No dia 14 de julho de 2014 estreava "Malhação Sonhos", substituindo a fracassada "Malhação Casa Cheia", iniciada em 2013. A partir de então, o público começou a acompanhar uma trama adolescente repleta de tipos críveis, que precisavam enfrentar muitos dilemas e, apesar das inúmeras diferenças de personalidade, tinham algo em comum: todos sonhavam. O sonho era o que movia todos os personagens, sem exceção. A reprise, iniciada em 2021, chegou ao fim nesta sexta-feira, dia 28, fechando o ciclo do seriado adolescente na Globo.
Escrita por Rosane Svartman e Paulo Halm, com direção de Luiz Henrique Rios e Marcus Figueiredo, a história prendeu a atenção desde o primeiro capítulo. Apesar de ser um seriado adolescente, esta temporada foi voltada para todas as idades, uma vez que abordou diversos assuntos com propriedade, sem subestimar o público. O sucesso alcançado fez jus ao conteúdo de qualidade que foi apresentado. Não ficou devendo a nenhuma ótima novela, cujos gastos de produção são bem maiores. E esta foi praticamente a mesma equipe responsável pela "Malhação Intensa", exibida em 2012/2013, que também conseguiu conquistar o telespectador através de um enredo bem escrito.A saga de vários jovens que buscavam seus sonhos foi muito bem desenvolvida pelos autores, que conseguiram manter o ritmo da história, evitando maiores enrolações ou estagnação do roteiro. O esquema de rodízio em torno dos casais e dos dramas de cada núcleo foi uma das principais razões para o êxito na condução da história.
Enquanto uma trama ficava em evidência, repleta de reviravoltas, as demais serviam para 'sustentá-la', deixando um pouco os outros conflitos em compasso de espera. Assim, o enredo ia se encaminhando sem qualquer sinal de desgaste e muito menos com a sensação de 'barriga' ou repetição.
E todas as tramas tiveram seu momento de destaque. A história mesclou com extrema competência a comédia e o drama, havendo ainda muitos musicais, que ajudaram a permear toda a temporada com clipes lindos. Outro grande acerto foi a criação dos casais: todos os pares românticos funcionaram e apresentaram conflitos que envolveram o telespectador. Tanto os principais ---- compostos por Duca (Arthur Aguiar) e Bianca (Bruna Hamu), Pedro (Rafael Vitti) e Karina (Isabella Santoni), Cobra (Felipe Simas) e Jade (Anaju Dorigon) ----, quanto os coadjuvantes ---- compostos por Mari (Malu Campos) e Jeff (Cadu Libonati), Dandara (Emanuelle Araújo) e Gael (Eriberto Leão), Sol (Jeniffer Nascimento) e Wallace (Antônio Carlos), entre outros.
Colocar como pano de fundo uma Academia de Artes (a Ribalta) e uma de Lutas (a do Gael, que ainda rivalizava com a Khan), fazendo uma espécie de comparação entre dois universos completamente distintos, ao mesmo tempo que semelhantes em alguns aspectos, foi mais uma sacada de mestre. Os ambientes complementaram perfeitamente toda a história que foi sendo contada ao longo dos meses. E os relacionamentos estabelecidos, entre os frequentadores destes distintos locais, ajudou bastante nas interações, que muitas vezes resultavam em inúmeros conflitos. Afinal, Duca e Wallace se apaixonaram por uma atriz e uma cantora, respectivamente, enquanto o guitarrista Pedro se viu envolvido com uma lutadora nada calma. Já o lutador Cobra se envolveu com a dançarina Jade, entre tantas outras relações peculiares. E houve também espaço para semelhante se atrair por semelhante, vide o dançarino Jeff e a cantora Mari.
A história contou ainda com bem construídos vilões, que ajudaram a movimentar o enredo e não ficaram devendo em nada aos 'malvados' de horários mais tardios. Apesar das limitações da Classificação Indicativa, Lobão (Marcelo Faria) e Heideguer (Odilon Wagner) esbanjaram canalhice e crueldade, fazendo de tudo para atingir seus objetivos. O empresário era um poço de ambição e ganhava dinheiro fraudando torneios de muay thai, enquanto o treinador servia como seu capacho e aliado nos esquemas de apostas. Porém, o psicopata dono da Academia Khan tinha uma fixação por Gael ---- ele nunca perdoou o ex-amigo depois que o mesmo abandonou as lutas para ficar com a esposa ---- e este seu lado passional provocava uma constante rixa com o ricaço. A tensão desta relação de interesses era um ingrediente a mais nas vilanias da dupla.
