sexta-feira, 31 de março de 2017

Descaracterizada e problemática, "A Lei do Amor" começou promissora e terminou decepcionante

"A Lei do Amor" foi uma novela 'problemática' antes mesmo de estrear. Isso porque a história teve a sua estreia subitamente adiada, cedendo lugar para"Velho Chico", que inicialmente seria uma trama das seis. As explicações dadas ---- por causa do teor político do enredo em época de eleições municipais ---- nunca foram convincentes e naufragaram de vez quando o folhetim de Benedito Ruy Barbosa acabou explorando a política muito mais que a sua substituta. A mudança ainda implicou em uma tragédia involuntária, pois Domingos Montagner faria o Tião Bezerra, mas preferiu interpretar o Santo dos Anjos, falecendo em uma tragédia na reta final das gravações. Entretanto, deixando todas essas questões de lado, havia uma boa expectativa em cima da primeira produção de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari no horário nobre.


Os autores vinham de um elogiado trabalho: "Sangue Bom", deliciosa trama das sete exibida em 2013 que agradou público e crítica. Além, claro, do respeitável currículo de Maria Adelaide, responsável pelas primorosas minisséries ""A Muralha", "Os Maias", "A Casa das Sete Mulheres", "JK", "Queridos Amigos", "Dercy de Verdade", entre tantas outras, incluindo o inesquecível remake da novela "Anjo Mau". E, para culminar, o elenco grandioso despertou ainda mais atenção, como Vera Holtz vivendo sua primeira grande vilã, Grazi Massafera de volta após o sucesso da Larissa em "Verdades Secretas", José Mayer na pele de um sujeito desprezível, Cláudia Raia interpretando uma devoradora de homens, Tarcísio Meira retornando aos folhetins, e Reynaldo Gianecchini e Cláudia Abreu vivendo os mocinhos, além de vários outros ótimos nomes.

O início do enredo, ao menos, despertou interesse e fez jus ao que vinha sendo apresentado nas chamadas. A primeira fase foi linda, voltada para o romance de Pedro e Helô, valorizando a química entre Chay Suede e Isabelle Drummond, destacando ainda os grandiosos Tarcísio Meira e Vera Holtz.
O começo da segunda fase também atraiu atenção, principalmente pela sintonia mantida entre os mocinhos (Cláudia e Gianecchini pareciam mesmo Chay e Isabelle) e pelo destaque dos vilões, como Magnólia, Ciro (Thiago Lacerda), Venturini (Otávio Augusto) e Tião, que já mostrou a que veio assim que apareceu. O mistério que rondava a poderosa família Leitão era um atrativo chamariz, honrando até o primeiro e irônico título que a trama teve ---- "Sagrada Família", que deveria ter sido efetivado ao invés de "A Lei do Amor",  que nada teve a ver com a temática, pois havia muito mais ódio que amor.


A novela tinha um ritmo ágil e apresentava vários acontecimentos a cada semana, sendo necessário elogiar a melhor cena da trama: o atentado que vitimou Suzana (grande Regina Duarte) e deixou Fausto em coma, com direito a vários efeitos especiais que pareciam reais de tão perfeitos. Um dos poucos defeitos da produção naquele começo era o triângulo raso e equivocado composto por Tiago (Humberto Carrão), Letícia (Isabella Santoni) e Isabela (Alice Wegmann). As cenas muito rápidas, cortadas bruscamente na direção errônea de Denise Saraceni, também mereciam críticas. Mas, no todo, a história agradava e tinha um bom desenvolvimento. Porém, a audiência não reagia e mais uma vez o famigerado Grupo de Discussão (que já provocou mutilações de vários folhetins, tendo a ótima "Torre de Babel" e o fracasso "Babilônia" como os mais lembrados) entrou em ação, iniciando várias mudanças bruscas no roteiro. Para culminar, Silvio de Abreu ainda selecionou o questionável Ricardo Linhares para ajudar os autores a conduzirem a história.


O resultado foi catastrófico para o conjunto da produção. Personagens tiveram suas características subitamente alteradas, outros foram mortos ou viajaram sem mais nem menos; o roteiro foi se perdendo por completo, e Maria Adelaide e Vincent demonstraram o quanto ficaram perdidos com as mudanças. Realmente, a novela tinha um excesso de gente. Porém, ao menos antes das mexidas no roteiro, quase todos tinham função e ainda serviam para sempre manter a novela mergulhada em novos conflitos enquanto o núcleo principal precisava entrar em estado de espera, como costuma ocorrer em qualquer folhetim longo. E o pior foi a retirada de bons perfis, como a mau caráter Aline (Arianne Botelho) e o corrupto Venturini, que acabaram voltando na reta final merecidamente. A Camila (Bruna Hamú), por exemplo, foi outro caso equivocado, pois aproveitaram que a atriz engravidou para colocar a personagem no comboio de tipos que foram limados do roteiro. Só que a neta de Magnólia era uma das integrantes da família Leitão mais promissoras, pois havia se tornado prostituta e ainda tinha desenvolvido bulimia. Ou seja, vários dramas convidativos que com ela grávida ficariam melhores.


