria tudo que tem no armário dela", contou a atriz, que ainda complementou sobre as relações conflituosas da personagem: "Bárbara foi criada praticamente pela irmã. É uma pessoa de poucas certezas. O pai foi muito ausente, a mãe viveu na terapia. A única certeza é o seu amor pelo Renato. É uma das melhores personagens que já fiz. Ela vai se questionando ao longo do tempo e ficando cada vez mais frágil". 

Questionada sobre o desafio de estrear na faixa mais importante da Globo, Lícia admitiu: "Silvio de Abreu me chamou para o horário nobre logo depois de 'Sete Vidas' e eu falei que não. Perguntei a ele quantas novelas das seis e sete ele tinha feito antes de ir pro horário nobre e ele me disse que umas sete. Aí eu falei então me deixa aqui ainda. Só tenho duas. Mas aí escrevi 'Jogo da Memória', que está toda escrita. E não foi aprovada. Me pediram outra sinopse e fiz a de 'Um Lugar ao Sol'. Quando me falaram que era para as 21h. Aí não tive como fugir", confessou a autora aos risos. A escritora ainda teceu elogios a Alinne: "A gente tá rasgando tanta seda aqui, mas a gente não é falso. Alinne faz um trabalho nessa novela extraordinário. Escrevi a Bárbara como uma personagem 'desequilibradora'. Mas assistindo eu fiquei com tanta pena dela. A personagem cresce com uma co-dependência. E o que é isso? Desejar que o parceiro se modifique. E quando o Renato muda, ele muda porque é outra pessoa. E ela jura que é por causa dela. É uma relação abusiva. Ela vai enlouquecendo. Não confia mais no que percebe. Ele nega e sempre joga a culpa em cima dela. Ele é o próprio 'gaslighting' (manipulador). Bárbara está em várias frentes da novela. Nunca fiquei com raiva dela, fiquei com pena. Ela é tão carente, sem autoestima. Chega a dizer que não é boa para nada. Ela engravida e perde. Não pode ser mãe. Se sente um total fracasso. É muito bom quando você dá a bola pro ator e recebe um monte de coisa que não tinha visto na personagem. Muito feliz com o seu trabalho, Alinne. Me divirto e me emociono com suas cenas. Bárbara é engraçada e louca", afirmou Lícia deixando a atriz emocionada.

"Adorei voltar para as novelas. Na verdade, não foi uma opção eu ficar tão tempo longe. Mas fiquei muito tempo na 'A Grande Família' e 'Tapas & Beijos'. Rebeca é uma ex-modelo que se vê às voltas com o envelhecimento, ao mesmo tempo é cheia de vida, acho que é uma mulher interessante. Acho que o público vai gostar", contou Andreia Beltrão. "Foi uma honra trabalhar com a Andreia", elogiou Gabriel Leone. Já Denise Fraga também falou de sua volta aos folhetins: "Eu e a Lícia já tínhamos um namoro de outra hora que não tinha dado certo. Eu até voltaria antes, mas acabava caindo com meus trabalhos de teatro. E que bom que foi com essa turma. Uma grande vitória o que a gente fez. A gente não achava que conseguiria com máscara, acrílico, protocolos... Mas deu certo. E aquele texto da Lícia. Ela deve ter um trabalho oculto de psicanálise. Os personagens falam muito bem de si, ainda mais a minha personagem que é uma adicto. É um texto humano com coisas muito sutis. Fiquei muito emocionada. Fiquei com pena só da gente não ter tido a possibilidade das festas nos camarins". Já Ana Beatriz Nogueira falou um pouco de sua personagem: "Elenice vê o que ela quer. Ela vê o filho que ela escolhe como quer. Vê o filho como um objeto. Isso acontece muito. Ela nem vê o outro, vê o que quer ver". Marieta Severo falou da retomada das gravações em plena pandemia: "A gente não tinha aquele ritmo normal de uma novela. Tivemos uma calma de fazer de novo, enfim. O resultado disso também vai para o ar. Claro que havia aquela tensão de imaginar o vírus ali circulando, mas também foi um prazer muito grande trabalhar nesse período". O ator Daniel Dantas acrescentou: "Meu personagem é estimulado o tempo todo a não ter empatia. E Lícia descreve bem o personagem: capitalismo selvagem. Tudo para ele é instrumento. Beira a psicopatia. Uma das minhas salvações na pandemia foi essa novela. Voltar a trabalhar". "Bate uma responsabilidade estar com tanta gente craque, como o Daniel. Tive que carregar meu bebê debaixo do braço comigo. Tenho fé nesse trabalho que fizemos juntos como uma equipe. Fizemos um trabalho muito bom dentro do possível", contou Pathy Dejesus, que vive a amante do personagem do colega. 

