sexta-feira, 31 de julho de 2015

"I love Paraisópolis" peca por excesso de personagens e trama que não sai do lugar

A atual novela das sete estreou em maio e desde então tem sido motivo de alegria para a Globo. A trama de Alcides Nogueira e Mário Teixeira conseguiu elevar ainda mais os índices da bem-sucedida "Alto Astral" e até agora tem mantido uma média geral em torno dos 24 pontos, que é um número bastante significativo. E a novela é muito bem produzida, apresentando ainda várias características que o horário costuma exigir, como o humor escrachado, por exemplo. Entretanto, "I love Paraisópolis" tem pecado em alguns pontos que acabam afetando a trama como um todo.


Com mais de dois meses no ar, o enredo central ainda não disse a que veio. Talvez o maior erro dos autores tenha sido exibir a viagem de Mari (Bruna Marquezine) e Danda (Tatá Werneck) a Nova York logo na primeira semana. A boa sintonia entre personagens pôde ser vista e elas formaram uma ótima dupla. Parecia que as irmãs de coração protagonizariam vários momentos cômicos e dramáticos. Porém, não demorou muito para que se afastassem em virtude dos acontecimentos da novela. Embora seja 'vendida' como coprotagonista, Danda está avulsa na história e Mari tem ficado entre cansativas idas e vindas com Benjamin (Maurício Destri).

A mocinha até agora tem como seu maior conflito a sua indecisão a respeito da sua relação, que aumentou ainda mais depois que Margot (Maria Casadevall) engravidou do mauricinho. São idas e vindas constantes. Grego (Caio Castro) completa este imbróglio amoroso e segue apaixonado por Mari e brigando com Benjamin. O traficante, aliás, foi envenenado pela mãe de Benjamin e ainda sofreu um atentado, implicando em um afastamento de Paraisópolis.
Durante este período, inclusive, a favela foi comandada pelo rival Jávai (Babu Santana). Mas, em se tratando de acontecimentos relevantes, nada que provocasse uma maior atenção.

A trama parece não sair do lugar. A impressão é que há várias cenas independentes, priorizando momentos cômicos de vários personagens, deixando de lado o desenvolvimento do enredo. É perceptível que os autores usam e abusam dos núcleos paralelos com o intuito de enrolar a trama. E todos são baseados na comicidade, cumprindo bem a missão de divertir em alguns momentos. Porém, as situações que normalmente não levam a lugar nenhum prejudicam a estrutura da obra. Acabam funcionando como esquetes descartáveis, sem qualquer continuidade. E as repetições envolvendo os perfis principais se evidenciam quando focam no enredo central.

Aliás, o excesso de personagens tem sido um problema. É muita gente para pouco conflito. Vários núcleos acabam ficando 'esquecidos' e quando aparecem em nada acrescentam. Por exemplo, o casal Silvéria (Ilana Kaplan) e Fradique (José Rubens Chachá); a família composta por Expedito (José Dumont), Ramira (Tuna Dwek) e Claudete (Mariana Xavier); a dupla Timbó (Daniel Ribeiro) e Rosicler (Paula Cohen); o núcleo do balé composto por Isolda (Françoise Forton) e Lilica (Thainá Duarte); e a loja de Dália (Zezeh Barbosa). Vale salientar, entretanto, que todos os atores estão ótimos e são extremamente talentosos. A questão fica mesmo por conta da ausência de conflitos ou situações atrativas que contribuam para o desenvolvimento da novela. Até mesmo a trama de Eva (Soraya Ravenle sempre bem) e Jurandir (Alexandre Borges) se apagou. Ainda é necessário citar as poucas cenas de Paula Barbosa (Olga), Ricardo Blat (Sabão) e Alice Borges (Tinoca), por exemplo.

Soraya (Letícia Spiller) e Gabo (Henri Castelli) são os grandes vilões da história, mas ela ladra mais do que morde. A perua, aliás, tem enveredado por uma linha mais cômica desde que Marizete começou a trabalhar como 'segurança' dos seus filhos ---- a mocinha até já pediu demissão (esta situação, inclusive, não rendeu como o esperado), mas o 'vínculo' com a 'sogra' continua. A expressão 'Menina Mari' funciona e o ar de superior da vilã é passado com maestria por Letícia Spiller, que está ótima na pele da caricata personagem. Mas o ambicioso empresário é um canalha pouco cativante e seu projeto de querer transformar a favela em um local lucrativo para seus negócios está cansando, até porque ainda nem começou a se desenvolver de fato. Ele ---- que tenta matar Grego, repetindo o que sua esposa fez anteriormente ---- está planejando tudo desde que a novela estreou e tem ficado nisso.