E a súbita mudança de personalidade de vários perfis conseguiu aniquilar o roteiro de uma forma inacreditável, pois subestimaram a inteligência do público inúmeras vezes. O caso mais gritante foi o envolvendo Jéssica (Marcella Rica), filha rebelde de Salete, que odiava a mãe, tinha uma dívida com um traficante e ainda havia entrado para a prostituição com o intuito de fisgar um coroa rico. Do nada ela virou uma santa e passou a ser a filha que toda mãe queria ter. A sua paixão arrebatadora por Bruno (Armando Babaioff) também pecou pela superficialidade e até mesmo o rapaz teve sua característica mudada, pois inicialmente tinha desvios de caráter em virtude de uma inveja por Pedro. O resultado disso foi a perda da importância de Jéssica, que virou uma avulsa na trama, assim como o seu namorado, que acabou viajando e só voltando na penúltima semana. Além dela, Letícia também mudou rapidamente, deixando de ser uma menina mimada e irritante, passando a adotar uma postura madura e responsável. A filha de Helô até aceitou rapidamente o fato de ser filha de Pedro, renegando Tião e amando o novo pai. Claro que tudo isso ocorreria naturalmente, mas a pressa deixou a situação inverossímil.


Já o caso do Pedro foi o maior erro dos autores. O mocinho era um dos melhores tipos da história e dava vontade de torcer por ele, tanto que seus embates com Magnólia e Tião eram ótimos, assim como toda a sua relação delicada com Helô. Mas, com o intuito de criar algum conflito para o casal principal, Maria Adelaide e Vincent resolveram fazer o rapaz trair o amor da sua vida com uma ex do passado (Laura - Heloísa Jorge) que surgiu sem mais nem menos trazendo uma filha dele. A situação ficou absurda, pois o filho de Fausto jamais teria essa atitude, ainda mais depois de tudo o que passou para ficar com Helô, tendo o agravante da traumática separação deles provocada justamente por uma falsa traição. Transformaram o íntegro perfil em um babaca que passou a proferir frases machistas tentando apaziguar sua 'escapada' alegando 'bebedeira' e 'falta de importância' da pulada de cerca.


Aliás, o machismo foi um problema sério da novela. O triângulo formado por Tiago, Letícia e Isabela sempre foi equivocado, mas foi se agravando com a volta da personagem de Alice Wegmann. O garoto traiu Letícia várias vezes e ainda usou os sentimentos que ela tinha por ele para esquecer o seu verdadeiro amor, mas sempre foi tratado como vítima pelos autores. A chegada de Marina serviu apenas para corroborar a vitimização dele, cada vez mais envolvido pela menina malvada que o manipulava. E a vingança de Isabela foi estapafúrdia. Praticamente um banho de água fria em quem achava que a volta dela culminaria em grandes reviravoltas na história. O brilhante plano dela consistia em ficar seduzindo Tiago e repetindo para todos que não era Isabela. A garota nem se preocupou em saber que era Tião o responsável pela tentativa de assassinato e ainda prejudicou Letícia, que nada tinha a ver. Essa situação absurda prejudicou todo o mote da tal 'revenge' e cansou pela repetição.


O núcleo de Salete também foi se perdendo ao longo da história. Os frentistas descamisados perderam a função e ela, cujo maior conflito era o drama com a filha, acabou se vendo envolvida com o insosso Gustavo (Daniel Rocha), que nem deveria ter entrado na trama. O casal não teve a mínima química e o vício dele em drogas foi claramente copiado do contexto da Larissa, em "Verdades Secretas", mas sem um terço do impacto. Uma das poucas situações atrativas envolvendo a dona do posto de gasolina e prefeita de São Dimas era a sua rivalidade com Luciane (Grazi Massafera). As atrizes cresciam juntas  e protagonizaram algumas ótimas cenas. Aliás, a personagem periguete foi um dos acertos da produção. Grazi roubou a cena e ainda fez uma deliciosa dobradinha com Tarcísio Meira. Pena que tenha perdido a função após a morte do marido de Magnólia.


Por sinal, o falecimento de Fausto deixou o folhetim sem história. Todos os perfis da mansão ficaram avulsos depois que Magnólia foi desmascarada perante a família e foi um erro tirar o grande Tarcísio do enredo depois do ator ter ficado meses deitado em uma cama sem falar. Até porque, mesmo imóvel, o intérprete esbanjou talento e tinha tudo para crescer ainda mais com a volta por cima do empresário. Os autores tentaram enrolar o público o quanto puderam durante os últimos meses através de situações forçadas e que nada acrescentavam, vide a já mencionada traição de Pedro, a súbita descoberta do estupro de Vitória (Camila Morgado) e o círculo vicioso em torno de Tiago e Isabela/Marina. Até mesmo o canalha Ciro se regenerou, perdendo a revelância que tinha.