Mariana Lima falou de seu conflito na trama: "O casamento da minha personagem é longo e passa por muitas coisas. A história deles é muito interessante. A Ilana colocou todo o foco dela no trabalho. E tem a questão da idade para engravidar. E agora? Vai ser mãe ou não vai ser mãe? Se não for agora... Ela passa por um processo doloroso de descongelar óvulo, tomar hormônio...As consequências dessa gravidez nesse casamento vai levar essa mulher heterossexual convicta, que nunca se imaginou com outra mulher, a uma crise. De autoaceitação. Me perguntam se a sociedade está mais pronta hoje (sobre o relacionamento homoafetivo que Ilana terá com sua ginecologista vivida por Natália Lage). Acho que não porque elegeram o Bolsonaro... Mas vocês vão ver muita coisa desse casamento, né, Marco". "A sociedade ainda é muito machista. Desde o começo a Lícia me explicou sobre a fragilidade desse homem", declarou o ator, que vive o marido de Ilana. "Não acho o personagem frágil, acho verdadeiro", corrigiu Lícia. 

Perguntei a Lícia Manzo sobre a Vó Noca e suas similaridades com a Iná, de 'A Vida da Gente'. Afinal, ela também lê cartas e 'prevê' o futuro, além de ter uma relação de mãe e filha com a neta. Questionei se seria uma homenagem a Nicette, que nos deixou tão inesperadamente: "Como diria Nelson Rodrigues, não sou ninguém sem minhas repetições. Nem tive essa figura da minha avó, de ser criada por vó e talvez por isso eu goste tanto delas. Nem é só a Nicette. Eu recriei a avó com a Esther em "Sete Vidas", interpretada pela Regina Duarte. São três avós muito provocadoras. Se eu fizer uma quarta novela, eu farei uma quarta avó. Se fizer a quinta, farei a quinta avó. Encontro ecos nessas atrizes. Para mim é uma riqueza escrever para essas pessoas", declarou a autora. A querida Marieta complementou: "Acho um lugar muito precioso esse da avó. Lícia dá muita importância ao que as pessoas dessa idade tem a dizer. É algo que as sociedades primitivas faziam, né. Ter respeito por essas pessoas de mais idade. Fiquei muito feliz de dar essa voz". 

As duas coletivas de "Um Lugar ao Sol" foram ótimas e aumentaram a expectativa para a estreia da trama de Lícia Manzo. Após uma longa espera, finalmente irá ao ar. Aguardemos.

20 comentários:

Lois Racca disse...

Querido Sérgio, seus textos são sempre perfeitos. Estou no aguardo de uma grande trama e louca pra ver Alinne Moraes em ação.

Anônimo disse...

Sérgio, os teasers de "Um Lugar Ao Sol", bem como o que você detalhou nessas excelentes coletivas, já me deixaram totalmente ávido por acompanhar mais uma obra-prima de Lícia Manzo, avidez essa que já existia no primeiro link a respeito do vindouro folhetim da faixa das 21h15min. Estes 107 capítulos prometem bastante e certamente cumprirão o principal propósito dramatúrgico: entreter o espectador. Faltam apenas dez dias para terminar a longa espera por uma nova novela de Lícia.

Guilherme

Anônimo disse...

QUE TEXTAÇO!!!!!!!!!!!! NEM TAVA ANIMADO, MAS AGORA ME INTERESSEI MUITO.