Vários temas importantes foram abordados e funcionaram muito bem na condução da trama. A gravidez na adolescência foi explorada através do drama de Mari; a homofobia pôde ser vista na relação entre o pai Lincoln (Edmilson Barros) e o filho Jeff; o câncer de mama foi tratado com grande sensibilidade com a luta de Lucrécia (Helena Fernandes) pela cura da doença ---- houve até uma cena marcante da personagem fazendo um autoexame, que gerou repercussão ----; o machismo foi exposto em virtude das atitudes de Duca e Gael em relação ao desejo de Bianca ser atriz e no de Karina em ser lutadora; e o racismo se evidenciou assim que Sol e Wallace melhoraram de vida. Estas foram as principais questões exploradas, entre outras também citadas ao longo dos meses, que complementaram bem o roteiro e tiveram função no enredo, evitando uma 'panfletagem gratuita' que em nada acrescenta ao conteúdo ficcional.
Já as atrativas viradas se mostraram vitais para o fôlego da temporada. Muitas situações tensas e dramáticas marcaram a história, quase sempre provocando uma empolgante reviravolta. O assassinato de Alan (Diego Amaral), irmão de Duca, foi uma delas. Atropelado por Lobão, o rapaz, que estava prestes a desmascarar o esquema de apostas dos vilões, não resistiu aos ferimentos e sua morte foi um choque para os personagens, destacando o talento dos atores, entre eles Arthur Aguiar e Iná de Carvalho (Dona Dalva). A revelação do suborno de Bianca --- que pagou Pedro para namorar sua irmã --- foi a mais forte, uma vez que culminou na armação de Lobão, que fingiu ser o verdadeiro pai da menina. E tudo só veio à tona depois que Bianca sofreu uma tentativa de sequestro, sendo salva por Duca. Inúmeras cenas dramáticas marcaram esta fase, destacando principalmente Isabella Santoni, Eriberto Leão, Anaju Dorigon e Bruna Hamu.
Além destas, outras viradas empolgantes movimentaram a história, como: o início do Warriors --- marcando a nova vida de Karina ao lado de Lobão ---; luta entre Nat (Maria Joana) e Lobão --- que culminou no desaparecimento da personagem, quase morta pelo vilão ---; o sequestro de Karina --- a garota ficou mantida em cárcere privado no apartamento do 'falso pai' ---; a ameaça de Heideguer aos familiares de Cobra no meio do Warriors; a internação de Dona Dalva; o esperado embate final entre Duca e Cobra no torneio --- cuja vitória foi do mocinho ---; a luta demonstrativa entre Lobão e Gael --- onde o canalha dopou o adversário e tentou matá-lo ---; o salvamento de Karina; a fuga de Cobra e Jade --- que ficaram perdidos em um lugar distante ---; a revelação de que Cobra é filho de Gael; o ataque do psicopata Haroldo (Álamo Facó); a prisão de Heideguer --- entregue pelo próprio filho, Henrique (Michel Joelsas) ---; a volta de Nat --- encontrada por Luiz (Maurício Pitanga) em uma clínica psiquiátrica ---; a quase morte de Cobra; a fuga de Nat da clínica; o plano de Lobão para separar Duca e Bianca --- provocando ainda um rompimento do lutador com Gael ---; entre tantas outras.
Os romances também foram os responsáveis por muitos bons momentos, gerando grandes torcidas do público. A química esteve presente em todos os pares. Pedro e Karina divertiam com o clima do primeiro amor e as constantes brigas do menino medroso com a garota estressada eram hilárias. A relação de Duca e Bianca era a representação do Gael com sua falecida esposa --- o lutador que não aceita a profissão da atriz --- e os dois precisaram enfrentar uma avalanche de problemas, onde uma gota no oceano ou simples grão de areia mudava tudo, até o final feliz. Cobra e Jade tinham um relacionamento quente e repleto de ironias, que culminou em um lindo casamento. Mari e Jeff eram o retrato da cumplicidade e do afeto, enquanto Sol e Wallace se sobressaíam através da arrogância da cantora, que mandava na relação. João tinha uma paixão por Bianca e a venerava, mas, depois de muito insistir e não ser correspondido, encontrou o amor nos braços de Vicki, menina tão debochada quanto ele. Lírio (Paulo Dalagnoli) e Ruiva (Ana Rios), Dandara e Gael, Delma (Patrícia França) e Renê (Mário Frias); Lincoln e Rute (Josie Antello) também se destacaram. E além de João com Bianca, aliás, alguns outros pares foram formados, como Duca e Nat, Lírio e Joaquina, Henrique e Bianca, Wallace e Ruiva, entre tantas outras 'combinações'. Teve par para todos os gostos.
