A já tradicional sátira aos absurdos da programação televisiva e aos próprios telespectadores foi deixada de lado por um só dia. Mas nem assim o formato deixou de ser engraçado. A diferença acabou sendo a mescla com momentos de pura nostalgia e emoção. Ney Latorraca, Cristina Pereira, Eliézer Motta, Tom Cavalcante, Berta Loran, Renato Aragão e Agildo Ribeiro foram algumas das grandiosas participações especiais que engrandeceram esse último programa do ano.
Ney incorporou o inesquecível Barbosa, da "TV Pirata", em uma hilária paródia da loja de eletrodomésticos: "O Barbosa enlouqueceu". Eliézer reviveu o querido Seu Batista, personagem presente em "Viva o Gordo" e "Escolinha do Professor Raimundo".
Tom relembrou o bêbado João Canabrava durante a venda de uma babá eletrônica com o genial Jorge Beviláqua (Welder Rodrigues). Renato vendeu o "Didi Mocoffe", máquina de fazer café "engraçadinha", enquanto Cristina interpretou a militante do "TV Pirata" mais agressiva que o vivido por Marcelo Adnet.
Em meios aos curtos quadros em forma de homenagem, vários trechos de atrações de sucesso do passado eram exibidas, como as aberturas de "Viva o Gordo", "Planeta dos Homens" e "Escolinha do Professor Raimundo"; além de partes de "Satiricom", "Casseta e Planeta", "Os Trapalhões", "A Diarista", "Zorra Total", entre tantos outros. Até mesmo "15 Minutos" (com Adnet revivendo o programa da MTV e fazendo piada com a falência da emissora), "Hermes e Renato", "Porta dos Fundos" e "Pânico na Band" foram mostrados.
Nem Dercy Gonçalves foi esquecida. Como a genial humorista já deixou o Brasil mais triste com sua partida em 2008, a atração usou um efeito gráfico para representá-la vendendo a "Dercy Flakes", flocos de milho que faziam o comprador xingar todos os familiares. Costinha, Grande Otelo, Juca Chaves, Paulo Silvino, Ronald Golias, Lúcio Mauro, Chico Anysio e Bussunda foram mais alguns dos merecidamente homenageados.
Teve espaço até para a nova geração de "youtubers" que fazem sucesso com seus vídeos na internet, como Kéfera, por exemplo. Ou seja, a atração fez questão de aplaudir todo tipo de humor, do passado e do presente, deixando claro como cada um foi e é importante para a história da comédia nacional. O "Tá no Ar- a TV na TV" se mantém firme no posto de melhor humorístico do país e essa homenagem no final da quinta temporada mostrou que os responsáveis pelo formato não renegam ou menosprezam quem construiu a ponte para eles chegarem até aqui. Que ótimo!
12 comentários:
Confesso que nao moro de amores por esse programa, mas vi esse e me emocionei.
É bom que sejam lembrados os antecessores ...Bela homenagem! abraços, chica
Esse programa "tá no ar" nada mais é que uma tentativa de reviver o excelente TV PIRATA só que com esses péssimos "humoristas" ai. Mas pra quem assiste até big bosta deve achar um luuuxo...
Olá Sérgio tudo bem???
Não gosto desse programa e por isso não assisto =/
Beijinhos;
Débora.
https://derbymotta.blogspot.pt/
Eu amei o programa! Até a Dani Calabresa apareceu! Acho que faltou apenas a Tatá, que é um dos principais nomes do humor atual, mas me arrepiei com o clipe final relembrando quase todos os programas marcantes do gênero. Uma pena o Tá no Ar ter temporadas tão curtinhas, semana que vem infelizmente teremos o sonífero Mister Brau...
Gosto muito do Tá No Ar e acho os humoristas geniais, mas eles, na minha opinião, pecam por demonstrarem claramente um posicionamento político, sinto falta dos antigos programas de humor que zoavam esquerda e direita, hoje em dia ou só a direita é piada ou, quando falam dos dois, sempre são muito mais pesados com a direita. Por exemplo, quando eles fizeram a esquete com os candidatos, na parte do Bolsonaro, o Adnet fez a saudação nazista ao chamar o garçom, esses comediantes pensam de verdade que todo mundo que vai votar nele é racista, machista ou fascista? Minha vó é negra e vai votar nele, minha melhor amiga é gay e não gosta do Bolsonaro, mas já me falou que se ele for pro segundo turno contra alguém de esquerda, vota nele também e tem muito mais gente que pretende votar nele, sei disso porque minha vó (fui criada por ela) tem uma loja de armarinho, loja de armarinho vão pessoas de todas as classes sociais e eu vou lá às vezes, nunca vi tanta unanimidade pra uma eleição, quase todos os funcionários, revendedores e clientes querem o Bolsonaro presidente. Será que o pessoal desse programa não percebe que está ofendendo grande parte da população, quiçá a maioria (vamos ver nas eleições) quando chama os eleitores dele de nazistas. Isso é um enorme desrespeito à pessoas que, muitas vezes, só querem um país mais seguro e menos corrupto.
Foi lindo, Mateus.
Bela homenagem, Chica.
Ok, anonimo.
Sem problema, Debora.
É mesmo, Malu, faltou a Tatá.
Entendo, anonimo.
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