A formação de casais, em virtude das constantes mutilações do roteiro, também merece duras críticas. Todos os pares, sem exceção, foram destruídos ao longo do enredo de forma gratuita. Tiago e Isabela poderiam formar um belo casal, mas o início foi todo equivocado em torno de traições e mentiras, piorando cada vez mais. Camila e Robinson tinham uma boa química, mas acabou por causa da saída da atriz. Antônio (Pierre Baitelli) e Ruty Raquel (Titina Medeiros) eram os responsáveis pelas cenas mais divertidas e a sintonia era evidente, porém, passaram a protagonizar situações repetitivas e ficaram sem história. O resultado foi um término sem sentido, implicando na aproximação dele com Letícia, que até poderia ter sido um lindo casal se tivesse sido desenvolvido antes. Analu (Bianca Muller) e Élio (João Campos) eram outro par gracioso, mas tudo foi arruinado com o assassinato dele. Nem Pedro e Helô (que eram o melhor casal de longe) escaparam, como já foi mencionado. Ou seja, "A Lei" de amor não teve nada. Vale citar ainda os insossos pares Misael (Tuca Andrada) e Flávia (Maria Flor) ---- que do nada acabou, implicando na junção dele com Ruty Raquel e dela se descobrindo bissexual ----, Augusto e Vitória, Jéssica e Bruno, entre outros...


O famigerado e temido conteúdo político da novela nem foi desenvolvido de fato, pois se resumiu em umas bobajadas em torno de Salete e Hércules (Danilo Granjheia) disputando a prefeitura, além de situações escrachadas protagonizadas por Venturini. Já o núcleo da vidente Mileide (Heloísa Périssé) foi um dos piores da trama, uma vez que nunca cumpriu sua função: divertir. Para culminar, a personagem também sofreu bruscas mudanças de personalidade: era uma pessoa íntegra, mas virou uma picareta no final. Outro problema evidente foi a não valorização de vários atores talentosos, como Ana Rosa, mais uma  vez fazendo figuração de luxo (desde 2010, quando esteve na série "A Cura", não recebe um bom papel). A participação da ótima Regiane Alves poderia ter rendido muito mais e Cláudia Raia não teve o destaque que merecia, entre tantos outros mais. Até mesmo a grande Cláudia Abreu viu sua Helô ser apagada aos poucos em virtude da falta de enredo próprio. A mocinha só viveu a vida dos outros e a tal vingança prometida na primeira fase nunca foi explorada.


Entretanto, os acertos merecem justo reconhecimento em meio aos vários erros que nortearam o enredo. Vera Holtz foi o grande nome da novela e carregou a reta final nas costas com a vilania de Magnólia. Foi um prazer vê-la em cena vivendo a sua primeira grande víbora da carreira. José Mayer na pele do asqueroso Tião também foi um ótimo destaque, convencendo com o seu primeiro mau caráter na ficção. Gianecchini e Cláudia Abreu seguraram bem os mocinhos e tiveram química de sobra, mesmo diante dos equívocos do roteiro. Bianca Muller brilhou como Analu, Isabella Santoni segurou bem as variáveis de Letícia e Pierre Baitelli ganhou a oportunidade que tanto merecia com o Antônio. Ver Bia Montez de volta à Globo (após o imenso sucesso da Dona Vilma na "Malhação" e de algumas pequenas participações) também foi ótimo, mesmo com a empregada Leila tendo menos destaque do que merecia.


A trama também teve cenas excelentes, como o já citado atentado contra Suzana e Fausto, além dos constantes embates entre Tião e Helô, valorizando a entrega de José Mayer e Cláudia Abreu. Os enfrentamentos entre Pedro e Mag eram outras situações atrativas, assim como todo o plano de Fausto para se recuperar e se vingar da esposa. As tiradas de Luciane divertiram e o sarcasmo de Antônio cumpriam bem a função da comicidade do enredo. A trilha sonora foi de extrema qualidade, sendo necessário mencionar "O Trenzinho Caipira", cantada por Ney Matogrosso (tema de abertura), "Maior" (tema de Pedro), cantada por Dani Black e Milton Nascimento, "Não Demora" (Adriana Calcanhotto), "What`s up" (4 Non Blondes), "Beirut" (The Rip Tide), "Step By Step" (New Kids on The Block), entre tantas outras.


