A série ----- escrita por Vivian de Oliveira e dirigida por João Camargo ---- comprova o amadurecimento da Record em se tratando de produtos bíblicos. Embora seja repetitivo todo ano a emissora apresentar um mesmo contexto dramatúrgico (que obviamente ocorre devido à influência dos bispos que comandam a empresa), não há como negar que os anos de experiência estão sendo úteis para a evolução desse formato.
"A História de Ester" e "Rei Davi" foram projetos bem-sucedidos, mas "Sansão e Dalila" deixou muito a desejar, enquanto que "José do Egito" foi desenvolvida de forma completamente equivocada, começando
pelo tempo de duração, que extrapolou todos os limites do bom-senso: o que seria uma minissérie ficou quase um ano no ar e sendo exibida apenas uma vez por semana.
Mas após acertar e errar nos últimos anos, a Record se preocupou com esse novo projeto e foi feliz ao optar por produzir episódios independentes, já que a série só vai ao ar uma vez por semana. E a qualidade de "Milagres de Jesus" está principalmente na fotografia e na diminuição dos exageros da caracterização e das atuações, que estavam muito presentes em produções anteriores.
A coprodução com a "Academia de Filmes" foi benéfica para a produção. Resta saber como ficarão os futuros episódios ---- foram exibidos 3, de um total de 18 ---, já que a emissora entrou em crise com a produtora e rompeu a parceria. Entretanto, o alto investimento (R$ 900 mil por episódio) é percebido no ar. A qualidade dos efeitos e das imagens é nítida.
E como as histórias são independentes, cada trama contém um elenco diferente. Caio Junqueira, José Dumont, Milhem Cortaz, Bruno Ferrari, André de Biase, Rafaella Mandelli, Gustavo Leão, Benvindo Siqueira, Chay Suede, Cláudio Gabriel, Flávia Monteiro e Paulo Nigro estão entre os atores escalados. Caio, inclusive, protagonizou o episódio de estreia: A Pesca Milagrosa.
"Milagres de Jesus" é um bom produto para quem gosta do gênero bíblico. A produção apresenta belas imagens, bons efeitos especiais e mostra um amadurecimento da Record nesse seguimento, que errou em vários aspectos em 2013 com a longa e cansativa "José do Egito".
31 comentários:
A aposta no filão bíblico me pareceu uma boa visão da emissora, já que era um nicho pouco explorado em televisão aberta. O meu problema com eles é: não adianta querer passar com as séries bíblicas a imagem de que é uma emissora que valoriza a família se tempos depois eles tão botando A Fazenda no ar. Muito embora eu acredite que essa "hipocrisia" era mais coisa da anterior (e felizmente defenestrada) gestão.
Só vi alguns trechos do primeiro episódio de "Milagres" e gostei da produção, direção e atuações. Desse elenco eu só tiraria Chay Suede e Paulo Nigro que são ruins demais e destacaria Cláudio Gabriel, José Dumont, Caio Junqueira, Bruno Ferrari e Bemvindo Siqueira.
Acredito que, para quem gosta de histórias assim, o produto deve agradar. Mas ainda assim, só Rei Davi me tocou, me emocionou de fato. Foi o maior sucesso do formato, tanto que liderou na maioria dos episódios. Porém, foi um sucesso que a Record não soube explorar direito, reprisando a série ad nauseam durante a própria exibição e naquela reprise posterior só pra concorrer com Salve Jorge.
Sobre a autoria, segundo algumas fontes que li (algumas da coluna do Flávio Ricco), são vários roteiristas a cada episódio. Por exemplo: a Vivian de Oliveira foi autora do primeiro. O segundo, A Mulher Encurvada, é de autoria do Renato Modesto (colaborador do Walter Negrão em Araguaia e co-autor de Máscaras com o Lauro César Muniz). O diretor, aí sim, é o mesmo pra todos.
Pela quantidade de episódios anunciada, 18, a Record tbm fez bem em não estender demais a série pra evitar o que ocorreu com José do Egito, onde as gravações encerravam em Abril e nem se sabia quando a exibição da série iria terminar. Abç!
Assisto muito pouco a Record, Sérgio. beijinhos
Não é meu gênero preferido, nem sabia, mas fizeste, como sempre, um belo apanhado!@ abração,chica
Sérgio, só vi o segundo episódio, "A Mulher Encurvada", e admirei o trabalho de Roberta Gualda, que, aliás, esteve ótima em Rei Davi. Também gostei do formato de episódios independentes e percebi os cuidados de produção. Se der, pretendo assistir a alguns outros.