Mas claro que a trama tem apresentado pontos positivos. Ver a grandiosa Nicette Bruno com um papel que faz jus ao seu talento é um prazer e Izabelita é um dos melhores perfis da novela. Apesar das sequências repetitivas, a química entre Bruna Marquezine e Maurício Destri é visível e os dois estão muito bem em cena. O elenco, aliás, merece elogios, com raras exceções. Outro grande destaque é o Frank Menezes que faz do irônico Juneca um tipo odiosamente adorável ----- suas sequências com Letícia Spiller e Olívia Araújo (Melodia) divertem bastante. Maria Casadevall também se sobressai quando sua Margot aparece, assim como Tatá Werneck, apesar da Danda ter perdido muito destaque. E Lucy Ramos brilha vivendo a elegante Patrícia. Carol Abras é outro bom nome ---- sua introspectiva Ximena está sendo muito bem interpretada. Já Fabíula Nascimento faz uma Paulucha cativante e mais uma vez convence. Portanto, todos estes acertos ficariam ainda mais atrativos se a história se desenvolvesse a contento e os personagens dos demais núcleos tivessem um encaminhamento melhor.

E entre as situações engraçadas que merecem ser mencionadas estão as hilárias brigas do mordomo Júnior (Frank Menezes) com Melodia (Olívia Araújo), a profunda ignorância de Lindomar (Gil Coelho) e as tiradas da doce Izabelita (Nicette Bruno) ----- cujo Mal de Alzheimer vem piorando a cada dia. Ou seja, as cenas com estes perfis são sempre ótimas, mas a história em si segue na mesma, sem apresentar algo que desperte interesse. Recentemente, por exemplo, houve uma importante abordagem sobre o racismo (envolvendo Patrícia e Soraya) e as sequências ficaram muito boas, deixando de lado um pouco o tom cômico que costuma permear todos os núcleos. Só que, analisando friamente, não alterou a condução da obra. Foi apenas algo pontual.

"I love Paraisópolis" teve um início promissor, mas precisa ajustar os problemas envolvendo o enredo e o excesso de personagens sem função. A trama parece não sair do lugar e há vários núcleos que não contribuem em nada para a condução da história. O telespectador pode se dar ao luxo de deixar de assistir alguns capítulos que não fica com aquela sensação de ter perdido algo importante. A audiência segue ótima e quanto a isso não há razão para preocupação; entretanto, o conjunto da obra não tem se mostrado harmônico.

46 comentários:

Odilon disse...

At´=e que enfim eu li um texto que condiz com o que essa novela é. Estava me sentindo meio estranho vendo gente no Twitter morrendo de medo de falar qualquer coisa sobre essa novela só porque um dos roteiristas tem uma conta lá e fica vigiando. E a questão nem é a trama não sair do lugar é não ter uma trama. São situações avulsas sem a menor conexão uma com a outra e um excesso de pastelão. Danda pode ser tudo, menos protagonista. E os autores tentam imitar a Valdirene o tempo todo. Até colocar a personagem comendo feito uma draga colocaram. Não entendo como essa trama pode ter audiência.

Anônimo disse...

Você foi até generoso porque eu nem acho que tenha ponto positivo. Há tempos que uma novela das sete não é boa de verdade. A última foi Sangue Bom e tem tempo.

Fábia disse...

Tentava achar o que me incomodava nessa novela e não encontrava. Encontrei lendo o texto. Nossa, é muita gente. A Françoise Fourton tá na novela? Eu nem sabia! Tem tanto personagem na história que tem vezes que surge gente que eu nem sabia que estava no enredo. E os nomes dos coadjuvantes nem tem como decorar de tanta gente que é. E são squetes mesmo soltas que em nada contribuem para a condução. É só pra fazer graça. Tipo o novo Zorra. E eu jurava que estava quase na metade. Só tem dois meses? Chocada.