O último capítulo apresentou um desfecho ridículo para Isabela e Tiago, fazendo jus ao completo absurdo que foi toda aquela situação. Marina era Isabela mesmo, mas acabou se vingando da Letícia, que nada teve a ver, e na hora de matar Tiago nada fez --- ainda nem contou como sobreviveu e nem soube que Tião era o autor do crime. A cena tentou copiar o fim de "Verdades Secretas", com Angel matando Alex em um barco, mas só ficou constrangedor mesmo. Porém, os outros finais foram bons. O desfecho de Mag se jogando na frente de um trem foi interessante, assim como o tragicômico fim de Aline e Hércules (ela como prostituta de esquina e ele de mendigo). Luciane deslumbrando ser primeira dama, dando um golpe no político interpretado por Tony Ramos em uma luxuosa participação especial, divertiu e foi outro acerto do encerramento. A cena de Tião imóvel em uma cama, após ter sofrido um derrame depois que Mag se matou, também merece elogios, destacando José Mayer e Isabella Santoni. Só sobrou Letícia para cuidar do pai. E a última sequência, com Pedro e Helô navegando, ao som de "Sou Maior", foi delicada.


"A Lei do Amor" ---- que chegou ao fim com média de 27 pontos, dois a menos que "Velho Chico" e dois a mais que "Babilônia", o maior fracasso do horário ---- é mais uma prova de que não se pode fazer qualquer coisa por audiência ou para agradar o público de todas as formas. É preciso seguir sua proposta, fazendo alterações somente quando houver maior necessidade e ainda assim sem fugir da coerência. Antes apresentar um produto de qualidade que não obteve expressivos índices no Ibope do que uma produção mutilada em prol de um ou dois pontos a mais na média. Portanto, é óbvio que a primeira novela de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari no horário nobre foi um desastre, após ter apresentado um bom começo. O pior trabalho dos autores, sem dúvida. Que ao menos isso tudo tenha servido de lição para eles e para a própria emissora. Nada do que foi feito pode se repetir.


38 comentários:

Valentina disse...

Suas críticas finais são sempre as melhores e mais completas. Assino embaixo!

Anônimo disse...

PERFEITAS COLOCAÇÕES!!!!!

Anônimo disse...

Não esperou nem o final do último capítulo pra fazer esse balanço final? Tu já tinha feito isso em "Sol Nascente", mas o último capítulo daquela novela já tava claro que seria um sonífero, como realmente foi. Ouso dizer que A Lei do Amor decepcionou muito mais do que Sol Nascente(desde as chamadas dava pra ver que seria um convite ao sono), já que os dois primeiros meses foram fantásticos, mas esse monte de mudanças fizeram a trama desandar gradativamente. É torcer para que amanhã tenha, pelo menos, um final decente.

Anônimo disse...

Aliás, quando esse texto for publicado no site TV História, você poderia complementá-lo com o que tiver acontecido no último capítulo. Fica a dica.

Gustavo Nogueira disse...

Sérgio, eu discordo de alguns pontos, mas respeito sua opinião claro.Não acho que a primeira fase tenha sido tão boa assim e aquele romance açucarado da Helô e do Pedro me cansou as vezes, apesar da ótima química dos atores.Acho que essa primeira fase poderia ser resumida em dois ou três capítulos, não achei necessidade terem esticado mais.Eu achei o começo da segunda fase muito melhor do que essa primeira fase.E também não acho que os personagens que saíram da novela tinham função na trama.Muitos deles eram inúteis e em nada acrescentavam, como aquele garoto que gostava da Aline, a esposa do advogado, dentre outros.Acho que as únicas exceções foram o Venturini, a Aline e a Camila, que fizeram falta e não deveriam ter sumido.Ao menos os dois primeiros retornaram a trama, mas a Aline teve muito mais função que o Venturini, uma vez que ele passou a formar uma dupla sem graça com Mileide.Aliás esse núcleo péssimo da Mileide merecia ter sumido da novela, quando é para fazer mudanças que precisem mesmo eles não fazem, não entendi porque continuou na trama.O triângulo Isabela/Marina, Tiago e Letícia sempre foi chato e foi piorando com o tempo.

Achei essa novela bem fraca,decepcionante e se perdeu bastante, mas achei um pouco melhor do que Salve Jorge, Em Família e Babilônia que foram bem piores na minha opinião.Vera Holtz interpretando uma vilã foi um grande prazer de ver, assim como o José Mayer.Alice Wegman pode mostrar versatilidade vivendo duas personagens completamente diferentes, mesmo a trama dela tendo ficado péssima.Grazi Massafera mostrou muito talento para a comédia e a sua Luciane foi uma personagem muito carismática, uma pena que tenha perdido a função, assim como o Pierre Baitelli, que divertiu como o Antônio.Danilo Grandheia também teve bons momentos vivendo o Hércules, mesmo com o exagero da vilania dele no final.Ariane Botelho também se destacou como a vilã Aline e Isabela Santoni emocionou com sua Letícia e mostrou muito talento, não merecia ter sido tão criticada no início as pessoas misturam muito ator com personagem.Foram sem dúvidas os acertos da trama.Acho que a trama merecia ao menos ter tido mais audiência do que Em Família, porque achei essa trama bem pior.Infelizmente Cláudia Raia, Tato Gabus Mendes, Ana Rosa e Titina Medeiros não tiveram seus talentos valorizados.Agora veremos A Força do Querer Sérgio, não estou animado com essa novela, mas espero estar enganado assim como estive com a ótima Além do Tempo.