O elenco foi repleto de gratas revelações e escalações acertadas. Arthur Aguiar, Bruna Hamu, Rafael Vitti, Isabella Santoni, Felipe Simas e Anaju Dorigon brilharam, honrando a importância dos seus personagens, uma vez que todos moviam a história. Guilherme Hamacek foi ganhando cada vez mais destaque em virtude do seu bom desempenho e Jeniffer Nascimento se sobressaiu através do seu inquestionável talento vocal. Malu Campos foi outra cantora que se mostrou uma boa atriz e emocionou cada vez que soltou sua voz. Já Yasmin Gomlesvsky se entregou na pele da doida Joaquina, que de maluca não tinha nada, e ganhou um justo destaque na reta final. Maria Joana engrandeceu o elenco com sua presença e Nat foi o seu melhor papel até então (ela também esteve em "Araguaia" e "Flor do Caribe"). Outros bons nomes foram Jean Amorim (Marcão), Bruno Fraga (Zé), Ana Rios (Ruiva), Paulo Dalagnoli (Lírio), Lellêzinha (Guta), Jéssica Lobo (Fabi), Dani Dillan (Paula), Gabriel Reif (Rominho), Bianca Vedovato (Tomtom), Ramon Francisco (Rico), Caio Lucas Leão (Luiz Cláudio), Cadu Libonati (Jeff), Antônio Carlos (Wallace), Manu Gavassi (Vicki) e Maurício Pitanga (Luiz), que teve sua importância aumentada nos últimos meses.
Mas os atores mais experientes também fizeram a diferença na temporada. A saudosa Iná de Carvalho deu um verdadeiro show vivendo a descolada Dona Dalva; Eriberto Leão viveu seu melhor momento na carreira interpretando Gael; Marcelo Faria se destacou na pele do diabólico Lobão; Patrícia França convenceu com sua responsável Delma; Emanuelle Araújo brilhou atuando e cantando com sua doce Dandara; Felipe Camargo se saiu muito bem vivendo o atrapalhado Marcelo; Danielle Suzuki exibiu sua sensualidade através da solitária Roberta; Leo Jaime novamente divertiu revivendo o Nando da "Malhação Intensa"; Mário Frias fez um cativante Renê; e foi um imenso prazer ver Odilon Wagner interpretando um personagem que fez jus ao seu talento. O Heideguer foi um vilão odiável e muito bem escrito. Já Helena Fernandes e Guilherme Piva esbanjaram sintonia, protagonizando inúmeras cenas ótimas através do inusitado 'casal' Lucrécia e Edgar. Ainda é preciso citar o talentoso Edmilson Barros, que divertiu com o arretado Lincoln (o bordão "Mas meniiiiino" era impagável), Josie Antello, Edvana Carvalho (Bete) e Ademir de Souza (que participou durante alguns meses vivendo o canalha Simplício).
A trilha sonora (nacional e internacional) foi outro ponto que complementou este harmônico conjunto. Foram várias músicas bem selecionadas e que ajudaram a contar a história, entre elas: "Agora só falta você" (Pitty), tocada na abertura; "Uma Gota no oceano" (NXZero), tema de 'Duanca'; "Tudo que você quiser" (Luan Santana), tema de 'Majeff'; "Quase sem querer" (Maria Gadú), tema de 'Perina'; 'Beside You' (Simply Red), tema de Karina e Cobra; "I told you so" (Kathryn Dean ---- que fez uma ótima participação na última semana), tema de 'Cobrade'; "Your Window Pain" (Kirsch & Bass), tema de Karina; "Love me again" (John Newman); "Ela me deixou" (Skank); "Meu novo mundo" (Charlie Brown Jr.); "Shake the room" (Gamu); "Summer" (Calvin Harris); "BOP" (Raimundos); entre tantas outras. Foi um presente para os ouvidos.