Ulisses disse...

Vc citou todos os problemas mas fez questão de citar também todas as qualidades. Parabéns. Isso é raro.

Jornal Tribuna de Ouro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Fernanda disse...

Sérgio, perfeita colocação. Eu não vejo mais porque não tem nada que me desperte interesse. E eu já imaginava que seria ruim pelas chamadas, lembra? Legal, tem cenas engraçadas mas e daí? A história vai ficar em torno desse mimimi de Grego, Mari, Benjamin e Soraya falando Patrchia até o final? E aquela favela só tem gente maravilhosa. Parece o melhor lugar pra se viver. Quem vive ali discorda. Se era pra criar dessa forma que inventasse um nome fictício pra favela como farão na próxima das nove chamando de Morro da Macaca. E quando essa novela das sete acaba? Falta muito?

Unknown disse...

O erro dessa novela é o mesmo de 99, 99% das ultimas novelas da globo. O elenco jovem é fraquíssimo e inexpressivo, há excesso de personagem e não há ligação nenhuma entre os núcleos, portanto não há trama, a trilha sonora é uma bosta, a abertura é pobre e sem graça, o texto é ruim, ufa... Desculpe mas ate as novelas que você gostou tem os mesmos defeitos, sorry!

Anônimo disse...

nem assisto essa novela, mais sei q é uma confusão suahsahuuashusahuashsauh, respondendo a pessoa la em cima, a novela acaba no começo de novembro

Unknown disse...

Algo a comentar...

Perfeita observação sobre a novela. Eu seria ainda muito mais severa. A trama realmente teve um início promissor, mas agora tá chata mesmo. A trama da novela não é ruim mas está ruim e muito mal conduzida.

Já fiz várias vezes aqui nesse blog, comentários sobre a estrutura de muitas novelas das sete de hoje. Uma história central, grande partes das vezes dramática, cercada de núcleos paralelos que funcionam como esquetes de humor, muitos deles avulsos, com muito pouca interação com a trama que deveria ser a trama central.

A novela vem conquistando boa audiência e está acima da meta, que mudou, agora é de 25 pontos. E acredito que essa boa audiência se dê por dois aspectos bem visíveis.

O primeiro aspecto é o fato que esses núcleos paralelos, muito bem explanados no post, estão conseguindo divertir o público, mais como um programa de humor do que por uma novela propriamente dita.

O outro aspecto, também citado no post, é a excelente química entre Bruna Marquezine e Maurício Destri e as características que envolvem seus personagens, Marizete e Benjamim.

O personagem Grego de Caio Castro, que apesar de ser um ator com muito poucos recursos, caiu nas graças do público, isso ficou comprovado na pesquisa do grupo de discussão.

Acredito Sérgio, que os ajustes que você cita no texto não serão feitos, pois o problemas que você pontua não está prejudicando a audiência, que como disse acima, está acima da meta.

I Love Paraisópolis é uma novela fraca. Está divertindo seu público, porém será facilmente esquecida, e com certeza não será deixará saudades.

Abraços...

Unknown disse...

Perfeitas colocações Sérgio, a novela de fato não chega a ser pessima mas tambem não é aquela maravilha que nos fazem pensar que é, resolvi assistir alguns capitulos seguidos da novela pra descobrir de uma vez o porque dela não ter repercussão apesar da boa audiencia. Vendo bem a novela me deu a impressão de estar vendo uma sitcom ou um seriado americano, tipo Friends, situações amorosas e comicas que vai e vem e que voltam a se repetir no dia seguinte, ate mesmo o romance de Mari e Ben é um pouco parecida às sitcoms que eu ja assisti. A novela nao esta caminhando de uma forma delineada, ela esta indo de uma forma de ´´vai e vem´´, as vezes nao chega a parecer uma novela, falta um bom fio condutor, lembra de Geração Brasil? A novela esta longe de um sucesso e, acredite, sinto falta de Alto Astral mesmo ela nao ter sido a melhor novela das 7, pelo menos ali tudo era mais definido e delineado. Como voce disse, vale destacar alguns personagens secundarios como Nicette Bruno e Fabiula Nascimento entre outros, agora nos resta esperar pela novela Totalmente Demais.

Anônimo disse...

