"No Limite" estreia tentando corrigir os erros da temporada anterior

 A temporada de "No Limite" de 2021 marcou a volta do reality após 13 anos de hiato. A terceira edição foi exibida em 2009, depois de outro longo período fora do ar ---- o formato estreou no ano 2000 e foi encerrado em 2002. Porém, não deu certo. As provas repetitivas, a falta de foco na convivência dos participantes, a apresentação equivocada de André Marques e o excesso de regalias afastaram o público. Nem mesmo a seleção de um elenco apenas com ex-bbbs gerou repercussão. Agora a nova fase estreou, nesta terça (03/05), com a missão de superar os erros que passaram. 

Neste ano, Fernando Fernandes assume o comando do ‘No Limite’. Reality show não é uma novidade na vida do atleta ---- ele esteve na segunda edição do "BBB". Amante do mundo dos esportes, atleta profissional, tetracampeão de paracanoagem e amante dos esportes, o apresentador se mostrou muito à vontade na função. Até porque já tem uma experiência diante das câmeras. Na televisão, já apresentou o quadro "Sobre Rodas" no "Esporte Espetacular" e também o "Além dos Limites", no Canal OFF. Empolgado, narrou bem as primeiras provas e tem tudo para ser um dos pontos positivos da nova temporada. 

O cenário paradisíaco tem nome próprio no programa: Praia Dura. Assim que chegaram, os competidores foram divididos em duas tribos (Sol e Lua) e encararam uma prova que definiu a escolha dos acampamentos.

Eles começaram o jogo sem nada, somente com suas mochilas. Todo o restante precisou ser conquistado: sacos de dormir, iniciador de fogo, lonas para proteger da chuva, entre outros itens básicos para sobreviverem isolados no meio da natureza. A cada programa, as tribos enfrentam duas provas: uma de privilégios, onde garantem alguns itens básicos para o acampamento, e outra de imunidade. Ao final, o grupo que perder o segundo desafio encara o Portal de Eliminação e todos da equipe precisam votar em um dos seus para deixar a competição. 

Agora são 24 participantes anônimos. E o maior números de competidores tem um motivo: duas eliminações por semana. Uma das maiores reclamações ano passado foi o fato do reality ter sido semanal. Um dia para acompanhar um reality de convivência impede que haja identificação e afeições do público. Como torcer se mal dá para conhecer as pessoas? Ao menos na nova temporada são dois dias, o que já ajuda. Às terças e quintas, com um eliminado em cada dia. E outra novidade foi o fim do amuleto. A cerimônia da eliminação não é mais com o apresentador quebrando a pedra com um martelo e, sim, apagando uma tocha do participante, imitando o formato original, o "Survivor". 

E o elenco é bem mais diverso. O carioca Matheus Pires tem 30 anos e é diretor pedagógico. Cearense de Sobral, Shirley Miranda atualmente vive em Brasília (DF). Ela é professora de educação física e tem 51 anos. Diretamente de São Paulo (SP), Bruna Negreska tem 32 anos. Graduada em Educação Física, ela foi atleta de handebol por 15 anos e atualmente trabalha como personal trainer. Pós-graduada em Biomedicina, Kamyla Romaniuk é de Ji-Paraná (RO) e tem 30 anos. Médico psiquiatra, Adriano Gannam tem 42 anos, é de São Lourenço (MG), mas atualmente mora em Volta Redonda (RJ). Natural de Salvador (BA), Guza Rezê atualmente vive em Brasília (DF). Ela tem 40 anos e trabalha como policial rodoviária federal. Quase foi a primeira eliminada. O pernambucano Clécio Barbosa é de Jaboatão, mas atualmente vive em Recife. Ele tem 44 anos, é engenheiro civil e trabalha com segurança de barragens.

A massoterapeuta Flavia Assis, de 42 anos, é de Mauá (SP), mas atualmente vive em Santo André. Ela foi jogadora de vôlei. A alagoana Andréa Nascimento tem 31 anos e é administradora. Jogadora de basquete desde os 11 anos. Carioca de 38 anos, Roberta Terra é gerente de trade marketing. O goiano Victor Hugo de Castro é natural de Goiânia e tem 27 anos. Formado em Produção Cultural, ele trabalha como redator publicitário. Verônica Kreitchmann tem 28 anos, é de Porto Alegre (RS) e trabalha como corretora de imóveis e preparadora física, é professora de futebol. Nascido em Foz do Iguaçu (PR), Rodrigo Moraes tem 45 anos e mora no Rio de Janeiro (RJ). Engenheiro de produção, ele trabalha como gerente de projetos submarinos. Sergipano de Aracaju, Lucas Santana tem 31 anos e é doutorando em Física. Leonardo Correa é de Tubarão (SC), tem 34 anos e é cirurgião-dentista. Ipojucan Ícaro nasceu no Rio de Janeiro (RJ), mas atualmente mora em Pequeri (MG). Ele tem 29 anos e é artista circense. Paulista de Mogi das Cruzes, Tiemi Hiratsuka é farmacêutica, tem 30 anos e atualmente vive em Cotia (SP). 

  

Natural de Angra dos Reis (RJ), Charles Gama tem 29 anos, é doutorando em Políticas Públicas e trabalha como tutor de educação. Patrícia Tomé é de Nova Friburgo (RJ), tem 45 anos e é funcionária pública. O paulistano Vanderlei Ramiro tem 30 anos, é formado em Psicologia e dá aulas de inglês. Paranaense de Maringá, Pedro Castro tem 32 anos e é zootecnista. Pernambucana da cidade de Ipojuca, Ninha Santiago tem 33 anos e é fotógrafa subaquática. Janaron Uhãy tem 27 anos, é de Santa Cruz Cabrália (BA) e trabalha como monitor pesqueiro e tatuador. Dayane Sena é carioca de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, tem 26 anos e é professora. Foi a primeira eliminada do programa. Sua equipe, Lua, venceu as duas primeiras provas, mas perdeu justamente a última, que era eliminatória e acabou como a mais votada, quase empatando com Guza.

 

Com direção de gênero de variedades de Boninho, direção artística de LP Simonetti e direção geral de Angélica Campos, o "No Limite" teve um bom começo. Ao menos a produção mostrou que ouviu as reclamações e observou o que não deu certo na temporada passada. Resta torcer para que as correções resultem em algo satisfatório para o público e a própria dinâmica do formato.