Gustavo Nogueira disse...

Ah Sérgio, esqueci de citar a Camila Morgado na lista dos pontos positivos da trama, ela emocionou com sua Vitória e a sua trama de ser traída e usada pela própria mãe foi atrativa e proporcionou grandes cenas a ela.Ela realmente nasceu para o drama, como você diz.Uma pena que os autores tenham inventado de última hora aquela trama bizarra de estupro.

Debora disse...

Olá Sérgio tudo bem???


Adorei sua crítica, embora não tenha assistido essa novela!

Não sabia que o Tião seria interpretado pelo Domingos.



Beijinhos;
Débora.
http://derbymotta.blogspot.com.br/

Bianca disse...

O negócio foi tão feio que nem o programa Encontro que sempre recebe os atores no primeiro e último capítulos das novelas divulgou o final de A Lei do Amor, passaram batido rs
Foi realmente uma decepção e mantenho o que disse: a Maria Adelaide e o Vicent já se afastaram a muito tempo, pra mim quem tá tocando o barco (pessimamente) é o Ricardo Linhares. E que "A Força do Querer" nos surpreenda.

Ótimo seu texto.

Pamela Sensato disse...

Difícil em Serginho eu opinar rsrsrs não assistia mas as partes que vi foram ruim!..
Estou te seguindo no Twitter.

Beijinhosss ♥
Blog Resenhas da Pâm

Raquel disse...

Oi Sérgio!

Descordo que o problema tenham sido fundamentalmente as necessidades de mudanças. Até pq não achei a novela tão boa assim de começo... Como já disse a F Silva uma vez, novela das 21 horas é o produto de maior investimento por parte dos anunciantes, sim! E seria simplesmente irresponsável cruzar os braços, não fazer nada, e ver o produto mais rentável e mais importante da casa naufragar mais uma vez.

Pra falar a verdade, eu apóio bastante a Globo investiver em produtos diferenciados e menos populares de vez em quando, como Velho Chico, por exemplo. Sinceramente, A Lei do Amor sempre foi mais do mesmo, os próprios autores diziam que ia ser um novelão. Daí me veem com uma trama que nunca disse ao que veio, um casal que sempre se amou e que foi separado por armação e juntou aos 10 mins do primeiro tempo, 100000 personagens avulsos e sem apelo popular nenhum. Tinha mais é que mudar mesmo! Se fosse algo inovador, ainda vá lá... Mas A Lei do Amor não conseguiu ser nem uma coisa, nem outra. Acabou indo pra tábua de cortar.

O problema não é ter que mudar... O problema é que os autores não têm o mínimo jogo de cintura e acabam perdidos. Acho até engraçado vc colocar Torre de Babel e Babilônia no mesmo s@co. É verdade que as duas sofreram com a audência num primeiro momento e mudanças foram requisitadas, mas a diferença é que Torre de Babel deu a volta por cima, não se perdeu e terminou como um grande sucesso. Babilônia se perdeu completamente e terminou como o maior fracasso das 21 hs. Um autor soube incorporar as mudanças e virar o jogo. Os outros nunca conseguiram fazer aquilo que já não era muito bom ficar atraente.

Enfim. O que os autores tinham que ter mudado era o triângulo chato, o núcleo cômico horroroso e o drama da Salete que nunca foi realmente interessante. Ou seja: nem os autores sabiam mesmo o que estava certo e o que estava errado. A verdade é que a que a trama principal nunca teve fôlego pros longos meses que ficaria no ar e as tramas secundárias eram na sua maioria desinteressantes. E foi isso.

Unknown disse...

Algo a comentar...

Sérgio, é incrível como você é rico em detalhes. Gosto de comentar aqui pois vejo que és um apaixonado pela tv. E mais uma vez deve ter sofrido com essa problemática novela das nove.

Bom, vamos lá...

... analisar essa trama nos faz ficar repetitivos por demais, e isso ficha muito chato.

Só queria te dizer, que não é o famigerado "grupo de discussão" que faz as alterações no roteiro. Tanto a concepção como as mudanças no roteiro, são de responsabilidades dos autores e do diretor de arte da novela. Eles é quem dizem o que é ou não possível na trama.

Os grupos de discussão funcionam apenas como um termômetro e apontam aquilo que está agradando ou não. Com base nessas informações, que é tipo uma amostragem, os responsáveis fazem os ajustes necessários e exigidos pela alta cúpula da emissora.

É importante salientar que a Globo se preocupa mais com a audiência do que com a qualidade, em se tratando desse importante horário das nove. Pois é a boa audiência do horário das nove que garante o necessário faturamento.

As alterações feitas em "A Lei do amor" afetaram o roteiro da trama, mas atingiu seus objetivos, pois a novela, em sua concepção original caminhava para um fracasso pior que "Babilônia". Porém a audiência reagiu.