Mais uma ideia acertada foi a interação através do site da trama. Os telespectadores escreveram várias cenas curtas (chamadas de Fanfics) e os autores selecionaram uma para ir ao ar. A felizarda foi a autora da sequência em que Bianca sonhava que estava com Duca e João ao mesmo tempo, ocorrendo uma alusão ao clássico "Dona Flor e seus dois maridos". Outra criação de uma fã, que também migrou para a televisão, foi o sonho de Pedro, imaginando Gael e Karina transformados em vampiros ---- houve, inclusive, uma lembrança ao último bom folhetim de Antônio Calmon: "O Beijo do Vampiro".
Os últimos capítulos mesclaram situações emocionantes com outras repletas de adrenalina. A cena em que Lucrécia revela para Edgar que ele é o pai de Jade foi arrepiante. Helena Fernandes, Guilherme Piva e Anaju Dorigon protagonizaram um momento tocante, que apenas expôs o laço que já existia naquela família. A declaração de amor que Duca fez para Bianca, em meio ao espetáculo "A Megera Domada" ---- que inspirou o par 'Perina' ----, foi outra bonita cena. A sequência do nascimento do filho de Dandara e Gael também primou pela emoção, uma vez que todo o passado aterrorizante do mestre veio à tona --- sua primeira esposa faleceu no parto de Karina. A chegada do bebê, chamado de Miguel (uma referência indireta ao personagem de "Sete Vidas" que teve sete filhos ---- afinal, além de Karina, Bianca e Cobra, Gael também é um pouco pai de João, Pedro e Duca), foi delicada e um belo clipe (ao som de "Amor pra recomeçar", do Frejat) coroou este momento.
Já a tensão ficou por conta de Lobão e Josefina. O mestre da Khan sequestrou Karina ---- um dos maiores clichês novelescos, principalmente no penúltimo capítulo ---- para atrair Gael e conseguiu levar seu rival para onde queria. Esta relação obsessiva que o lutador tinha com o ex-amigo lembrou muito, inclusive, o ódio que Flora (Patrícia Pillar) nutria por Donatella (Cláudia Raia) em "A Favorita". A luta entre os personagens foi excepcional e teve como 'pano de fundo' o incêndio da Ribalta, provocado pelo parceiro da vilã (Paulo - Cleiton Moraes). Os dois lutavam, enquanto a fábrica era corroída pelo fogo. Foram cenas de extremo capricho e recheadas de adrenalina. A tensão aumentou ainda mais quando Nat e Pedro arrombaram a fábrica e conseguiram ajudar Gael. O guitarrista, inclusive, teve um atitude heroica e salvou a sua 'chamuscadinha'. Já Duca lutou com Luiz e Nat acabou salvando Lobão (seu algoz) do incêndio, mandando o canalha direto para cadeia para vê-lo pagar por seus crimes.
E após a sucessão de cenas tensas, o último capítulo ficou voltado para a sensibilidade. Todos se reuniram na fictícia praça José Wilker (uma homenagem ao saudoso ator) e cantaram "É preciso saber viver" (clássico de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, tocado também pelos Titãs), protagonizando o último clipe da temporada, que ficou tão lindo quanto os anteriores. Lucrécia, Gael, Nando e Edgar fizeram um belo discurso sobre a arte de sonhar, que precisou ser renovada depois da Ribalta ter sido destruída pelo fogo. Além deste bonito momento, o público ainda pôde ver a punição de Josefina, que acabou presa junto de seu comparsa. E os casais tiveram seus merecidos finais felizes, sendo uma grata surpresa a exibição de um beijo entre duas meninas e dois homens, em meios aos inúmeros pares que se formaram na trama.
Já a última cena lembrou o desfecho da temporada "Intensa", dos mesmos autores. Nando ('coincidentemente' o personagem que participou das duas temporadas) contou o final de todos os personagens e foi emocionante ver os sonhos se realizando, um a um. Sol virou uma cantora de sucesso (uma Beyoncê brasileira); Pedro um guitarrista famoso; João um comediante de sucesso; Jade uma enfermeira dedicada; Cobra um lutador vitorioso; Nat uma campeã de muay thai; e Karina finalmente começou a lutar profissionalmente, sendo treinada pelo seu pai. Bianca se transformou em uma atriz requisitada; Wallace foi treinar na Tailândia; e Duca e Gael viraram sócios em uma Academia chamada de "Força e Honra". O único 'pesadelo' foi de Heideguer, Lobão e Luiz, que acabaram presos na mesma cela e jogando xadrez. Uma punição merecida. A imagem final foi com todo o elenco, direção e equipe reunidos na cidade cenográfica, soltando balões em meio a fogos de artifício. Um encerramento belíssimo de uma temporada que entrou para a lista das melhores.