Ana Caroline disse...

Que maravilha de texto e de entrevistas, Sérgio!

Chaconerrilla disse...

Finalmente teremos mais de Lícia Manzo para apreciar. Como você mesmo diz, o texto dela é primoroso!

Felipe_oliveria disse...

Olá Sérgio, achei muito tocante vários aspectos da entrevista e sinceramente estou ansioso pela Novelas e as relações humanas que os personagens vão trazer e nos ajudar a refletir sobre diversos aspectos da nossa vida e sociedade.

Vinicius disse...

Queria sabe porque a novela vai se chama um lugar ao sol e não em seu lugar,em seu lugar combinar mais com a historia central

Isa Sá disse...

Há muitos anos que não vejo novelas. Bom domingo!

Isabel Sá
Brilhos da Moda

Fatyma Silva disse...

Assisto e vai ser uma ótima novela.
Gosto muito das novelas da Globo.

Sérgio, tenha uma ótima tarde de domingo.
Feliz Novembro!
Abraço.

Vinicius disse...

Ja odeio o cristian

Ane disse...

Menino, faz tempo que não vejo novela,
mas até poderia dar uma espiada nesta,
parece que vai ser boa!

😁

Anônimo disse...

Melhor coisa que poderia ter acontecido para essa novela será ela ir ao ar totalmente gravada, assim evita de ser mutilada caso não der a audiência esperada. Porque é bem provável que ela não de muita audiência, vide A Vida da gente se Sete Vidas que foram obras primorosas mas não foram um sucesso de audiência.
A Vida da Gente é uma obra-prima que já esta entre as mais vendidas da Globo. O que a Globo não lucra com audiência, ela tira a diferença depois vendendo, então tem que parar de estragar novela por a audiência caiu uns pontinhos.
E era essa a minha preocupação quando a Licia fosse para o horário nobre, que intervissem muito na história para aumentar a audiência. Agora vejo com bons olhos que ela esteja toda gravada, porque assim não vão interferir, o que pode acontecer e mexerem na edição e encurta-la.
Vamos torcer que Licia possa contar sua história, com seus textos primorosas, mesmo que não dê a audiência esperada, para um bom noveleiro o importante é acompanhar uma boa novela, e sem dúvidas Um Lugar ao Sol será

Gabi

Lulu on the sky disse...

Essa novela tem tudo para ser um novelão das 21hs. Eu gostava muito das tramas que autora fazia as 18hs e fico na expectativa que seja uma ótima novela.
Big Beijos
www.luluonthesky.com

Rafael disse...

ambos remetem a história central, mas de formas distintas. Em Seu Lugar era literalmente sobre o irmão que usurpa o lugar do outro. Já um Lugar ao Sol remete ao fato dos personagens (de uma forma geral, e não apenas o gêmeo) fazerem diversas coisas, erradas ou não moralmente falando, pra atingirem seus objetivos (o tal lugar ao Sol).

Rafael disse...

VEM NOVELÃO!!!!

FABIOTV disse...

Olá, tudo bem? Saudade de visitar as emissoras com as coletivas... Abs, Fabio www.blogfabiotv.blogspot.com.br

Teresa Isabel Silva disse...

Gostei das novidades!

Bjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram | Youtube

Adriana Helena disse...

Uau Sérgio, há muito tempo não fico tão entusiasmada com a estreia de uma novela ao ler o seu relato!!
Fiquei maravilhada com a coletiva e por sua presença marcante nela ao lado de tantos artistas consagrados!!
Parabéns Sérgio e saiba que vou essa novela exatamente por sua causa, por ter feito essa introdução magnífico deste incrível trabalho!!
Beijos e uma ótima semana! :))))

Jovem Jornalista disse...

Tem tudo para ser um verdadeiro sucesso! Agora é aguardar pra ver.

Boa semana!


Jovem Jornalista
Instagram

Até mais, Emerson Garcia

Anônimo disse...

A Alinne é uma simpatia, né? Adoro ela!!