O grupo de discussão é uma ferramenta gerencial, que tem sido imprescindível para o direcionamento da vida de toda a programação da Globo, e tem dado muito certo. É uma ferramenta que a emissora jamais vai abrir mão.

Várias foram as novelas que, baseadas nas impressões do grupo de discussão, sofreram mudanças e escaparam do fiasco como "Além do Horizonte" e "Sol Nascente", como casos recente e "América" e "Torre de Babel" como exemplos mais antigos. E tem muitos outros.

Eu vejo que, todos os problemas pontuados por você neste post, nada tem haver com os grupos de discussão. Pois já comentei aqui os problemas de concepção de "A Lei do Amor". Não vou citar, pois fica muito repetitivo.

Fiquei sabendo recentemente que Maria Adelaide Amaral não queria escrever para o horário, me parece que foi convencida por Vicente Villari. Ela prefere os formatos mais curtos, assim como a Lícia Manzo.

Eu acho que nem o Sílvio apostou tanto assim na trama, pois chegou a
adiá-la com aqueles argumentos nada convincentes que você cita no primeiro parágrafo do post.

Enfim, discordo do título do post, pois ao meu ver "A Lei do Amor" já começou mal, sem rumo, confusa, nada promissora. Muito aquém do que se espera de uma boa novela das nove.

Um grande abraço... e até logo...

Anônimo disse...

Não vi essa novela, mas acho que hoje em dia quando os autores fazem mudanças numa novela acabam estragando muita coisa e com isso tornando a trama desinteressante. Você citou torre de babel, que estou vendo pelo viva, e percebo que naquela época o Silvio de Abreu fez mudanças bruscas na trama, mas mesmo assim manteve a qualidade da novela, mesmo ocorrendo clichês batidos.

Germana disse...

Olá Sérgio!!
Parabéns pela excelente crítica, concordo com tudo.
Tinha muitas expectativas para A Lei do Amor e lembro que até assistia o remake de Anjo Mau no Vale a Pena Ver de Novo e me animava pensando nas possíveis semelhanças entre as tramas políticas das duas obras.
Porém, quando começou a novela, veio a primeira decepção. A primeira fase foi graciosa, mas longe de ser espetacular. Na segunda fase, a história avançou, com vários mistérios aparentemente promissores e reviravoltas ocasionais (como o acidente do Fausto e da Suzana e a descoberta da história entre o Tião e a Mag). Mesmo assim, eu não conseguia me empolgar de fato com a história, achava ela boa, e só.
Pessoalmente, eu nunca vi grandes problemas no elenco numeroso. Tititi e Sangue Bom também o tinham, e a grande maioria dos personagens teve destaque. Esperava-se que o mesmo pudesse acontecer aqui também.
Um problema poderia ser visto na construção dos casais. Nenhum, na minha opinião, era de fato empolgante. Pedro e Helô eram bonitinhos, mas faltava sal neles, princialmente na segunda fase. Antônio e Ruty Raquel eram muito bons no início, mas com o tempo ficaram chatos e repetitivos. Os outros então nem se fala...
Mas foi depois das mudanças que o caldo entornou de vez. O que era só bom decaiu rapidamente e tramas que pareciam promissoras foram aniquiladas antes que se tivesse a chance de desenvolvê-las.
Como comentei em outro post, a impressão que dá é que depois da baixa audiência e da resposta negativa do grupo de discussão os autores simplesmente desistiram da história, mudando as tramas e eliminando personagens de forma quase aleatória, sem a menor preocupação com a coerência das situações. Isso pode até ter chamado algum novo público, mas decepcionou profundamente quem acompanhava a novela desde o início e que (como eu) tinha esperanças que pudesse melhorar.
O grande acerto da novela foi mesmo o elenco: Cláudia Abreu, Reinaldo Gianecchini, Tarcísio Meira, Camila Morgado, Regina Braga, Grazi Massafera (ótima e não lembrando nenhum pouco a Larissa, de Verdades Secretas), José Mayer, Vera Holtz (perfeitos como vilões, carregaram a novela nas costas em vários momentos), entre outros.
No mais, é isso. Abraços!!

Unknown disse...

Ótimo resumo, impecável como sempre!
Quem acompanhou essa novela do começo ao fim merece no mínimo uma medalha.
Eu só acrescentaria um comentário do Twitter que achei bem pertinente:
"A Lei do Amor tentou ser Verdades Secretas, Selva de Pedra, Salvador da Pátria, Belíssima... E acertou em Babilônia".
A Lei do Amor foi um erro desde a escolha do título, que não tinha nada a ver com a trama, e será facilmente esquecida pelos atores, diretores e autores, que dificilmente aceitarão voltar a trabalhar no horário das 9.
Só espero que A Força do Querer não repita os mesmos erros, mas se tratando de Glória Perez fica meio difícil...
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Anônimo disse...