"Malhação Sonhos" ficou praticamente 14 meses no ar em 2014, ou seja, mais de um ano. Foram 280 capítulos. Após a bem-sucedida temporada em 2013 ("Intensa"), Rosane Svartman, Paulo Halm e equipe conseguiram mais uma vez apresentar uma trama de grande qualidade. Foi o primeiro êxito da dupla de autores trabalhando em parceria titular. Depois conseguiram emplacar duas novelas das sete fenômenos de audiência: "Totalmente Demais" (2015/2016) e "Bom Sucesso" (2019). Uma pena, todavia, que o seriado adolescente que ficou mais de 25 anos no ar tenha tido um desfecho com uma reprise. Aliás, uma reprise mutilada pela Globo. Os cortes das cenas eram grotescos. Uma produção com tamanha importância e longevidade merecia uma trama inédita para fechar seu ciclo na tevê aberta.
17 comentários:
Muito legal! É importante tratar
de temas sociais e polêmicos.
Ter romances e boa trilha sonora também!
É isso aí!
Ane 🌺
De Outro Mundo
Eu amo tanto essa malhação. Shipei Duanca, Dandael e Jovick como se não houvesse amanhã. Tão lindos meus OTPs. Malhação fará uma falta danada. É tão bom acompanhar histórias jovens.
Uma pena encerrar com uma reprise.
"Referência indireta", que na verdade é achismo porque o fandom da Licia Manzo é esquizofrenico mesmo. Miguel é só um nome comum, tem em 90% das novelas
Malhação divertia minhas tardes, era um programa leve para toda família assistir.
Amei rever grandes e queridos personagens, a turma jovem muito boa.
Foi lindo o encerramento, nem bem acabou já deixou saudades.
Meu amigo Sérgio, Desejo-lhe bom fim de semana Muita paz e saúde.
Cuide-se!
Beijos
Como sempre uma interessante e completa sintetização.
Bom fim de semana
Abraços
Olá, tudo bem? A marca Malhação já estava desgastada há muito tempo. A TV Globo deveria apostar na exibição de séries com jovens promessas nesta faixa horária. Abs, Fabio www.blogfabiotv.blogspot.com.br
Essa malhação não perde para nenhum novelas das oito. Meu final seria Duca e Nat, Karina e Pedro, Bianca e João e Cobra e Jade. Heideguer e Lobão são excelentes vilões e não sei quem é pior. Dona Dalva uma das melhores personagens dessa temporada. Reta final achei bem mais ou menos e a parte da Nat perde a memoria parecia trama de criança e poderia ter sido melhor elaborada. senti muita falta do Cobra na reta final e de ver ele na cena que o Lobão é preso.
Pontos positivos tem vários.
Pontos negativos:
Trama da Nat na reta final
Heideguer ser preso e aparecer na reta final só para ajudar o Duca e Gael em troca de favores
Acho que o Henrique foi apresentando como um personagem que sentia muita a falta do pai mais mostrava personalidade. No decorrer da historia se mostrou um cara totalmente diferente. Afastou o Henrique da Bianca. Para mim eu vejo como um ponto negativo pq estava muito claro que fariam um casal e acabou que mudaram para o João e Bianca que achei que teve muita química.
Os melhores personagens dessa temporada nesta ordem para mim são:
Duca
Karina
Nat
Gael
Cobra( Gostei desde o inicio datemporada.
Dona Dalva
Lobão e Heideguer
Pedro
Bianca
João
Jade( odiava ela no inicio)
Concordo, Ane.
Eu tb, chaconerrilla.
Pena, anonimo.
Ok, Victor.
Pra voce tb, Fatyma.
Obrigado, Maria.
Mas nao merecia acabar assim, Fabio.
Obrigado pelo comentário, anonimo.
Sergio Santos qual é a sua lista dos 11 melhores personagens da Malhação Sonhos?
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