Sei que você não gosta de acompanhar novelas antigas, Sergio, mas se puder assista Cambalacho que virá no viva e verá a enorme diferença das novelas da década de 80 pras de hoje.

Brunno disse...

Discordo de quase tudo, pois você é um dos poucos a falarem esses "tais defeitos", pois a novela é ótima, e esses personagens que você diz ser avulsos, proporcionam ótimas cenas, e cada personagem tem seu destaque na hora certa, pois não dá para todos aparecerem de uma só vez, e se você gostasse da novela não apontaria esses defeitos... Acompanho seu blog, e concordo com muitos textos seus, mas esse eu discordo.

OX disse...

Essa novela nunca me despertou interesse, Sérgio. As chamadas já mostravam que a trama seria frágil e não deu outra, não se sustentou nem por um mês. É muita cena exagerada e com situações soltas que deixam o roteiro sem rumo. E essa trama central é muito chata. Não aguento esse trio amoroso que não sai do lugar. Que venha Totalmente Demais. Abraço.

Marcel Lovato disse...

Diagnóstico perfeito! Como telespectador da novela e um estudante de jornalismo que aprecia análises do tipo, me preocupa muito o andar da carruagem no quesito protagonistas. Estão chatos e, por vezes, até perdidos. Em alguns momentos, são ofuscados até mesmo por personagens paralelos ou "menos importantes". Esses, aliás, o grande trunfo da novela até aqui.

Anônimo disse...

Mais uma vez o que se percebe pelos comentários é que a maioria não gosta da novela mas assistem assiduamente pois sabem de todos os detalhes. Esse povo não tem controle remoto em casa?
Ah, ontem eu vi no intervalo do jornal a chamada da nova bomb... quer dizer, da nova novela das 9 e mais uma vez a globo repete o erro de fazer chamada lembrando o telespectador da novela anterior do autor: "do mesmo autor de Avenida Brasil..." Quem se lembra da chamada "dos mesmos autores de cheias de charme vem ai geração brasil", kkkkkkkkkkkkkk, QUE MICO hein dona globo?
Bem, se essa é do mesmo autor daquela bomba chamada Avenida Brasil podemos esperar outra novela sem pé nem cabeça, com muita gritaria, núcleos chatos e avulsos, personagens insuportáveis e sem função na novela... peraí, parece ate que estou falando de I Love Paraisópolis tambem, kkkkkkkk...

Anônimo disse...

De fato a novela nao chega a ser ruim mas nao provoca nenhum tipo de interesse aos mais exigentes como eu, tentei usar minha mae noveleira como um termometro pra saber o que ela achava da novela, ela achou horrivel, noto que a maioria dos adultos nao tem interesse na novela, mas o publico mais jovem parece gostar muito.

Flávia disse...

Essa novela tem uma overdose de pastelão. Mas o engraçado é que os exigentes do Twitter (mas especificamente naquele grupelho de ególatras que você conhece bem, Sérgio) ninguém critica. Parece que só o Walcyr é o condenado pelo uso disso. Os outros podem.E eu nem acho que essa novelinha tenha ponto positivo. Nossa, eu acho muito ruim! bjkkkkkk .

MARILENE disse...

Sergio, ainda hoje comentei com minha irmã que a novela empacou. Nada de novo. Nicette Bruno está adorável e alguns outros personagens agradam, mas não saem da mesmice. Tatá Werneck desempenha um papel muito chato, com aquele jeito de falar que lhe impuseram. Ando meio desanimada de acompanhá-la e não vejo todos os capítulos. O que não faz falta (rss). Bjs.

Lulu on the sky disse...

Oi Sérgio,
Acho essa novela bem chatinha. Uma única cena que me chamou atenção foi quando a Margot falou sobre o racismo que continua diariamente. De resto, vejo a Leticia Spiller forçada com o sotaque paulistano, a Tatá parece a Valdirene, a Bruna não me convence e o Caio Castro se deu bem como Grego.
Boa semana.
Big Beijos
Lulu on the Sky

Anônimo disse...

Globo já era, essas novelas estão uma pior que a outra. Os programas da casa então um verdadeiro lixo. Me dá um ódio ter que colocar na Globo ao meio dia pra assistir o jornal local e ai eu pego o finalzinho daquela merda de Encontro com Fatima Bernardes, ô coisa mais idiota aquela mulher e aquele programa.