Sérgio, concordo com várias das suas críticas, mas também concordo com alguns comentários acima. O problema desta novela não foi fazer mudanças, mas sim COMO as mudanças foram feitas. Infelizmente Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari não sabem fazer mudanças, e isso já era visível em Sangue Bom. Naquela novela, o Bento era um dos personagens mais queridos pelo público, mas com o tempo foi mudando e ficou um bobalhão só manipulado pela Amora. Os autores estragaram o personagem, da mesma forma que agora estragaram o Pedro.

Também em Sangue Bom, o amor entre o Bento e a Amora era bonito no começo da novela, mas depois virou um triângulo amoroso (porque a irmã dela também se envolveu com o Bento), foi ficando confuso e enrolado e eles se separaram. No final da novela, Bento e Amora se reencontraram e ficou no ar se eles voltariam ou não. Tá parecido com o que aconteceu agora com o Tiado e a Isabela.

Então, é isso, esses autores até criam personagens interessantes, mas depois estragam. Fazer mudanças em novela é normal, muitas já passaram por isso, mas se o autor fizer bem, a novela faz sucesso (veja o caso do Félix, em Amor à vida. Ele começou como vilão, mas o Walcyr Carrasco soube fazer bem as mudanças e o Félix acabou a novela sendo um personagem querido, lembrado até hoje). Enfim, Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari poderiam ter feito melhor. Mas como você disse, a novela também teve pontos positivos. A Mag foi uma grande vilã.

Malu disse...

Tiago e Isabela de fato nunca foram um casal 100% legal, tinham química mas eu ficava assistindo com aquele incômodo de saber que o cara tava traindo uma namorada doente sem a menor necessidade (se não tava mais afim, terminava e ponto). Mas ainda assim, era uma das poucas coisas que o público comprava, e eles conseguiram arruinar. Essa vingança foi ridícula, o furo no roteiro foi enorme pois a primeira pessoa que viu a Marina foi justamente Tião, e já chegou oferecendo rios de dinheiro pra ela sumir de novo aí a anta nem pra desconfiar e descobrir que não foi o Tiago. Ainda assim, ok, o que ela fez exatamente contra o Tiago, transou com ele? Quem se ferrou mais foi a Letícia, aquela que a Isabela, no começo da novela, dizia que nunca queria machucar. A cena final deles tbm foi uó. Pedro e Helô nunca tiveram um grande conflito, era o Tião, mas logo tudo se ajeitou e zzzz lua de mel eterna, um drama por ter um filho que nunca convenceu, e por fim o enterro do casal com a traição mais sem sentido do mundo, fazendo a gente pegar raiva do mocinho, até então, mais legal dos últimos tempos. Fora os diálogos dela perdoando, tipo "ah a gente já passou por tanta coisa junto, vamo ficar logo" foi tipo, "só tem tu vai tu mesmo", zero sentimento.

Sobre mudanças em casais: Luciane e Antonio fizeram por merecer o destaque, mantendo-se fieis à personalidade, mas vamos fazer uns questionamentos sobre as relações deles: Hércules era um banana louco pela mulher pra do nada virar um pau mandado da mãe a ponto de ficar contra sua amada Lulu? Ok. Se Camila ia voltar qual a necessidade de Luciane e Robson ter acontecido???? Já Antonio e RR chegou num ponto que eu sequer entendia mais oq tava acontecendo, ela começou a sair com o Jader e ele foi trabalhar no posto...tipo?? Era melhor ter separado os dois assim que começou a ficar repetitivo e já aproximá-lo de Let, pois Letônio uma das salvações da reta final. Daí me enfiam a pobre da RR com Misael no final... só rindo. E aliás, o que foi Jáder e Gigi tbm? Ainda por cima com um diálogo super desnecessário com a Laura, ele dando em cima dela e dizendo que "não é assédio, é elogio", que desserviço. Salete e Gustavo nunca deveriam ter existido mesmo. Vitória e Augusto ficaram só na promessa e Ciro avulsaço se apaixonou tento pela Beth aí a mulher morre e ele transfere esse amor pra Yara rapidinho. Analu e Elio ainda sobravam como um casalzinho assistível quando de repente ele morre, com tanta gente inútil pra morrer. Edu e Xanaia deveriam ter tido mais destaque apesar dele ter sido meio babaquinha com o lance da Marina. Eles eram um casal interessante, além de fazerem um bom trio com Juninho.

Sobre quem morreu ou foi pra record: Tirar Bruna Hamú foi um tiro no pé, ela grávida renderia conflitos tanto com a bulimia quanto com a prostituição e até em seu romance com o Robson que era bem bonitinho. Aline e Venturini eu tbm lamentei principalmente ela, que prometia conflitos bacanas com a família Leitão, inclusive conseguiu em pouco tempo prejudicar mais a vida do Tiago que Isabela e sua vingança patética. Bruno daria um ótimo vilão com a aparente e mal explorada obsessão pelo Pedro, assim como Jéssica, que quando começou a atender Tião me deu esperanças de que seria sua cúmplice diabólica. Aliás, como dois vilões, talvez Bruno e Jéssica tivessem se saído melhor como casal em vez daquela coisa sem sal e sem açúcar que foram. Zelito morrer tbm não serviu de muita coisa, ele estava longe de ser inútil e ainda tava começando uma história com Wesley.