Todos ficaram ótimos ( só não gostei muito de Sansão rs, achei que o fizeram bobo)e esse esta demais!!!!
Olá,Sérgio
esse formato com histórias independentes, com início, meio e fim, com o "mote" de contar o ponto de vista da pessoa que recebeu o milagre, com vários atores e autores, me agradou e muito . Só que só consegui assistir o primeiro,sobre a Pesca Maravilhosa.Uma bela produção mesma e , agora, sabendo do custo por produção,está bem explicado!
Obrigado,belo dia de quinta feira,abraços!
Vamos combinar que a Record é craque nessas minisséries bíblicas. Adorei esta, melhor que Jose do Egito que era meio exagerada na caracterização.
Olá Sérgio,
Realmente se tem uma coisa que a Record sabe fazer bem feito é minissérie bíblica, a produção e o elenco realizam um trabalho muito bonito.
Agora por falar em religião( mas infelizmente, por motivos negativos) você está sabendo que lamentável a atitude de um pastor que quer processar a Globo por atentado ao pudor devido ao beijo gay da novela? Falta do que fazer, viu, rsrs...
Abraços e bom dia.
Sérgio, não assisto essas minisséries bíblicas.
Big Beijos
Lulu on the sky
Oi Sérgio,
Eu gosto do gênero bíblico,
mas não assisti nenhum episódio.
Meu pai disse que tem gostado,
e que as imagens são belíssimas.
Bjs!
Assisti um episódio e gostei, mas nada que se compare a Rei Davi
A produção, Thallys, é caprichada e isso fica nítido no ar. Eu só vi um episódio inteiro justamente pra poder escrever. Não gosto desse estilo e nem iriei acompanhar. Mas não dá pra negar o acerto da emissora. Abçs
Ok, Barbie. bj
Obrigado pelo carinho, Chica. bj
Tb gosto mt da Roberta Gualda, Elvira. Obrigado pelo comentário. bjs
De Sansão e Dalila eu nem vi nada, Patrícia. rs bjssss
Foi uma boa ideia, Felis, colocar os episódios independentes pq sendo exibido uma vez por semana seria difícil fidelizar o telespectador. abçs
Obrigado pelo comentário, anônimo.
Danizita, eu li essa notícia do tal pastor. É lamentável mesmo, mas gostando ele ou não, Amor à Vida deu um soco no preconceito. E vai perder o processo com certeza. Bjssss
Ok, Lulu. bj
Eu não gosto desse gênero, Clau, mas a produção é de qualidade. bjsss
Entendo, anônimo.
O triste é perceber que cada vez mais a Record fica limitada... Eles deveriam além de investir nesse tipo de produção, pensar em novos projetos para a teledramaturgia...
Tb acho essa repetição de temas cansativa, Maxxi.
É engraçado ler os comentários. Não sei o que acontece comigo! Amo as séries da Record!Rei Davi me tomou a atenção completamente e não foi diferente com José do Egito. Foi demorada sim, mas isso só prejudicou a curiosidade, porque não dava tempo de pesquisar tudo o que queria até a próxima semana. Até hoje estou pesquisando sobre a vida de José. Assisti a série toda de novo no R7 e agora estou vendo a versão em espanhol no Mundofox. Concordo com você nos seus comentários dentro daquilo que você conhece desse mundo de emissoras de TV, mas estou falando apenas como telespectadora. A única coisa que não gostei foi da troca de atores, pois achei desnecessária. Foram apenas José, Azenate e Diná. Benjamin não conta, porque era garoto. Acho que seria melhor terem rejuvenescido ao Ângelo Paes Leme e a Samara e a Maitê. Incrivelmente amei o José do Ângelo na primeira vez que o vi. Gostei do Rick também, mas o Ângelo me conquistou por se aproximar do que eu imaginava. Que venham mais temas bíblicos! Estou amando Milagres de Jesus! Quero muito ver os Dez mandamentos. E José do Egito se passar de novo, de novo assistirei. Gostaria de colecioná-las em dvds. A Record tá de parabéns no meu ver.
Porém respeito a opinião de todos. Abraços!
Também sou assim Angelina. Amo as séries da Record. Fico tentando adivinhar qual música vão colocar no próximo episódio de Milagres.
Angelina, parece que a Record está produzindo uma novela bíblica agora. Vc deverá gostar. Tb respeito sua opinião, sem problemas. Bjs
Não gosto da Record e não sou evangélica,mas a série é muito boa mesmo.Acho o roteiro muito interessante e a produção é caprichada.
Enfim,é um programa que recomendo.
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