Anônimo disse...

Mari e Ben ta ficando chatinhos mesmo com essas idas e voltas. Parece q a novela perdeu um pouco a graça, desde q começou

Filha do Rei disse...

Confesso que já fazia um tempo que não acompanhava uma novelas das 19h e I Love estou acompanhando. Muitas situações não andam, mas gosto de assisti-la e me divirto com os personagens. Claro que várias situações precisam tomar novos rumos e espero que tomem para que não fique cansativa( por enquanto não me cansei).

Sérgio Santos disse...

Falta história msm, Odilon. Abraço!

Sérgio Santos disse...

Tb amei Sangue Bom, anonimo.

Sérgio Santos disse...

Pois é, Fábia, tem personagem demais e pouca trama. Pois é, só tem 2 meses. Parece muito mais mesmo. Ainda falta mt pra acabar... bjs

Sérgio Santos disse...

Obrigado, Ulisses.

Sérgio Santos disse...

Fernanda, só acaba em novembro, como já disse um comentarista. E eu lembro sim. Aliás, eu tb não apostei nessa novela. Mas gostei das 2 primeiras semanas. Só que depois foi se perdendo até ficar desinteressante. Bom o seu comentário. bjs

Sérgio Santos disse...

Discordo, Luiz.

Sérgio Santos disse...

Tenho visto esporadicamente, anonimo, pq perdi o interesse.

Sérgio Santos disse...

Excelente comentário, F Silva. E eu tb acho que não farão alteração alguma porque vai bem de audiência. E tb acho uma novela fraca e que vem se mostrando bem limitada. Assino embaixo de toda a sua explanação.

Sérgio Santos disse...

Obrigado, Livewere Lu. E é tipo isso mesmo, concordo totalmente. Tb sinto falta de Alto Astral. Não foi uma novela maravilhosa, mas foi mt gostosinha e deixou saudade. Essa se mostrou mt chata e cansativa. Tb estou ansioso por Totalmente Demais. bjs

Sérgio Santos disse...

Não é questão de não gostar, anonimo, é só pq não tenho msm como ver tudo. E Cambalacho eu vi uns trechos e adorei. Silvio é ótimo e a reprise é merecida.

Sérgio Santos disse...

Não tem problema discordar, Brunno, até pq concordar com tudo sempre é quase impossível. E eu não sou um dos poucos não, tem bem mais gente vendo esses defeitos. Mas eu respeito vc amar a novela, sem problemas.

Sérgio Santos disse...

Verdade, OX. abçss

Sérgio Santos disse...

Mt obrigado, Marcel. =)

Sérgio Santos disse...

O sonho da Globo é que a novela repita o que foi Av Brasil, anonimo.

Sérgio Santos disse...

Minha mãe tb detesta, anonimo.

Sérgio Santos disse...

Ah, isso é hilário, Flávia. A hipocrisia reina. Se fosse o Walcyr os haters dariam um piti, mas como não é se fingem de cegos e nada falam. Eu amo pastelão, mas essa novela tem um monte e se esquece de contar a história. bj

Sérgio Santos disse...

Bom termo, Marilene. Empacou. Isso. bj

Sérgio Santos disse...

Tb acho chatinha, Lulu.

Sérgio Santos disse...

Ok, anonimo.

Sérgio Santos disse...

Perdeu msm, anonimo.

Sérgio Santos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Sérgio Santos disse...

Entendo, Cléu. =) bjsssss

Maria Lúcia Gromann disse...

Essa novela é uma porcaria. Sem elenco decente, sem atores bons, protagonistas péssimos, coadjuvantes beirando ao ridículo, direção péssima que fica insistentemente focando no rosto das atrizes da favela, ou seja...Uma desgraça. Que acabe e nunca mais volte. Saudades de Alto Astral, viu...Essa sim, era uma novela agradável, leve e com humor de verdade, que raramente descambou pra vergonha alheia como essa Paraisópolis aí faz. Pior são que ficam forçando e elogiando só pq tem um colaborador da novela no Twitter.

Sérgio Santos disse...

Tb sinto saudades de Alto Astral, Maria. E tb sei que mts ficam elogiando por esse motivo. Eu não, não tenho receio de expor o que acho. bjs