Quem se deu bem nesse embuste de novela foram, principalmente, Chay e Isabelle que fizeram a parte boa e agora ganharam uma novela digna. Grazi arrasou e acho que rola prêmio de melhor atriz coadjuvante novamente. Pierre Baitelli, que eu, como fã de musicais já conhecia e amei ver ter destaque na TV. Vera Holtz simplesmente maravilhosa, assim como Tarcísio Meira, ótimo no drama e no humor, e Isabella Santoni que deu a volta por cima. Fora esses não lembro de mais nada legal. Já vai tarde!

Lulu on the sky disse...

Só vi a primeira fase, depois pedaços da novela. Que chatice.

Big Beijos
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Sérgio Santos disse...

Mt obrigado, Valentina.

Sérgio Santos disse...

Obrigado, anonimo.

Sérgio Santos disse...

Anonimo, eu acrescentei um parágrafo falando do final depois.

Sérgio Santos disse...

Tb respeito a sua, Gustavo. E concordo com todo o seu segundo parágrafo.

Sérgio Santos disse...

Mt obrigado, Debora.

Sérgio Santos disse...

Mt obrigado, Bianca. E é verdade, eles nem foram mesmo...

Sérgio Santos disse...

Sem problema, Pam.

Sérgio Santos disse...

Eu não coloquei as duas no mesmo saco, Raquel. Tanto que eu fiz questão de citar que Torre de Babel foi sucesso e Babilonia um fiasco. A diferença é que Silvio de Abreu conseguiu mexer com maestria,mantendo a qualidade da novela. Mas é inegável que o mimimi do publico tirou excelente perfis do enredo, como o casal lésbico.

Sérgio Santos disse...

Sou bem detalhista mesmo, F Silva. Daí o titulo do blog. E eu sempre adoro quando vc vem comentar. Concordando ou discordando, é sempre engrandecedor pro debate. É sempre bem vinda.

Sérgio Santos disse...

Infelizmente, anonimo...

Sérgio Santos disse...

Mt obrigado, Germana! Fico feliz de verdade e seu comentário está ótimo.

Sérgio Santos disse...

Mt obrigado, Ana. E concordo com vc. Venha sempre. bjssss

Sérgio Santos disse...

Sem problemas, anonimo. E concordo com seu comentário, mas Bento e Amora ficou bem claro que eles recomeçaram no final com a linda história de amor deles de janeiro a janeiro. Ficou bem claro, ao contrário de agora, onde cada um seguiu seu rumo. E aquele final foi ridiculo, com toda a trama absurda da vingança e aquele contexto machista.Agora eles tentaram se autoplagiar, sem sucesso.

Sérgio Santos disse...

Muito bom seu comentário, Malu.

Sérgio Santos disse...

Pois é, Lulu...

Hypado disse...

Sergio, eu respeito muito sua opinião em se tratando dos personagens.

Minha pergunta é, para você que acompanhou a novela desde o inicio, quais foram os protagonistas? Os 4 ou 5 personagens de maior destaque em seu ponto de vista?

Ricardo disse...

Infelizmente a novela terminou muito mal. Mas gostei muito do casal Peloísa. tinham química e maturidade, algo que gosto muito. Gianecchini e Cláudia Abreu seguraram bem o posto de protagonistas, mesmo com os autores meio perdidos.

Sérgio Santos disse...

Os protagonistas foram Pedro, Helô, Mag, Tião e Luciane, Hypado.

Sérgio Santos disse...

Me decepcionei mt, Ricardo.

Unknown disse...

Eu teria feito completamente diferente, colocaria o Hercules como o verdadeiro assassino de todos os crimes que foram cometidos, menos os da Isabella e do Celito. Ele teria feito isso por causa de tudo que sofreu e sempre sendo considerando um incapaz pela Mãe, pai e pelo irmão. Ele teria arquitetado a morte da ex mulher, a tentativa de morte do pai, jogando a culpa para cima da mãe que e posteriormente matando a Beth para tb culpar a mãe, ou ainda poderia ter a alternativa de jogar a culpa em cima do irmão na morte da Suzana. Ao final o Tião teria sua vingança deixando a Mag tetraplégica e internada em um sanatorio, isso teria acontecido quando ela fugia da policia tentando provar sua inocência, ao final descobre-se que era o Hercules, mas ele já está bem longe do Pais e vivendo com o dinheiro que desviou. A Leticia morre e o Pedro fica com a amada. A Isa recupera a memória, pois estava com amnésia.

Sérgio Santos disse...

Vc é criativo, Oath.